Precismos colocar futuro e mais futuro para combater todos os fundamentalistas do passado! Ou seja, o que quero dizer é que a terceira via é tecno!
Tem feito muito sucesso o vÃdeo de Gloria Alvarez, que sugere a luta contra o fundamentalismo na AL, através das tecnologias:
Acredito que o fundamentalismo não se dá apenas pelo lado dos populistas, mas também pelo lado dos que querem combater o populismo com fundamentalismo, pois não apresentam uma nova solução para o futuro.
Temos que entender que a dicotomia capitalismo x comunismo se deu dentro de um marco do Ambiente Cognitivo Impresso, com suas limitações polÃticas e econômicas.
Nem o capitalismo ou o comunismo conseguiram resolver determinadas questões.
Obviamente, que a livre iniciativa se mostrou mais eficaz do que o controle estatal comunista, mas houve, em função da centralização do aparato de ideias, forte concentração das organizações, criando um tipo de capitalismo financeiro, no qual o rabo passou a balançar cada vez mais o cachorro.
Muita gente confunde hoje a luta contra a concentração do capital financeiro como uma luta anti-capitalista, mas que são coisas diferentes.
A concentração do capital financeiro se deu no marco da concentração de ideias, de um longo ciclo que se inicia com o papel impresso em 1450 e chega ao fim em 2004, com a chegada da banda larga, que abre uma nova Era Cognitiva.
Eu, por exemplo, sou contra a concentração do capital financeiro, mas não contra a livre iniciativa, que é fundamental para lidar com a cada vez mais galopante crise da complexidade.
Tal proposta só será obtida com forte inovação, com redes descentralizadas, que permitam-nos ir onde ainda não pudemos no passado!
Será preciso, então, trabalharmos com novos patamares:
- – a defesa e a descentralização cada vez mais da  da livre iniciativa, propondo descentralização ainda maior, através de Plataformas Digitais Colaborativas, o que seria no fundo um novo neo-tecno-liberalismo, mas não motivado e a favor da concentração do setor financeiro, mas por um ambiente mais inovador e com muito mais capilaridade;
- – a defesa do aprofundamento democrático, com mais participação popular, através não de representantes do movimento social, mas de um novo tecno-modelo de representação, com a experiência do uso de equipamentos digitais para ampliar essa co-criação coletiva, através da colaboração de massa, com uso intenso de comunicação matemática e do reputacionismo digital.
O problema é que ambos os lados defendem projetos fundamentalistas baseado no passado e na falsa dicotomia esquerda e direita, que se fez algum sentido no passado, cada vez mais não se encaixa em um mundo que tem novas fronteiras.
Uma Revolução Cognitiva permite que as fronteiras se expandam e o que não era mais possÃvel no passado passe a ser.
O problema é que os inimigos do sistema e os inimigos de quem é anti-sistema continuam propondo o mesmo cenário do passado, sem incorporar a inovação do futuro.
Os futuristas têm, assim, como bandeiras:
- A república digital – mais poder direto para as pontas;
- O colaboracionismo – descentralização ainda maior da livre iniciativa.
Precismos colocar futuro e mais futuro para combater todos os fundamentalistas do passado! Ou seja, o que quero dizer é que a terceira via é tecno!