O grande desafio das organizações no novo milênio é garantir qualidade na quantidade.
O ser humano promoveu salto demográfico e tornou obsoleto o modelo de administração.
A gestão, atual modelo administrativo pré-digital, permite qualidade para determinada quantidade, pois não consegue passar determinada escala.
A inovação na administração, a partir do digital, tem sido a contínua e gradual reintermediação dos processos, que visa aumentar a quantidade sem perder a qualidade.
A Curadoria, novo modelo administrativo pós-digital, consegue ampliar a qualidade na quantidade.
Como?
Novas tecnologias, que permitem:
- Fiscalização participativa – através de cliques (estrelas), como no Uber, que elimina a demanda dos gerentes;
- Inteligência Artificial – que permite a decisão de problemas em grande quantidade de dados (big data), que vem substituir especialistas, tal como advogados, juízes e corretores de imóveis;
- O uso intenso de portais e aplicativos – que vão eliminando postos intermediários, tal como caixa de bancos, cobradores, ascensoristas.
O grande problema dos estrategistas de plantão, responsáveis por algo genérico que estamos chamando de “Transformação Digital” é não perceber a Revolução Civilizacional em curso.
Vivemos hoje Mundo Bimodal, com dois modelos de administração em paralelo:
- Modal 1 – Gestão;
- Modal 2 – Curadoria.
A grande diferença é que a Gestão tem limite da qualidade em dada quantidade. E a Curadoria “fura” esse limite, permitindo qualidade numa escala muito maior.
Por isso, tenderá a ser cada vez mais usada.
Os projetos de Transformação Digital das organizações devem prever a Inovação Bimodal, área para explorar o máximo da Gestão e seus respectivos clientes.
Porém, abrir área Modal 2 para iniciar a aculturação na Curadoria, que tende a ser o modelo administrativo hegemônico nas próximas décadas, ocupando cada vez mais espaço em cada vez mais setores.
É isso, que dizes?