O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/bRU01
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Chatinho:
O texto aborda a busca pela singularidade e pela criatividade, destacando a importância de desbloquear o potencial criativo e alcançar a felicidade. Ele discute a influência dos ambientes de sobrevivência na expressão da singularidade das pessoas, distinguindo entre ambientes mais massificadores e aqueles que estimulam a singularidade. A ideia central é que o indivíduo precisa desenvolver sua mente secundária para revisar paradigmas limitantes e permitir a expressão plena de sua singularidade. O texto também menciona a abordagem de Julia Cameron em seu livro “O caminho do artista” e a importância de escrever diariamente para estimular a criatividade. Por fim, ele explora a noção de um “Poder Superior” como uma energia criativa interna que pode ser acessada para desbloquear o potencial humano.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quando não conseguimos desenvolver, de forma progressiva, o nosso Potencial Singular até os seus limites extremos, nos invade uma sensação de frustração por não estar aproveitando, ao máximo, nossa vida.
- Não é à toa que em determinados Ambientes de Sobrevivência, o pessoal mais criativo joga a criatividade para atividades não remuneradas, por falta de condições de viver a partir delas.
- Num Projeto de Felicidade Mais Forte “Deus” não está fora. Está totalmente dentro. É o Deus da Singularidade e é preciso apenas aprender a se relacionar melhor com ele.
- Uma vida na qual não colocamos desenvolver os nossos Potenciais Singulares gera a sensação de que temos um passaporte e uma passagem para ir para determinado lugar e não conseguimos nunca pegar o trem.
- Diria que cada um de nós vem com um Potencial Singular de fábrica e que quanto mais o colocamos para rodar, mais nos sentimos bem.
- Na vida podemos definir que há uma separação entre aquilo que controlamos mais (visões e atitudes) e aquilo que controlamos menos (as sensações).
- Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for centralizado, mais haverá o abafamento da singularidade e o estímulo à massificação e vice-versa.
- Você não estabelece que: amanhã vou ser mais criativo porque eu quero e fim de papo. Você escolhe ter determinadas visões e atitudes mais adequadas, que permitem que a Taxa de Criatividade aumente ao longo do tempo.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“O homem é instado a fazer de si mesmo aquilo que deve se tornar para cumprir o seu destino“ – Paul Tillich.
Este é o segundo livro, quando continuamos a Bimodalizar o livro “O caminho do artista: Desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron.
No artigo passado, tivemos uma Abordagem Mais Ambientológica e acredito que podemos criar duas formas de definir os artigos da Bimodais:
Artigos Mais de Sala – que são mais abertos e abordam mais o fenômeno, podendo ser chamados também de Artigos Mais Fenomenológicos;
Artigos Mais de Cozinha – que são mais fechados e abordam mais o ambiente do estudo do fenômeno, podendo ser chamados também de Artigos Mais Ambientológicos.
E ainda, como questão que ficou em aberto no artigo passado, escrevi: “a criatividade é uma atitude ou uma sensação?”.
Atitude é algo que temos mais controle e a sensação é algo mais incontrolável, que ocorre de dentro para fora.
Podemos definir que:
Há sensações que temos que vêm de algum lugar de dentro de nós que temos menos controle.
Quando sentamos em um determinado sofá que nos causa horas depois dor nas costas, a dor é uma sensação que não veio por que quisemos, ela veio, apesar da nossa vontade.
A dor nas costas é involuntária e só vai deixar de crescer ou continuar, se tomarmos a atitude de deixar de sentar naquele sofá e, se for o caso, passar algo nas costas ou mesmo ir num fisioterapeuta.
Assim, podemos dizer que:
Na vida podemos definir que há uma separação entre aquilo que controlamos mais (visões e atitudes) e aquilo que controlamos menos (as sensações).
A Criatividade, por exemplo, NÃO pode ser considerada uma atitude, mas uma sensação, que pode surgir, conforme o Projeto de Felicidade adotado.
A Criatividade, de fato, não é uma dor, é mais, um estado de espírito como a tranquilidade, a resiliência, o bom humor e a motivação.
Você não estabelece que: amanhã vou ser mais criativo porque eu quero e fim de papo. Você escolhe ter determinadas atitudes mais adequadas, que permitam que a Taxa de Criatividade aumente ao longo do tempo.
Quando escolhemos e adotamos Visões e Atitudes mais adequadas na nossa vida, com o tempo, um Estado de Espírito Mais Positivo passa a nos acompanhar com mais frequência.
Vejamos a diferença entre o Estado de Espírito Mais Negativo e o Mais Positivo:
Estado de Espírito Mais Negativo – quando determinadas sensações piores passam a ser mais frequentes nas nossas vidas, a partir de Visões e Atitudes mais inadequadas;
Estado de Espírito Mais Positivo – quando determinadas sensações melhores passam a ser mais frequentes nas nossas vidas, a partir de Visões e Atitudes mais adequadas.
Dentro desta lógica, temos a sugestão de Cameron de que é preciso escrever num caderno todos os dias, que ela chama de Caderno de Anotações.
