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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):

No presente texto, Nepô nos apresenta um dos principais problemas que sempre assolou o Sapiens em todas as épocas da história: a incapacidade de sair da Cotidianidade, que se refere a viver o dia a dia sem uma visão mais ampla do contexto geral. Ele argumenta que, ao focarmos apenas em fatos isolados e sem conexão, nos perdemos em um redemoinho de informações sem sentido, o que impede a compreensão do quadro geral. Nepô ilustra sua abordagem pessoal de evitar notícias diárias e focar em livros contemporâneos, valorizando apenas os fatos mais relevantes que podem impactar significativamente sua vida. Ele estabelece que, quanto mais longo e significativo for o projeto existencial de uma pessoa, maior será sua tendência de evitar a cotidianidade e buscar uma perspectiva mais contemporânea, utilizando padrões consistentes para entender a Macro História.

Nepô nos apresenta ainda uma metáfora para a crise das Ciências Sociais, comparando-a a uma casa cheia de cupins, incluindo um armário de madeira. Ele questiona a eficácia de combater os cupins no armário sem antes descupinizar a casa inteira, ilustrando a dificuldade das Ciências Sociais em entender o digital dentro de seus próprios limites. Nepô argumenta que a crise da Ciência Social 1.0 (a casa com cupins) e a incapacidade das Ciências Sociais Específicas de compreenderem seu contexto (o armário com cupins) só podem ser resolvidas começando pela descupinização geral da casa, ou seja, uma revisão profunda da Ciência Social como um todo para, só então, entrar nas Ciências Sociais Específicas.

Por fim, Nepô nos apresenta a continuidade da Bimodalização dos livros de Di Saval, um filósofo brasileiro que publica de forma independente na Amazon. Neste segundo artigo, Nepô analisa o livro “Qual é a Sua PAIXÃO?: Todos nós Temos Algo Importante a Fazer na Vida”. Ele critica o título, comparando-o ao conceito de Ikigai, que busca um equilíbrio entre paixão, competência, retorno financeiro e demanda de mercado. Nepô discute cinco tipos de Projetos Existenciais e como diferentes legados influenciam a felicidade e a longevidade das pessoas. Ele enfatiza a importância de atividades que geram energias positivas e critica a ideia de buscar um “sentido mais profundo”, sugerindo que aumentar a Taxa de BOMTRC (Bom humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade) é mais funcional. Nepô também fala sobre a relação entre capacidade de abstração e singularização, concluindo que projetos inovadores exigem dedicação e foco para atingir excelência.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quanto mais você tem um projeto de vida de longo prazo, que implica em deixar um legado diferenciado, mais, por tendência, optará pela contemporaneidade e fugirá da cotidianidade.
  2. Querendo estar “por dentro das coisas“ mergulhamos em fatos, sem nenhuma conexão um com os outros, sem que tenhamos um padrão para nos guiar.
  3. Fatos isolados nos emocionam, nos colocam num redemoinho de informações sem nexo, sem que consigamos entender direito o contexto geral.
  4. Projetos Existenciais Inovadores (Incrementais ou Disruptivos) estes sim exigem foco, senão fazemos mil coisas mais ou menos e nunca um de forma excepcional.
  5. Ser mais criativo, obrigatoriamente, significa ser mais abstrativo!
  6. Pessoas com mais capacidade abstrativa, simplesmente, não acreditam no que está armazenado na Mente Primária e, por causa disso, tendem a ter mais facilidade para se singularizar.
  7. Você, eu, qualquer um, só vai labutar dia e noite, se entregar a alguma coisa se ao longo do tempo você sentir cada vez mais um bem estar cada vez maior na sua vida.
  8. No fundo, o que todos nós queremos é gerar mais energias positivas do que negativas ao longo da nossa vida.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Não deixe a sua vida ser levada pelos outros, assim como o vento faz com um boneco de posto.” –  Di Saval.

Damos continuidade a Bimodalização dos livros de Di Saval, filósofo brasileiro, que produziu uma série deles e publicou, de forma independente na Amazon.
Este é o segundo artigo.

Vamos agora Bimodalizar o segundo livro “Qual é a Sua PAIXÃO?: Todos nós Temos Algo Importante a Fazer na Vida”.  Vamos Bimodalizar quatro no total.

