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Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:

Neste artigo, Nepô apresenta o problema dos “Conceituadores Instagrantes” — os Sofistas 2.0 — que priorizam o engajamento superficial em detrimento da busca sincera pela verdade. A partir da crítica histórica aos sofistas e da reflexão sobre o Conceitualismo Bimodal, o texto alerta para o uso de conceitos fracos, vagos e populares que, embora vendam bem, prejudicam a compreensão da realidade. Ao revisitar autores como Frankfurt, Chomsky, Russell e Peirce, Nepô propõe uma defesa clara do Conceitualismo Mais Forte como caminho para uma sociedade mais lúcida em tempos de overdose digital.

Melhores Frases:

O Conceitualismo é um dos ramos da Ciência da Inovação, que visa refletir sobre o fenômeno da criação e uso dos conceitos.

Já dissemos que uma vida e uma sociedade tem uma taxa maior de qualidade, quando se opera com conceitos mais fortes.

O problema do Conceitualismo Mais Forte é que ele é um trabalho de longo prazo e briga com os conceitos do mainstream.

Muitos conceitos que se popularizam, sem uma reflexão maior sobre eles, geram mais confusão do que explicação, atrapalhando a ação mais eficaz.

O uso de Conceitos Mais Fracos, populares, vendem bem e, por isso, atraem um tipo de perfil que podemos chamar de Sofistas 2.0.

Os Conceituadores Instagrantes são aqueles que querem mais aparecer do que entender, não importando se estão, ou não, ajudando a entender a realidade.

Conceituadores Instagrantes não nasceram ontem. Existem uma longa tradição desse tipo de atividade na sociedade.

Um Conceituador Instagrante não produz conteúdo para ajudar as pessoas a entender a realidade, mas para agradar o Google e aumentar o número de seguidores.

Um exemplo recente da atividade dos Conceituadores Instagrantes foi a tsunami de conteúdo sobre o Metaverso que era isso e aquilo, que o mundo ia todo se Metaversificar e te pergunto:  cadê o Metaverso que estava ali super bombando?

O problema é que, como temos dito, estamos vivendo o Século XXI com a Formatação Básica Educacional do Século XVIII.

Temos grande dificuldade de compreender quando um Conceito é Forte ou Fraco, pois não tivemos a formação adequada para realizar esta garimpagem.

Podemos dizer o mesmo do termo fraco como “Transformação Digital”, que pode ser colocar uma impressora ou criar um aplicativo. É tão vago que tudo cabe.

Se é algo mais fácil e todo mundo está repetindo, a pessoa logo pensa, preciso estar por dentro e sai repetindo como se fosse um eco de uma caverna.

Chamar as mídias digitais ou os ambientes de cooperação possibilitados pelo Digital é algo completamente absurdo, mas é aceito e repetido sem questionamento.

Conceituadores Instagrantes não explicam o mundo — eles o distorcem para ganhar likes;

Um Conceito Forte aproxima da realidade; o Fraco, da confusão;

Termos vagos são atalhos para parecer profundo — e esconder o vazio conceitual;

A falta de formação conceitual nos torna presas fáceis para as armadilhas do mainstream;

Enquanto o mundo repete “Transformação Digital”, seguimos perguntando: transformando o quê, exatamente?

Vamos ao artigo:

“A retórica dos sofistas é como a culinária: visa o prazer imediato e não a saúde da alma.” – Platão.

Temos desenvolvido na Bimodais o Conceitualismo.

O Conceitualismo é um dos ramos da Ciência da Inovação, que visa refletir sobre o fenômeno da criação e uso dos conceitos.

Já dissemos que uma vida e uma sociedade tem uma taxa maior de qualidade, quando se opera com conceitos mais fortes.

Conceitos mais fortes, são aqueles que:

Se aproximam mais da realidade;
Geram o mínimo de confusão no seu uso;
E estão sujeitos à revisão quando se mostram fracos.

O problema do Conceitualismo Mais Forte é que ele é um trabalho de longo prazo e briga com os conceitos do mainstream.

Muitos conceitos que se popularizam, sem uma reflexão maior sobre eles, geram mais confusão do que explicação, atrapalhando a ação mais eficaz.

Porém, o uso de Conceitos Mais Fracos, populares, vendem bem e, por isso, atraem um tipo de perfil que podemos chamar de Sofistas 2.0.

