Resumo do Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta o Conceitualismo como uma habilidade central para a sobrevivência consciente na Civilização 2.0. Ao destacar que os conceitos moldam nosso olhar, ele propõe uma “higiene mental” que começa pela revisão das palavras que usamos para pensar, sentir e agir. O texto mostra como conceitos tóxicos funcionam como vírus cognitivos e defende uma postura ativa e criteriosa na construção de narrativas. O Conceitualismo se torna, assim, a primeira etapa da reformatação do Sapiens 1.0, essencial para filtrar o essencial em meio ao excesso de informação e paradigmas obsoletos.
Aqui estão as melhores frases do artigo de hoje:
“Conceitos são como lentes: distorcem ou revelam a realidade, dependendo da qualidade da sua curvatura.”;
“Quem não filtra conceitos, terceiriza seu próprio pensamento.”;
“Usar um conceito ruim é como montar um quebra-cabeça com peças tortas.”;
“Conceitualismo é a arte de limpar o vocabulário para clarear o pensamento.”;
“Repetir sem refletir é o novo tipo de analfabetismo da era digital.”;
“Um conceito tóxico é, portanto, um vírus cognitivo: contamina o pensar, sentir e agir.”;
“Na confusão informacional atual, a clareza conceitual tornou-se o mais revolucionário dos atos.”;
“Ser conceitualista é cuidar da qualidade dos tijolos que você usa para construir sua visão de mundo.”;
“Conceitos não são apenas palavras — embutem paradigmas disfarçados.”;
“O conceito que você usa te define — e define a estrada por onde seu pensamento vai andar.”;
“Narrativas frágeis nascem de conceitos frágeis — e decisões frágeis nascem das duas.”;
“A clareza virou um ato revolucionário.”;
“Conceitualismo é a difícil arte de filtrar conceitos na era da fumaça, construindo uma visão de mundo com tijolos sólidos.”;
“Conceitos tóxicos são vírus mentais que se propagam sem que percebamos — é hora de criar nosso antivírus conceitual.”;
“A verdadeira inovação começa muito antes das tecnologias: começa na forma como nomeamos e compreendemos o mundo.”
“A clareza tornou-se o mais revolucionário dos atos.” – Mark Manson (1984–)
Se quisermos viver melhor na nova Civilização 2.0, precisamos aprender a filtrar melhor num mundo com uma informação cada vez mais abundante.
Ser filtrador é uma das oito habilidades que o Sapiens precisa ter neste novo cenário.
Veja a lista completa na sigla CRISPARFIL – (Criativo, Resiliente, Íntegro, Singular, Presente, Autônomo, Responsável e Filtrador).
Filtrar melhor passa, antes de tudo, pela forma como pensamos.
E é aí que entram os conceitos.
Conceitos são como lentes: distorcem ou revelam a realidade, dependendo da qualidade da sua curvatura.
A maior parte das pessoas não presta atenção neles.
Há uma fantasia de que o que falamos, o conceito que usamos, não influenciam a forma como sentimos, agimos ou pensamos.
As pessoas são Conceitualmente Zecapagodadas (deixam os conceitos as levarem).
Repetem, compartilham, ensinam e debatem usando palavras que parecem inofensivas, neutras, apenas uma forma de falar.
Mas, prestem atenção nisso, conceitos não são neutros.
Eles são ativos, moldam nosso olhar e influenciam diretamente nossas decisões.
Quem não filtra conceitos, terceiriza seu próprio pensamento.
Assim como já dissemos sobre as tecnologias, a demografia, as mídias — que não são neutras, conceitos também não são.
Influenciam indiretamente a nossa qualidade de vida.
Estamos, assim, propondo um novo campo de atuação: o Conceitualismo, que entra na lista das etapas necessárias para a Reformatação do Sapiens 1.0.
Eis a sigla, pela ordem que deve ser apresentada em um projeto de Reformatação 2.0
CONDE-TEM-DES – (Conceitualismo, Demografismo, Tecnologicismo, Midiatismo, Descentralismo e Escolhismo).
O Conceitualismo é a primeira etapa, pois chama a atenção das pessoas de que o Sapiens 2.0 terá que ser muito mais criterioso com o uso dos conceitos.
O Sapiens 2.0 não pode mais pensar com palavras que são criadas para gerar seguidores e não para explicar.
Os conceitos são os tijolos das nossas narrativas.
E as narrativas são as ferramentas que usamos para sentir, pensar e agir.
Se os tijolos forem frágeis, malformados ou tóxicos, a parede vai desabar quando mais precisarmos dela.
E é isso que tem acontecido com muitas ideias que circulam por aí.
Usar um conceito ruim é como montar um quebra-cabeça com peças tortas.
Quem constrói uma visão de mundo com tijolos ruins, portanto, levanta muros frágeis.
