O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta a importância de se considerar tanto a Fenomenologia quanto a Estruturologia para um entendimento mais completo dos fenômenos, especialmente no campo científico. A Fenomenologia foca no estudo do fenômeno em si — como o exemplo de “fazer a cadeira” —, enquanto a Estruturologia lida com o contexto científico e estrutural no qual esse estudo se insere — “organizar a oficina”. Para ilustrar, Nepô cita a Estruturologia Bimodal e como ela nos permite identificar crises nas Ciências Sociais tradicionais e desenvolver uma abordagem mais robusta para criar e fortalecer novos profissionais e pesquisadores.
E ainda no mesmo texto Nepô nos apresenta uma análise crítica sobre a obra recente de Mark Manson, que, segundo ele, foi afetado pela “síndrome do artista infalível” ao tentar abordar temas de Inovação Grupal sem a devida experiência ou conhecimento. Nepô sugere que Manson, ao projetar sua autoridade em uma área onde não possui domínio, exemplifica o que chama de “efeito Dunning-Kruger aplicado ao sucesso” ou “Ilusão da Autoridade Expandida”. Essa tendência, comum entre pessoas bem-sucedidas em uma área específica, leva-as a superestimar suas competências em outros campos, resultando em abordagens menos consistentes.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quando queremos operar sobre qualquer fenômeno, de forma mais ou menos consciente, você abraça um tipo de fenomenologia sobre ele.
- Um Conceituador de Excelência precisa trabalhar tanto na Fenomenologia quanto na Estruturologia para que consiga ajudar na melhor compreensão do fenômeno.
- A Fenomenologia é o estudo do fenômeno em si e a Estruturologia é a base científica de como e onde ele pode ser estudado.
- Marshall McLuhan (1911-80) ao sugerir que as mídias mudam a sociedade, na verdade, introduziu a Quarta Ferida Narcísica, implodindo a Ciência Social 1.0.
- Quando aliamos a Fenomenologia com a Estruturologia passamos a ter mais consistência, pois passamos a ajudar a organizar melhor os Ambientes de Diálogo Científicos.
- Conseguimos, por exemplo, com a ideia de que a principal crise para entender o digital está na Ciência Social 1.0 – é uma análise que só é possível dentro da Estruturologia.
- A mãe de todas as Ciências Sociais Específicas são filhas da Ciência Social e se ela está em crise, todas as outras entram em crise também.
- É a Estruturologia Bimodal que nos permite enxergar a origem da atual crise e propor soluções para que possamos formar os novos profissionais e pesquisadores da Ciência Social.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Dê-me seis horas para cortar uma árvore e eu passarei as primeiras quatro afiando o machado.” – Abraham Lincoln.
Um parênteses.
Mark Manson e a síndrome do artista infalível
Mark Manson foi mordido pela mosca azul.
No seu último livro “F*deu geral: Um livro sobre esperança?” – ele resolveu entrar de cabeça na Inovação Grupal e projetar o futuro do Digital.
Pedi uma explicação melhor para o TCP sobre esse tipo de fenômeno, ele me disse:
Esse fenômeno pode ser descrito pelo conceito de “efeito Dunning-Kruger aplicado ao sucesso” ou simplesmente “síndrome do artista infalível”. Esse termo refere-se a quando o sucesso em uma área específica leva uma pessoa a acreditar que possui competência automática em outras áreas, mesmo sem conhecimento ou experiência.
Outro termo interessante é a “Ilusão da Autoridade Expandida”, onde a pessoa projeta seu sucesso e reconhecimento inicial em áreas nas quais não tem domínio, o que frequentemente resulta em produções menos consistentes ou até prejudiciais.
Esses conceitos se relacionam com a tendência humana de superestimar a própria competência fora de sua especialidade, uma armadilha comum entre indivíduos que atingem notoriedade e são levados a crer que “se dominam uma coisa, dominam todas”.
Assim, Mark Manson é forte e bom na Inovação Pessoal e no resto é bom deixar para lá.
Fecha Parênteses.
A Fenomenologia e a Estruturologia
Quando queremos operar sobre qualquer fenômeno, de forma mais ou menos consciente, você abraça um tipo de fenomenologia sobre ele.
