O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
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Frases de Divulgação do Artigo:
- Deve-se priorizar valores mais imateriais do que materiais para que possa enfrentar um longo período de rejeição ou mesmo de descaso.
- Quem quer sair do Oceano Vermelho, principalmente no campo conceitual, precisa estar preparado para ter vidas mais simples e menos ostentosas.
- A criação de Oceanos Azuis, em geral, é uma missão dos disruptores, que têm uma demanda por originalização maior do que os demais.
- Note que a originalização de alguém, demanda OBRIGATORIAMENTE que ela entre em áreas novas pouco exploradas.
- Se fosse fácil o processo de originalização – desenvolver progressivamente as suas habilidades e seus potenciais – seria algo mais praticado por mais gente.
- Cada pessoa tem a escolha de se originalizar mais ou menos diante dos padrões da sociedade.
- Todos nós, assim, somos FORTEMENTE influenciados pelos Conceituadores do presente, mas principalmente pelos do passado que entraram e entram de forma mais ou menos consciente nas nossas mentes.
- É preciso entender que as músicas, que você canta no banheiro, NÃO nasceram numa árvore e nem os paradigmas que você usa no seu cotidiano brotaram como tomates no jardim da sua mente.
- Muito se fala da escola do século XVIII em pleno século XXI, mas pouco se sugere de como resolver, objetivamente, o problema.
- Enquanto os Educadores continuam sendo formados na Ciência da Educação 1.0, teremos Ambientes Educacionais incompatíveis com o novo cenário.
- Os futuros educadores, por exemplo, precisam ser formados na Ciência da Educação 2.0, que é um desdobramento da Ciência Social 2.0.
- Na nossa visão, a formação dos futuros profissionais não pode mais ser baseada na Ciência Social 1.0, mas na Ciência Social 2.0.
- O principal problema que temos hoje diante do Digital é de que precisamos de um remédio que as pessoas não têm a mínima noção de que ele existe.
- É preciso entender que toda a formação que tivemos EM TODAS AS PROFISSÕES foi baseada em uma matriz que ficou obsoleta.
- O problema, como nos chama a atenção Nassim Taleb, é que nem tudo que temos pela frente se resolve no curto prazo.
- Nossa mente é naturalmente preparada para resolver problemas cotidianos e operacionais de curto prazo e tem mais dificuldade de fazer revisões conceituais, visando o longo prazo.
- Assim, se temos uma crise da Ciência Social, passamos a ter uma crise em TODAS as Ciências Sociais.
Vamos ao Artigo:
“O segredo para uma vida melhor não é precisar de mais coisas; é se importar com menos, e apenas com o que é verdadeiro, imediato e importante.” – Mark Manson.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
Primeiro, uma visão geral da Bimodais para entrar no tema do artigo.
A Bimodais, que já completa agora em 2023 cinco anos de existência, tem hoje como missão principal três linhas de pesquisa:
- O desenvolvimento da nova Ciência Social 2.0 para que possamos entender melhor a sociedade, a partir das Revoluções de Mídia;
- Os impactos da nova Ciência Social nas Ciências Sociais correlatas (Educação, Administração, entre outras);
- A Inovação Pessoal para o Sapiens 2.0.
Falemos da primeira linha de pesquisa – a mais antiga.
A Ciência Social 1.0 está em crise, pois a sociedade foi surpreendida por mais uma Revolução Midiática, que causa diversas alterações no nosso cotidiano:
- Entendemos muito pouco sobre seus impactos;
- Não sabíamos que eram tão impactantes e estruturais;
- E que eram recorrentes ao longo da Macro-História.
Nas principais abordagens que temos disponíveis dentro da Ciência Social, o papel das tecnologias e das mídias não eram relevantes para a história humana.
Fato é que é preciso entender algo fundamental sobre a sociedade.
A Ciência Social procura responder duas perguntas básicas e estruturais para que possamos nos entender enquanto espécie:
- Quem é o Sapiens e o que nos diferencia das outras espécies?
- E como ele caminha na história e como ele procede às mudanças incrementais e as mais disruptivas?
É a partir destas respostas que passamos a estruturar as outras Ciências Sociais correlatas, que são responsáveis pelo detalhamento em outros setores.
Mais relevante ainda.
Destas explicações mais gerais se desdobra toda a formação de quem opera no mercado seja em que área for.
