O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/hrACM
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
A Civilização 2.0, caracterizada pela Revolução Digital, está gerando um novo desafio para a Psicologia: a diversidade humana.
A Psicologia 1.0 foi estruturada para atender a um Sapiens 1.0, que era mais massificado e menos diverso. A Psicologia 2.0, por sua vez, precisa ser mais personalizada e inclusiva.
Frases de Divulgação do Artigo:
- O principal desafio da Psicologia 2.0 é ajudar muito mais gente a ter vidas com mais qualidade , aumentando a capacidade de atendimento.
- O Sapiens 2.0 tem como desafio ser muito mais autônomo e responsável do que o 1.0.
- A Psicologia 1.0 foi toda estruturada para atender a um Sapiens 1.0 – muito mais massificado e menos diverso e originalizado do que o 2.0.
- Na Civilização 2.0 conseguiremos ter, de forma inédita, uma diversidade muito maior das pessoas.
- O aumento exponencial da diversidade humana na Civilização 2.0 gera um novo problema para a Psicologia.
- A Psicologia é a ciência que veio para a sociedade para que possa, através de teorias e metodologias, ajudar as pessoas a serem mais felizes.
- As pessoas não querem se conhecer por se conhecer, mas se conhecer para ter vidas melhores.
- Se começarmos a usar ferramentas digitais, onde se inclui a IA, podemos traçar problemas de felicidade com respectivas soluções mais adequadas e personalizadas para milhões de pessoas.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“Uma revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontece quando a sociedade adota novos comportamentos.” – Clay Shirky.
Vimos nos últimos dois textos que escrevemos no início da imersão o seguinte:
- A Ciência Social 1.0 está em crise, pois não conseguiu perceber o papel das mídias no início de novas Eras Civilizacionais;
- Temos, a partir de Marshall McLuhan (1911-80), o início da Ciência Social 2.0, que incorpora não só as mídias, mas a demografia como Fator Causante e novos modelos de Cooperação como Fator Detonante das Revoluções Midiáticas;
- A crise da Ciência Social 1.0 reverberando nas demais Ciências Sociais, onde se inclui a Administração, a Economia, a Psicologia, entre outras;
- E, por fim, o fenômeno da Personalização em Larga Escala do Sapiens 2.0, algo característico da Revolução Digital.
A partir da Ciência Social 2.0 – e só com esta nova ótica – percebemos que o Sapiens 2.0 conseguirá viver uma Personalização em Larga Escala.
A regra da caminhada humana é a seguinte:
- Quanto mais Sapiens temos no planeta, mais haverá a demanda pela participação de cada um deles no gerenciamento e nas decisões dos processos da sociedade;
- Quanto mais temos autonomia de participação, mais há um processo de personalização e de originalização de cada Sapiens.
Revoluções Midiáticas vêm para a sociedade para nos permitir criar modelos de cooperação mais descentralizados.
Modelos de Cooperação mais descentralizados aumentam a diversidade humana.
Mais e mais temos, ao longo da Macro História, um Sapiens mais diferente do outro, aumentando ainda mais a complexidade humana.
Por ser a espécie mais originalizada de todas, o Sapiens quando aumenta a população gera uma complexidade demográfica ainda maior, pois fulano não gosta da mesma comida do que cicrano.
No primeiro momento, a espécie tende a criar mídias mais massificadoras, de forma provisória, por um período curto de tempo, mas logo cria mídias descentralizadoras, que nos permite expandir nossa diversidade.
A Personalização em Larga Escala não era possível antes do Digital, pois não havia nem comunicação e nem cooperação que permitisse algo desse tipo.
Na Civilização 2.0 conseguiremos ter, de forma inédita, uma diversidade muito maior das pessoas.
O Sapiens 1.0 era muito menos diverso entre si do que o 2.0.
O aumento exponencial da diversidade humana na Civilização 2.0 gera um novo problema para a Psicologia.