Do ponto de vista de conceitos de sala, tenho usado a metáfora do marceneiro, que nos ensina o seguinte:
Uma coisa é fazer a cadeira;
Outra bem diferente é organizar a oficina, o que inclui escolher as ferramentas, a iluminação, a disposição dos móveis e a organização das diferentes peças.
Se pensarmos isso, em torno da Ciência, temos o seguinte:
A Fenomenologia – que é o estudo do fenômeno em si (a produção da cadeira);
E a Estruturologia (científica) – que é como encaixamos aquele estudo dentro das ciências existentes ou criando novas se houver necessidade.
Um Conceituador de Excelência precisa trabalhar tanto na Fenomenologia quanto na Estruturologia para que consiga ajudar na melhor compreensão do fenômeno.
A Fenomenologia é o estudo do fenômeno em si e a Estruturologia é a base científica de como e onde ele pode ser estudado.
Aplicação da Estruturologia no Case Josuel
Vamos a um exemplo.
Estou ajudando o Josuel Gomes a colocar no papel, através de livros, a sua larga experiência como empreendedor.
Um dos livros vai abordar o empreendedorismo e outro vai falar de vendas, especificamente.
Podemos dizer que um está dentro do campo da Inovação Organizacional, a ciência que dá base para o livro e outro dentro da Vendologia – uma proposta de uma nova ciência.
As aplicações da Estruturologia Bimodal
Criamos na Bimodais, dentro da nossa proposta da Estruturologia:
A Ciência da Inovação que aborda as suas três camadas – Civilizacional (movimentos macros da espécie), grupal (onde entram as organizações) e a pessoal (a melhoria da vida de cada pessoa;
E dentro da Inovação Pessoal resolvemos criar a Existenciologia, que é um campo específico para analisar Paradigmas Existenciais Mais Fortes para ajudar as pessoas a viver mais e melhor.
Quando Freud, por exemplo, passou a falar de Feridas Narcísicas, a partir de rupturas de paradigmas do ser humano, tais como:
Ferida Copernicana – quebra de Paradigmas Cosmológicos – Com a teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico, ficou estabelecido que a Terra não é o centro do universo, mas apenas um planeta girando ao redor do Sol. Isso desafiou o orgulho humano, pois demonstrou que a humanidade e a Terra ocupam um lugar periférico e pequeno no cosmos.
Ferida Darwiniana – Narcisismo Biológico: A teoria da evolução de Charles Darwin mostrou que os seres humanos são o resultado de um longo processo evolutivo e que compartilhamos ancestrais com outras espécies. Isso derrubou a ideia de que somos uma criação especial, distinta do resto do reino animal, trazendo a compreensão de que somos apenas uma espécie entre muitas.
Ferida Freudiana – Narcisismo Psicológico: Freud introduziu a ideia de que o inconsciente controla muitos dos nossos pensamentos e comportamentos, o que significa que não temos pleno controle sobre nossas próprias mentes. Isso abala a crença de que somos completamente racionais e autoconscientes, revelando que forças inconscientes influenciam fortemente nossas ações e decisões.
Ele estava refletindo sobre a Estruturologia e encaixando seus novos paradigmas dentro de um campo mais amplo.
Marshall McLuhan (1911-80) ao sugerir que as mídias mudam a sociedade, na verdade, introduziu a Quarta Ferida Narcísica, implodindo a Ciência Social 1.0.
Quando aliamos a Fenomenologia com a Estruturologia passamos a ter mais consistência, pois passamos a ajudar a organizar melhor os Ambientes de Diálogo Científicos.
Conseguimos, por exemplo, com a ideia de que a principal crise para entender o digital está na Ciência Social 1.0 – é uma análise que só é possível dentro da Estruturologia.
A mãe de todas as Ciências Sociais Específicas são filhas da Ciência Social e se ela está em crise, todas as outras entram em crise também.
É a Estruturologia Bimodal que nos permite enxergar a origem da atual crise e propor soluções para que possamos formar os novos profissionais e pesquisadores da Ciência Social.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” -Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo aos Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
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