Primeiro parênteses.

Contemporaneidade ou Cotidianidade? 

Um dos principais problemas que sempre assolou o Sapiens em todas as épocas da história é não conseguir sair da Cotidianidade.

Cotidianidade é viver o dia a dia sem ter noção um pouco mais ampla do contexto geral.

Querendo estar “por dentro das coisas“, mergulhamos em fatos, sem nenhuma conexão um com os outros, sem que tenhamos um padrão para nos guiar.

Fatos isolados nos emocionam, nos colocam num redemoinho de informações sem nexo, sem que consigamos entender direito o contexto geral.

Eu, por exemplo, fujo de notícias diárias e mergulho cada vez mais em livros contemporâneos – que incluem autores antigos, que ainda têm muito o que nos ensinar.

E me dou atenção apenas aos fatos cotidianos mais relevantes que podem ter um impacto maior na minha vida.

Podemos estabelecer, inclusive a seguinte regra na relação Projeto Existencial de vida e tipo de foco nos fatos em torno de nós:

  • Quanto mais você tem um projeto existencial de longo prazo, que implica em deixar um legado diferenciado, por tendência, optará pela contemporaneidade e fugirá da cotidianidade;
  • Quanto mais o seu projeto é de curto prazo, não visa deixar um legado diferenciado, mais e mais, por tendência, mergulhará na cotidianidade e estará longe da  contemporaneidade.

Para que possamos trabalhar na contemporaneidade, entretanto, é preciso contar com padrões consistentes, que consigam nos colocar dentro de uma visão mais ampla da Macro História.

Segundo parênteses.

A metáfora dos cupins 

Imagine que a sua casa está cheia de cupins, incluindo um armário de madeira.

Faz sentido atacar os cupins no armário de madeira, sem que haja uma descupinização de toda a casa?

Eis aqui uma boa metáfora para a tentativa das Ciências Sociais tentarem entender o Digital, dentro do seu próprio armário “com cupins”.

Hoje vivemos a crise da Ciência Social 1.0 (casa com cupins) e a dificuldade de cada Ciência Social Específica compreender onde estamos e para onde vamos (armário com cupins).

Se não se começar pela descupinização da casa (da Ciência Social), será impossível tirar os cupins do armário (Ciências Sociais Específicas).

Voltemos ao livro.

As cinco opções dos Projetos Existenciais

Comecemos criticando o título.

“Qual é sua paixão”, é o mesmo que os Ikigaizeiros se perguntam: qual é o seu Ikigai?

Ikigai, entretanto, não procura apenas a paixão, mas um meio termo viável entre paixão, competência, possibilidade de retorno financeiro e demanda do mercado. É algo mais completo e, por causa disso, mais sábio.

Porém, vimos no artigo anterior que cada pessoa escolhe – de forma inconsciente ou inconsciente – um Projeto Existencial.

Temos identificados, até aqui, cinco opções de Projeto Existenciais, alguns deles podem ser complementar a outros, vejamos:

  • Legado zero – sem filhos e sem legados não genéticos, tal como um livro, uma invenção ou uma conquista diferenciada em algum campo;
  • Legado genético (filhos e netos);
  • Legado Patrimonial (casas, carros, etc);
  • Legado Não genético Incremental – uma mudança pequena em algum setor, melhorando pouco, mas não de forma mais profunda;
  • Legado Não Genético Disruptivo – uma mudança grande e significativa em algum campo da sociedade..

Os diferentes guias do bem viver – que cresceram exponencialmente na atual Renascença Civilizacional –  precisam definir o perfil dos clientes alvos.

Quando Saval, por exemplo, nos diz:

“Malcolm Gladwell escreve sobre a Regra das 10.000 horas em seu livro best-seller, Outliers, onde mostra que pessoas notáveis que são capazes de alcançar resultados extraordinários são aquelas que praticaram mais de 10.000 horas durante sua vida.”

Ok, mais o Projeto Existencial de “pessoas notáveis” era o de Legados Genéticos Disruptivos. 

Uma pessoa pode querer ser mais feliz, abraçando outros Projetos Existenciais e é importante que ele saiba o que é melhor para ela, pois ela optou por não querer ser uma pessoa notável.

