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Muitos têm várias teorias e práticas sobre o assunto, mas vamos refletir sobre o tema.

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A primeira constatação é que não podemos falar de mentoria, mas de mentorias.

Existem duas a princípio:

  • estratégica – que vai procurar ajudar a base do negócio, problema versus solução, que podemos chamar de estratégica estrutural;
  • pontual – que vai procurar ajudar em partes do negócio, a partir do momento que a parte estratégica está amadurecida, que podemos chamar de mentoria pontual.

Cada mentor pode ajudar, a partir de sua vivência em cada uma destas etapas.

É bom, para a sequência do projeto, que os mentores estratégicos esgotem fortemente uma etapa, depois se passe por uma fase pontual e depois, no caso, de buracos, se volte ao estratégico.

Bons Mentores Estratégicos são os que se dedicam ao futurismo, que estão o tempo todo construindo cenários.

Num círculo.

Outro ponto que me chama a atenção é a do Mentor passivo ou mentor ativo.

Muitos dizem que o papel da mentoria não é se meter, mas ajudar o mentorado a chegar sozinho às suas conclusões.

Será?

Não acredito em mentoria passiva, pois acaba sendo uma falsa mentoria.

Temos um problema diante do mentor e mentorado que precisa ser solucionado e quanto mais cada um puder realmente dizer o que pensa, melhor será o projeto.

A história de qualquer projeto empreendedor é um jogo entre pergunta-reposta sobre um problema-solução, quando mais isso for musculado, desde cedo, melhor.

Um mentor ativo, entretanto, não é um mentor impositivo ou autoritário. Quem está no fogo e vai se queimar é o mentorado, que tem que ganhar maturidade para poder ouvir, filtrar e decidir.

O mentor não vai impor nada. Ele opina. Em caso de discordância, de não aceitação, ele fez o seu papel, cabe ao mentorado procurar um mentor estratégico que concorde com seu ponto de vista.

Quanto mais ele fizer isso com os mentores, melhor, pois estará praticando para algo que virá depois em cada rodada de negociação, nais quais haverá sempre alguém querendo dar palpite e mudar o foco do negócio.

E aí entramos no debate sobre a capacidade de cada mentorado para decidir.

O que está sendo dito faz sentido e o que não faz?

Talvez aí esteja um dos pontos de sucesso de projetos empreendedores.

Ser capaz de ouvir, julgar e decidir o que faz sentido e o que não faz sentido diante das várias alternativas apresentadas.

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