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Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho

Neste artigo, Nepô apresenta a ideia de que a inovação não é apenas fruto de circunstâncias externas, mas também de predisposições internas. Ele diferencia dois perfis humanos: o DNA disruptivo, voltado a questionar paradigmas e propor rupturas, e o DNA incremental, mais focado em ajustes e aperfeiçoamentos. A reflexão mostra como essas disposições têm raízes biológicas e psicológicas, e como reconhecer essa diversidade é crucial para organizar projetos, liderar equipes e pensar o futuro da civilização.

As cinco melhores frases do artigo:

  1. “O DNA incremental aperfeiçoa; o DNA disruptivo rompe.”
  2. “Sem quem questione paradigmas, não há revolução; sem quem aperfeiçoe, não há consolidação.”
  3. “Organizações que sufocam disruptivos condenam-se à estagnação.”
  4. “Pensamento divergente abre portas; pensamento convergente organiza a casa.”
  5. “Reconhecer os dois DNAs é a primeira etapa para projetar ambientes inovadores de verdade.”

As melhores frases dos outros:

“A criatividade está associada à instabilidade. O criativo está sempre à beira do caos.” — Jordan Peterson.

“Negar a existência da natureza humana não nos torna melhores; apenas mais cegos diante de quem somos.” — Steven Pinker.

“A verdadeira criatividade revolucionária exige conforto com o desconforto.” — Scott Barry Kaufman.

As melhores frases do artigo:

Uns vieram ao mundo para provocar; outros, para estabilizar. E ambos são essenciais, mas em momentos distintos.

O Sapiens é uma Tecnoespécie diversa. E é exatamente essa diversidade de perfis que nos trouxe até aqui.

O DNA disruptivo é aquele que tem um andar de abstração mais mobilizado desde cedo, o que o leva a perceber incongruências, visualizar futuros alternativos e propor mudanças estruturais.

“A criatividade disruptiva vive sempre à beira do caos — e é ali que o novo nasce.”

“O DNA incremental aperfeiçoa; o DNA disruptivo rompe.”

“Sem quem questione paradigmas, não há revolução; sem quem aperfeiçoe, não há consolidação.”

“Pensamento divergente abre portas; pensamento convergente organiza a casa.”

“Organizações que sufocam disruptivos condenam-se à estagnação.”

“A inovação precisa tanto de exploradores quanto de zeladores.”

“O DNA disruptivo é movido pela abstração; o incremental, pela precisão.”

“Uns nasceram para provocar, outros para estabilizar — e ambos são vitais.”

“Reconhecer os dois DNAs é a primeira etapa para projetar ambientes inovadores de verdade.”

Vamos ao Artigo:

 

“As pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são aquelas que, de fato, o mudam.” – Steve Jobs.

Uma das intuições mais persistentes ao longo da minha jornada como estudioso da Inovação é a seguinte: existem pessoas que já nascem com uma predisposição natural para desafiar o status quo.

Chamemos esse traço de “DNA disruptivo”. Em contraste, há outras com perfil mais voltado à manutenção, aperfeiçoamento e estabilidade. Essas poderíamos classificar como portadoras do “DNA incremental”.

Esses dois perfis não significam melhor ou pior, superiores ou inferiores. Representam formas distintas de lidar com a realidade e com o novo. E reconhecer isso é essencial para encaixar cada tipo de pessoa nos projetos certos, nos momentos certos.

A ideia de que certas pessoas nascem com uma inclinação maior para a inovação disruptiva encontra respaldo em diversas linhas da psicologia contemporânea.

O psicólogo canadense Jordan Peterson, por exemplo, é um dos principais defensores da ideia de que a personalidade tem uma base biológica. Em sua análise do modelo Big Five, Peterson destaca que o traço “abertura à experiência” está fortemente ligado à criatividade, à capacidade de abstração e à tendência a questionar paradigmas.

“A criatividade está associada à instabilidade. O criativo está sempre à beira do caos.” — Jordan Peterson.

Ele observa que pessoas com altos níveis desse traço são mais propensas a viver “na borda do caos”. Ou seja, têm uma atração natural pelo novo, pelo diferente, pelo incerto. É exatamente esse tipo de perfil que se encaixa no que chamamos de DNA disruptivo.

Essa linha é reforçada por Steven Pinker, autor de “Tábula Rasa”, que combate a ideia de que somos completamente moldados pelo ambiente.

Para ele, a mente humana é fruto de um projeto evolutivo e traz consigo diversas predisposições genéticas, inclusive a criatividade e a ousadia.

“Negar a existência da natureza humana não nos torna melhores; apenas mais cegos diante de quem somos.” — Steven Pinker

Na mesma direção, Scott Barry Kaufman, psicólogo da criatividade, diferencia dois tipos principais: a criatividade adaptativa, mais incremental, e a criatividade revolucionária, mais disruptiva.