Este, segundo ela, é o primeiro passo para que possamos sair de uma posição de bloqueio para o início de uma jornada na direção do aumento da Taxa de Criatividade.
Temos algo bom aqui quando falamos em Felicidade também.
Uma pessoa, de maneira geral, não está desenvolvendo um Projeto de Felicidade de forma mais consciente e mais forte.
Ela está com um certo bloqueio, que pode ter o seguinte diagnóstico nas três definições dos Estilos de Vida:
Estilo de Vida Mais Sobrevivente – trabalha com o conceito de Felicidade Chuva, de que tudo vai acontecer sem nenhum projeto;
Estilo de Vida Mais Instagrante – escolheu um Projeto de Felicidade Mais Fraco, baseado em parâmetros Exógenos e em Coisas;
Estilo de Vida Mais Missionário – escolheu um Projeto de Felicidade Mais Forte em alguns aspectos, mas precisa de ajuda para aprimorá-lo.
A sugestão de escrever sempre é ótima, pois a escrita é a melhor musculação que temos da Mente Secundária, pois nos permite estabelecer um diálogo permanente com ela;
A Mente Secundária nos permite rever os Paradigmas Mais Atrapalhantes do que Ajudantes. Vejamos a diferença:
Paradigmas Mais Ajudantes – aqueles que nos permitem subir nossa Taxa de Felicidade e permanecer alta;
Paradigmas Mais Atrapalhantes – aqueles que não deixam nossa Taxa de Felicidade subir e permanecer alta.
Vamos Bimodalizar a Cameron.
O que é um bloqueio?
Uma pessoa bloqueada é aquela que não tem ou não consegue adotar um Projeto de Felicidade Mais Forte.
É preciso entender que toda a sociedade – seja ela qual for – por uma questão de proteção, tende a abafar a singularidade das pessoas.
Ela diz:
“A criatividade é nossa verdadeira natureza e que os bloqueios são um entrave nada natural a um processo que é tão normal e milagroso quanto o desabrochar de uma flor.”
Bimodalizaria da seguinte forma:
O Sapiens é a espécie mais singular do planeta, se compararmos cada Sapiens com os demais.
Porém, a Singularidade varia conforme a Topologia dos Ambientes de Sobrevivência:
Um Ambiente de Sobrevivência Mais Saudável – é aquele em que há um estímulo e a possibilidade de que possamos aumentar a Taxa de Singularidade. Isso ocorre com a Topologia de Sobrevivência Mais Descentralizada;
Um Ambiente de Sobrevivência Menos Saudável – é aquele em que há um estímulo e a possibilidade de que possamos aumentar a Taxa de Singularidade. Isso ocorre com a Topologia de Sobrevivência Mais Centralizada.
Porém, nem sempre podemos escolher, do ponto de vista civilizacional, Ambientes de Sobrevivência Mais Saudáveis, pois existe o fator básico da sobrevivência.
Quando temos aumentos populacionais, por exemplo, há uma demanda grande pela produção de produtos básicos de sobrevivência e isso nos leva ao aumento da centralização, tornando o ambiente viável para se sobreviver, mas se perde na qualidade de sobrevivência.
Quando analisamos a Inovação Civilizacional, por exemplo, podemos perceber este Zig Zag Civilizacional, a saber:
Novas Mídias nos permitem criar Novos Modelos de Cooperação Mais Sofisticados;
Que nos permite ter um novo ciclo de aumento populacional;
Que nos leva a um desgaste das Novas Mídias e dos Novos Modelos de Cooperação Mais Sofisticdos;
Tornando, sem que queiramos, no surgimento de Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados e Menos Saudáveis, que só vão ser revisados com o surgimento de novas mídias.
Nós estamos aqui para sobreviver – antes de qualquer coisa – e muitas vezes as circunstâncias da sobrevivência levam os Ambientes de Sobrevivência a abafar a singularidade das pessoas.
Quando vamos procurar tirar as pessoas de um determinado Bloqueio da Felicidade é preciso dar a elas a visão do cenário geral para que ela possa compreender o contexto.
Quando queremos desenvolver um Projeto de Felicidade Mais Forte é preciso entender em que tipo de Ambiente de Sobrevivência estamos inseridos e o quanto ele está mais aberto ou fechado para singularidades.
Não é à toa que em determinados Ambientes de Sobrevivência, o pessoal mais inquieto acaba por jogar seus Tapetes de Aladim para atividades não remuneradas, por falta de condições de viver a partir delas.
Há sem dúvida Ambientes de Sobrevivência que favorecem mais ou menos a singularidade e, a partir disso, podemos extrair a seguinte regra:
Ambientes de Sobrevivência Mais Massificadores – aqueles em que a Singularidade é fortemente questionada;
Ambientes de Sobrevivência Mais Singularizadores – aqueles em que a Singularidade é fortemente estimulada.
É preciso entender o contexto mais geral para entender de que tipo de ambiente estamos falando.
Mais ainda.
