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Resumo do Tio Chatinho:

Neste artigo, Nepô explora a transição da Administração 1.0 para a Administração 2.0 e como organizações tradicionais podem se adaptar ao novo cenário da Civilização 2.0. Ele detalha como o modelo de cooperação baseado em sons e hierarquia está sendo substituído por rastros digitais e curadoria, permitindo um novo nível de descentralização. O artigo aborda a diferença entre Uberização e Blockchainização e apresenta a estratégia Bimodal como uma solução para que empresas tradicionais possam equilibrar inovação e eficiência operacional. A mensagem central é clara: quem não se adaptar à descentralização estará fadado à obsolescência.

Frases mais fortes do artigo:

Aqui está a seleção final das frases organizadas, sem repetições e mantendo as mais impactantes:

  1. “A Administração 2.0 já é uma realidade, e organizações tradicionais precisam entender como se adaptar para não ficarem obsoletas.”;
  2. “A Curadoria é um modelo mais adequado para lidar com a atual Complexidade Demográfica.”;
  3. “A migração para a Administração 2.0 não é uma opção, mas uma necessidade estratégica.”;
  4. “A Uberização é apenas a primeira etapa da Revolução da Sobrevivência 2.0 – que será expandida pelo Blockchain (Curadoria 2.0).”;
  5. “A vantagem da Curadoria, ou Administração 2.0, é que passamos a ter um modelo que nos permite aumentar tremendamente a taxa de cooperação entre as pessoas.”;
  6. “As organizações que adotam modelos descentralizados se tornam mais eficientes e atraentes para clientes e talentos (Zona de Atração), enquanto as que resistem à mudança vão gradativamente perdendo espaço (Zona de Abandono).”;
  7. “Empresas que dominarem essa transição terão vantagem competitiva; as que resistirem, inevitavelmente entrarão em declínio.”;
  8. “O desafio não é convencer os gestores da necessidade de mudar, mas sim garantir que não percebam isso tarde demais.”;
  9. “O futuro da gestão é descentralizado, colaborativo dentro do Modo Formiga.”;
  10. “O futuro pertence àquelas organizações que souberem equilibrar eficiência e inovação dentro da lógica descentralizada do Modo Formiga.”;
  11. “O paradoxo da Administração 2.0 é justamente este: quanto mais nos descentralizamos algoritmicamente, mais nos assemelhamos organicamente às estruturas que a natureza aperfeiçoou há milhões de anos.”;
  12. “O problema do líder-alfa é que, quando ele erra, todos caem junto; no modo formiga, os erros são diluídos e os acertos multiplicados.”;
  13. “O Sapiens, por ser uma Tecnoespécie, é a única entre os animais do planeta a poder modificar seu modelo de comunicação e cooperação.”;
  14. “Organizações que ignoram as Zonas de Abandono acabam descobrindo tarde demais que já moram nelas.”.

“Se a história nos ensina algo, é que resistir à mudança nunca foi um bom modelo de negócios.”Peter Drucker (1909–2005).

A Administração 2.0 já é uma realidade, e organizações tradicionais precisam entender como se adaptar para não ficarem obsoletas. 

O mundo está deixando para trás o modelo hierárquico centralizado (Administração 1.0) e caminhando para um modelo descentralizado baseado em Curadoria. 

Mas como essa mudança afeta as empresas tradicionais? E o que elas podem fazer para se reinventar dentro da Civilização 2.0?

Este artigo analisa a transição dos modelos organizacionais tradicionais (Administração 1.0) para novos paradigmas descentralizados (Administração 2.0). 

Exploramos como a comunicação evoluiu do modelo baseado em “sons” para um modelo baseado em “rastros digitais”, similar ao das formigas, permitindo maior cooperação em escala. 

Apresentamos estratégias práticas para organizações tradicionais adotarem uma abordagem bimodal, equilibrando eficiência operacional e inovação disruptiva dentro da nova Civilização 2.0.

A primeira pergunta que você me pode fazer é a seguinte:

Faz sentido falar de Civilização 2.0?

Não é um pouco querer aparecer e criar algo mais grandioso para chamar a atenção?

Não, não seria isso.

Já vimos que novas mídias são os disjuntores de novas Eras Civilizacionais.

Já tivemos várias eras, mas nenhuma delas têm algumas particularidades da atual.

Note que até aqui tivemos mídias baseadas em sons, que nos permitiu criar um modelo de cooperação compatível com esta possibilidade.

Um gerente – quando vai tomar uma decisão na Administração 1.0 – precisa se informar, através da palavra oral ou escrita.

