O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise crítica do livro “Fora de série – Outliers: Descubra por que algumas pessoas têm sucesso e outras não”, de Malcolm Gladwell. Nepô classifica o livro como periférico em sua bibliografia, discordando de muitas de suas ideias e aprendendo pouco com ele. Nepô discute a necessidade de ambientes de diálogo mais fortes para a ciência e diferencia dois tipos de sucesso — endógeno e exógeno —, destacando a transição da Civilização 2.0 de um para o outro. Ele critica a visão de Gladwell sobre a excelência, propondo a distinção entre excelência operacional e criativa, e afirma que a busca pela excelência é uma decisão pessoal que desafia o mainstream, especialmente para aqueles que trabalham com conceitos abstratos. Por isso, tendem a não agradar no presente e mais no futuro.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quanto mais centralizado é um Ambiente de Sobrevivência, mais teremos a difusão e aceitação de um Sucesso Mais Exógeno definido mais pelo centro e menos pelas pontas.
- Quanto mais abstrato e questionador do mainstream, menos chance um Excelentista terá de ser reconhecido no seu tempo.
- Quanto mais longe um Excelentista Mais Abstrato está do mainstream, menos sucesso no curto prazo, ele fará.
- Hoje, o objetivo de boa parte das pessoas, intoxicadas que estão pela ideia do Sucesso 1.0, é muito mais aparecer do que aprender.
- Uma das principais características da Civilização 2.0 é justamente a velocidade das mudanças, que nos leva a ter que adotar uma atitude mais aprendiz.
- Temos que nos ver como Pesquisadores Progressivos, que estão o tempo todo desenvolvendo pesquisas sobre como vamos levar nossas vidas.
- A busca da excelência é a radicalização do potencial singular de cada pessoa, que se coloca no seguinte desafio: até onde posso ir com a minha vocação?
- A Ciência não visa chegar a uma verdade, mas sempre as melhores verdades.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Não vá para onde o caminho pode levar, vá em vez disso para onde não há caminho e deixe uma trilha.” – Ralph Waldo Emerson.
Iniciamos a Bimodalização do livro “Fora de série – Outliers: Descubra por que algumas pessoas têm sucesso e outras não” de Malcolm Gladwell.
Este é o primeiro artigo.
Coloquei o livro na categoria de Bibliografia periférica, pois aprendi muito pouco com ele e discordei bastante.
Gladwell tem como objetivo central do seu livro explicar que determinadas pessoas conseguem mais projeção por determinados contextos aliados ao seu potencial.
De positivo, ele sugere determinadas mudanças para que mais gente possa se desenvolver mais, como no caso da seleção de jogadores de hockey no Canadá, quando os que nasceram no primeiro trimestre levam vantagem.
De negativo, é deixar uma margem para que alguém culpe o contexto e se acomode na sua situação.
Antes, porém da Bimodalização do livro, permitam algumas digressões
Ciência e ambiente de diálogo
Temos uma visão meio equivocada da Ciência.
A Ciência não visa chegar a uma verdade, mas sempre as melhores verdades.
Para que possamos chegar às melhores verdades, é preciso criar Ambientes de Diálogos mais Fortes.
Um Ambiente de Diálogo mais Forte tem as seguintes características:
- É mais baseado em padrões do quem em percepções;
- Questiona os Conceitos Mais Mainstream, de uso geral, e procura conceitos mais precisos e menos difusos.
Eu, como um Curador de uma Escola de Pensamento, procuro organizar o Ambiente de Diálogo sobre Inovação.
Meu papel como Curador de uma Escola de Pensamento, é definir:
- As diferentes camadas, que envolve a inovação humana;
- Questionar os conceitos mais fracos sobre este desafio humano, trazendo os mais fortes;
- E procurar os possíveis padrões, questionando sempre as visões mais percepcionistas sobre o tema.
Hoje, nossa missão é organizar o Ambiente de Diálogo da Inovação Pessoal, depois de um esforço tanto na Grupal/Organizacional quanto na Civilizacional.
Fizemos isso no primeiro semestre na Décima Primeira Imersão e agora na Décima Segunda, que se inicia.
Sucesso e felicidade como ferramentas de controle social
Gladwell fala de sucesso.
Diz ele:
“O sucesso é o resultado do que os sociólogos denominam “ vantagem cumulativa ””
Mas o que é sucesso?