Depende também do Perfil Inovador de cada pessoa se tem um Perfil Mais ou Menos Abstrato:
Pessoas com Perfil Inovador Mais Abstrato terão uma demanda maior por Singularização, pois terão mais facilidade de enxergar de fora e de longe a Mente Primária;
Pessoas com Perfil Inovador Menos Abstrato terão uma demanda menor por Singularização, pois terão menos facilidade de enxergar de fora e de longe a Mente Primária.
O abafamento da singularidade visa a proteção do que foi conquistado, mas, muitas vezes, impede também o questionamento do que precisa ser melhorado.
Vejamos a relação de singularidade e Topologia dos Ambientes de Sobrevivência:
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for centralizado, mais haverá o abafamento da singularidade e o estímulo à massificação;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for descentralizado, mais haverá o estímulo à singularidade e o questionamento à massificação.
Hoje, diante da descentralização provocada pelo Digital, estamos tendo uma exponencial demanda pela singularidade e questionamento da massificação.
Por isso, um livro como o da Cameron, que procura desbloquear a criatividade, ganha tanta relevância.
Na verdade, o livro dela procura desbloquear a singularidade e, por causa disso, há um aumento da Taxa de Criatividade.
O livro da Cameron é um livro Desmassificador e Singularizador.
Mudando de assunto, aqui, como citei anteriormente no artigo passado, temos a influência do AA:
“Eu queria que “O caminho do artista” fosse como o programa dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos, praticamente sem líderes, autodidata , crescendo mediante a ausência de um controle central, expandindo – se por meio de uma série natural de avaliações pessoais.”
Ela usa um termo bastante usado no AA de Poder Superior, ela diz:
“Poderes superiores estão à nossa disposição sempre que precisamos de auxílio.”
O termo “superior” aqui, se aproxima da seguinte definição, colhida no Tio Chatinho:
“Superior” também pode descrever algo que é de qualidade superior ou excelência em comparação com outros itens semelhantes. Por exemplo, um produto superior é de melhor qualidade do que outros produtos da mesma categoria.”
O Poder aqui vai na direção daquilo que é possível de fazer.
Poder Superior pode ser interpretado por áreas da nossa mente que podem ser acessadas e musculosas que são melhores do que outras, quando queremos ter vidas melhores.
Uma pessoa que tem uma vida de mais qualidade é aquela que usa com mais frequência a Mente Secundária, fazendo o tempo todo as revisões necessárias nos Paradigmas Mais Atrapalhantes da Mente Primária.
Ao Bimodalizar podemos dizer que:
A Mente Secundária tem um Poder Superior sobre a Primária, quando se trata de promover revisões de Paradigmas Atrapalhantes.
A Mente Primária, sem dúvida, é útil e será OBRIGATORIAMENTE usada para nossas atividades mais automáticas e isso é ótimo, desde que estejamos o tempo todo atentos para aquilo que precisa ser revisto.
Quando nos vemos em situações complicadas, precisamos pedir auxílio à Mente Secundária para nos ajudar a resolvê-las.
Gosto da frase:
“Eu ensino as pessoas a se permitirem ser criativas.”
Note que a frase está bem alinhada com a ideia de que são as atitudes que geram criatividade.
A Felicidade, como diz o título do artigo, é uma flor que precisa ser adubada para florescer.
Bimodalizando, se falarmos sobre o Projeto de Felicidade 2.0 da Bimodais, eu diria que:
O Projeto de Felicidade 2.0 da Bimodais visa permitir que as pessoas sejam mais singulares e, por causa disso, a tendência é o aumento da Taxa da Felicidade, o que inclui a da Criatividade.
Cameron no seu livro está o tempo todo defendendo, sem explicitar, a necessidade de Singularização, que, como consequência, nos leva ao aumento da Taxa de Criatividade.
Ela diz, de uma forma mais mística:
“Engajar o Grande Criador na descoberta e na recuperação dos nossos poderes criativos, vi bloqueios se desfazerem e vidas se transformarem enquanto eu usava.”
Aqui, podemos ter várias interpretações, mas ao Bimodalizar a frase, nós estamos falando na musculação do Eu Criativo na Mente Secundária, permitindo a superação de vários Paradigmas Limitantes.
Ela cita a seguinte frase de terceiro:
“O homem é instado a fazer de si mesmo aquilo que deve se tornar para cumprir o seu destino.” – Paul Tillich.
O que seria “o destino?”
Diria que cada um de nós vem com um Potencial Singular de fábrica e que quanto mais o colocamos para rodar, mais nos sentimos bem.
Quando não conseguimos desenvolver, de forma progressiva, o nosso Potencial Singular até os seus limites extremos, nos invade uma sensação de frustração por não estar aproveitando, ao máximo, nossa vida.
Uma vida na qual não colocamos para “rodar” nossos Potenciais Singulares gera a sensação de que temos um passaporte e uma passagem para ir para determinado lugar e não conseguimos nunca pegar o trem.
Ela explica que Poder Superior, Deus, ou outros termos similares, “podem ser substituídos por direção boa e ordenada, fluxo ou energia criativa”.
Ou seja.
Num Projeto de Felicidade Mais Forte “Deus” não está fora. O Deus da Singularidade está totalmente dentro. É preciso apenas aprender a se relacionar melhor com ele.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
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