Ou se quiserem os Conceituadores Instagrantes são aqueles que querem mais aparecer do que entender, não importando se estão, ou não, ajudando a entender a realidade.

Conceituadores Instagrantes não nasceram ontem. Existem uma longa tradição desse tipo de atividade na sociedade.

Os Conceituadores Instagrantes no passado eram chamados de Sofistas.

Os sofistas foram pensadores e professores itinerantes da Grécia Antiga, especialmente ativos no século V a.C., que ensinavam retórica, argumentação e outras habilidades práticas, geralmente cobrando por seus ensinamentos.

Muitos sofistas defendiam que a verdade era relativa e que o importante era a persuasão, não a busca de uma verdade objetiva;

Ensinavam técnicas de argumentação e oratória, mesmo que usadas para defender qualquer ponto de vista, o que gerava críticas éticas.

Foram bem criticados pelas mentes brilhantes do passado.

“Sofística é a aparência da sabedoria sem a realidade.” – Aristóteles;
“Os sofistas mercadejam o saber como se vendessem peixe; mas o conhecimento não se pode pesar.” – Xenofonte.

A crítica à prática sofista – entendida como o uso da linguagem, da retórica ou do conhecimento para manipulação, autopromoção ou persuasão sem compromisso com a verdade – continua atual e tem sido denunciada por diversos pensadores, tanto no passado quanto no presente.

Harry Frankfurt chama os Sofistas 2.0 de bullshitter – pessoas que são indiferentes à verdade. Seu foco é apenas causar uma impressão.

Hoje, com a profusão de vozes temos os Influenciadores digitais oportunistas que mudam de opinião conforme as tendências para manter relevância, promovendo produtos duvidosos ou ideias contraditórias sem se importar com o impacto nos seguidores.

Um Conceituador Instagrante não produz conteúdo para ajudar as pessoas a entender a realidade, mas para agradar o Google e aumentar o número de seguidores.

São produtores de conteúdo que priorizam a popularidade e a superficialidade em detrimento da profundidade e precisão.

Se uma tendência ou um conceito passa a chamar a atenção do Google, ele é o primeiro a utilizá-lo sem saber se isso faz sentido, ou não.

Um exemplo recente da atividade dos Conceituadores Instagrantes foi a tsunami de conteúdo sobre o Metaverso que era isso e aquilo, que o mundo ia todo se Metaversificar e te pergunto: cadê o Metaverso que estava ali super bombando?

Podemos dizer o mesmo do termo fraco como “Transformação Digital”, que pode ser colocar uma impressora ou criar um aplicativo. É tão vago que tudo cabe.

A heurística de disponibilidade – termo de Daniel Kahneman and Amos Tversky – sugere que as pessoas avaliam a probabilidade ou relevância de uma ideia com base na facilidade com que exemplos ou imagens relacionadas a ela vêm à mente.

Se é algo mais fácil e todo mundo está repetindo, a pessoa logo pensa, preciso estar por dentro e sai repetindo como se fosse um eco de uma caverna.

A repetição constante de termos chamativos nas mídias digitais, impulsionada por algoritmos e influenciadores digitais (os “Conceituadores Instagrantes”), faz com que essas ideias pareçam mais relevantes e verdadeiras do que realmente são.

Por exemplo, o frenesi em torno do Metaverso foi amplificado por campanhas de marketing e manchetes sensacionalistas, que tornaram o conceito imediatamente acessível à imaginação coletiva, mesmo sem evidências concretas de sua viabilidade ou impacto a longo prazo.

Outro exemplo é o uso do termo de redes sociais para falarmos das mídias digitais.

Note que rede social é algo que existe, desde o surgimento do Sapiens.

Um grupo de caçadores que nem falavam ainda era uma rede social.

O que tivemos foi a introdução de novas mídias, que foram melhorando a capacidade das redes sociais cooperarem.

Chamar as mídias digitais ou os ambientes de cooperação possibilitados pelo Digital é algo completamente absurdo, mas é aceito e repetido sem questionamento.

Repare que a atividade de Conceituador era algo que, no passado, passava por um filtro das mídias de massa.

Apesar de termos a prática nas mídias de massa, não era tão popular como é hoje.

O problema é que, como temos dito, estamos vivendo o Século XXI com a Formatação Básica Educacional do Século XVIII.

Temos grande dificuldade de compreender quando um Conceito é Forte ou Fraco, pois não tivemos a formação adequada para realizar esta garimpagem.

