O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O texto aborda a continuidade da bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri, iniciando com reflexões sobre diferentes abordagens de autores que escrevem sobre felicidade. São destacadas as categorias de contadores de histórias, apresentadores de pesquisas e sintetizadores de conceituadores de felicidade. Em seguida, discute-se a diferença entre atitude e ação, enfatizando a importância das atitudes na formação de hábitos e rituais. São apresentados exemplos pessoais de como transformar atitudes conscientes em hábitos e rituais, visando aumentar a cota de sentimentos positivos. Além disso, são exploradas as relações entre atitudes, hábitos, rituais e mandamentos, destacando suas origens e transformações. O texto também questiona a ideia de que a felicidade é determinada principalmente pela genética, propondo uma reflexão sobre a relação entre viés genético, herança familiar e contextos de vida na busca pelo bem-estar.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Por mais boba que possa ser uma ação, ela é sempre precedida de uma determinada Atitude.
- As Atitudes Mais Conscientes precisam ser transformadas em Rituais e depois em Hábitos para que se tornem mais presentes nas nossas vidas.
- Coloquei na agenda um alerta diário “você já jogou algo fora hoje?” e todo dia dou uma micro geral de cinco minutos nas gavetas para me desfazer de algo.
- Emoções nada mais são do que químicas que são geradas dentro de nós. Uma vida melhor é aquela em que nós conseguimos controlar melhor esse processo .
- Nosso corpo gera químicas emocionais sobre as quais não temos controle direto, apenas indireto.
- Determinados hábitos, a partir das atitudes, geram químicas melhores ou piores ao longo da vida.
- A Felicidade é um processo que envolve a melhor relação possível com o nosso viés genético, com nossa FOB e o contexto geral em que vivemos.
- Apesar da nossa genética, da nossa FOB e do contexto, sempre temos margem para melhorar nosso bem estar, desde que tenhamos os GF adequados.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Sim, é possível ser inteligente e ser feliz. Filósofos sabiam disso, alguns críticos contemporâneos não.” – Leandro Karnal.
Vamos dar continuidade à Bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri.
Este é o segundo artigo.
Comecemos com algumas reflexões sobre os autores que escrevem sobre felicidade.
Temos as seguintes e diferentes abordagens de diferentes Conceituadores sobre Felicidade:
Contadores de Histórias – no estilo Mark Manson, que baseia seu livro mais em histórias do que em pesquisas;
Apresentadores de Pesquisas – no estilo de Luiz Gaziri, Mckown ou Seligman, que baseiam seus livros mais em pesquisas do que em histórias;
Sintetizadores dos Conceituadores de Felicidade – que é o que temos feito, pois trabalhamos em cima dos outros dois estilos para nos guiar, inspirar e criticar e, com isso, vamos desenvolvendo nosso GFB 2.0.
Dito isso, vamos ver a diferença entre os quatro conceitos importantes, que aparecem no título deste artigo, inspirados pela leitura de Gaziri.
Segundo Tio Chatinho:
“A palavra “atitude” tem origem no latim “aptitudo”, que significa “aptidão”, “disposição” ou “propensão”. Essa palavra deriva do verbo “aptare”, que significa “ajustar” ou “adaptar”. Ao longo do tempo, a palavra “atitude” evoluiu para adquirir o significado específico de disposição mental ou emocional em relação a algo.”
Perguntei pela diferença entre ação e atitude e eis o que ele me disse:
Atitude refere-se à disposição mental, emocional ou comportamental em relação a algo. É uma predisposição interna que influencia como uma pessoa percebe, interpreta e responde a situações, pessoas ou eventos. É influenciada por crenças, valores, experiências passadas e contextos sociais. As atitudes podem ou não se traduzir em ações concretas;
Ação refere-se ao comportamento observável ou atividade realizada por uma pessoa. Envolve a execução de uma tarefa, o desempenho de uma atividade ou a tomada de medidas em resposta a uma situação. As ações podem ser influenciadas por atitudes, mas também podem ser realizadas independentemente delas. Nem toda atitude resulta em ação, e nem toda ação é necessariamente precedida por uma atitude específica.
Uma Atitude, assim, é uma espécie de visão geral que guia nossas ações.
Discordo, entretanto, da ideia de que “Nem toda atitude resulta em ação, e nem toda ação é necessariamente precedida por uma atitude específica.”
Por mais boba que possa ser uma ação, ela é sempre precedida de uma determinada Atitude mais ou menos consciente.
