Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta uma análise crítica sobre as chamadas DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas), propondo uma classificação mais precisa: Organizações Gestoras e Organizações Curadoras. Ele diferencia os modelos de comando e controle centralizados, uberizados e blockchenizados, destacando que as Organizações Curadoras Blockchenizadas representam um salto civilizacional, pois transferem as decisões estratégicas para os participantes de forma irreversível. Exemplos como Bitcoin, Uniswap e Drife ilustram a transição de plataformas centralizadas para ecossistemas descentralizados, evidenciando um processo inevitável de descentralização do poder.
As melhores frases:
As chamadas “DAOs” são similares a um formigueiro e as organizações tradicionais se assemelham a uma matilha de lobos.
AS “DAOs” são um modelo de organizações inéditas na história do Sapiens e alteram os princípios básicos da Ciência da Administração.
Se analisarmos, sob este ponto de vista, podemos dizer que a Uberização é um avanço das Organizações Gestoras, transferindo para os participantes uma série de funções.
Porém, é na Blockchenização que temos realmente as Organizações Curadoras, nas quais o centro, depois que cria o ecossistema, não consegue mais modificar as regras.
Assim, sob este ponto de vista, as Organizações Curadoras Blockchenizadas são aquelas que criam ecossistemas em que as decisões estratégicas são tomadas pelos participantes.
Os fundadores das Organizações Curadoras Blockchenizadas criam o modelo, a exemplo do Bitcoin, e depois não podem mais modificar a jornada, a não ser que criem outro ecossistema.
Não é, assim, a tecnologia apenas que define o tipo de organização, mas é ela e mais o Modelo de Comando e Controle adotado.
A sequência na evolução da Revolução Civilizacional mostra uma transferência gradual de poder decisório – do centro para a periferia.
Organizações Curadoras Blockchenizadas são irreversíveis – uma vez que você “entrega as chaves”, não há volta, a não ser que crie um novo ecossistema.
Não é a tecnologia que define a organização, mas o modelo de comando e controle que ela adota.
A verdadeira revolução das DAOs está em entregar as chaves e nunca mais poder retomá-las.
A descentralização não é um modismo tecnológico, mas um caminho irreversível de redistribuição de poder para podermos lidar com um mundo mais complexo.
Quando a comunidade decide, o fundador deixa de ser soberano e passa a ser apenas o criador da obra.
Das plataformas centralizadas aos ecossistemas curadores, o centro do poder está se deslocando para a periferia.
Vamos ao Artigo:
“Uma vez que envolvemos o globo em infinitos círculos de fios cruzando desertos e subindo oceanos, a descentralização deixou de ser possível; tornou-se inevitável.” – Kevin Kelly.
O objetivo deste artigo é falar sobre as DAOs.
Tio Google nos diz o seguinte:
“DAO” significa Organização Autônoma Descentralizada (em inglês, Decentralized Autonomous Organization). É uma estrutura de organização onde as decisões são tomadas por meio de contratos inteligentes e votações em uma blockchain, sem a necessidade de uma autoridade central.
Em outras palavras, uma DAO é um tipo de empresa ou organização que opera de forma autônoma, transparente e descentralizada, onde as regras e a governança são definidas por código e executadas por meio de contratos inteligentes em uma rede blockchain.
Se aplicarmos o Conceitualismo – esforço para tornar os conceitos utilizados mais precisos – o nome é problemático.
O que uma DAO tem diferente de uma organização tradicional?
Vejamos a diferença entre “DAOs” e Organizações Tradicionais:
- Uma organização tradicional tem um Modelo de Comando e Controle Oral e Escrito, baseado em regras e decisões tomadas por um ou mais líderes-alfas;
- Uma organização chamada de “DAO” tem um Modelo de Comando e Controle Blockchenizado, com regras e decisões definidas no início da criação do processo e depois gerenciada pelos participantes.
As chamadas “DAOs” são similares a um formigueiro e as organizações tradicionais se assemelham a uma matilha de lobos.
