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Este é o décimo quinto texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro que será analisado em 2019.

Topia é lugar. Utopia é o não lugar.

Algo que não existe.

Podemos dizer que o presente livro analisado é utópico, Tecno-Utópico, pois acredita que as tecnologias podem nos levar para uma sociedade impossível.

Ao deixar subentendido que estamos indo para um estado de “Abundância Permanente” de uma sociedade que resolverá de vez o problema de Escassez.

Os autores criam o que podemos chamar de Tecno-Utopia para se contrapor aos que defende a Tecno-Distopia, em que tudo está indo para um ambiente pior do que antes.

(No filme Manhunt Unabomber, por exemplo, o criminoso acreditava que o futuro seria bem pior, pois era um Tecno-Distópico).

A Distopia e a Utopia têm problema similar: não acreditam em Pêndulos Sociais, que variam conforme determinados contextos.

Podemos ter aumento da Escassez ou da Abundância dependendo do contexto Tecnocultural, são dois pólos que variam, conforme o predomínio de determinadas Forças.

Assim como podemos ter calor/frio, saúde/doença, alegria/tristeza, etc.

Não existe a alegria absoluta e nem a tristeza.

Um pensamento mais científico é justamente aquele que vai analisar o Mapa das Forças e apontar o Mapa dos Cenários Prováveis.

Sim, vivemos um Ciclo de Abundância Informacional, depois de um longo Ciclo de Escassez Informacional, devido principalmente a duas forças:

O Ciclo de Abundância Informacional vai gerar resultados de ajuste entre a Complexidade das Demandas com a Complexidade das Ofertas.

Nada além disso.

Se continuarmos a crescer demograficamente, passaremos a entrar em viés de Escassez Informacional, reiniciando o Ciclo.

Podemos dizer, assim, que o DNA da Utopia/Distopia está justamente no fato de enxergar num Ciclo Mutante, que varia conforme contextos, algo que será permanente de forma otimista ou pessimista, conforme o perfil de cada um.

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