Isso não vale para todo mundo.

Quem quer deixar um Legado Genético (filhos e netos), por exemplo, precisa de determinado tipo de conduta bem diferente daqueles que querem deixar Legados Não Genéticos Disruptivos.

São guias distintos para escolhas distintas.

Quando pensamos, por exemplo, no legado genético, deixar filhos e netos, é preciso tomar cuidado, pois quando colocamos muito peso nos nossos descendentes isso pode ter um efeito negativo sobre eles.

Quando queremos deixar legados não genéticos, deixamos nossos filhos cuidarem da vida deles de forma independente e a relação tende a ser mais saudável. 

O Ikigai, por exemplo, é um Projeto Existencial Singularista e Empreendedor, que desde cedo estimula as pessoas a não ficar com um Legado Zero ou mesmo ficar com Legados Genéticos ou Patrimoniais.

O Ikigai defende a Singularização e o Empreendedorismo – o que estimula a ter um Legado Não Genético, seja ele Incremental ou Disruptivo.

A experiência mostra que procura Legados Não Genéticos, sejam eles Incremental ou Disruptivos têm como resultado:

  • Vidas mais longas;
  • Sensação de bem estar maior, tanto físico quanto mental;
  • Evitando com ele situações de depressão, principalmente aquelas depois que a pessoa pára de trabalhar. 

Diz Saval:

“Seu trabalho vai preencher uma grande parte de sua vida, e a única maneira de estar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E a única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se acomode.”

A sugestão vai na linha de Projetos Existenciais Incrementais ou Disruptivos.

A pergunta chave para se achar o Ikigai com mais facilidade 

Diz ele:

“Paixão, amigo, nada mais é do que aquilo que faz a vida ter sentido para você!”

Não é tão fácil.

Em primeiro lugar:

A procura do Tapete de Aladim (o Ikigai Bimodalizado) começa ao respondermos a seguinte questão: “o que você faria na sua vida, mesmo ganhando 20 milhões na loteria?”.

A pergunta é matadora, pois tira de nós a relação trabalho/dinheiro.

Muito do que fazemos em termos de trabalho é para pagar os boletos no final do mês. Mas se o problema do dinheiro fosse resolvido, continuaríamos fazendo aquele trabalho? 

Se dinheiro deixasse de ser uma preocupação, que trabalho continuaria a fazer todos os dias até o dia da sua morte?

Essa é a melhor pergunta para você achar o seu Ikigai.

O Rivotril Orgânico 

Tal visão é reforçada por Saval:

Os apaixonados fazem aquilo mesmo quando não estão sendo pagos ou quando tudo vai mal. Todo o empenho deles não é dirigido primeiramente por dinheiro, fama ou poder, mas pelo sentido que aquilo lhes traz.”

Não diria sentido. E aí temos um ponto importante.

Quando fazemos atividades que atendem as demandas dos nossos Eus Internos, eles geram automaticamente energias positivas no nosso corpo.

No fundo, o que todos nós queremos é gerar mais energias positivas do que negativas ao longo da nossa vida.

É o que chamamos de Rivotril Orgânico.

A sensação de bem estar quando estamos nos colocando para rodar o nosso Tapete de Aladim, não é algo que é feito para o outro, mesmo que seja servindo o outro.

Quando estou empenhado em uma campanha de recolher tampinhas na rua para trocar por cadeira de rodas, eu estou gerando energias positivas que me alimentam.

Quanto mais eu me esforço na campanha, mais energias positivas são geradas dentro de mim.

Todos nós somos usinas de produção de energias positivas e negativas. Uma vida melhor é aquela que produz mais a primeira do que a segunda.

A recompensa de colocar para rodar nosso Tapete de Aladim está justamente na geração de energias positivas, que aumentam a Taxa de BOMTRC (Bom humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade). 

Isso não significa que outras pessoas não vão ser beneficiadas pelas nossas atividades, mas não é uma relação perde-ganha, mas uma ganha-ganha.

O que eu ganho quando faço algo visando o bem comum?

Eu sou inundado de energias positivas que aumentam o meu bem estar. Assim, eu me sinto bem fazendo o que mais gosto, ao ajudar o outro. 

Isso me faz bem e por isso eu quero fazer mais.