Diz o Tio Chatinho:
“Sucesso é um conceito subjetivo que pode variar amplamente entre indivíduos e culturas, mas geralmente é entendido como a realização de objetivos ou metas desejadas.”
Vamos a algumas regras sobre sucesso e controle social.
Primeiro, a separação entre dois tipos de sucesso:
- O Sucesso Endógeno – mais definido de fora para dentro do que de dentro para fora;
- O Sucesso Exógeno – mais definido de dentro para fora do que de fora para dentro.
Vejamos as regras:
- Quanto mais centralizado é um Ambiente de Sobrevivência, mais teremos a difusão e aceitação de um Sucesso Mais Exógeno definido pelo mais pelo centro e menos pelas pontas;
- Quanto mais descentralizado é um Ambiente de Sobrevivência, mais teremos a difusão e aceitação de um Sucesso Mais Endógeno definido pelo mais pelas pontas, de forma particularizada, e menos pelo centro.
Hoje, na chegada da Civilização 2.0 estamos vivendo a passagem de um sucesso mais Exógeno para um Mais Endógeno.
O Sucesso 1.0 e o 2.0
Por isso, temos hoje um intenso aumento da difusão da ideia de que o sucesso é relativo para cada pessoa e que devemos nos preocupar menos com o que os outros pensam das nossas vidas.
O título do livro de Mark Manson, que faz bastante sucesso, é emblemático dessa visão: “A Sutil arte de ligar o Foda-se.”
O objetivo dele (Mark Manson) é que devemos dizer o Foda-se para o Sucesso Mais Exógeno e devemos abraçar um Sucesso Mais Endógeno.
Gladwell quer demonstrar no seu livro que existem diversos fatores contextuais para o que ele chama de “sucesso”, mas ele não questiona o conceito mais Essenciológico de sucesso.
Quanto mais se pensa num sucesso de fora para dentro:
- Menos teremos a singularização das pessoas;
- Mais teremos a pasteurização das pessoas.
Fato é que neste cenário conjuntural mais Instagrante, temos uma situação de passagem e meio bizarra: as pessoas estão com o conceito de Sucesso 1.0 na cabeça dentro de uma nova mídia.
Hoje, o objetivo de boa parte das pessoas, intoxicadas que estão pela ideia do Sucesso 1.0, é muito mais aparecer do que aprender.
Uma das principais características da Civilização 2.0 é justamente a velocidade das mudanças, que nos leva a ter que adotar uma atitude mais aprendiz.
Temos que nos ver como Pesquisadores Progressivos, que estão o tempo todo desenvolvendo pesquisas sobre como vamos levar nossas vidas.
Vejamos os novos conceitos:
- Sucesso 1.0 – mais exógeno, mais estático e menos dinâmico;
- Sucesso 2.0 – mais endógeno, menos estático e mais dinâmico.
Não se pode comparar a excelência criativa com a operacional
Outro ponto que vejo de problema no Gladwell é misturar as excelências.
Ele defende que uma pessoa que consegue chegar à excelência precisa praticar dez mil horas, algo que leva em torno de dez anos.
Porém, é preciso separar dois tipos de excelência, o que sugiro:
- Excelência Operacional – atividades que são mais concretas, tais como de um pianista ou de um nadador;
- Excelência Criativa – atividades que são mais abstratas, tais como de um cientista ou de um artista, que subvertem o mainstream, criando algo bem diferente.
Fato é que a busca pela excelência é uma das opções que cada Sapiens faz na sua vida.
A busca da excelência é a radicalização do potencial singular de cada pessoa, que se coloca no seguinte desafio: até onde posso ir com a minha vocação?
Note, entretanto, que diferente do que pensa Gladwell, quanto mais abstrato e questionador do mainstream, menos chance um Excelentista Mais Abstrato terá de ser reconhecido no seu tempo.
Façamos a separação:
- Excelentista Mais Abstrato – trabalha com mais com conceitos e menos com a operação;
- Excelentista Mais Operacional – trabalha com mais com a operação e menos com conceitos.
Eis a regra:
Quanto mais longe um Excelentista Mais Abstrato está do mainstream, menos sucesso no curto prazo, ele fará.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.
“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.
Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
Estamos entrando na Décima Segunda Imersão (de julho a dezembro de 2024.)
Valor: R$ 730,00, sem pix.
Bora?
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Mais dúvidas?
Me pergunta….
Abraços,
Nepô.