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#Berndt – dialogando com este autor.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Eu não amadureço apenas conhecendo meu legado, eu amadureço me recriando e me adaptando melhor ao ambiente, a partir dos meus critérios de Bem Estar Continuado.
- Amadurecer é, assim, um processo de reinvenção, no qual estabelecemos novas relações entre nosso legado, nossos potenciais e o ambiente em que vivemos.
- Cada pessoa para se encontrar, precisa, na verdade, se reinventar!
- Num momento de mudanças DRED (Disruptivas, Rápidas, Estruturais e Desconhecidas) é mais fácil começar o processo de adaptação pelas pessoas e não pelas organizações.
- O Sapiens é naturalmente artificial ou artificialmente natural. Nunca somos, sempre estamos.
- A questão central do livro é questionar a visão do Sapiens Fixo para o Sapiens Mutante.
- O livro de Bernt aborda questões da Inovação Pessoal.
- O principal objetivo ao se dialogar com um autor é, antes de tudo, identificar as suas sugestões, avaliá-las, incorporar o que acha razoável e descartar o que não considera.
Vamos ao Artigo:
“Em cada um de nós existe também um outro que não conhecemos.” – Carl Jung.
Todo livro procura modificar uma forma de pensar e/ou de agir das pessoas.
Eu tenho a forma “A” e sugiro passar para a “B” para que se possa ter os resultados “Xs“.
O principal objetivo ao se dialogar com um autor é, antes de tudo, identificar as suas sugestões, avaliá-las, incorporar o que acha razoável e descartar o que não considera.
O livro de Berndt aborda questões da Inovação Pessoal.
Diante das atuais disruptivas, rápidas e desconhecidas mudanças que estamos passando, acabamos optando por apostar mais na Inovação Pessoal do que na Organizacional.
Por que isso?
Num momento de mudanças DRED (Disruptivas, Rápidas, Estruturais e Desconhecidas) as organizações têm muita dificuldade de se adaptar a elas.
Num momento de mudanças DRED (Disruptivas, Rápidas, Estruturais e Desconhecidas) é mais fácil começar o processo de adaptação pelas pessoas e não pelas organizações.
Dividimos a Inovação em Quatro Camadas:
- Inovação Civilizacional;
- Inovação Organizacional;
- Inovação Grupal;
- Inovação Pessoal.
A questão central do livro é questionar a visão do Sapiens Mais Fixo e Mais Natural para o Sapiens Mais Mutante e Mais Artificial.
Temos defendido dentro da Camada da Inovação Pessoal de que o Sapiens não é um “Ser Humano”, mas um “Sendo Humano”.
Passamos por uma Formatação Básica Obrigatória, que se relaciona com nossas características mais pessoais.
Diz ela sobre isso:
“Amadurecer não significa encontrar a si mesmo, mas transformar-se em ressonância com a vida.”
Ou seja, não procuramos um eu perdido, pois ele não existe.
Cada pessoa para se encontrar, precisa, na verdade, se reinventar!
Amadurecer é, assim, um processo de reinvenção, no qual estabelecemos novas relações entre nosso Personal Legado, nossos potenciais e o ambiente em que vivemos.
Diz ela sobre isso:
“Resultados de pesquisas recentes mostram que o cérebro consegue formar células novas e, portanto, novas conexões até na idade adulta, com o potencial de influenciar o nosso pensamento e a nossa consciência.”
Ou seja, podemos estar o tempo todo nos reinventando.
Eu preciso assim me conhecer para me recriar.
Eu não amadureço apenas conhecendo meu legado, eu amadureço me recriando e me adaptando melhor ao ambiente, a partir dos meus critérios de Bem Estar Continuado.
Diz ela sobre nosso Personal Legado:
“Se tivéssemos nascido em outro lugar, em outro tempo, e tivéssemos sido criados por outra família, teríamos nos tornado uma pessoa bem diferente.”
Porém, é preciso entender que há mudanças em diversas Camadas da sociedade, onde se inclui a Camada Civilizacional, Organizacional, Grupal.
Mudanças nestas camadas nos levam a diferentes adaptações.
Mais ainda.
Há dois tipos de Adaptações Humanas ao Ambiente:
- Voluntária – aquela que eu tenho mais consciência sobre ela;
- Involuntária – aquela que eu tenho menos consciência sobre ela.
Marshall McLuhan (1911-80) nos chamou a atenção das Adaptações Involuntárias Humanas aos Ambientes Midiáticos.