Por isso, o conceito adequado não é “achar o sentido da minha vida”. Eu mudaria a frase da seguinte maneira:

Os apaixonados fazem aquilo mesmo quando não estão sendo pagos ou quando tudo vai mal. Todo o empenho deles não é dirigido primeiramente por dinheiro, fama ou poder, mas pelas energias positivas que aquilo lhes traz.

Ele diz:

“Você, eu, qualquer um, só vai labutar dia e noite, se entregar a alguma coisa no seu coração se aquilo for fruto de uma paixão, de um sentido mais profundo.”

O termo “sentido mais profundo”, a meu ver, acaba dificultando nossa busca pelo Tapete de Aladim. Falta métrica nisso.

É melhor e mais fácil para ajudar as pessoas colocar da seguinte maneira:

Você, eu, qualquer um, só vai labutar dia e noite, se entregar a alguma coisa se ao longo do tempo você sentir cada vez mais um bem estar cada vez maior na sua vida.

Procurar aumentar a Taxa de BOMTRC (Bom humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade) é algo mais palpável do que “procurar um sentido”.

Capacidade de Abstração Maior

Ele diz:

Algumas pessoas têm sorte porque descobriram o que amam fazer cedo na vida. Parece que já nascem programadas, dão sinais desde cedo. Mal saem das fraldas e já vão naquela direção. Talvez o ambiente as ajudem, talvez a educação. Difícil dizer… Outros lutam toda a sua vida, nunca descobrem.”

De maneira geral, temos nas sociedades Paradigmas Existenciais Não Singularizadores, diferentes do Ikigai, por exemplo, e isso dificulta bastante a pessoa a achar um caminho mais personalizado.

Isso piorou bastante no último século com o ciclo de Centralização, que nos levou a uma profunda Crise Civilizacional.

A Singularização, entretanto, acaba sendo feita com mais facilidade por pessoas, que têm uma Capacidade de Abstração Maior.

O que isso significa?

Pessoas com mais capacidade abstrativa, simplesmente, não acreditam no que está armazenado na Mente Primária e, por causa disso, tendem a ter mais facilidade para se singularizar.

Eis uma nova regra na relação entre abstração e singularização:

  • Quanto menos capacidade abstrativa tem uma pessoa, mais dificuldade terá de se libertar da Formatação Básica Obrigatória e se singularizar;
  • Quanto mais capacidade abstrativa tem uma pessoa, mais facilidade terá de se libertar da Formatação Básica Obrigatória e se singularizar.

Hoje em dia temos diversos exercícios para aumentar a capacidade abstrativa, na linha do desenvolvimento da criatividade.

Ser mais criativo, obrigatoriamente, significa ser mais abstrativo!

Tem gente que nasce com mais facilidade, mas todos têm que se esforçar para colocá-la em atividade. 

A Excelência nos Legados Inovadores não é para todo mundo! 

Ele diz:

“Se você gastar apenas 90 minutos por dia para dominar uma habilidade, levará 20 anos para chegar a 10.000 horas. Quem quer ter sucesso de verdade se dispõe a praticar o que quer que seja, com consistência, diariamente, para atingir as suas 10.000 horas, mesmo que isso leve anos.”

Sim, tal atividade se encaixa no perfil existencial Legado Incremental ou Disruptivo.

Uma pessoa que não quer deixar legados ou opta por Legados Genéticos ou Patrimoniais, não vai ter esse tipo de problema.

E aí temos outra realidade.

Projetos Existenciais Inovadores (Incrementais ou Disruptivos) estes sim exigem foco, senão fazemos mil coisas mais ou menos e nunca um de forma excepcional.

Eu como conceituador estou nessa jornada das 10 mil horas, mas fiz a escolha de um Projeto Existencial Mais Disruptivo.

Ou seja, pretendo fazer a diferença numa determinada área, no caso: na Ciência Social, na Ciência da Inovação, procurando ajudar as pessoas a entender e lidar melhor com o Mundo Digital.

Frase top:

“É melhor estar preparado para uma oportunidade e não aparecer nenhuma do que aparecer uma oportunidade e não estar preparado.”  Whitney Young.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?

Por aqui:
https://chk.eduzz.com/2358389

Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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