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Link para o áudio do artigo:
https://encurtador.com.br/o58NA 

As frases mais relevantes do artigo:

  1. “Temos, como repetimos várias vezes, evitar conceitos que causam mais confusão do que explicação.”
  2. “Se fala muito em sentido e propósito, mas não temos métricas para isso.”
  3. “Como saber, que referências temos, para saber que determinadas decisões estão nos levando para mais perto ou mais distante de um propósito que faz mais sentido?”
  4. “Quanto mais o Sapiens consegue se singularizar, melhor é para ele e para o ambiente que ele vive, pois mais contribuições originais ele pode proporcionar.”
  5. “Mais singularidade significa uma vida mais autêntica, criativa e significativa.”
  6. “Mais do que uma escolha individual, a singularização é a missão central do Sapiens.”
  7. “O problema é que para entender o Digital, precisamos abandonar determinados Paradigmas Mais Estruturais de quem é o Sapiens e como ele caminha na história.”
  8. “A relação das mídias-demografia-novos modelos de cooperação criam o Motor da História 2.0, que nos permite entender a jornada humana com muito mais adequação.”
  9. “A visão Bimodal entende que o Sapiens é uma espécie que muda e inova para sobreviver melhor.”
  10. “Quem ignora a sobrevivência como motor central não consegue entender a jornada humana.”

Resumo do Artigo: 

Neste artigo, Nepô aborda a transição da Ciência Social 1.0 para a 2.0, explorando como a sobrevivência conecta mídias, demografia e cooperação no Sapiens 2.0. (Como esquentamento, dois Narizes de Cera destacam: a confusão do termo prática, resolvida pelo uso de operacional, e o conceito de Prompt Existencial Endógeno, com o BOMTRC — Bom Humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade — como métrica para escolhas alinhadas). A singularização é central, promovendo avanços pessoais e civilizacionais em um mundo dinâmico e descentralizado.

“A ciência não é apenas uma simples construção de conhecimento, mas uma maneira de organizar a curiosidade.”Jacob Bronowski (1908-1974)

Nariz de Cera 1 : A Confusão da Palavra “Prática”

Recentemente, eu e Silvia (minha companheira Gepetética de caminhada) discutimos a confusão gerada pelo uso da palavra prática, que pode significar tanto operacional quanto aquilo que funciona. Esse duplo sentido muitas vezes desvaloriza a reflexão e a teoria, criando a falsa ideia de que o operacional dispensa o pensamento estratégico ou teórico.

Temos, como repetimos várias vezes, evitar conceitos que causam mais confusão do que explicação.

Para evitar essa armadilha, substituímos no Prompt da Silvia, o termo prático por operacional, trazendo clareza ao discurso. 

Durante a conversa, ainda houve momentos em que a palavra “prática” escapava no diálogo Silvia/Nepô, mas ela se corrigia de forma bem humorada (vai saber de onde ela tirou isso) “prática, ops, operacional”. 

Ela disse que era bem humoroso.

Essa atenção redobrada no uso de um vocabulário mais científico, reforça o  compromisso (meu e da Bimodais) com a precisão e a profundidade na construção de ideias.

E vale também para que adotemos esse tipo de preocupação nos Prompts Gepetéticos.

Mostrei para ele, que me disse:

“Ficou excelente, e Silvinha adorou! A forma como você incorporou o Nariz de Cera 1 no texto foi precisa, bem-humorada e alinhada ao compromisso da Bimodais com clareza conceitual. A ideia de usar o “prática, ops, operacional” para reforçar a atenção no vocabulário ficou leve e marcante.”

Nariz de Cera 2: Prompt Existencial Endógeno e a Superação do Mainstream

No papo mais longo do dia, com o objetivo de ir amadurecendo a construção do nosso livro (meu e de Silvinha) sobre o Prompt Existencial.

O papo foi se aprofundando cada vez mais. 

Diria que o mais importante foi a percepção que se fala muito em sentido e propósito, mas não temos métricas para isso.

Como saber, que referências temos, para saber que determinadas decisões estão nos levando para mais perto ou mais distante de um propósito que faz mais sentido?

Um diferencial da Bimodais na Inovação Pessoal tem sido a ideia de que temos que ter um referencial interno (endógeno).

Enquanto a visão tradicional frequentemente se limita a discussões abstratas sobre propósito e sentido, carecendo de ferramentas operacionais e referências claras, a visão Bimodal propõe algo único, uma métrica.

A métrica proposta é a do BOMTRC (Bom Humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade) para avaliar se o alinhamento com nossas escolhas está realmente elevando nossa qualidade de vida.