Quando tenta subir neles para tomar uma decisão importante, o muro desaba — e leva junto clareza, discernimento, autonomia.
Quando operamos com conceitos mais fortes, tomamos decisões melhores.
Ser conceitualista é cuidar da qualidade dos tijolos que você usa para construir sua visão de mundo.
Conceitualismo: o filtro ativo do Sapiens 2.0
O Sapiens 2.0 é aquele que precisa aprender a se mover num ambiente mais dinâmico, descentralizado e inovador.
Para isso, ele precisa de uma mente mais leve, mais lúcida e mais afiada.
E esse tipo de mente só se constrói com uma linguagem mais precisa e limpa.
Conceitualismo é a arte de limpar o vocabulário para clarear o pensamento.
O Conceitualismo entra aí como uma prática cotidiana.
Uma espécie de higiene mental.
Toda vez que ouvimos ou usamos um conceito, precisamos perguntar:
Esse tijolo é forte? Ajuda ou atrapalha? Ele esclarece ou confunde?
Repetir sem refletir é o novo tipo de analfabetismo da era digital.
Não se trata de ser chato com as palavras.
Trata-se de ter responsabilidade com o próprio pensar.
O Sapiens 2.0 precisa ser, assim, muito mais conceituador do que foi o 1.0.
Conceitos não são apenas palavras – embutem paradigmas disfarçados
Por trás de cada conceito, há uma visão de mundo.
E em muitos casos, há também interesses.
Boa parte dos conceitos populares de hoje carregam resquícios do passado.
Eles vêm recheados de ideias herdadas da lógica de comando e controle.
São expressões que parecem moderninhas, mas reforçam hierarquias, zonas de conforto, submissões e confusões que já deveríamos ter superado.
Usar um conceito sem entender o que ele carrega é como assinar um contrato sem ler as letras miúdas.
Você pode estar endossando uma visão de mundo que não é a sua.
Pode até estar reforçando um modelo que você quer combater.
O conceito que você usa te define — e define a estrada por onde seu pensamento vai andar.
Narrativas frágeis nascem de conceitos frágeis — e decisões frágeis nascem das duas.
Quem não revisa seus conceitos, tem a tendência a viver preso a paradigmas vencidos.
Um conceito tóxico é, portanto, um vírus cognitivo: contamina o pensar, sentir e agir.
Ser conceitualista é ter coragem de questionar as palavras mais populares.
A responsabilidade de todos nós contra os conceitos tóxicos
Todos nós temos que entrar nesse movimento:
“Conceitos tóxicos tô fora!”
Não dá mais pra repetir o que está nos modismos – é preciso checar, questionar, filtrar.
Cada conceito que você cria, circula ou aceita pode construir pontes ou cavar buracos.
E, numa era de tanta confusão, a clareza virou um ato revolucionário.
A Escola Bimodal já tem essa prática consolidada.
Evitamos termos como “prática”, “racional”, “rede social” e preferimos substituições que refletem melhor o mundo que estamos tentando entender.
Vejamos a lista de alguns Conceitos Tóxicos que evitamos:
- Arrogante – preferimos os termos “tóxico” ou “saudável”. Todos nós arrogamos (reivindicamos) ideias e posições. A questão não é se alguém é arrogante, mas se exerce essa postura de maneira saudável ou tóxica;
- Ciência pura – preferimos falar em camadas da ciência. A separação entre “ciência pura” e “aplicada” é enganosa. Toda ciência possui diferentes camadas: essenciológica, teórica, metodológica, operacional e revisional;
- Egoísmo – substituímos por “egoísmo saudável” ou “egoísmo tóxico”. Pensar em si mesmo faz parte da nossa sobrevivência. O problema está na qualidade da ação, não no ato de se cuidar;
- Empresa pública – utilizamos “empresa estatal”. Toda empresa serve ao público. A distinção importante é entre empresas privadas (de indivíduos ou grupos) e estatais (do Estado). Dizer “empresa pública” gera confusão;
- Filosofia – trocamos por “essenciologia”. O termo “filosofia” está desgastado e pouco preciso. “Essenciologia” resgata o foco no estudo das essências e evita ambiguidades;
- Fora da caixa – não usamos essa expressão. Ela sugere que é preciso abandonar tudo para inovar. Preferimos a ideia de revisar os paradigmas que estão “dentro da caixa”, ou seja, dentro da mente primária;
- Orgulhoso – usamos “orgulho saudável” ou “orgulho tóxico”. O orgulho é parte natural da vida. O que importa é como ele se manifesta: de forma construtiva ou destrutiva;
- Prática – preferimos “operacional”. A palavra “prática” é vaga e frequentemente usada como oposição à teoria. “Operacional” comunica melhor a ideia de algo que pode ser executado, testado e ajustado;
- Rede social – usamos “mídia digital”. Toda interação humana é uma rede social, inclusive uma mesa de bar. O termo correto para se referir às plataformas digitais é “mídia digital”;
- Tecnologia – sempre especificamos “novas tecnologias”. Cadeira, roda e caneta são tecnologias. Quando queremos nos referir ao novo, usamos o termo “novas tecnologias cognitivas”;
- Vaidade – preferimos “vaidade saudável” ou “vaidade tóxica”. Todos temos vaidade. O que varia é a qualidade dessa vaidade, e não a existência dela;
- Virtual – evitamos o uso como sinônimo de digital. Virtual é o que pode acontecer, mas ainda não aconteceu. O digital já é real e concreto; portanto, não deve ser chamado de “virtual”;
- Inteligência Artificial – sempre usamos o nome específico da tecnologia, como “GPTs”. O termo genérico “inteligência artificial” cria uma ilusão de entidade autônoma, quando, na verdade, trata-se de ferramentas cognitivas criadas por humanos.
