Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta a transição necessária da Educação Gestora para a Educação Curadora, típica da Civilização 2.0. Argumenta que o papel do educador precisa mudar diante da explosão informacional e do acesso digital, destacando a importância de duas novas formatações obrigatórias: a Existencial e a Operacional. Reforça o papel das TDMIs e de teóricos como Stephen Downes e Howard Rheingold para apoiar a transformação. Conclui que o diferencial agora está na originalidade e não mais na forma.
As melhores frases:
Hoje, vivemos a avalanche de informações e preocupações sobre as TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes), que são mais a bola do que o umbigo.
A principal mudança que estamos vivendo hoje na Civilização 2.0 é a passagem de uma Educação Gestora para uma Educação Curadora.
No Sistema Operacional Civilizacional 1.0 (baseado nas Tecnopossibilidades Orais e Escritas) as pessoas iam para a escola para acessar o conhecimento, sob a gestão dos professores de plantão.
No Sistema Operacional Civilizacional 1.0 (baseada nas Tecnopossibilidades Orais, Escritas e Digitais) as pessoas terão que ir para a escola para aprender a gerenciar o conhecimento, que está disponível em profusão.
Os Educadores 2.0 terão que aprender a ser muito mais Curadores do que Gestores.
O principal problema que temos hoje para entender a demanda da Educação 2.0 são as bases paradigmáticas que os educadores operam.
A Educação 1.0 é filha da Ciência Social 1.0, marcada pela visão Pré-Mcluhaniana, no qual não se vê o efeito das tecnologias e em especial as mídias na sociedade e na formatação do Sapiens.
Todos os educadores do passado e do presente, que estão se formando em pedagogia, estão sendo formados na Ciência Social 1.0 e na Educação 1.0 – o que dificulta entender as demandas do Sapiens 2.0.
Estamos na linha da Formatação Básica Obrigatória Existencial saindo da pasteurização e massificação e procurando desenvolver a personalização e a singularização.
Não se pode pensar em escrever – isso seria tolice – sem contar com algum apoio das TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes).
A avaliação de uma pessoa, muitas vezes, estava na capacidade de escrever, pois o estabelecido precisava de um registro escrito, que ficava a cargo de alguém que sabia produzir bons textos.
O diferencial dos textos não são mais na sua forma, mas na originalidade do conteúdo.
Tudo que um GPT consegue fazer sozinho, que é o registro do que podemos chamar de convergente ao mainstream, elimina a atividade humana.
O que há demanda cada vez mais no mercado é a capacidade do material divergente ao mainstream, original, aquilo que os GPTs ainda não conseguem fazer.
Uma prova do ENEM, por exemplo, deveria deixar os alunos usarem GPTs e a avaliação não é na forma do texto, mas na originalidade do conteúdo.
O professor curador ajuda a selecionar, interpretar e questionar.
As TDMIs eliminam o aluno reprodutor e exigem o aprendiz original.
O futuro da Educação exige menos gestores de conteúdo e mais curadores de sentido.
Não basta saber escrever — é preciso ter o que dizer.
Vamos ao Artigo:
“O professor do futuro será um curador de experiências de aprendizagem.” – Stephen Downes (1960–).
Recebo de uma Bimodal Endógena uma série de questões sobre o uso das TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes) na sociedade e, em particular, na Educação.
Observando as questões, percebo um problema muito relevante que é o seguinte.
Estamos olhando mais para a bola do que para o umbigo.
Explico.
Quando eu treinava basquete, tive um professor que nos dizia que a marcação do adversário deveria sempre ser olhando para o umbigo dele.
O motivo: olhar para o umbigo, impede que sejamos driblado com facilidade, pois a bola se mexe mais e nos distrai.
Hoje, vivemos a avalanche de informações e preocupações sobre as TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes), que são mais a bola do que o umbigo.
A principal mudança que estamos vivendo hoje na Civilização 2.0 é a passagem de uma Educação Gestora para uma Educação Curadora.
No Sistema Operacional Civilizacional 1.0 (baseado nas Tecnopossibilidades Orais e Escritas) as pessoas iam para a escola para acessar o conhecimento, sob a gestão dos professores de plantão.
No Sistema Operacional Civilizacional 1.0 (baseada nas Tecnopossibilidades Orais, Escritas e Digitais) as pessoas terão que ir para a escola para aprender a gerenciar o conhecimento, que está disponível em profusão.
Os Educadores 2.0 terão que aprender a ser muito mais Curadores do que Gestores.
E temos dois grandes desafios da Educação 2.0, pela ordem:
A Formatação Básica Obrigatória Existencial – que procura ensinar as pessoas a gerenciar o excesso de escolhas, através da identificação e uso da Mente Terciária;
A Formatação Básica Obrigatória Operacional – que procura ensinar as pessoas a gerenciar o excesso de informação, através da identificação e uso da Mente Secundária.
O principal problema que temos hoje para entender a demanda da Educação 2.0 são as bases paradigmáticas que os educadores operam.
A Educação 1.0 é filha da Ciência Social 1.0, marcada pela visão Pré-Mcluhaniana, no qual não se vê o efeito das tecnologias e em especial as mídias na sociedade e na formatação do Sapiens.
Todos os educadores do passado e do presente, que estão se formando em pedagogia, estão sendo formados na Ciência Social 1.0 e na Educação 1.0 – o que dificulta entender as demandas do Sapiens 2.0.