A oralidade e a escrita demandam uma pessoa que precisa analisar os dados e decidir, o que torna o modelo mais verticalizado e mais dependente de um comando central.

Ou seja, até aqui até a chegada do Digital, o Sapiens estabeleceu o Modelo de Cooperação baseado em Sons.

É um modelo, se compararmos com as outras espécies, similar a maioria dos mamíferos que precisa de um líder alfa bem definido para decidir pelo bando.

Repare a lógica:

O modelo de comunicação praticado por uma espécie define o modelo de cooperação possível.

Mais ainda:

O modelo de comunicação e cooperação praticado define a quantidade de membros de um determinado grupo de uma determinada espécie.

Uma matilha de lobos tem uma limitação de membros do banco, pois o modelo de comunicação e cooperação praticado não permite que passe daquele número.

Assim, há uma relação entre a complexidade demográfica do grupo com os modelos de comunicação e cooperação praticados.

Grupos maiores como o das formigas, por exemplo, não podem usar o modelo de comunicação e cooperação baseado em sons e nem ter um líder-alfa, pois se tornaria impossível gerenciar os processos.

As formigas – pela quantidade de membros – não operam baseado nos sons e em líderes-alfa, mas em rastros e num modelo compartilhado de decisões.

A rainha é apenas uma reprodutora.

Como isso se encaixa no atual cenário?

O Sapiens, por ser uma Tecnoespécie, é a única entre os animais do planeta a poder modificar o seu modelo de comunicação e cooperação.

Como usamos as tecnologias para cooperar e nos comunicar, temos a possibilidade de ir, conforme vamos aumentando a população, de ir sofisticando o modelo de comunicação e cooperação.

Dito isso, podemos defender a chegada da Civilização 2.0 da seguinte maneira:

  • Nunca na história do Sapiens, passamos a usar os rastros, como o das formigas, para desenvolver os novos modelos de cooperação;
  • O novo modelo, que podemos chamar não mais de Gestão e sim de Curadoria, marca a passagem do uso dos sons para os rastros, permitindo resolver problemas de forma disruptivamente inédita.

Quando vemos a Uberização e a Blockchainização não estamos mais no Modo Lobo, mas no Modo Formiga.

Eis a frase:

O paradoxo da Administração 2.0 é justamente este: quanto mais nos descentralizamos algoritmicamente, mais nos assemelhamos organicamente às estruturas que a natureza aperfeiçoou há milhões de anos.

A revolução digital introduziu, assim, uma mudança fundamental: a possibilidade de cooperação baseada em rastros digitais. 

As novas tecnologias de rastreamento permitem um nível de transparência e coordenação que antes era impossível. Se no passado as decisões dependiam de líderes analisando informações fragmentadas, hoje os sistemas algorítmicos organizam os fluxos de colaboração de forma distribuída.

A vantagem da Curadoria, ou Administração 2.0 é que passamos a ter um modelo, que nos permite aumentar tremendamente a taxa de cooperação entre as pessoas.

Isso nos permite quebrar a barreira da melhoria da qualidade em processos de grande quantidade de clientes a baixo custo.

As organizações que adotam modelos descentralizados se tornam mais eficientes e atraentes para clientes e talentos (Zona de Atração), enquanto as que resistem à mudança vão gradativamente perdendo espaço (Zona de Abandono). 

O desafio das empresas tradicionais é perceber essa transição a tempo de se reposicionar no mercado.

A Curadoria é um modelo mais adequado para lidar com a atual Complexidade Demográfica.

Permite resolver problemas de escalabilidade que limitavam a cooperação humana, possibilitando:

  • Atender grandes quantidades de pessoas a baixo custo sem perder qualidade;
  • Ajustar rapidamente recursos e ofertas conforme as demandas em tempo real;
  • Aproveitar a capacidade ociosa de recursos distribuídos.

Por tendência, como é característica histórica do Sapiens, de forma exponencial os modelos da Curadoria (Administração 2.0) vão se tornando Zonas de Atração e os da Gestão (Administração 1.0) Zonas de Abandono.

As tendências das novas organizações que começam do zero seguem duas grandes ondas de descentralização:

  • Uberização: modelo onde a organização atua como uma plataforma, conectando oferta e demanda sem possuir diretamente os ativos principais (exemplo: Uber, Airbnb, YouTube);
  • Blockchenização: onde a governança passa a ser distribuída e controlada de forma descentralizada por meio de contratos inteligentes, eliminando intermediários e aumentando a transparência.

Esses modelos reforçam a tendência da Administração 2.0, baseada no descentralismo, no uso intensivo de novas tecnologias e na autonomia dos agentes dentro do sistema.

