O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta uma reflexão profunda sobre o envelhecimento, inspirada no livro “Pra vida toda valer a pena viver” da médica Ana Claudia Quintana Arantes. Ele nos convida a encarar o envelhecer como um processo contínuo, desde o nascimento, e a importância de estarmos preparados para esse ciclo inevitável. Através da introdução do conceito de Existenciologia, Nepô destaca que o envelhecimento não deve ser visto com medo ou ignorância, mas sim como uma oportunidade para viver de forma mais plena e consciente, enfatizando a necessidade de se construir paradigmas existenciais sólidos desde cedo.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Dúvida existencial: deixo a vida me levar, ou passo a levar a minha vida?
- Se eu não pensar em um determinado problema, como mágica, ele vai desaparecer na minha vida.
- Paradigmas Existenciais Mais Fortes devem ser disseminados desde o berço e ao longo de toda vida e não depois.
- Se não temos uma vida boa hoje, não podemos esperar que as coisas melhorem quando ficamos mais velhos.
- Todos nós estamos envelhecendo e somos mais velhos para quem nasceu antes de nós. Estamos, assim, dentro de um determinado ciclo, que vai do nascimento à morte.
- Para evitar confusões, veio a ideia da terceira idade, ou quarto ciclo, como preferimos para evitar chamar as pessoas de velhos.
- Todos nós a cada dia que passa estamos mais velhos. Estar mais velho, ou velhice não é uma determinada idade, mais um processo da vida toda.
- Desde que começamos a nossa jornada na barriga materna, na junção do óvulo com o espermatozóide, já estamos envelhecendo.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Envelhecer é obrigatório, crescer é opcional.” – Walt Disney.
Façamos agora uma primeira Bimodalização do livro “Pra vida toda valer a pena viver: Pequeno manual para envelhecer com alegria” da médica brasileira Ana Claudia Quintana Arantes.
Permitam uma introdução.
Agora, estamos assumindo um novo campo de estudos da Bimodais: a Existenciologia, que deve ser o norte para o próximo ano.
Existenciologia é o estudo do fenômeno da existência humana, que visa procurar os melhores Paradigmas (formas de sentir, pensar e agir) para que possamos viver mais e melhor.
Toda ciência, entretanto, é sempre um Ambiente de Diálogo, que disputa com outros melhores explicações e sugestões para lidar com determinado fenômeno.
Dentro da Existenciologia, um dos tópicos principais e importantes é a forma que lidamos com o envelhecimento.
E aqui já temos um primeiro ponto importante.
Desde que começamos a nossa jornada na barriga materna, na junção do óvulo com o espermatozóide, já estamos envelhecendo.
Todos estamos sempre, a cada dia, mais velhos.
Mais longe do nascimento e mais perto da morte.
Ignorar isso é uma ilusão gostosa, mas nos faz perder controle sobre a nossa existência.
A única forma de poder viver mais e melhor é encarar de frente e de forma mais madura a finitude.
Todos nós a cada dia que passa – gostando ou não – estamos mais velhos. Estar mais velho, ou velhice não é uma determinada idade, mais um processo da vida toda.
Diz ela:
“Começamos a envelhecer no instante em que nascemos.”
Dividimos a nossa idade em quatro ciclos para evitar confusões:
- Primeiro Ciclo – do nascimento ao fim da mesada;
- Segundo Ciclo – do fim da mesada até assumirmos, de forma mais responsável nossas decisões;
- Terceiro Ciclo – a forma mais responsável das decisões até começarmos a viver de renda sem precisar trabalhar;
- Quarto Ciclo – de viver de renda sem precisar trabalhar até a nossa morte.
Precisamos, assim, combater determinados pensamentos equivocados sobre o que chamamos de velhice.
Para evitar confusões, veio a ideia do conceito “terceira idade”, ou quarto ciclo, como preferimos para evitar chamar as pessoas de velhos.
Todos nós estamos envelhecendo e somos mais velhos para quem nasceu antes de nós.
Vou organizar uma tabela, que pode ir se aperfeiçoando no tempo, sobre a visão Bimodal sobre o ir ficando mais velho:
Visão Bimodal sobre o ir ficando mais velho
Visão do
Mainstream
Visão
Bimodal
Vantagens
da nossa visão
Velho é algo relacionado a idade
Todos somos mais velhos para quem nasceu antes
Visão mais realista, que nos faz entender que precisamos pensar o tempo todo no nosso envelhecimento.
Falta de planejamento para o Quarto Ciclo
É preciso pensar sempre no longo prazo
Melhor preparação
Aprendizado progressivo não gera saúde
Aprendizado progressivo gera saúde
Melhor saúde
Arantes nos diz:
“Chegou o momento de não mais escrever sobre o final feliz. Quero jogar luzes sobre o durante feliz.”
Aqui, temos algo que vai ser muito importante.
Se não temos uma vida boa hoje, não podemos esperar que as coisas melhorem quando ficamos cada vez mais velhos.