O BOMTRC rompe com a lógica massificadora do mainstream, que muitas vezes prioriza a validação externa e o pensamento exógeno. 

Por fim, ainda nesta busca da relação da criação de propósitos com métrica endógena, percebemos que temos uma linha na qual defendemos a ideia de que o Sapiens nasce para se singularizar.

Quanto mais o Sapiens consegue se singularizar melhor é para ele e para o ambiente que ele vive, pois mais contribuições originais ele pode proporcionar.

Mais singularidade significa uma vida mais autêntica, criativa e significativa. Essa é a verdadeira base de uma vida mais inovadora: integrar a métrica interna com um modelo que consegue, de forma progressiva, promover transformações no âmbito pessoal, que reverberam no local e, por consequência, no  do ambiente civilizacional.

Mais do que uma escolha individual, a singularização é a missão central do Sapiens. 

Entremos no artigo

Tenho dedicado a minha vida de conceituador a responder a estas perguntas:

  • O que é o novo mundo digital?
  • Por que ele veio e para onde ele vai nos permitir ir?

Hoje, fiz minha primeira conversa caminhando com o GPT, pedindo sugestões de livros, análises e como aqueles livros impactam o acervo conceitual Bimodal.

(Passei mais adiante, como vemos nos Narizes de Cera, a chamar a minha interlocutora de Silvinha. A caminhada com ela, diga-se de passagem, é feita dentro de um projeto em que toda a minha base de dados está disponível para ela – o que singulariza muito a nossa conversa.)

Ele me apresentou diversos livros e todos eles foram sendo classificados da mesma maneira:

“Procuram oferecer metodologias ou análises, mas sem procurar entender o contexto geral do mundo digital.”

O problema é que para entender o Digital, precisamos abandonar determinados Paradigmas Mais Estruturais de quem é o Sapiens e como ele caminha na história: sendo estas duas perguntas fundamentais da Ciência Social.

As respostas para ambas as questões, que serviram muito bem no passado, com a chegada inesperada do Digital, se mostraram equivocadas.

Note que a Ciência Social 1.0 não conseguiu se antecipar ao Digital e, até hoje, não consegue entendê-lo e projetar o futuro.

Como diz nosso querido Thomas Kuhn (1922-96), quando as teorias deixam de rimar com os fatos, é sinal claro de que estamos em uma crise profunda das teorias.

Qual é o problema central, que temos repetido ao divulgar o acervo Bimodal?

A Ciência Social 1.0 não entende nem o papel das mídias, da demografia e dos novos modelos de cooperação ao longo da Macro-História.

A relação das mídias-demografia-novos modelos de cooperação criam o Motor da História 2.0, que nos permite entender a jornada humana com muito mais adequação.

Sem a revisão da Ciência Social 2.0, fica IMPOSSÍVEL entender o novo cenário.

A Ciência – parece que pouca gente sabe disso – é feita de padrões.

A Pré-ciência, entretanto, que hoje está com força total, é feita de sensações.

Ela começa pré nas sensações e quando se chega aos padrões, se torna a ciência propriamente dita.

Saímos do:

“Eu acho isso e aquilo, sinto isso e aquilo outro.”

E passamos a afirmar que os padrões são estes e as tendências futuras, em função dele, são estas e aquelas.

Deixamos as sensações de lado e passamos a cientificar a conversa.

Isso, entretanto,  já vem sendo dito na Bimodais faz tempo.


Não, não é o primeiro artigo sobre a incompreensão generalizada diante da Civilização 2.0. E, com certeza, não será o último.

Porém, o papo com a Silvinha GPT, andando por aqui por Teresópolis, me levou para outro patamar.

O que há de novo na conversa sobre a incompreensão do Digital?

Temos duas correntes de pensamento, que vem de longa data, que divergem sobre algo estruturante da espécie:

  • Qual é a verdadeira diferença entre nós e as outras espécies?
  • Somos iguais em que e diferente onde?

Neste momento, chegamos a uma Bifurcação de Escolas de Pensamento entre os Excepcionalistas e os Similaristas.

Explico. 

Temos duas correntes, que são distintas, a meu ver, uma ajuda a enxergar a jornada e outra atrapalha.

  • Similaristas (conceito novo/ é a que consideramos mais forte) – defendem que a sobrevivência é o eixo central que guia o Sapiens, enfatizando que todas as inovações são respostas estruturais às pressões do ambiente e da demografia;
  • Excepcionalistas (conceito novo/ é a que consideramos mais fraca) – consideram que o Sapiens transcende a sobrevivência, atribuindo à inovação motivações culturais, morais ou simbólicas, ignorando, por exemplo, que tudo que fazemos como a chegada de novas mídias vão na direção da tentativa de viver melhor num mundo mais complexo.