O que varia nas Atitudes é o grau de consciência, assim temos:
Atitudes Mais Conscientes – aquelas que são mais refletidas e guiam de forma mais consciente nossas ações;
Atitudes Mais Inconscientes – aquelas que são menos refletidas e guiam de forma menos consciente nossas ações.
O que temos, porém, como desafio é o seguinte:
As Atitudes Mais Conscientes precisam ser transformadas em Rituais e depois em Hábitos para que se tornem mais presentes nas nossas vidas.
Se quiser passar a ter uma Atitude Mais Minimalista, ela não se tornará mais presente se não criar um hábito de jogar as coisas fora regularmente.
Nesta direção fiz o seguinte:
Coloquei na agenda um alerta diário “você já jogou algo fora hoje?” e todo dia dou uma micro geral de cinco minutos nas gavetas para me desfazer de algo.
O ato minimalista diário tem tido os seguintes resultados:
Vejo o meu ambiente como algo vivo e não parado e morto;
Estou descobrindo coisas que não usava e passei a usar;
Organizando melhor o espaço;
Enviando lembranças para amigos e parentes;
E, de maneira geral, o mais importante, gerando Sentimentos Positivos diariamente.
Note que eu defini o Minimalismo como uma das Atitudes Estruturais no meu PF e isso só se tornou algo concreto e palpável com os Atos Minimalistas Diário.
Qual é o objetivo? Aumentar a minha cota de Sentimentos Positivos.
Vejamos a diferença entre os dois tipos de Atitudes, quanto a geração de sentimentos:
Atitudes Mais Positivas, geram Hábitos Mais Saudáveis, que geram Sentimentos Mais Positivos, aumentando a minha cota de Sentimentos Positivos ao longo dos dias;
Atitudes Mais Negativas, geram Hábitos Mais Tóxicos, que geram Sentimentos Mais Negativos, aumentando a minha cota de Sentimentos Negativos ao longo dos dias.
Pelo que li no Gaziri, aprendi isso com ele:
Emoções nada mais são do que químicas que são geradas dentro de nós. Uma vida melhor é aquela em que nós conseguimos controlar melhor esse processo químico.
Quando afirmamos, por exemplo, que o Sapiens é Polilista e não Monolista vai nessa direção.
Nosso corpo gera químicas sobre as quais não temos controle direto, apenas indireto.
Determinados hábitos, a partir das atitudes, geram químicas melhores ou piores ao longo da vida.
E qual seria a diferença entre hábitos, rituais e mandamentos?
Vamos voltar ao ponto.
Quando definimos no GFB 2.0 uma série de Atitudes Estruturais, percebemos que transformá-las em hábitos fazem bem para nossa vida.
Uma Atitude Estrutural, assim, precisa ser transformada em um hábito para que ela tenha efeitos objetivos no nosso Projeto de Felicidade.
Quando eu sugiro uma Atitude de Empatismo – aumentar a nossa empatia, por exemplo, há uma sugestão de criar hábitos de agradecimento e de perdão.
No início, tais hábitos terão um tom mais de ritual, pois estarão sendo colocados dentro da nossa rotina, mas, aos poucos, vão se transformando em hábitos.
Um Ritual, assim, é o início de um hábito, que, aos poucos vai sendo incorporado na nossa vida e vai se Desritualizando.
Mandamentos, entretanto, é uma outra coisa.
Mandamentos são regras que estabelecemos para nós, a partir de determinados erros que cometemos para que eles não se repitam, que também vai se transformar em um hábito.
Tanto o Mandamento quanto um Ritual são hábitos que criamos, mas variam, a partir de sua origem:
Um Mandamento parte de um aprendizado em cima de um erro que cometemos e aquilo passa a ser uma regra imutável para que ele não se repita;
Um Ritual parte de um ensinamento em cima de sugestões que recebemos de alguém que faz sentido, passamos a fazê-lo e, aos poucos, ela se torna um hábito normal.
Um mandamento que criei, por exemplo, é o de NUNCA deixar uma panela em cima do fogão, pois uma queimou.
Ou ainda.
Quando vou dormir fora, sempre desligo o gás da casa para evitar qualquer tipo de problema.