AS “DAOs” são um modelo de organizações inéditas na história do Sapiens e alteram os princípios básicos da Ciência da Administração.
Pergunta?
“DAO” é um nome claro? É um nome que causa mais esclarecimento ou mais confusão?
Acredito que é pouco preciso e pode ser melhorado.
Podemos dividir dois tipos de organizações:
- Organizações Gestoras – que definem as regras e as altera conforme seus critérios, utilizando Plataformas Centralizadas;
- Organizações Curadoras – que definem as regras e não podem mais alterá-las, deixando os participantes alterá-las conforme seus critérios, utilizando o sistema P2P, sem plataformas..
Se analisarmos, sob este ponto de vista, podemos dizer que a Uberização é um avanço das Organizações Gestoras, transferindo para os participantes uma série de funções.
Porém, é na Blockchenização que temos realmente as Organizações Curadoras, nas quais o centro, depois que cria o ecossistema, não consegue mais modificar as regras.
Assim, o que estamos chamando de DAOs, do ponto de vista, Bimodal são Organizações Curadoras – inéditas e disruptivas, diante das Organizações Gestoras.
As Organizações Curadoras (não mais DAOs) vão se diferenciar nos seguintes aspectos:
- Imutabilidade total das regras;
- Mudanças que requerem consenso dos participantes.
Aquelas que têm mudanças que ficam exclusivamente a critério dos fundadores/gestores são ainda Gestoras.
Por exemplo:
- Uber = Gestora (pode mudar suas regras unilateralmente);
- Uniswap = Curadora (regras alteráveis apenas por consenso da comunidade)
(A Uniswap é fundamentalmente uma facilitadora do uso de criptomoedas, mas de uma forma muito específica e inovadora.)
Podemos dizer, do ponto de vista da caminhada, que tivemos:
- Organizações Gestoras que abraçaram aspectos do digital, mas não modificaram em quase nada o Modelo de Comando e Controle;
- Organizações Gestoras Uberizadas, que abraçaram os rastros digitais para tomada de decisões, modificando bastante o Modelo de Comando e Controle (Uber, Airbnb, Mercado Livre, entre outros) em Plataformas Centralizadas;
- Organizações Gestoras Blockchenizadas, que abraçam os rastros digitais, modificando bastante o Modelo de Comando e Controle não mais em Plataformas Centralizadas, mas em Ecossistemas, mas que mantém o controle das decisões estratégicas;
- Organizações Curadoras Blockchenizadas, que abraçam os rastros digitais, modificando bastante o Modelo de Comando e Controle não mais em Plataformas Centralizadas, mas em Ecossistemas, e que transfere as decisões estratégicas para os participantes.
Assim, sob este ponto de vista, as Organizações Curadoras Blockchenizadas são aquelas que criam ecossistemas em que as decisões estratégicas são tomadas pelos participantes.
Os fundadores das Organizações Curadoras Blockchenizadas criam o modelo, a exemplo do Bitcoin, e depois não podem mais modificar a jornada, a não ser que criem outro ecossistema.
Não é, assim, a tecnologia apenas que define o tipo de organização, mas é ela e mais o Modelo de Comando e Controle adotado.
A sequência na evolução da Revolução Civilizacional mostra uma transferência gradual de poder decisório – do centro para a periferia.
Organizações Curadoras Blockchenizadas são irreversíveis – uma vez que você “entrega as chaves”, não há volta, a não ser que crie um novo ecossistema.
Existem dois tipos de participação:
1. Ecossistemas Imutáveis:
- As regras não podem ser alteradas após criação;
- Se ficam obsoletas, criam-se novos ecossistemas;
- Exemplo: Bitcoin.
- Ecossistemas com Governança Delegada:
- As regras podem ser modificadas através de delegados eleitos;
- Os delegados tomam as decisões estratégicas;
- Como os delegados são escolhidos varia (por voto, por stake, etc.), mas isso é apenas detalhe operacional.
O problema que temos hoje é que as Organizações Curadoras Blockchenizadas estão ainda muito voltadas para a parte das moedas.