Detalhemos:

Curadoria 1.0: A Uberização

O primeiro estágio da Administração 2.0 é caracterizado pelo que chamamos de “uberização” – o modelo onde organizações atuam como plataformas que conectam oferta e demanda sem possuir diretamente os ativos principais do negócio. Exemplos incluem:

  • Uber e Lyft: Conectam passageiros e motoristas sem possuir frota própria;
  • Airbnb: Oferece hospedagem sem possuir imóveis;
  • YouTube e TikTok: Distribuem conteúdo sem produzi-lo diretamente;
  • iFood e Rappi: Entregam refeições sem possuir restaurantes.

Este modelo já representa uma evolução significativa em relação à Administração 1.0, mas ainda mantém algum nível de centralização na governança da plataforma.

Curadoria 2.0: a Blockchainização

O segundo estágio, ainda emergente, é a “blockchainização” – onde a própria governança passa a ser distribuída e controlada de forma descentralizada. Nestes sistemas:

  • As regras são codificadas em contratos inteligentes transparentes
  • Os usuários têm voz ativa nas decisões através de mecanismos descentralizados
  • A confiança é estabelecida por consenso distribuído, não por autoridade central

Exemplos iniciais incluem organizações autônomas descentralizadas (DAOs), projetos DeFi (Finanças Descentralizadas) e marketplaces baseados em blockchain.

Organizações tradicionais: o caminho para a Bimodalidade

O que estamos analisando aqui é que as atuais organizações estão entrando em um processo gradual de Zona de Abandono, perdendo valor ao longo do tempo para os novos processos baseados na Curadoria.

Fato é, entretanto, que elas ocupam um lugar na sociedade, que ainda vai durar algumas décadas e não podem simplesmente abandonar sua estrutura existente, mas precisam pensar e operar na Bimodalidade, equilibrando inovação com eficiência operacional.

Organizações estabelecidas não podem simplesmente abandonar suas estruturas existentes para adotar integralmente novos modelos. Elas possuem:

  • Infraestrutura física e tecnológica consolidada;
  • Procedimentos e regulamentações específicas;
  • Cultura organizacional estabelecida;
  • Compromissos com clientes, fornecedores e funcionários;
  • A transição deve ser gradual e estruturada, baseada no conceito de bimodalidade.

Precisam ter uma visão mais macro do cenário para se situar no que é possível fazer no curto, no médio e no longo prazo.

Para as organizações tradicionais, a saída não é abandonar imediatamente a estrutura atual, mas operar em dois motores simultaneamente:

  • Motor 1 (Otimização da Administração 1.0): usar tecnologia para melhorar processos tradicionais sem alterar drasticamente a estrutura hierárquica;
  • Motor 2 (Experimentação da Administração 2.0): criar núcleos de inovação que testam novas formas de descentralização e curadoria digital.

Detalhemos mais:

Motor 1: Otimização do Presente

O primeiro motor é focado no curto prazo e visa melhorar a eficiência da Administração 1.0 através de:

  • Automação de processos repetitivos;
  • Implementação de análise de dados para decisões mais informadas;
  • Digitalização gradual de serviços e operações;
  • Melhoria da experiência do cliente em canais tradicionais.

Este motor mantém a operação atual funcionando enquanto incorpora tecnologias que aumentam sua eficiência.

Motor 2: Construção do Futuro

O segundo motor é orientado ao médio e longo prazo, experimentando modelos disruptivos através de:

  • Criação de equipes ou unidades autônomas dedicadas à inovação disruptiva, na direção da Curadoria;
  • Desenvolvimento de projetos-piloto baseados em modelos mais descentralizados – Modo Formiga;
  • Experimentação com novos modelos de receita e relacionamento com clientes;
  • Estabelecimento de laboratórios de inovação com maior liberdade operacional.

Para que a bimodalidade funcione, algumas condições são essenciais:

  1. Apoio da liderança sênior: a alta gestão deve legitimar e proteger as iniciativas do Motor 2, mesmo quando desafiam o status quo;
  2. Separação estrutural: as equipes do Motor 2 precisam de autonomia e liberdade para experimentar sem as restrições da operação principal;
  3. Frameworks de experimentação: Metodologias como Design Thinking, Lean Startup e Agile devem ser adotadas para rápida prototipagem e validação;
  4. Mecanismos de transferência: Criar processos para que inovações bem-sucedidas do Motor 2 possam ser incorporadas ao Motor 1 no momento adequado;
  5. Novos indicadores: Desenvolver métricas específicas para avaliar o sucesso das iniciativas do Motor 2, diferentes dos KPIs tradicionais.