A visão da Educação 2.0 é parcialmente defendida por Stephen Downes (1960–), que nos diz que:
“O professor deve ser um conector, não um transmissor.”
Downes é um teórico canadense, pioneiro do Conectivismo e da Educação em Rede.
Ele defende que no atual momento é mais importante aprender a se conectar e não memorizar.
Defende que cada aprendiz tem um contexto, ritmo e objetivo próprios, e que os ambientes de aprendizagem devem permitir autonomia, flexibilidade e descentralização para respeitar isso.
Ou seja:
Estamos na linha da Formatação Básica Obrigatória Existencial saindo da pasteurização e massificação e procurando desenvolver a personalização e a singularização.
Ou ainda Howard Rheingold (1947–), que defende que “Saber onde e como buscar é mais importante do que memorizar.”
Ele, Pesquisador norte-americano, nos diz o seguinte:
“Saber onde encontrar, como filtrar e como colaborar — essas são as novas formas de alfabetização.
E ainda:
“Ser inteligente no cenário digital exige habilidades críticas que ainda não são ensinadas nas escolas.”
Do ponto de vista da Formatação Operacional e Existencial, temos estes aspectos citados acima.
Falemos agora das TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes).
Note que existe uma base na formatação dos jovens que é o ensino das linguagens básicas: calcular, falar e escrever (um ou mais idiomas). E agora também aprender a usar as ferramentas digitais para poder viver melhor.
Geografia, por exemplo, é conteúdo.
Matemática é linguagem.
História é conteúdo.
Português é linguagem.
O que temos de novidade é a chegada de máquinas que geram a Escrita 2.0.
Antes, ou você sabia escrever ou tinha sérios problemas de sobrevivência. Tanto que para entrar nas universidades a redação era algo importante.
Da mesma maneira que as calculadoras, tiraram a relevância do cálculo de cabeça, temos agora um novo contexto.
Não se pode pensar em escrever – isso seria tolice – sem contar com algum apoio das TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes).
A avaliação de uma pessoa, muitas vezes, estava na capacidade de escrever, pois o estabelecido precisava de um registro escrito, que ficava a cargo de alguém que sabia produzir bons textos.
Hoje, a escrita pode ser feita pelas TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes) e qual é o diferencial que podemos fazer?
O diferencial dos textos não são mais na sua forma, mas na originalidade do conteúdo.
Tudo que um GPT consegue fazer sozinho, que é o registro do que podemos chamar de convergente ao mainstream, elimina a atividade humana.
O que há demanda cada vez mais no mercado é a capacidade do material divergente ao mainstream, original, aquilo que os GPTs ainda não conseguem fazer.
Uma prova do ENEM, por exemplo, deveria deixar os alunos usarem GPTs e a avaliação não é na forma do texto, mas na originalidade do conteúdo.
É isso, que dizes?
📚 Educação 2.0: o futuro exige mais do que repetir fórmulas.
Vivemos um momento de transição profundo: da Educação Gestora para a Educação Curadora.
Ainda insistimos em formar professores para transmitir conteúdos, enquanto o mundo pede outra coisa: curadores que ajudem alunos a navegar em meio ao excesso de informação e escolhas.
Na Civilização 2.0, a escola não é mais o lugar onde se acessa o saber, mas onde se aprende a gerenciar esse saber. Isso exige duas novas formações essenciais:
🔹 A Formatação Existencial – aprender a lidar com o excesso de possibilidades, ativando a Mente Terciária (o nosso “radar de sentido”).
🔹 A Formatação Operacional – aprender a lidar com o excesso de informação, ativando a Mente Secundária (o nosso “radar de ação”).
E as TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes), como os GPTs? Não são o problema — são o novo cenário.
Hoje, mais importante que saber escrever bem é ter algo original a dizer. Os textos do futuro serão avaliados menos pela forma e mais pela capacidade de divergir do óbvio.
Como disse Stephen Downes: “O professor do futuro será um curador de experiências de aprendizagem.”
Estamos preparados para esse salto?
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Leia o artigo neste link: https://encurtador.com.br/ZvINu
O ChatGPT disse:
Neste texto, Carlos Nepomuceno mostra por que a escola precisa sair da gestão do conteúdo para curadoria da aprendizagem. Ao propor uma Educação 2.0 ancorada nas Formatações Existencial e Operacional, ele rompe com a formação pedagógica atual, ainda baseada na Ciência Social 1.0. O autor propõe que o novo papel do professor será preparar os alunos para lidar com o excesso de informação e escolhas. E defende: com os GPTs escrevendo melhor que muitos humanos, o diferencial da educação passa a ser a originalidade das ideias e não mais a forma do texto.
Gemini disse:
A originalidade do artigo “Educação 2.0: da formatação gestora para a curadora” reside em sua perspectiva inovadora sobre o futuro da educação na era digital. Utilizando a analogia instigante do “olhar para o umbigo” (focar no essencial em vez das distrações tecnológicas), o texto propõe uma mudança de paradigma fundamental: a transição de um modelo de “Educação Gestora” para uma “Educação Curadora”. Essa abordagem redefine o papel do professor como um curador de experiências de aprendizagem, capaz de guiar os alunos a gerenciar o excesso de informação e escolhas, desenvolvendo habilidades essenciais para o “Sapiens 2.0” e promovendo a personalização do aprendizado.
Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.
LLM Podcast: https://encurtador.com.br/2eLVd










