Cheguei no conceito da produção da verdade. Abandonei os conceitos de informação, conhecimento, rede e comunicação por alguns motivos. Já que os conceitos acima têm sindicatos especializados e não permitem que se converse sobre tais assuntos de forma integrada. Quando se tenta, logo sai uma passeata. 🙂
Ou seja, se falar informação, por exemplo, já tem um pessoal indo para a rua protestar, pois eles se consideram donos e entendidos do conceito.
O problema é que não vejo lógica em pensar informação, conhecimento, rede e comunicação como fenômenos separados, como se fosse possÃvel ter quatro escolas diferentes estudando estes assuntos de forma isolada.
Isso é tÃpico resultado de um movimento de produção de baixa qualidade de verdades, fruto do final de nossa contração cognitiva, que trabalha com super-especializações, que vai dificultando a visão do todo.
É um cartesianismo que impede de se trabalhar com mais complexidade.
As pessoas passam mais tempo discutindo o seu corte teórico do que resolvendo os problemas que deveriam estar focados em minimizar.
Assim, já andei flertando com o conceito de ideias, mas me senti mais confortável com o conceito de produção da verdade, pois é algo que a filosofia lida muito bem, com história, e não temos sindicato de filósofos, pois aqui, há pretensamente, uma paixão pela verdade.
Quando falamos em produção da verdade, os fenômenos se integram e temos, por consequência, uma facilitação:
- – Verdades devem ter uma taxa de qualidade melhor;
- – Para permitir, uma tomada de decisões melhor.
Assim, elimina-se um falso debate sobre as relações entre os quatro conceitos, integrando-os em um só e eliminando diferentes abordagens, a meu ver, com mais eficácia.
Podem protestar!
É isso,
que dizes?
Versão 1.0 – 11/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto lÃquido, sujeito à s alterações, a partir da interação.
[…] Trabalhei aqui com a ideia que tempos que superar as falsas especializações: informação, conhecimento, rede e comunicação. […]