Autores e frases que combatem os Conceituadores Instagrantes:

“A primeira e mais importante lição em lógica é não pensar mais em termos vagos.” – Charles Sanders Peirce;

“A clareza é a cortesia do filósofo.” – Ortega y Gasset;

“A diferença entre a palavra certa e a palavra quase certa é a diferença entre um raio e um vaga-lume.” – Mark Twain;

“A linguagem precisa é a alma da verdade.” – William Hazlitt;

“A clareza do pensamento é o primeiro passo para evitar a confusão do mundo.” – Bertrand Russell;

“O que falta à inteligência é a coragem de ser exata.” – Susan Sontag;

“A maior parte dos erros do mundo provém de pessoas que querem parecer mais profundas do que são.” – Friedrich Nietzsche (1844–1900);

“O obscuro não é profundo; é apenas mal formulado.” – Émile-Auguste Chartier, conhecido como Alain (1868–1951);

“Se você não consegue explicar algo de forma simples, é porque não entendeu bem o suficiente.” – Albert Einstein (1879–1955);

“A linguagem inflamada costuma esconder a falta de substância.” – Daniel Dennett (1942–);

“Palavras sem significado são instrumentos de manipulação.” – Noam Chomsky (1928–);

“Conceitos confusos criam problemas desnecessários.” – Karl Popper (1902–1994);

“A clareza é a base da crítica honesta.” – Christopher Hitchens (1949–2011);

“O charlatão depende da névoa. O pensador, da transparência.” – Roger Scruton (1944–2020).

É isso, que dizes?

Você sabe identificar um conceito forte de um conceito fraco?
Vivemos numa era de excesso de vozes e carência de profundidade. Conceitos fracos se espalham como pragas digitais, repetidos à exaustão por quem está mais preocupado em viralizar do que em entender.
Na Bimodais, desenvolvemos o Conceitualismo, um ramo da Ciência da Inovação que busca fortalecer nosso pensamento com conceitos mais claros, profundos e operacionais.
Mas há um inimigo à espreita: os Sofistas 2.0 — também chamados de Conceituadores Instagrantes. Eles não estão preocupados em esclarecer, mas em causar impacto. Se o Google gosta, eles repetem. Se a moda dita, eles obedecem.
Já vimos esse fenômeno no frenesi do Metaverso. Lembra? Prometia o mundo, sumiu do mapa. E o tal da “Transformação Digital”? Serve pra tudo e, por isso, não serve pra nada.
Por trás da névoa das palavras da moda, está a ausência de um compromisso com a realidade. E como disse Roger Scruton: “O charlatão depende da névoa. O pensador, da transparência.”
Se você quer aprender a pensar com mais clareza e não ser mais um papagaio do mainstream, venha conhecer a Bimodais.
Chega de repetir conceitos confusos. Está na hora de fortalecer o seu pensamento.
#ConceitosFortes #Sofistas2ponto0 #PensamentoCrítico #ConceituadoresInstagrantes #Bimodais #Inovação #Civilização2 #MindsetForte #TransparênciaIntelectual #FujaDoBullshit

O ChatGPT disse:

Neste texto, Carlos Nepomuceno denuncia o crescimento do que chama de “Conceituadores Instagrantes” — produtores de conteúdo mais preocupados em viralizar do que em esclarecer. Retomando a crítica clássica aos sofistas, ele mostra como o vazio conceitual, alimentado por algoritmos e vaidades, contamina o debate público. O artigo propõe o Conceitualismo Mais Forte como antídoto à superficialidade, e oferece uma seleção de autores que defendem o pensamento claro e honesto. Uma leitura essencial para quem deseja sair da névoa e pensar com mais nitidez.

Gemini disse:

A originalidade do artigo está na sistematização e na analogia criativa que o autor estabelece entre um fenômeno histórico e uma realidade contemporânea. Ao criar um novo vocabulário (“Conceitualismo”, “Conceituadores Instagrantes”) e ao aplicar conceitos consolidados (como a heurística de disponibilidade) para analisar a superficialidade na produção de conteúdo, o artigo oferece uma perspectiva fresca e instigante sobre um problema relevante. Ele não apenas aponta um problema, mas também propõe uma lente (“Conceitualismo”) para avaliá-lo, o que confere ao texto uma qualidade mais analítica e propositiva.

Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.

 

LLM Podcast: https://encurtador.com.br/6L93R

 

 

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