Disse ele:
“Não importa o conteúdo que você está recebendo vendo televisão, o fato de assistir televisão está te modificando.”
McLuhan também nos lembrou que o contato com as tecnologias, modificam o Sapiens:
“O ser humano cria as tecnologias e as tecnologias recriam o Sapiens.”
Tudo isso é, de alguma forma, um aprofundamento das ideias de Charles Darwin (1809-82) ao defender que o Sapiens também era uma espécie que estava dentro da batalha adaptativa pela sobrevivência.
Diz a autora, citando Werner Greve:
“O si-mesmo não é uma entidade sólida, não é o núcleo imutável da nossa pessoa, não é a substância da nossa identidade”, afirma o psicólogo do desenvolvimento Werner Greve. “Ele muda o tempo todo.”
Mais ainda:
“Portanto, não se trata de descobrir aquela personalidade que teríamos desde as nossas origens. Não existe esse núcleo imutável dentro de nós que precisamos reconhecer e ao qual deveríamos corresponder em nossa existência se não quisermos nos distorcer. A psicologia moderna sabe hoje: nós nos distorcemos todos os dias. Ou em palavras mais agradáveis: nós nos adaptamos. Nós nos desenvolvemos. Nós aprendemos com a vida.”
O que McLuhan sugere é o Fator de Adaptação Involuntário na nossa relação com as tecnologias no geral e com as mídias em particular.
Temos, assim, no campo da Inovação Pessoal, algumas Encruzilhadas Conceituais:
- Sapiens Mais Fixo e Mais Natural versus Sapiens Mais Mutante e Mais Artificial;
- Sapiens Mais Consciente das Adaptações ao Ambiente versus Sapiens Menos Consciente das Adaptações ao Ambiente.
Optamos na Ciência da Inovação (CIB) pela Escolha Conceitual do Sapiens Mais Mutante e Mais Artificial e do Sapiens Menos Consciente das Adaptações ao Ambiente.
Isso se resume na seguinte frase:
O Sapiens é naturalmente artificial ou artificialmente natural. Nunca somos, sempre estamos.
Temos, assim, uma Guinada Conceitual na forma como víamos o Sapiens, diz a autora:
“Os cientistas também se ocupam com essa pergunta de modo especialmente intensivo nos dias de hoje. Psicólogos, neurologistas e sociólogos tentam descobrir como a personalidade de um ser humano se forma. E os especialistas são obrigados a admitir: durante muitos anos partiram de premissas totalmente erradas.” // “O sociólogo Hartmut Rosa identificou a importância da ressonância para a vida numa sociedade. Ele descreve a ressonância como o sentimento que surge quando as pessoas se sentem inseridas numa “relação com o mundo””. // “E quando a sensação de ressonância é especialmente intensa, torna-se muito difícil apagar as mudanças moleculares em nossos genes.”
Esta mudança na forma de ver o ser humano mais mutante se alinha a McLuhan e a Bimodais, nos permite entender as atuais modificações que estamos passando na sociedade.
Mais ainda quando ela afirma que:
“No fim, a ressonância chega até a se arraigar nos genes, como mostrou de forma impressionante o novo campo de pesquisa da epigenética.”
Quando criamos a metáfora da Mente 1 das nossas formas de pensar e agir automáticas, admitimos que há áreas que ficam inacessíveis para a mudança.
É o que Thomas Kuhn (1922-96) nos legou, citando Planck:
“Uma nova verdade científica não triunfa convencendo seus opositores e fazendo-os ver a “luz”, mas por que seus oponentes finalmente morrem e uma nova geração cresce familiarizada com ela.”- Max Planck.
A ideia de que o Sapiens se adapta e se modifica quando em contato com novos ambientes nos permite entender melhor o que estamos passando.
E de que há formas de agir e pensar, que estão tão entranhadas em algum lugar do nosso cérebro, que a mudança se torna impossível, aqui já se fala em alterações genéticas.
A dificuldade que muita gente tem para entender o novo cenário é ter fixado um Sapiens Mais Fixo como referência e não entender que este Sapiens Mais Fixo não existe.
Diz ela:
“Uma pessoa amadurecida é alguém que vivenciou muito e que permitiu que essa vivência o transformasse.”
Discordo aqui.
Recoloco a frase:
“Uma pessoa MAIS amadurecida é alguém que vivenciou muito e, ao refletir sobre esta vivência, através das Mentes Mais Reformatadoras, se transformou.”
É isso, que dizes?
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).
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