E demonstra que essa última está ligada a traços de personalidade específicos, como maior tolerância à ambiguidade e capacidade de lidar com incerteza.

“A verdadeira criatividade revolucionária exige conforto com o desconforto.” — Scott Barry Kaufman.

Essa discussão encontra ecos nas ideias de Clayton Christensen sobre inovação disruptiva. Christensen mostrou como organizações estabelecidas tendem a priorizar inovações incrementais, negligenciando soluções radicais que abrem novos mercados.

O mesmo ocorre com indivíduos: quem possui o DNA incremental busca aperfeiçoar, enquanto o disruptivo tem coragem para romper.

Thomas Kuhn também contribui com essa reflexão. Segundo ele, as revoluções científicas só ocorrem quando há ruptura de paradigmas. Cientistas disruptivos enxergam anomalias e propõem novos modelos — algo típico de quem possui maior capacidade abstrativa. Já os incrementais atuam dentro do paradigma vigente, solucionando problemas sem questionar o sistema.

Outro aporte vem de J.P. Guilford, que diferenciou pensamento divergente (geração de múltiplas ideias) do convergente (escolha da melhor solução). O DNA disruptivo se conecta com o pensamento divergente. Já o incremental, com o convergente.

Ou seja: existem pessoas com estrutura mental mais apta para o novo, para o ainda não dito, para o que ainda não foi testado. E isso não se ensina; se aprimora, sim, mas parte de uma base inata.

Do ponto de vista Bimodal, essa predisposição está diretamente ligada à capacidade abstrativa, que é a habilidade de pensar fora dos paradigmas automáticos da Mente Primária.

Pessoas com maior capacidade abstrativa têm uma Mente Secundária e Terciária mais ativas, questionadoras e propositivas.

Esse conceito se integra à proposta da Casa do Eu, em que diferentes “mentes” atuam em andares distintos.

O DNA disruptivo é aquele que tem um andar de abstração mais mobilizado desde cedo, o que o leva a perceber incongruências, visualizar futuros alternativos e propor mudanças estruturais.

Compreender a existência desses dois DNAs não é apenas uma curiosidade teórica. Tem implicações operacionais muito relevantes:

  1. Projetos de inovação precisam ser organizados com esses perfis em mente. O disruptivo entra na frente, explora o desconhecido, assume riscos. O incremental vem depois, ajusta, organiza e aperfeiçoa;
  2. Ambientes que sufocam o disruptivo estão condenados à estagnação. Se os questionadores forem marginalizados, a organização ou sociedade perde sua capacidade de se reinventar;
  3. A existência de um DNA disruptivo demanda um novo tipo de educação e liderança. É preciso criar espaços para que esses perfis floresçam, e não sejam tratados como “rebeldes” ou “inconvenientes”.

A partir dessa reflexão, podemos afirmar que a inovação disruptiva começa com o reconhecimento da diversidade genética da mente humana.

Uns vieram ao mundo para provocar; outros, para estabilizar. E ambos são essenciais, mas em momentos distintos.

O desafio agora é construir ferramentas que permitam identificar esses perfis, e ajudar cada um a encontrar o seu lugar, seu tempo e seu tipo de desafio.

Não se trata de elitismo cognitivo. Trata-se de realismo estrutural.

O Sapiens é uma Tecnoespécie diversa. E é exatamente essa diversidade de perfis que nos trouxe até aqui.

É isso, que dizes?

 

🚀 Disruptivos x Incrementais: o DNA da Inovação

Você já percebeu que algumas pessoas parecem nascer programadas para desafiar o status quo, enquanto outras preferem aprimorar e organizar o que já existe?

Chamamos isso de DNA disruptivo e DNA incremental.
🔹 O disruptivo vive “na borda do caos”, questiona, cria e rompe paradigmas.
🔹 O incremental busca estabilidade, aperfeiçoa processos e garante solidez.

Nenhum é melhor que o outro. São papéis complementares no jogo da inovação.

Grandes pensadores como Jordan Peterson, Steven Pinker e Scott Barry Kaufman reforçam: há traços biológicos ligados à criatividade, ousadia e à capacidade de lidar com o incerto. E é justamente essa predisposição que molda diferentes formas de inovar.

💡 Projetos inovadores precisam dos dois perfis: o disruptivo abre caminho no desconhecido; o incremental organiza, ajusta e fortalece.

Ambientes que sufocam os disruptivos estão condenados à estagnação. Já os que ignoram os incrementais não conseguem sustentar o que foi criado.

No fim, reconhecer essa diversidade é entender que a inovação não nasce só de método, mas também de genética e contexto.
Uns vieram para provocar. Outros, para estabilizar. E todos têm seu lugar nessa dança evolutiva da Civilização 2.0.

👉 E você, já identificou qual DNA vibra mais forte em você?

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Leia o artigo neste link: https://encurtador.com.br/wvAlx

 

 

 

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