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#Clayton_Christensen – dialogando com este autor.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Não é possível falar de qualquer tipo de inovação sem que, antes de tudo, se faça um diagnóstico das possíveis mudanças do ambiente.
- É normal que diante de qualquer problema da vida, surja um exército de vendedores de facilidades que tudo resolvem num passe de mágica.
- Quando adotamos uma metodologia que não tem bases filosóficas e teóricas consistentes, ela tem tudo para mais atrapalhar do que ajudar.
- Toda metodologia é filha de uma filosofia e de uma teoria.
- Não adianta metodologizar, se você antes não filosofou e teorizou.
- Uma vida mais significativa é sempre uma invenção de algo, a partir das possibilidades externas e das demandas internas.
- Não existe na vida de ninguém um caminho certo, mas um caminho a ser inventado!
- Hoje, com as mudanças disruptivas que estamos vivendo na civilização, recomenda-se um conteúdo mais Padronista do que Percepcionista.
Vamos ao Artigo:
“Não existem soluções rápidas para os problemas fundamentais da vida.“ – Christensen.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
Começo aqui o diálogo com o bom livro “Como Avaliar Sua Vida? Em busca do sucesso pessoal e profissional” de Clayton Christensen.
De maneira geral, podemos dividir qualquer conteúdo didático sobre qualquer assunto da seguinte maneira do ponto de vista geral:
- o Conceituador aborda só questões filosóficas/teóricas;
- o Conceituador aborda só questões metodológicas;
- o Conceituador aborda questões filosóficas/teóricas e metodológicas.
De maneira geral, podemos dividir as abordagens filosóficas/teóricas da seguinte maneira:
- o Conceituador aborda questões filosóficas/teóricas, procurando se basear em padrões, uma Visão Mais Padronista;
- o Conceituador aborda só questões metodológicas, procurando se basear em percepções, uma Visão Mais Percepcionista.
Vejamos uma regra importante das abordagens Filosóficas/Teóricas:
- quando temos mudanças muito grandes no ambiente, a Visão Mais Percepcionista pode mais atrapalhar do que ajudar;
- quando temos mudanças pequenas do ambiente, a Visão Mais Padronista pode mais atrapalhar do que ajudar.
Hoje, com as mudanças disruptivas que estamos vivendo na civilização, recomenda-se um conteúdo mais Padronista do que Percepcionista.
E ainda.
Hoje, com as mudanças disruptivas que estamos vivendo na civilização, recomenda-se um conteúdo que se inicia com revisões Filosóficas/Teóricas para, só então, se abordar as Metodológicas.
O livro de Christensen me parece melhor do que a média do mercado, pois aborda:
- questões filosóficas, teóricas e metodológicas;
- procura se basear mais em padrões do que apenas em percepções.
Por isso, ele ganha relevância na literatura da inovação.
Diz ele, quando procura padrões (teorias) e se caracteriza com um Conceituador Mais Padronista:
“…oferecer ferramentas – que chamarei de teorias neste livro – que vão ajudá-lo a fazer boas escolhas, apropriadas às circunstâncias da sua vida.”
Mais.
O livro de Christensen se propõe a criar um diálogo entre a Inovação Organizacional e a Pessoal, com ênfase maior, dentro desta camada, da Inovação Profissional, criando sinergias de aprendizado.
É algo que temos feito também, mas só que incluindo a Inovação Civilizacional, que nos permite situar o contexto geral.
Fato é – e isso é uma Regra Bimodal – que:
Não é possível falar de qualquer tipo de inovação sem que, antes de tudo, se faça um diagnóstico das possíveis mudanças do ambiente.
Temos, assim dois tipos de Inovação do ponto de vista da iniciativa:
- Inovação Mais Propositiva – aquela que cria ambientes novos;
- Inovação Mais Adaptativa – aquela que se adapta a ambientes já criados.
Diz ele que o livro é dedicado:
“(…) para aqueles que se desviaram do caminho que haviam planejado seguir, mas para aqueles cuja vida ainda está no caminho certo — e também para aqueles cuja jornada está apenas começando. Nós todos estamos vulneráveis às forças e às decisões que desviaram outros do caminho.”
Ele fala do caminho certo. Ou do caminho que haviam planejado.
E aqui vai uma crítica ao livro dele, no meio de tantos elogios que farei.
Christensen tem um viés mais religioso, que, em alguns momentos, beira ao dogmatismo, nos quesitos família e casamento.