A psicologia, segundo o tio Bard, é a ciência que estuda a mente e o comportamento humano.
Eu diria diferente.
A Psicologia é a ciência que veio para a sociedade para que possa, através de teorias e metodologias, ajudar as pessoas a serem mais felizes.
As pessoas não querem se conhecer por se conhecer, mas se conhecer para ter vidas melhores.
Da mesma maneira que os médicos nos ajudam a ter uma saúde corporal melhor, a Psicologia nos ajuda a ter uma saúde mental melhor.
E é aí que temos um grande desafio para a Psicologia 2.0.
A Psicologia 1.0 foi toda estruturada para atender a um Sapiens 1.0 – muito mais massificado e menos diverso e originalizado do que o 2.0.
Temos algumas novidades relevantes na Psicologia 2.0:
- O Sapiens mudou, está muito mais diverso e precisa de teorias e metodologias que permitam que ele seja muito mais personalizado do que era antes;
- Temos hoje recursos para gerenciamento de mais dados, que permitem que possamos conhecer muito mais e melhor diversos perfis, que precisam de tratamentos distintos e personalizados, contando inclusive com Máquinas que Aprendem e Decidem com o Uso (também conhecidas como Inteligência Artificial);
- E isso vai nos levar para um exponencial processo de especialização dos psicólogos, que cuidarão, como é na medicina hoje, de casos cada vez mais particulares.
Diria, que grosso modo, temos duas grandes vertentes na Psicologia 2.0:
- Os problemas mais estruturais – que demandam um trabalho de mais tempo e um perfil específico de psicólogos;
- Os problemas mais conjunturais – que demandam um trabalho de menos tempo e um perfil específico de psicólogos.
Em cada um destes campos, teremos diversas especializações, conforme cada caso e situação.
Mais ainda.
Um psicólogo tradicional ao longo da sua vida fica restrito a atender, digamos, a uns 500 pacientes. Se começarmos a usar ferramentas digitais, onde se inclui a IA, podemos traçar problemas com respectivas soluções mais adequadas e personalizadas para milhões de pessoas.
Ao comentar sobre educação, o educador Ronaldo Mota, apresentou esta frase:
“A principal inovação na educação neste novo século é superar o desafio da qualidade na quantidade e na quantidade com qualidade.” – Ronaldo Mota.
Eu faria a seguinte adaptação.
“O principal desafio da Psicologia 2.0 é ajudar muito mais gente a ter vidas com mais qualidade , aumentando a capacidade de atendimento.”
Na verdade, as novas tecnologias digitais, quando usadas adequadamente, procuram gerar mais qualidade para cada vez mais pessoas.
Façamos uma tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 e a 2.0 nos aspectos das novas possibilidades e novas demandas:
Tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 para a 2.0
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Novas possibilidades | Psicologia 1.0 | Psicologia 2.0 |
Capacidade de identificar perfis, encontrando novos problemas e soluções |
Menos | Mais |
Capacidade de massificação do atendimento com redução de custo | Menos | Mais |
Uso de tecnologias para ajudar no trabalho tal como IA | Inexistente | Existente |
Novas demandas | Psicologia 1.0 | Psicologia 2.0 |
Originalização e Diversidade | Menos | Mais |
Por fim, do ponto de vista Ambientologia, temos o seguinte:
- O melhor enquadramento da Ciência Social é chamá-la de Ciência da Inovação, pois aponta um processo dinâmico, pois não existe sociedade sem que a inovação esteja no seu epicentro. Se era assim no passado, muito mais agora;
- A Ciência da Inovação, que substitui a Ciência Social, tem três camadas, a Civilizacional, Grupal e Pessoal;
- Psicologia 2.0 – é a ferramenta que visa criar teorias e metodologias para tornar melhor a vida do Sapiens 2.0 mais feliz, chamada, de forma mais adequada, de Ciência da Inovação Pessoal.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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Forte abraço,
Nepô.
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