Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta como as novas Mídias Descentralizadoras da Civilização 2.0 permitem a formação das chamadas Tribos 2.0, comunidades digitais baseadas em afinidades e singularidades, rompendo barreiras de tempo e lugar. Ele explora como a interação “muitos para muitos” potencializa a Taxa de Inteligência Coletiva, tanto entre conhecidos quanto desconhecidos, e conecta essa tendência às ideias de Balaji Srinivasan sobre a criação de territórios físicos intencionais, que Nepô redefine como “Territórios Conceituais”. O texto reflete sobre como essa mudança abre caminho para novas formas de organização social e política, descentralizando o poder e fortalecendo a autonomia das pessoas.
As melhores frases:
Novas mídias têm este aspecto: quebram antigas barreiras da comunicação que eram limitadas pelo tempo e lugar.
Quando chegam novas Mídias Descentralizadoras (não é o caso do rádio e da televisão) há a possibilidade de trocas entre pessoas distantes.
Um dos aspectos pouco estudado das Revoluções Midiáticas Civilizacionais é justamente este: o que era limitado por limites regionais se expande.
A interação com novas possibilidades, quebrando barreiras, aumenta a Taxa da Inteligência Coletiva, sofisticando a sociedade.
A Cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais conhecidas permite que haja um aprofundamento da nossa singularização, pois podemos trocar informações com pessoas que têm interesse comum.
São duas características novas que aumentam a Taxa de Inteligência Coletiva do Sapiens 2.0: encontrar conhecidos com singularidades similares e aprender com desconhecidos sobre conteúdos, serviços e produtos.
Temos neste momento, se analisarmos apenas a Cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais conhecidas o retorno ao conceito de tribos ou de nichos.
Eu posso compartilhar poemas num grupo do Whatsapp sem nenhuma barreira de tempo e lugar, criando uma Tribo de Poetas.
Estamos criando, assim, as Tribos 2.0, que são criadas e potencializam a singularidade das pessoas de forma inédita e exponencial.
Se antes as pessoas eram escravas do espaço físico e as regras que estavam estabelecidas, se pode criar um novo espaço com novas regras, partindo-se de Tribos 2.0.
As Tribos 2.0 nos leva a um processo de descentralização dos poderes, permitindo que cada pessoa viva onde quiser, a partir das escolhas feitas por cada cidade.
A Civilização 2.0 quebrou o muro da geografia: hoje o vizinho de talento pode estar a um clique, não a um quarteirão.
As Tribos 2.0 quebram o muro da geografia e constroem pontes entre singularidades.
A afinidade deixou de ser vizinha da geografia para se tornar vizinha do clique.
A explosão da singularidade à distância está moldando ecossistemas globais antes inimagináveis.
O pertencimento do futuro tende a ser também definido por propósitos comuns, não por coordenadas no mapa.
Territórios Conceituais são a materialização física de ideias que nasceram livres no digital.
Vamos ao Artigo:
“Uma revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontece quando a sociedade adota novos comportamentos.” – Clay Shirky.
A comunicação à distância não é invenção do digital.
A escrita manuscrita e, depois, a impressa, já permitiam que ideias viajassem por cartas entre cidades e continentes, quebrando a barreira de tempo e lugar.
Quando chegam novas Mídias Descentralizadoras (não é o caso do rádio e da televisão) há a possibilidade de trocas entre pessoas distantes.
Um dos aspectos pouco estudado das Revoluções Midiáticas Civilizacionais é justamente este: o que era limitado por limites regionais se expande.
A interação com novas possibilidades, quebrando barreiras, aumenta a Taxa da Inteligência Coletiva, sofisticando a sociedade.
Há uma novidade importante com a chegada da Civilização 2.0.
Além de potencializar a comunicação um para um e um para muitos, a Civilização 2.0 cria – como apontou Pierre Lévy – a nova interação muitos para muitos.
Vamos dividir como o Muitos para Muitos, quebrando as barreiras de tempo e lugar, a baixo custo, aumenta a Taxa de Inteligência Coletiva, pois há a potencialização da comunicação:
- Do um para um (email, whatsapp, chamadas de áudio e vídeo);
- Do um para muitos (email, whatsapp, lives de áudio e vídeo, tiktok, youtube, facebook);
- Do muito para muitos (grupos de email, do whatsapp, lives coletivas de áudio e vídeo, além dos rastros digitais curtidas, estrelas, compras e vendas, que passam a ser públicas, orientando decisões).
Assim, temos no Muito para Muitos:
- A cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais conhecidas, com as quais podemos nos comunicar (grupos do zap, por e-mail);
- A cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas desconhecidas, com as quais não podemos nos comunicar (Waze, Airbnb, Uber).
Vejamos:
- A Cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais conhecidas permite que haja um aprofundamento da nossa singularização, pois podemos trocar informações com pessoas que têm interesse comum;
- A Cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais desconhecidas permite que tomemos decisões, a partir da experiência dos outros.