Por isso, defendemos a ideia de que:
Paradigmas Existenciais Mais Fortes devem ser disseminados desde o berço e ao longo de toda vida e não depois.
Isso entra na tabela da Existenciologia, que estamos iniciando.
Visão Bimodal sobre a existência
Visão do
Mainstream
Visão
Bimodal
Vantagens
da nossa visão
Não precisamos refletir sobre nossos Paradigmas Existenciais, desde cedo
Precisamos refletir sobre nossos Paradigmas Existenciais, desde cedo
O que nos faz entender que temos escolhas de como podemos levar nossas vidas;
Aqui, ela reflete num item que está na nossa tabela sobre Ficarmos Mais Velhos:
“E, se sabemos desde sempre que vamos envelhecer, como explicar o fato de não nos prepararmos para isso?”
Causa:
É melhor fingir que somos eternos, que não vamos, depois de um tempo, começar a ter cada vez mais problemas de saúde e morrer.
Metáfora do Saara.
Ela nos conta uma pessoa que vai para o deserto sem estar nada preparado para isso.
Vale a máxima infantilizada:
Se eu não pensar em um determinado problema, como mágica, ele vai desaparecer na minha vida.
Eis a definição da autora sobre vida:
“Vida é uma condição sexualmente transmissível, incurável, progressiva, podendo levar a diversas incapacidades e, em 100% dos casos, termina em morte.”
E aqui uma boa proposta:
“Quero jogar luzes sobre o “durante feliz”.”
Temos aqui, então, o papo do Ikigai:
“Quando estamos onde nosso coração deseja estar, vivemos uma vida bem vivida.”
Uma proposta endógena de referência, que passamos a chamar da voz do coração ou daquilo que nos motiva.
Outra boa frase:
“O morrer pode ficar para amanhã, mas o viver é melhor que seja hoje.”
Aqui, temos uma ideia importante, que reflete também a frase do Walt Disney que abre o texto:
Dúvida existencial: deixo a vida me levar, ou passo a levar a minha vida?
Ela diz:
“Talvez fosse mais sábio compreender esse processo participando das decisões em vez de apenas ser uma vítima do tempo.”
Relação da oralidade com respeito à velhice…
“Nas aldeias, de modo geral, “o velho é a pessoa mais respeitada, sendo procurado por jovens, que buscam conselhos e inspiração para os rumos de suas vidas”, escreveu a pesquisadora argentina radicada no Brasil Marina Marcela Herrero,* que atua no apoio ao movimento indígena desde 1983.
Na conclusão de seu estudo, ela afirma que “os idosos e as idosas representam a sabedoria e suas figuras também são fundamentais na organização social e na sobrevivência da comunidade, já que são o arquivo vivo dos saberes ligados à medicina, às ervas, às músicas, às danças, aos rituais e às festas. Eles nunca representam um fardo a ser carregado pelos mais jovens […] Formam parte indispensável do tecido social de seus povos”.
No passado, na oralidade, os mais velhos eram enciclopédias.
Novidades do Quarto Ciclo:
Mais problemas no corpo;
Mais limites físicos;
Mais perto do fim.
O que exige:
“Tudo que se apresentar na nossa vida com perspectiva de declínio deve ser encarado com mais cuidado e presença.”
Frases e conceitos top:
“Kalotanásia, a morte bela, que podemos chamar carinhosamente de “final feliz”
Qualidade de morte;
“Ainda hoje vejo muito dessa mentalidade naquelas frases que ouvimos, e até repetimos, à exaustão: “Vai dar tudo certo”; “Vai ficar tudo bem” – um otimismo por vezes sem bases racionais, quase um pensamento mágico.”
(Comentário meu: muitas vezes sobre o efeito dos Paradigmas Religiosos.)
“Mas negar a morte e fazer de conta que seremos sempre jovens não nos fará chegar ao deserto com a bagagem adequada.”
“Tem um ditado que diz que para descer todo santo ajuda, mas na verdade descobri que temos ajuda porque, na descida, o diabo empurra.”
“Geriatra é o médico que sabe cuidar das doenças que estão presentes com maior frequência no idoso; gerontologia é a área de conhecimento especializada no estudo do envelhecimento saudável.”
“Só envelhece bem quem viveu em plenitude cada dia da sua vida.”
“O viver em plenitude é individual.”
“Enredados nessas escolhas, muitas vezes entramos em outro labirinto: o da angústia de perseguir metas impossíveis.”
“Que nos leva a treinamentos mentais exaustivos embasados por afirmações positivas, ao uso abusivo e desnecessário de antidepressivos e remédios para ansiedade. Essas medidas não trazem conforto, apenas mais sofrimento. A ditadura da felicidade ou da estabilidade emocional revela-se uma escravidão permanente que nos priva de viver tudo que a vida nos oferece – o que pode ser bom, mas, em geral, não é.”
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” -Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo aos Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.