Assim, se temos uma crise da Ciência Social, passamos a ter uma crise em TODAS as Ciências Sociais.
O primeiro passo para que possamos começar a nos preparar para viver, de forma mais adequada na nova Civilização 2.0, começa com:
- A revisão da Ciência Social 1.0;
- E, a partir deste ajuste, as revisões em TODAS as Ciências Sociais 1.0.
Percebemos, entretanto, que este caminho da revisão conceitual da Ciência Social não é fácil.
De maneira geral, temos a tendência de viver com foco:
- No curto e não no longo prazo;
- Mais com os problemas operacionais e não com os conceituais;
- Mais na nossa região e no país e não nas mudanças civilizacionais;
- Nos fatos e não nos padrões;
- Dentro da nossa área de atuação, a partir dos Conceituadores daquele nicho.
Nossa mente é naturalmente preparada para resolver problemas cotidianos e operacionais de curto prazo e tem mais dificuldade de fazer revisões conceituais, visando o longo prazo.
O problema, como nos chama a atenção Nassim Taleb, é que nem todos os problemas que temos pela frente se resolvem no curto prazo.
Diz ele:
“Tendemos a olhar para o que confirma nosso conhecimento, e não nossa ignorância.” – Nassim Nicholas Taleb.
Porém, querendo ou não, vivemos hoje uma profunda crise conceitual, que se desdobra no operacional.
O que sempre me perguntei e agora me parece que a resposta está ficando cada vez mais clara é:
Como iniciamos a revisão dos nossos Paradigmas para que possamos lidar melhor com a Civilização 2.0? Revisando a Ciência Social e depois as Ciências Sociais 2.0.
É preciso entender que toda a formação que tivemos EM TODAS AS PROFISSÕES foi baseada em uma matriz que ficou obsoleta.
O principal problema que temos hoje diante do Digital é de que precisamos de um remédio que as pessoas não têm a mínima noção de que ele existe.
Na nossa visão, a formação dos futuros profissionais não pode mais ser baseada na Ciência Social 1.0, mas na Ciência Social 2.0.
Os futuros educadores, por exemplo, precisam ser formados na Ciência da Educação 2.0, que é um desdobramento da Ciência Social 2.0.
Enquanto os Educadores continuam sendo formados na Ciência da Educação 1.0, teremos Ambientes Educacionais incompatíveis com o novo cenário.
Muito se fala da escola do século XVIII em pleno século XXI, mas pouco se sugere de como resolver, objetivamente, o problema.
As Camadas Paradigmáticas
“A evolução é uma série de acasos, alguns bons e muito ruins. Só se veem os bons.” – Taleb.
Para que possamos compreender nossa GIGANTESCA dificuldade de compreender os ajustes necessários para lidar melhor com o Digital, é preciso compreender as Camadas Paradigmáticas.
Nossas formas de pensar e agir seguem uma determinada ordem que funciona da seguinte maneira:
- Primeiro, antes de tudo, Explicadores (ou Conceituadores se preferirem) criam Paradigmas (formas de pensar e agir);
- Tais Paradigmas são propagados na sociedade por Disseminadores (autores de livros, professores, palestrantes);
- Tais Paradigmas, criados pelos Conceituadores e propagados pelos Disseminadores, através de Ambientes de Aprendizado Formais e Informais, servem de base para a ação dos Operadores.
Se fôssemos comparar com a música teríamos as seguintes camadas:
- Compositores criam as músicas;
- Intérpretes cantam;
- E o público em geral cantarola e se emociona.
É preciso entender que as músicas, que você canta no banheiro, NÃO nasceram numa árvore e nem os paradigmas que você usa no seu cotidiano brotaram como tomates no jardim da sua mente.
A sociedade funciona, assim, a partir dos Paradigmas Estruturais, que se desdobram em outros mais Conjunturais, que foram criados no passado e quando percebemos a necessidade de mudar é preciso revê-los e criar outros melhores.
Todos nós, assim, somos FORTEMENTE influenciados pelos Conceituadores do presente, mas principalmente pelos do passado que entraram e entram de forma mais ou menos consciente nas nossas mentes.
Quando temos uma crise diante de fenômenos que não entendemos direito e que não lidamos bem com eles, pode ter certeza que é necessário a ação de novos conceituadores, que passam a procurar novas explicações para que possamos pensar e agir melhor diante de novos cenários.