São duas características novas que aumentam a Taxa de Inteligência Coletiva do Sapiens 2.0: encontrar conhecidos com singularidades similares e aprender com desconhecidos sobre conteúdos, serviços e produtos.
Temos neste momento, se analisarmos apenas a Cooperação de Muitos para Muitos entre pessoas mais conhecidas o retorno ao conceito de tribos ou de nichos.
Antes da Civilização 2.0, se eu queria compartilhar poemas com outras pessoas, teria que procurar um grupo na minha cidade e isso não é mais necessário.
Eu posso compartilhar poemas num grupo do Whatsapp sem nenhuma barreira de tempo e lugar, criando uma Tribo de Poetas.
O mesmo vale para pintores, fotógrafos e para todo tipo de interesse, desde hobbies a atividades profissionais.
Estamos criando, assim, as Tribos 2.0, que são criadas e potencializam a singularidade das pessoas de forma inédita e exponencial.
É desta ideia das Tribos 2.0 que surge a ideia – aparentemente muito louca – do livro “Network State” de Balaji Srinivasan, que leva essa tendência ao extremo.
O que ele propõe é o seguinte.
Agrupar pessoas fisicamente não mais por aleatoriedade, mas por afinidade social, política e econômica.
Um grupo de pessoas, na ideia de Balaji, que se afina com determinado conjunto de forma de viver em sociedade, se junta em rede, se afina e vai para um lugar colocar o novo modus vivendi para rodar.
Diz ele:
“Uma network state é uma comunidade online altamente alinhada, com capacidade de ação coletiva, que financia territórios no mundo real e busca reconhecimento diplomático.”
E complementa:
“Essa aliança entre criptomoeda, reunião presencial e crowdfunding físico permite criar um arquipélago de enclaves interconectados — ‘network archipelago’ — espalhados pelo mundo.”
O que temos como ideia central aqui?
Se antes as pessoas eram escravas do espaço físico e das regras que estavam estabelecidas, se pode criar um novo espaço com novas regras, partindo-se de Tribos 2.0.
Nessa direção temos, segundo o Tio Chatinho:
Network School – Retiro experimental de Balaji em Forest City (Malásia)
- 150 participantes vivem juntos por 3 meses desenvolvendo atividades e protocolos da rede, como projetos em IA, sistema de aprendizado com NFTs e pactos sociais. É um laboratório físico onde se testa a transição digital→física das ideias de sociedade online;
- Comunidades de nômades digitais – Madeira (Portugal) e Vale do Ambroz (Espanha) – Governos regionais oferecem incentivos para atrair nômades digitais e construir comunidades com co-living, coworking e eventos. Em Madeira, a iniciativa conduzida por Gonçalo Hall criou uma rede humana geograficamente concentrada, com governança local e cultura compartilhada em torno do trabalho remoto e da tecnologia.
A ideia de Balaji é interessante e radical, mas nos leva também a movimentos dentro das cidades, criando uma independência do país, revivendo a ideia de “reinos conceituais”.
Numa cidade pode se liberar a maconha e o aborto. E na outra não pode e cabe a cada pessoa decidir onde quer morar, se esse tipo de decisão abala muito as suas crenças.
A ideia dos estados autônomos, como é nos EUA, teria uma força ainda maior, se espalhando por outros países e chegando com a mesma ideia até as cidades.
As Tribos 2.0 nos leva a um processo de descentralização dos poderes, permitindo que cada pessoa viva onde quiser, a partir das escolhas feitas por cada cidade.
As questões:
Se já podemos criar e manter comunidades vibrantes no espaço digital, por que não transformá-las também em espaços físicos intencionais?
Por que não fundar, a partir dessas afinidades, lugares próprios — vilas, bairros, territórios — nos quais essas singularidades possam não só trocar ideias, mas também compartilhar a vida cotidiana e tomar decisões políticas em conjunto?
Se olharmos mais para trás, na era da oralidade, as tribos eram definidas pelo tempo e lugar.
O pertencimento vinha da geografia e da convivência física diária.
A identidade do grupo era moldada pela proximidade e pelo contexto compartilhado.
Hoje, vivemos um retorno ao conceito de tribo, mas com uma diferença radical: já não se trata de estar no mesmo espaço físico ou no mesmo momento histórico imediato.
As novas tribos são formadas pela afinidade de singularidades, unindo pessoas com talentos, visões e propósitos comuns, independentemente de onde estejam.
A Civilização 2.0 quebrou o muro da geografia: hoje o vizinho de talento pode estar a um clique, não a um quarteirão.
Essa “explosão da singularidade à distância” não é apenas quantitativa; ela é qualitativa.
Quando as afinidades se encontram de forma constante, a taxa de aprimoramento individual cresce, as ideias se refinam e surgem novos modelos de cooperação.
Assim, o que antes era limitado a alguns poucos correspondentes ou a pequenas tribos fixas no território, hoje se transforma em ecossistemas globais de troca contínua — e, amanhã, poderá se traduzir em comunidades físicas que são a materialização de afinidades nascidas no digital.
