“Em geral, a mudança sempre manda um sinal antes de vir, nós, ocupados que estamos em não mudar, não vemos” – M.J.Ryan;
Versão 1.0 – 12 de julho de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.
Temos dois tipos de mudanças:
- – a mais comum, que vêm de fora para dentro, a partir de alguma alteração no ambiente;
- – Ou, a mais rara, de dentro para fora, a partir de nova percepção.
Geralmente, nas mudanças que vêm de fora para dentro, procuramos lidar com ela utilizando a mesma percepção.
Porém, quanto maior for a dimensão da mudança, maior terá que ser a revisão da percepção.
Para lidar melhor com a mudança, assim, é preciso analisar qual é a sua dimensão para saber o quanto será necessário rever a percepção.
(Existem formas de analisar dimensões de mudança, das quais falarei mais adiante em outro post.)
Quem não quer mudar, assim tenderá a minimizar a dimensão da mudança e vice-versa.
Mudanças exigem também que sejam feitos alinhamentos para lidar com o novo cenário trazido pela alteração.
Quanto maior a mudança, maior será o esforço de alinhamento.
O parâmetro para saber se a percepção para lidar com a mudança é adequada são:
- – Os alinhamentos estão surtindo efeito?
- – Caso não, o quanto se deve à insistência do uso da percepção passada?
Digo mais:
- Mudanças com baixa dimensão admitem que o alinhamento seja feito no mesmo ambiente repleto de percepção passada.
- Mudanças com alta taxa de dimensão exigem que sejam feitas em um novo ambiente, repleto de nova percepção.
O atalho para lidar melhor com mudanças é a rápida percepção da sua dimensão para se iniciar o caminho para construção de nova percepção e posterior alinhamento.
Pessoas que estão constantemente revendo de dentro para fora a sua percepção têm mais facilidade de lidar com mudanças e vice-versa.
Pessoas e organizações que querem lidar melhor com mudanças devem constantemente estimular o exercício de mudanças de percepção.
O caminho de não analisar a dimensão das mudanças para fazer o alinhamento, apesar de ser o mais cômodo e o mais utilizado, é o que, a médio prazo, demanda mais esforço e risco, o que inclui gastos desnecessários.
Quanto mais dinâmico for o ambiente extremo, mais será necessário um exercício constante de mudança de percepção.
É isso, que dizes?