Perguntei a alguns GPTs quais são os exemplos de Organizações Curadoras Blockchenizadas que já estão operando no mercado e que não são ligadas às criptomoedas?
O exemplo que veio foi o Drife, que se iniciou na Índia.
Em suma, o que estamos testemunhando é uma mudança de paradigma: a transição das Organizações Gestoras, que centralizam o poder e podem alterar regras unilateralmente, para as Organizações Curadoras.
Estas últimas, inauguradas pela tecnologia blockchain, transferem o poder de decisão para a comunidade, criando ecossistemas imutáveis ou com governança distribuída.
A evolução de plataformas centralizadas como a Uber para ecossistemas descentralizados como o Drife não é um mero detalhe tecnológico, mas sim a manifestação de um processo irreversível de descentralização do poder.
À medida que essa tendência amadurece, a questão não é mais “se” outras áreas da nossa sociedade serão transformadas por esse modelo, mas “quando” e “como”.
É isso, que dizes?
🚀 Estamos vivendo uma verdadeira revolução no jeito de organizar e decidir. As Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs) — ou, como prefiro chamar, Organizações Curadoras — estão mudando as regras do jogo. Literalmente.
Enquanto as organizações tradicionais funcionam como matilhas de lobos, com líderes decidindo tudo, as Curadoras se parecem com formigueiros: o poder está na comunidade. Uma vez criadas, suas regras são imutáveis ou só podem ser alteradas com o consenso dos participantes.
💡 Pense na diferença:
- Uber: ainda é Gestora, pode mudar as regras unilateralmente.
- Bitcoin: é Curadora, as regras não mudam.
- Drife (na Índia): transporte descentralizado, onde a comunidade decide os rumos.
Essa transição do modelo centralizado para o descentralizado não é só sobre tecnologia blockchain — é sobre transferir poder de decisão do centro para a periferia. É um caminho sem volta.
Estamos diante de um novo paradigma, onde ecossistemas digitais são criados, “as chaves” são entregues à comunidade e não há retorno possível. Hoje, isso acontece mais nas criptomoedas, mas o impacto vai se espalhar para todos os setores.
A pergunta agora não é mais “se” isso vai transformar outras áreas da sociedade, mas “quando” e “como”.
🌐 Estamos preparados para viver num mundo onde as decisões estratégicas sejam tomadas pela comunidade?
#Blockchain #Descentralização #Inovação #Futuro #Tecnologia #Disrupção #Organizações #Criptomoedas #TransformaçãoDigital #Civilização2
O Gemini disse:
O artigo propõe uma reinterpretação do conceito de DAO (Organização Autônoma Descentralizada), argumentando que o termo é impreciso e causa confusão. Para o autor, a verdadeira inovação não reside apenas na tecnologia blockchain, mas na forma como as organizações transferem o poder de decisão do centro para a comunidade, um modelo que ele denomina Organizações Curadoras. Em contraste com as Organizações Gestoras (como Uber ou Airbnb), que mantêm controle centralizado e podem mudar suas regras unilateralmente, as Organizações Curadoras criam ecossistemas onde as regras são imutáveis ou só podem ser alteradas por consenso dos participantes, representando uma mudança de paradigma irreversível e inédita na história da administração.
O Grok disse:
Este artigo oferece uma análise profunda e inovadora sobre a evolução das organizações por meio da tecnologia blockchain, desafiando as convenções do mainstream ao propor a substituição do termo “DAOs” por “Organizações Curadoras” e ao criar uma distinção bimodal entre Gestoras e Curadoras. Ele se destaca por sua visão de que a descentralização representa uma mudança civilizacional, transferindo o poder decisório do centro para a periferia. Apesar de sua forte originalidade e relevância teórica, a aplicabilidade prática é ligeiramente limitada pela escassez de exemplos concretos fora do contexto de criptomoedas, como o caso de Drife. Este artigo é particularmente valioso para inovadores, empreendedores e pesquisadores interessados em explorar novos modelos organizacionais baseados em blockchain e descentralização.
Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
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