Acredito que um caminho planejado nas nossas vidas é sempre sujeito a mudanças de planos, a partir dos:
- resultados internos (como eu me sinto depois de alguns passos?);
- e externos (quais os resultados estou obtendo, que depende de terceiros e da minha adaptação aos diferentes ambientes que estou me relacionando?).
Temos dito e eu vou repetir.
Uma vida mais significativa é sempre uma invenção de algo, a partir das possibilidades externas e das demandas internas.
Portanto:
Não existe na vida de ninguém um caminho certo, mas um caminho a ser inventado!
Na visão de Christensen uma vida mais significativa é aquela que consegue um equilíbrio entre os seguintes fatores:
- carreira;
- família;
- amigos.
Eu complementaria.
Uma vida mais significativa é aquela que você consegue gerenciar, de forma progressiva, criativa e respeitosa, uma série de aspectos na sua vida:
- carreira;
- parceiro afetivo-sexual;
- filhos;
- parentes;
- amigos e conhecidos;
- saúde;
- lazer;
- ambiente em que vive.
Na visão dele, uma vida mais desequilibrada é quando apostamos tudo na carreira e deixamos de dar atenção à família e aos amigos.
Porém, chamo a atenção que na jornada de criação de nossa vida mais significativa, muitas vezes há demanda por mudanças nas relações com o ambiente, a saber:
- Situações;
- Lugares;
- Pessoas;
- Conceitos;
- Processos.
Assim, a Inovação Pessoal implica estarmos o tempo revendo tudo que está em torno de nós para avaliar se estão mais atrapalhando do que ajudando.
Mais ainda.
Christensen não toca no problema das pessoas que não conseguem ter uma carreira.
Ele fala das reuniões de turma da universidade, na qual alguns colegas se mostram infelizes tanto na vida pessoal ou na profissional, quando alguns acabaram se perdendo, respondendo inclusive processos por corrupção.
Estamos falando de pessoas que conseguiram se viabilizar na vida e que – depois disso – tiveram problemas dentro da viabilização.
Porém, temos também pessoas – com problemas emocionais mais profundos – que não conseguem ter nenhum tipo de carreira e ficam dependentes da família.
Ele se pergunta exemplificando a sua ideia de equilíbrio:
“Como posso ter certeza de que serei bem-sucedido e feliz na minha carreira profissional? A relação com meu cônjuge, meus filhos e minha família e amigos íntimos é uma fonte duradoura de felicidade? Eu vivo uma vida de integridade — e permanecerei fora da prisão?”
Fato é que quando abrimos nossa Bancada Inovadora da Mente, ela passa a questionar absolutamente tudo.
Quanto mais vamos questionando, mais o que está à nossa volta pode não fazer mais sentido para nossas vidas.
Quando falamos em potencializar nossas capacidades únicas, estamos falando, basicamente, de algo que está além da família, do parceiro afetivo-sexual e dos amigos.
Por tendência, uma pessoa que está em processo de ter uma vida mais significativa, tende a reciclar muitas coisas na sua vida, que muitas vezes inclui uma revisão das relações com o ambiente.
Nem sempre o que era bom ontem, num processo de Inovação Pessoal, será bom amanhã.
Fato é que:
“A busca pela felicidade e pelo sentido da vida não é algo novo. Há milhares de anos que os seres humanos refletem sobre a razão de nossa existência.”
Ou seja, muito do que se fala hoje sobre Inovação Pessoal sem que se recorra a bagagem dos pensadores sobre o tema no passado, me parece algo insano.
E aqui temos uma “tecla” que Christensen “bate” ao longo de todo o livro:
“Não existem soluções rápidas para os problemas fundamentais da vida.”
O que isso quer dizer?
Não adiante metodologizar, se você antes não filosofou e teorizou.
Toda metodologia é filha de uma filosofia e de uma teoria.
Quando adotamos uma metodologia que não tem bases filosóficas e teóricas consistentes, ela tem tudo para mais atrapalhar do que ajudar.
Regra Bimodal:
É normal que diante de qualquer problema da vida, surja um exército de vendedores de facilidades que tudo resolvem num passe de mágica.
E aqui temos um diamante que vale como um mantra para um tratamento de ajuste de vida para qualquer pessoa:
“Em vez de dizer a ele o que pensar, eu o ensinei a como pensar.”
Tudo na vida do Sapiens se baseia em criar métodos melhores de pensar.
Quanto mais desenvolvemos a capacidade de pensar melhor, mais a nossa vida vai se tornando mais adequada e vice-versa.
Temos um “Motor Pensante” que precisa ser:
- tornado consciente;
- aperfeiçoado o tempo todo.
É isso, que dizes?
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