Resumo do Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô questiona a relevância do conceito de capitalismo dentro da Ciência Social 2.0. Ele argumenta que os modelos tradicionais de análise econômica, como capitalismo e socialismo, pertencem à Ciência Social 1.0, que reduzia os fenômenos históricos à economia. Na abordagem da Ciência Social 2.0, as mídias são vistas como o verdadeiro motor das transformações sociais, e a descentralização progressiva, impulsionada pelo digital, supera a dicotomia econômica clássica. O artigo também explora a transição da Administração 1.0 para a 2.0, apontando a blockchenização como um avanço natural rumo a estruturas ainda mais descentralizadas.
“A meta do Sapiens não deve ser buscar sociedades perfeitas, mas sim aquelas que nos tragam menos problemas e mais oportunidades, sempre considerando o custo-benefício das mudanças.”;
• “A uberização, vista de forma mais ampla, traz benefícios significativos para consumidores e sociedade, como a descentralização da fiscalização da qualidade do serviço e a criação de oportunidades para milhões de pessoas.”;
• “Dentro da Ciência Social 2.0, não faz sentido falar em capitalismo, comunismo ou socialismo.”;
• “A Ciência Social 1.0, com seu foco no Economicismo, não consegue explicar a complexidade da jornada humana.”;
• “Na Ciência Social 2.0, a economia não é o motor da história – é apenas um passageiro no trem movido pelas revoluções midiáticas.”;
• “Sempre que uma nova mídia surge e altera a forma como interagimos e cooperamos, isso não está no Motor da História 1.0.”;
• “O futuro aponta para uma transição da uberização (Administração 2.1) para a blockchenização (Administração 2.2), promovendo um modelo ainda mais descentralizado e compatível com o crescimento exponencial da população.”;
• “A Civilização 2.0 não será capitalista ou socialista: será descentralizada, guiada por algoritmos e moldada pela Curadoria Digital.”.
“O Google é de cima para baixo. A vida após o Google será de baixo para cima.” – George Gilder (1940–presente).
A provocação que inspira
Numa das aulas que dei, um aluno me perguntou como eu analisava a crise atual do capitalismo.
Outro mencionou os desafios trazidos pelo digital. E ainda outro questionou a precarização do trabalho dentro da uberização.
Vou detalhar esses pontos por aqui e aproveitar para dar um boa revisada no acervo Bimodal, falando de Inovação Civilizacional.
Adoro ser provocado
Eu adoro quando me provocam, pois, para mim, no campo conceitual, toda provocação é um chamado para a minha inspiração!
É um chamado para a inspiração e um convite para refinar a lógica dos conceitos, tornando as análises mais consistentes e robustas.
Gosto de receber feedbacks porque meu papel como conceituador é o seguinte:
- Defender uma narrativa mais robusta e testá-la constantemente;
- Aproveitar os questionamentos para refinar a lógica dos conceitos;
- Tornar minhas análises cada vez mais consistentes.
Por isso, ser questionado é positivo, mesmo que, num primeiro momento, gere um certo desconforto.
A ilusão da sociedade sem problemas
Há uma ilusão comum de que podemos chegar a um mundo sem problemas, uma espécie de paraíso na Terra.
Isso é um erro conceitual.
A meta do Sapiens não deve ser buscar sociedades perfeitas, mas sim aquelas que nos tragam menos problemas e mais oportunidades, sempre considerando o custo-benefício das mudanças.
Toda mudança que fazemos na vida envolve um custo-benefício.
O digital, por exemplo, trouxe enormes avanços para o sapiens, mas também impôs desafios, como:
- O vício no uso de dispositivos, que afeta a atenção e a qualidade das relações humanas;
- As dificuldades de adaptação para muitos, resultando na perda de postos de trabalho;
- A necessidade constante de requalificação e ajustes comportamentais para aproveitar o novo contexto.
Quem adota uma visão pessimista do futuro – baseada mais em sensações do que em padrões – supervaloriza os custos e subvaloriza os benefícios.
Além disso, podemos dizer que:
No processo de rejeição do novo por questões pessoais, muitos analisam as mudanças que não gostam como se fossem fotos estáticas, sem perceber que fazem parte de um processo dinâmico, um filme em constante evolução.
Uberização: um olhar além do trabalhador
Um erro recorrente é enxergar apenas o impacto falsamente negativo da uberização sobre o trabalhador e ignorar os benefícios para o consumidor e a sociedade.