Setores com Regulação Intensiva

Em setores como saúde, finanças, aviação e serviços públicos, a transição apresenta desafios adicionais devido a:

  • Regulamentações estritas que podem limitar inovações disruptivas;
  • Riscos elevados envolvendo segurança e bem-estar;
  • Necessidade de certificações e aprovações formais.

Nestes casos, o Motor 2 pode focar inicialmente em áreas menos reguladas do negócio, como atendimento ao cliente, enquanto trabalha colaborativamente com reguladores para criar “sandboxes” regulatórios para inovações mais profundas.

A chave é a coexistência de ambos os modelos dentro da mesma organização, permitindo que a transição ocorra de forma estruturada e sem comprometer a sustentabilidade dos processos já existentes.

O Papel do Setor Público

Governos e instituições públicas enfrentam desafios específicos, mas também possuem oportunidades únicas:

  • Podem criar zonas específicas para experimentação regulatória, começando em pequena escala;
  • Têm potencial para implementar plataformas de serviços públicos em grande escala depois de testadas nas zonas específicas de experimentação.

O Novo Perfil Profissional

A transição para a Administração 2.0 demanda profissionais com novas competências:

  • Capacidade de operar com autonomia e responsabilidade;
  • Habilidade para filtrar dados;
  • Mentalidade colaborativa e orientada a ecossistemas de cooperação;
  • Adaptabilidade para operar em ambientes de mudança constante.

Conclusão

A Administração 2.0 já é uma realidade e empresas que ignorarem essa transição ficarão para trás. 

A Administração 2.0 não é apenas uma tendência passageira, mas uma transformação fundamental no modo como organizamos a cooperação humana. 

As organizações tradicionais que adotarem uma abordagem bimodal – mantendo a eficiência de suas operações atuais enquanto experimentam novos modelos descentralizados – estarão melhor posicionadas para navegar nesta transição.

Startups já nascem dentro desse novo modelo, enquanto as organizações tradicionais precisam encontrar um caminho viável para adotar novas abordagens sem comprometer seu funcionamento atual.

O futuro da gestão é descentralizado, colaborativo dentro do Modo Formiga. 

Quem souber operar nessa nova lógica terá uma vantagem estratégica significativa.

Ou seja:

A migração para a Administração 2.0 não é uma opção, mas uma necessidade estratégica. 

Empresas que dominarem essa transição terão vantagem competitiva; as que resistirem, inevitavelmente entrarão em declínio. 

O futuro pertence àquelas que souberem equilibrar eficiência e inovação dentro da lógica descentralizada do Modo Formiga.

Ou seja:

No futuro, quem não se adaptar à descentralização vai ser atropelado pela evolução.

Questões possíveis:

Empresas como Amazon e Google ainda possuem forte estrutura centralizada. Elas estão na “Zona de Abandono” ou apenas adaptaram aspectos da descentralização?

A Amazon e a Google fazem parte da Curadoria 1.0, que sofrerão com o tempo a concorrência da Curadoria 2.0, baseada no modelo da Blockchainização. 

A tendência é termos mais e mais descentralização, aprofundando mais e mais o Modo Formiga.

Eis a frase: se a história nos ensina algo, é que resistir à mudança nunca foi um bom modelo de negócios.

A Uber não é completamente descentralizada. Ela tem regras rígidas, controla tarifas, avalia motoristas e impõe restrições. Isso não significa que a administração tradicional ainda é necessária, mesmo em empresas baseadas na Curadoria?

O mesmo que acima. É um processo que nos levou da Gestão para a Curadoria 1.0 e depois para a Curadoria 2.0. Prevemos que nas próximas décadas, teremos como grande novidade no campo da administração, o surgimento de organizações sem plataformas centralizadas no estilo da Curadoria 2.0.

Como evitar que essa descentralização gere ambientes desorganizados, onde ninguém sabe exatamente quem responde por um problema?

De certa forma, já estamos resolvendo isso. Note que quando pensamos no Waze, por exemplo, como podemos resolver problemas de engarrafamentos de forma tão eficiente? O aumento exponencial da Taxa de Cooperação.

Os novos sistemas vão ter um modelo algorítmico, que vai nos possibilitar, através da participação poder organizar o caos, pois as pessoas estarão sendo avaliadas e responsabilizadas, caso não cumpram as regras estabelecidas.

A ideia do “Motor 1” e “Motor 2” parece interessante, mas na prática, como garantir que um modelo tão diferente possa coexistir sem gerar conflitos internos?