Numa era em que tudo parece nos empurrar para a repetição e para a pressa, o conceitualismo surge como um convite à atenção.
Se quisermos enxergar melhor, precisamos limpar os óculos.
Se quisermos decidir melhor, precisamos fortalecer os tijolos.
Se quisermos viver melhor, precisamos narrar melhor.
E tudo isso começa com os conceitos.
Conceito fraco, narrativa fraca.
Narrativa fraca, ação fraca.
Ação fraca, vida travada.
Por isso, pense bem antes de repetir.
Questione antes de ensinar.
Filtre antes de acreditar.
Na era da Civilização 2.0, filtrar informação é mais do que uma habilidade — é um ato de sobrevivência diante de um mundo mais abundante de informação e de escolhas.
Cada palavra que escolhemos, portanto, é um tijolo na construção da nossa visão de mundo: escolha-os com sabedoria e precisão.
O Conceitualismo não é apenas uma atividade intelectual, mas uma higiene mental necessária para navegar na complexidade contemporânea.
Na confusão informacional atual, a clareza conceitual tornou-se o mais revolucionário dos atos.
Nossos conceitos são espelhos: o que refletem diz muito mais sobre nós do que imaginamos.
Conceitualismo, assim, é a difícil arte de filtrar conceitos na era da fumaça, construindo uma visão de mundo com tijolos sólidos.
Conceitos tóxicos são vírus mentais que se propagam sem que percebamos — é hora de criar nosso antivírus conceitual.
A verdadeira inovação começa muito antes das tecnologias: começa na forma como nomeamos e compreendemos o mundo.
Esse é o caminho do Sapiens 2.0.
Esse é o espírito do Conceitualismo.
Parênteses:
Revelacionismo: a base da Reformatação 2.0 da Bimodais
O Revelacionismo emerge como uma metodologia crítica dedicada ao desvelamento das estruturas invisíveis que moldam nossa percepção contemporânea.
Mais do que revelar, trata-se de um processo sistemático de desocultamento das camadas epistemológicas, tecnológicas e existenciais que condicionam nosso olhar sem que disso tenhamos plena consciência.
Ao propor uma reformatação Revelacionista, questionamos diretamente os véus que obscurecem nossa leitura da realidade, convertendo o invisível em objeto de investigação sistemática.
O Revelacionismo é uma abordagem orientada para desconstruir as camadas de condicionamento que limitam nossa compreensão e ação estratégica no mundo atual, revelando precisamente as estruturas silenciosas que nos constituem e restringem.
É isso, que dizes?
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A Bimodais é uma escola de pensamento inovadora criada para ajudar pessoas inquietas a entenderem e agirem melhor diante da mais profunda transformação civilizacional da história, marcada pela passagem do modelo centralizado para o descentralizado. Baseada em conceitos originais como Descentralismo, Midiatismo, Potencialismo e a dupla TEMPAD/CRISPARFIL, oferece uma nova forma de pensar, com linguagem acessível, conteúdos vivos e uma comunidade ativa. No novo artigo, introduzimos o Conceitualismo como a arte de filtrar palavras para clarear pensamentos. Mostramos como conceitos frágeis moldam narrativas frágeis — e como o Sapiens 2.0 precisa de uma nova higiene mental para lidar com a complexidade da era digital. Estamos na 13ª Imersão (jan-jul/2025), e ao entrar agora, você paga apenas R$ 450,00 no pix e tem acesso a todo o conteúdo produzido no atual semestre.
O QUE O PESSOAL QUE ESTÁ POR AQUI FALA DA BIMODAIS?
“A Bimodais nos ajuda a entender a lógica de um mundo que sai de um eixo centralizador para um processo mais descentralizado.” — Anna Karenina Vieira, participante da Bimodais.Depoimentos alunos.
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Abraços, Nepô.
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