Existe algo completamente novo no cenário do século XXI, tÃpico do novo Ambiente Cognitivo.
Há fenômenos como a Contração e Expansão Cognitivas que são recorrentes nas leis da Antropologia Cognitiva, Há caracterÃsticas que são completamente novas, a partir do que possibilita a nova mÃdia.
O novo modelo da Colaboração de Massa Digital, através do usado intenso de “rastros” é inédito.
Isso é o que a Governança Digital atual traz de fresco e de não visto no passado.
Com a Web 2.0, a partir de 2004, começamos a experimentar com o SlashDot o modelo de comunicação das formigas,  mais adequado para uma quantidade maior de membros na espécie.
Hoje, há um empoderamento do consumidor, através do que podemos chamar de economicamente, matematicamente ou algoritimicamente de reputação.
Ou Reputação AlgorÃtmica. Ou Reputação de Massa.
O que era antes passado por uma intermediação da mÃdia de massa, hoje cada vez mais é complementado ou feito exclusivamente pela Colaboração de Massa.
A reputação caiu no mercado das trocas, como ocorreu antes com a moeda e os papéis das empresas, na bolsa.
Há medidores, ainda em fase primitiva, como o Klout ou o Reclame Aqui que começam a ganhar força de referência para a tomada de decisão do cidadão/consumidor e essa passou a ser mais um indicador (cada vez mais relevante), que será a grande novidade, em termos de novo potencial, dos ambientes polÃtico, social e  econômico do Século XXI, viabilizando o Cooperativismo (que substitui o capitalismo/empresismo) e a chegada da nova República Digital.
O mercado hoje, por exemplo, se baseia para avaliação do valor das organizações, no mercado aberto, pelo papel nas bolsas principalmente.
O que vale na bolsa é apenas o valor tangÃvel do lucro a cada três meses, o que nos leva para uma cegueira completa de um movimento invisÃvel que vai se tornando cada vez mais tangÃvel:
A reputação da marca para o consumidor.
Antes, isso era:
- – muito caro para medir;
- – não compartilhado pelo mercado;
- – não interferia na decisão de consumo;
Lidava-se, assim, como uma força, que merecia zero na avaliação de valor das organizações.
Hoje, com a independência de opinião do consumidor e com a reputação aberta e compartilhada, de forma barata e fácil, uma organização pode estar aumentando o lucro, mas, ao mesmo tempo, fortemente perdendo reputação, o que nos leva a médio prazo a:
- – uma latência do mercado por um concorrente;
- – ou um abandono para um outro concorrente, que está com menos lucro, mas aumentando a reputação.
Uma empresa de consultoria que trabalha com valor das organizações precisa incorporar, por exemplo, a reputação como medida para saber como anda a reputação do objeto analisado.
- Se é aumento do lucro com respectivo aumento de reputação?
- Ou queda do lucro com aumento de reputação?
- Ou pior, queda do lucro com queda de reputação?
A Amazon, por exemplo, tem uma estratégia focada apenas na reputação e já deixou, em parte, de lado a ideia do lucro como o único medidor e tem muita gente no mercado que tem acompanhado esta lógica. Leiam: “A loja de tudo”.
Fidelizar o cliente em um mundo infiel tem cada vez mais valor.
E isso não era medido e agora é.
Por fim, no avançar da Kloutinização da sociedade gosto do caso do professor pós-doutor da USP que teve a sua inscrição rejeitada em um Congresso, pois o seu Klout estava muito baixo.
É isso, que dizes?
[…] – ampliar os rastros digitais para criar a reputação de massa – Ver mais aqui – […]