Ou no xadrez, sempre avançar o peão das pontas do tabuleiro, antes de dar o roque, para evitar um cheque mate bobo que já levei muitas vezes quando não faço isso. 😉
Vejamos, então a diferença do título do artigo:
Atitude – visão mais ampla sobre hábitos que devem ser criados para termos uma vida melhor, a serem incorporados nas nossas vidas;
Hábitos – ações rotineiras que vão sendo incorporadas na nossa vida, de forma mais ou menos conscientes;
Rituais – novos hábitos, que ganham um status mais pomposo no início para serem incorporados nas nossas vidas e, aos poucos, vão se tornando normais;
Mandamentos – hábitos que surgem a partir de erros cometidos e que foram assimilados e apreendidos, visando não repeti-los.
Um Mandamento surge da seguinte maneira:
Cometo um erro e me pergunto “como isso nunca mais vai acontecer na minha vida?”;
Crio, então, um hábito para evitar que o erro ocorra e vou testando se precisa ser aperfeiçoado.
Rituais, assim, vêm mais de sugestões exógenas e Mandamentos vêm mais dos erros que cometemos – ambos, entretanto, se transformam em hábitos com origens distintas.
Deixemos assim por enquanto e podemos melhorar mais adiante.
Voltemos ao texto de Gaziri.
Diz ele, reforçando um pouco o tal poder dos hábitos:
“Um artigo científico publicado pelos pesquisadores Sonja Lyubomirsky, Kennon Sheldon e David Schkade demonstrou que o sucesso está nas nossas escolhas diárias.”
Bimodalizaria isso e diria:
Uma vida melhor está diretamente ligada ao Projeto de Felicidade escolhido, que inclui visão e atitudes (hábitos, rituais e mandamentos).
O uso do conceito de sucesso é muito amplo e dá margem a muita confusão – trocá-lo por “uma vida melhor” dá menos margem a erros. Sugiro evitar.
Diz Gaziri:
“Pesquisa revelou que 50% da nossa felicidade é genética, ou seja, imutável. Outros 10% apresentam ligação com as circunstâncias atuais da vida.”
Não compro essa ideia e isso nos dá possibilidade de uma boa reflexão.
Diria que sim, concordo que temos entre os Sapiens determinados viés genéticos, que precisam ser conhecidos para que possamos nos situar melhor dentro dos PFs.
Diante da Inovação, temos dois Vieses Genéticos Inovadores bem marcantes:
Um Viés Genético Mais Disruptivo – que torna a pessoa com maior gosto por desafio e com tendência mais proativa – em função de uma capacidade abstrativa maior, que lhe permite se distanciar com mais facilidade da Mente Primária, onde estão armazenados os Paradigmas da FBO;
Um Viés Genético Mais Incremental – que torna a pessoa com menor gosto por desafio e com tendência mais reativa – em função de uma capacidade abstrativa menor, que lhe permite se distanciar com mais dificuldade da Mente Primária, onde estão armazenados os Paradigmas da FBO.
Cada um destes perfis, a partir do Viés Genético Inovador, precisa fazer adaptações ao seu Projeto de Felicidade para que possa aumentar o seu bem estar.
Diria ainda que em cima deste Viés Genético Inovador ainda temos o fator do ressentimento com a FBO:
Um Viés Mais Ressentido com a FBO (Formatação Básica Obrigatória) – que torna a pessoa mais ressentida com o pouco amor que recebeu dos pais;
Um Viés Menos Ressentido com a FOB (Formatação Básica Obrigatória) – que torna a pessoa menos ressentida com o amor razoável ou satisfatório que recebeu dos pais.
Algumas regras na relação com PFMF:
Uma pessoa que tem um Viés Mais Ressentido com a FBO terá maiores dificuldades para adotar Projetos de Felicidade Mais Fortes;
Uma pessoa com um Viés Genético Inovador Mais Disruptivo terá uma demanda maior por deixar legados mais subjetivos e uma demanda maior por criatividade.
Todos nós precisamos aprender a nos relacionar melhor com o Viés Genético e com a herança da FOB para que possamos adaptar o Guia de Felicidade da melhor forma possível.
Portanto, a meu ver, a frase “50% da nossa felicidade é genética” não faz sentido.
A Felicidade é um processo que envolve a melhor relação possível com o nosso viés genético, com nossa FOB e o contexto geral em que vivemos.
Apesar da nossa genética, da nossa FOB e do contexto, sempre temos margem para melhorar nosso bem estar, desde que tenhamos os Guias de Felicidade Mais Fortes, sempre com um grau de ajustes para o nosso perfil.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
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