As equipes precisam ser separadas. O pessoal do Motor 2 deve ser, basicamente, formado por disruptores, que precisam de apoio para o desenvolvimento dos novos projetos.

Isso já está ocorrendo na maior parte das organizações com área de inovação, mas muitas vezes falta a visão da macrotendência futura na direção de uma revolução administrativa, indo na direção da Curadoria.

Há setores, como aviação, medicina e segurança, onde decisões centralizadas ainda parecem muito mais seguras. Você acredita que a Administração 2.0 se aplica a todos os contextos?

Sim, quanto mais mexemos com vida e morte, mais o processo vai ser mais complicado. Temos que entender, entretanto, que está havendo uma mudança também do ser humano.

Estamos aumentando a responsabilização do Sapiens 2.0, que poderá ser mais proativo na participação destes processos.

Não existem cenários onde a hierarquia centralizada ainda é necessária para garantir eficiência, segurança e coerência estratégica? Será que a descentralização total não pode gerar um caos operacional em certas situações?

Com o tempo, iremos experimentar e nos acostumar com o novo modelo, que não fará mais sentido ter modelos antigos.

Obviamente, como aprendemos na história, teremos Zonas de Abandono, que manterão modelos antigos, mas não terão atrativos.

Quando inventamos, por exemplo, a república e o livre mercado, demorou muito tempo, mas a maior parte das regiões acabou adotando estes novos modelos – o mesmo vai ocorrer com a Curadoria 2.0.

Frases que me vieram: 

A descentralização não é uma escolha filosófica, mas uma resposta natural ao aumento da complexidade. 

O desafio não é convencer os gestores da necessidade de mudar, mas sim garantir que não percebam isso tarde demais.

O “Modo Formiga” não corre o risco de virar um “Modo Formiga com uma Rainha”? 

Hoje, já temos isso com a Curadoria 1.0, mas há uma forte tendência, ainda invisível e embrionária, na direção da Curadoria 2.0 – muito mais descentralizada.

Será que a migração completa para um modelo descentralizado realmente é inevitável?

Teremos um período de bimodalidade, mas como tendência, baseado no que vimos na história, é de que os modelos mais descentralizados se tornam hegemônicos no tempo.

Eis a frase: organizações que ignoram as Zonas de Abandono acabam descobrindo tarde demais que já moram nelas.

Será que a Bimodalidade não é, na verdade, um destino e não apenas um estágio de transição?

O Descentralismo nos aponta para o seguinte: quanto mais gente, mais descentralização. Essa é a aposta. As Zonas de Atração serão cada vez mais Curadoras e as de Abandono Gestoras.

Como garantir que a descentralização total não acabe gerando fragmentação e dificuldades para tomar decisões estratégicas?

Melhorando a capacidade das pessoas em se responsabilizar, a qualidade dos algoritmos para permitir o uso cada vez maior dos rastros.

Deixo a frase: o problema do líder-alfa é que, quando ele erra, todos caem junto; no modo formiga, os erros são diluídos e os acertos multiplicados.

É isso, que dizes?

Parênteses abordados no áudio:

Por que cursos de Pós-Graduações, principalmente na área social, devem se preocupar mais com o longo do que com o curto e médio prazo?

O que é um momento civilizacional extraordinário?

POR QUE VOCÊ DEVE ENTRAR NA BIMODAIS?

Umbiguismo: a ilusão de transformar particularidades em princípios universais

Administração 2.0: o que uma organização tradicional deve fazer neste novo cenário?

A transição da Administração 1.0, baseada em hierarquias e comando centralizado, para a Administração 2.0, fundamentada na Curadoria e Descentralização, já está em curso. Carlos Nepomuceno explica como as organizações tradicionais precisam operar em Bimodalidade, equilibrando a estrutura existente com a criação de novos núcleos baseados no Modo Formiga.

A Bimodais oferece uma visão clara sobre esse processo, mostrando como empresas podem adotar gradualmente modelos como a Uberização (Curadoria 1.0) e a Blockchenização (Curadoria 2.0). Se sua organização quer sobreviver à revolução digital e se tornar uma Zona de Atração, venha para a Bimodais!

O QUE O PESSOAL QUE ESTÁ POR AQUI FALA DA BIMODAIS?

“Na Bimodais temos a oportunidade para reflexões mais aprofundadas.” — Pedro Flexa Ribeiro, diretor do Colégio Andrews.​

Veja os depoimentos dos que abraçaram a escola: https://nepo.com.br/depoimento-dos-bimodais-endogenos-e-exogenos/

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