A uberização, vista de forma mais ampla, traz benefícios significativos para consumidores e sociedade, como a descentralização da fiscalização da qualidade do serviço e a criação de oportunidades para milhões de pessoas.
Ao passarmos do táxi tradicional para o Uber, tivemos:
- Um aumento exponencial no número de motoristas, que agora trabalham de forma autônoma, sem precisar pagar valores abusivos por licenças de táxi;
- Um novo modelo de fiscalização da qualidade do serviço, que antes era centralizado e agora é descentralizado, através do sistema de avaliações por estrelas;
- A criação de oportunidades para milhões de pessoas, que antes não tinham acesso ao mercado de transporte;
- Uma drástica redução de custos para os consumidores, permitindo que mais pessoas utilizassem o serviço de mobilidade.
O erro do economicismo na Ciência Social 1.0
Falemos de capitalismo.
Dentro da Ciência Social 2.0, não faz sentido falar em capitalismo, comunismo ou socialismo.
A Ciência Social 1.0, com seu foco no economicismo, não consegue explicar a complexidade da jornada humana.
Esses conceitos pertencem a um modelo ultrapassado que analisa a história humana sob a lente do economicismo, reduzindo todas as transformações sociais a questões econômicas.
A história do sapiens se explica mais pelas revoluções midiáticas do que pelas batalhas econômicas.
Temos que trocar o economicismo pelo midiatismo.
Na Ciência Social 2.0, a economia não é o motor da história – é apenas um passageiro no trem movido pelas revoluções midiáticas.
As mídias são as tecnologias estruturantes da nossa espécie e são elas que moldam as grandes eras civilizacionais.
A transição para a Civilização 2.0 exige uma nova forma de pensar, que reconheça o poder das mídias na transformação da sociedade.
Após a chegada de uma nova mídia, ocorrem transformações na economia, na política e na organização social, mas essas são sub-revoluções dentro de um fenômeno mais amplo.
O momento bimodal: dois modelos administrativos em transição
Neste momento, podemos identificar dois grandes modelos administrativos em disputa:
- Administração 1.0 – baseada na gestão, com centros de comando bem definidos, hierarquias rígidas e controle dos processos via oralidade e escrita. Enquanto a Administração 1.0 opera no Modo Lobo com hierarquias mais rígidas;
- Administração 2.0 – baseada na curadoria, com estruturas mais flexíveis, processos organizados por rastros digitais e coordenação algorítmica da colaboração.a Administração 2.0 funciona no Modo Formiga, caracterizando-se por estruturas flexíveis e coordenação algorítmica da colaboração.
Dentro da Administração 2.0, há ainda duas subcategorias em disputa:
- Administração 2.1 – baseada na uberização, um modelo de curadoria mais centralizada, no qual plataformas como Uber e Airbnb servem como intermediárias do processo;
- Administração 2.2 – baseada na blockchenização, um modelo ainda mais descentralizado, em que redes distribuídas, como o Bitcoin, eliminam intermediários.
O futuro aponta para uma transição da uberização (Administração 2.1) para a blockchenização (Administração 2.2), promovendo um modelo ainda mais descentralizado e compatível com o crescimento exponencial da população.
A Civilização 2.0 não será capitalista ou socialista: será mais ou menos descentralizada, conforme as escolhas de cada região, sendo que as mais avançadas serão guiadas por algoritmos e moldadas pela Curadoria Digital.
Em vez de lamentar o fim de um modelo, abrace as oportunidades do futuro e prepare-se para um mundo mais descentralizado e colaborativo.
É isso, que dizes?
POR QUE VOCÊ DEVE ENTRAR NA BIMODAIS?
Os modelos tradicionais de análise econômica, como capitalismo e socialismo, pertencem à Ciência Social 1.0, que reduzia a história a disputas econômicas. Na Ciência Social 2.0, Carlos Nepomuceno explica que o verdadeiro motor das transformações sociais são as mídias, e a descentralização progressiva do digital está superando a dicotomia econômica clássica. A transição da Administração 1.0 para a 2.0, passando da uberização para a blockchenização, representa um avanço natural para estruturas ainda mais distribuídas.
Na Bimodais, ensinamos que o futuro não será capitalista ou socialista, mas descentralizado e moldado por algoritmos e curadoria digital. Quer entender as mudanças reais que estão acontecendo? Venha para a Bimodais!
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Abraços, Nepô.
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