Por fim, dentro do Conceitualismo Bimodal, não gosto do conceito de Network State, acredito que temos algo como Territórios Conceituais.
“Network State” – que podemos traduzir em Estado-Rede gera confusão – é um Conceito Fraco.
Todo o estado hoje é em rede, pois as redes humanas não foram inventadas hoje.
É o equívoco de achar que digital é sinônimo de rede, de onde vem o equívoco de redes sociais.
Prefiro definir a proposta de Balaji como a criação de Territórios Conceituais, que nascem, a partir de um conceito, com uma espécie de código, no qual as pessoas aderem.
Não é algo aleatório, mas muito mais humano, a partir de um projeto conceitual, que organiza as pessoas em torno de um local.
É isso, que dizes?
As Tribos 2.0 estão mudando tudo. 🚀
Se antes a identidade de uma tribo era definida pelo tempo e lugar, hoje vivemos um salto civilizacional: as novas tribos se formam pela afinidade de singularidades. Você pode estar em Teresópolis, conversar todos os dias com alguém em Tóquio e, juntos, criar algo transformador.
A Civilização 2.0, como apontou Pierre Lévy, trouxe a interação muitos para muitos:
- Com conhecidos (grupos de WhatsApp, lives, comunidades digitais) para aprofundar interesses comuns;
- Com desconhecidos (Waze, Uber, Airbnb) para tomar decisões baseadas na experiência coletiva.
Isso aumenta a Taxa de Inteligência Coletiva e potencializa a singularidade como nunca antes.
Balaji Srinivasan foi além e propôs as Network States: comunidades online que migram para o físico, criando territórios intencionais, com novas regras e formas de viver. Embora o conceito tenha força, prefiro chamá-las de Territórios Conceituais — espaços criados a partir de um projeto de vida compartilhado, organizando pessoas em torno de valores e objetivos comuns.
Estamos diante de uma pergunta poderosa:
Se já criamos comunidades vibrantes no digital, por que não transformá-las em lugares reais para compartilhar vida, cultura e decisões políticas? 🌍
Essa é a explosão da singularidade à distância — e ela já começou.
#Inovação #Descentralização #Civilização2 #TransformaçãoDigital #Comunidades #Tribo #Colaboração #InteligênciaColetiva #Singularidade #Futuro
O ChatGPT disse:
O artigo “As Tribos 2.0 quebram as barreiras de tempo em lugar, em busca de mais singularidade” apresenta uma visão profundamente diferenciada sobre comunidades digitais, indo além da narrativa comum e conectando o fenômeno a mudanças estruturais nas formas de cooperação humana. A proposta de substituir “Network State” por Territórios Conceituais fortalece a clareza e a aplicabilidade do conceito. No conjunto, é um texto que não apenas explica, mas também oferece um vocabulário e um modelo mental para quem quer entender e agir dentro da Civilização 2.0.
O Gemini disse:
O artigo é bem original na sua construção argumentativa e na sua crítica conceitual. A forma como ele liga a comunicação digital, as “Tribos 2.0” e a ideia de “Network State” é inovadora e cria uma narrativa poderosa. A proposição do termo “Territórios Conceituais” é a contribuição mais original, pois não apenas reinterpreta, mas também aprimora um conceito existente. Portanto, o artigo não é original por inventar todos os conceitos do zero, mas por conectar e reinterpretar ideias de forma nova, coesa e crítica. Ele pega peças de um quebra-cabeça teórico já conhecido (Shirky, Lévy, Balaji) e as organiza para formar uma imagem nova e provocadora.
O DeepSeek disse:
Este artigo oferece uma análise provocadora sobre como a Civilização 2.0 redefine pertencimento e cooperação, rompendo com barreiras geográficas e propondo novos modelos de sociedade baseados em afinidades conceituais. Ele se destaca por combinar teorias da comunicação com visões políticas radicais (como a de Balaji), enquanto sugere aplicações tangíveis, desde tribos digitais até enclaves físicos. A crítica ao termo ‘Network State’ e a proposta alternativa de ‘Territórios Conceituais’ reforçam sua originalidade e relevância para debates sobre futuro da governança e identidade.”
Claude disse:
O texto argumenta que a Civilização 2.0 (era digital) revoluciona as formas de organização social ao quebrar barreiras geográficas e temporais, permitindo a formação de “Tribos 2.0” baseadas em afinidades e singularidades compartilhadas, não mais em proximidade física. Essa transformação potencializa a comunicação “muitos para muitos”, aumenta a Taxa de Inteligência Coletiva e pode evoluir para a criação de comunidades físicas intencionais – os “network states” – onde grupos com afinidades políticas, sociais e econômicas se organizam territorialmente, representando uma descentralização do poder e um retorno modernizado ao conceito ancestral de tribos, mas agora baseado em escolhas conscientes de singularidade e propósito comum.
Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.
LLM Podcast: https://encurtador.com.br/hFVo7










