PDF aqui: http://bit.ly/bikeergometrica
Ok, vamos inovar, mas não mudar.
É um pouco a mensagem que aparece por aí.
As organizações querem estar mais competitivas, porém a mentalidade dos donos do negócio tem muros.
O mundo lá fora pede que alguns muros sejam derrubados, mas não se consegue, mesmo que se perca valor de mercado.
É o que chamo de mentalidade suicida, presa na incapacidade de mudar determinados paradigmas.
Muito do que se fala hoje em inovação e mudança é mais parecido com exercício em uma bicicleta ergométrica: se pedala muito, para se dar a ideia de movimento, mas não se sai do lugar.
A crise hoje está, assim, no conflito da mentalidade 2.0 de comando e controle, de forma de se pensar qualidade, versus mundo 3.0 em que há outra lógica, em função de novo aparato tecnológico.
Temos insistido na ideia de inovação operacional e não estratégica.
Pode-se mudar tudo, desde que a “filosofia organizacional” não mude no essencial, quando o processo precisa iniciar justamente a partir daí.
Estamos diante de nova filosofia organizacional, que deve guiar os projetos de inovação e mudança.
Não adianta fingir que se está mudando, como no passado, pois o ambiente externo está em fase disruptiva. E o interno tem que estar compatível de alguma maneira.
O consumidor está mudando e quer consumir justamente nova filosofia, de novos concorrentes.
É preciso sair do labirinto da mentalidade suicida para poder inovar e mudar. E isso se faz com cenário consistente e projetos adequados de inovação e mudança com nova mentalidade.
É isso, que dizes?