Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta a relação entre o aumento da descentralização e a necessidade de uma nova forma de escolha individual: a escolha existencial potencialista. A partir das fórmulas estruturais S = D / C e S = P / D, ele mostra que a sustentabilidade — seja civilizacional ou pessoal — depende da capacidade de descentralizar e, em seguida, de potencializar. À medida que o mundo se torna mais complexo e distribuÃdo, o ser humano é convocado a evoluir internamente, trocando referências externas por um eixo de decisão interno e autônomo.
As melhores frases do artigo (selecionadas):
Esse movimento civilizacional amplia o número de decisões que cada pessoa precisa tomar. Mais liberdade vem acompanhada de mais responsabilidade.
Enquanto as escolhas instagrantes ou sobreviventes mantêm o foco em parâmetros externos — buscando aprovação, status ou segurança —, a escolha potencialista inverte a lógica: toda referência passa a vir de dentro para fora.
A descentralização exige esse tipo de escolha. Sem ela, o indivÃduo não tem estrutura interna para lidar com o excesso de possibilidades que o mundo descentralizado oferece.
A macrotendência natural do Sapiens é em direção ao potencialismo.
O futuro de mais qualidade será daqueles que souberem escolher a partir de dentro.
A descentralização não é o fim do controle, mas o inÃcio da autoconsciência coletiva.
Quanto mais distribuÃdo o poder, mais essencial se torna o poder interior.
O potencialismo é a alfabetização emocional da era descentralizada.
A liberdade sem estrutura interna se transforma em ruÃdo existencial.
Descentralizar é fácil com tecnologia; difÃcil é sustentar a descentralização dentro da mente.
A maturidade civilizacional exige que cada indivÃduo se torne o próprio centro de gravidade.
A escolha potencialista é o antÃdoto contra a paralisia diante do excesso de possibilidades.
Só quem potencializa de dentro consegue cooperar de forma madura por fora.
A inovação externa sem evolução interna cria sociedades ansiosas e frágeis.