Quando vivemos uma Crise Paradigmática é necessário que haja uma revisão por parte dos Explicadores dos Paradigmas para, só então, se criar uma nova disseminação e, a partir dela, operar de forma mais adequada, novamente.
Aqui vamos abordar a terceira linha de pesquisa Bimodal: a Inovação Pessoal na Civilização 2.0, que se divide em dois campos:
- O que sempre foi a Inovação Pessoal e a busca da felicidade ao longo do tempo, aspectos estruturais;
- Quais são os desafios da Inovação e a busca da felicidade na nova Civilização 2.0, aspectos conjunturais do atual momento.
Os dois oceanos e a felicidade
Cada pessoa tem a escolha de se originalizar mais ou menos diante dos padrões da sociedade.
Fato é – que dentro do que temos estudado – há pessoas mais disruptivas que têm a demanda por mais originalização do que outras.
Escrevi na minha porta a seguinte frase motivacional:
“Se fosse fácil, todo mundo faria.”
Se refletir sobre esta frase, podemos dizer o seguinte:
Se fosse fácil o processo de originalização – desenvolver progressivamente as suas habilidades e seus potenciais – seria algo mais praticado por mais gente.
Mas por que não é?
Note que a originalização de alguém, demanda OBRIGATORIAMENTE que ela entre em áreas novas pouco exploradas.
E aqui cabe a metáfora dos Oceanos – o Vermelho e o Azul:
- No Oceano Vermelho estão os Paradigmas do Mainstream, que todos estão acostumados;
- No Oceano Azul estão os novos Paradigmas, que as pessoas precisam se acostumar.
E ainda temos outra divisão nos Oceanos da Sociedade:
- Os Oceanos, independente se Azul ou Vermelho, do Operacional;
- Os Oceanos, independente se Azul ou Vermelho, do Conceitual.
Vejamos as diferenças dos Oceanos:
- Uma startup que lança um novo produto está agindo no Oceano Azul do Operacional;
- Um livro como o meu último “Civilização 2.0” procura operar no Oceano Azul do Conceitual.
Nossas mentes – para economizar energia – têm a tendência de Operar no Oceano Vermelho do Operacional.
Quando se lança uma startup disruptiva no mercado, os empreendedores terão a dificuldade de vencer as barreiras dos Paradigmas (hábitos e costumes) Operacionais.
Quando se lança um livro disruptivo no mercado, o autor terá a dificuldade de vencer as barreiras dos Paradigmas (formas de pensar) Conceituais.
De maneira geral, é mais fácil trabalhar no Oceano Vermelho do Operacional, pois ali circula mais dinheiro e as resistências são menores.
Quem quer fazer dinheiro rápido, no curto prazo, opera no Oceano Vermelho do Operacional.
Porém, a história mostra, que as mudanças humanas ocorrem sempre com a criação de Oceanos Azuis, tanto do Conceitual quanto do Operacional.
A criação de Oceanos Azuis, em geral, é uma missão dos disruptores, que têm uma demanda por originalização maior do que os demais.
É importante, entretanto, perceber algumas regras para quem quer operar no Oceano Azul, seja ele conceitual ou operacional:
- Quanto mais disruptiva é a sua proposta, mais resistência ela sofrerá;
- Quanto mais conceitual for a sua oferta, mais resistência ela sofrerá;
- Quanto mais nos afastamos do Oceano Vermelho Operacional, mais você terá dificuldade de gerar recursos no curto prazo.
Por isso, o processo de originalização – ainda mais na área conceitual – implica em mudanças de demandas materiais.
Quem quer sair do Oceano Vermelho, principalmente no campo conceitual, precisa estar preparado para ter vidas mais simples e menos ostentosas.
Deve-se priorizar valores mais imateriais do que materiais para que possa enfrentar um longo período de rejeição ou mesmo de descaso.
Quando procuramos aumentar a Taxa de Felicidade, ou de Bem Estar Continuado, falamos sempre do equilíbrio entre tranquilidade e motivação.
Uma vida mais simples para quem aposta no Oceano Azul Conceitual traz um aumento da Taxa de Bem Estar Continuado, mas é preciso estar preparado para isso.
É preciso não perder de vida a métrica da tranquilidade e motivação, ignorando as referências de felicidade mainstream do mercado.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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