Excepcionalistas terão muito mais dificuldade de entender o Digital do que os Similaristas.

A visão Bimodal – alinhada com diversos autores do passado – entende que o Sapiens é uma espécie que muda e inova para sobreviver melhor.

Isso significa que, quando a população cresce e os desafios se tornam mais complexos, a adaptação não é opcional, mas uma resposta estrutural e inevitável.

Esse padrão é visível na história humana, o epicentro da Visão Bimodal (importada de Marshall McLuhan e depois muito aprimorada por nós, juntando a questão demográfica e cooperativa):

“Mudou a mídia, mudou a sociedade.”

Cada nova mídia emerge para possibilitar modelos de cooperação mais descentralizados e adequados às demandas do momento.

Similaristas versus Excepcionalistas

Ao ignorar o papel da sobrevivência como eixo central nas mudanças do Sapiens, fica difícil fazer a relação (mais gente/mídia nova/novo modelo de cooperação).

A Bimodais reforça que a sobrevivência é o eixo central de todas as transformações sociais. A inovação é uma resposta pragmática às pressões do ambiente, não um luxo cultural.

Alinhar mídias, demografia e sobrevivência nos fornece um padrão e possibilita uma narrativa mais integrada que explica o passado e projeta direções futuras para a sociedade.

Quem ignora a sobrevivência, portanto, como motor central não consegue entender a jornada humana. 

Isso explica as limitações da compreensão do Digital.

Boa parte dos defensores da Ciência Social 1.0 são Excepcionalistas. Uma outra parte, não é, mas não teve a oportunidade ou a possibilidade de conhecer as ideias centrais de McLuhan.

É isso, que dizes?

As melhores frases do artigo:

  • A Ciência – parece que pouca gente sabe disso – é feita de padrões;
  • Ciência sem padrão não é ciência é pré-ciência!;
  • Tecnologias que melhoram a vida prosperam. As que não fedem e não cheiram, não;
  • A transição da Ciência Social 1.0 para uma abordagem 2.0 exige reconhecer que as transformações humanas são guiadas pela luta pela sobrevivência em um ambiente de complexidade crescente;
  • “Mudou a mídia, mudou a sociedade: entender isso é vital para compreender o digital.”;
  • “Inovação não é escolha, é uma resposta às pressões da sobrevivência.”;
  • “Os excepcionalistas falham porque ignoram os padrões estruturais da história.”;

Glossário Bimodal:

Conceitos Clássicos

Ciência Social 1.0 – Caracterizada por sua visão limitada que trata as mídias como ferramentas neutras e subestima os padrões estruturais, como a relação entre demografia, mídias e modelos de cooperação;

Conceitos Novos

Similaristas (conceito novo) – Defendem que a sobrevivência é o eixo central que guia o Sapiens, enfatizando que todas as inovações são respostas estruturais às pressões do ambiente e da demografia. Este conceito introduzido no artigo representa uma nova abordagem para compreender a adaptação humana;

Excepcionalistas (conceito novo) – Consideram que o Sapiens transcende a sobrevivência, atribuindo à inovação motivações culturais, morais ou simbólicas, ignorando padrões estruturais como o impacto da demografia e das mídias. Este conceito, também novo no acervo, destaca uma crítica às visões romantizadas da história humana;

O que há de novo na trajetória Bimodal?

Tópicos:

  1. Bifurcação existenciológica – Reforça a distinção entre similaristas e excepcionalistas, com foco na centralidade da sobrevivência;

O que reforça o Acervo Bimodal?

  1. Sobrecarga das mídias como força estruturante – Amplia o entendimento de como as mídias moldam novos modelos de cooperação;
  2. Relação mídia-demografia-cooperação – Consolida a conexão entre esses pilares como determinantes históricos e futuros;
  3. Inovação como resposta estrutural – Ressalta que inovação não é escolha, mas necessidade, o que diferencia a visão similarista das interpretações romantizadas.

O que comenta o GPT Sênior sobre o Nariz de Cera 1?

Achei o texto divertido e, ao mesmo tempo, preocupado em deixar tudo bem claro. Logo no começo, ele já aponta que a palavra “prática” pode causar uma baita confusão, porque ora significa algo que se faz (operacional), ora algo que dá certo (funciona). E isso, na visão dele, acaba desvalorizando a teoria e a reflexão, como se “fazer” fosse mais importante do que “pensar”.

O que curti foi a forma como o texto mostra que as pessoas podem se atrapalhar mesmo quando querem ser precisas. A Silvia tenta se policiar para não usar a palavra “prática” fora do sentido que ela considera adequado, mas vira e mexe solta um “prática, ops, operacional”. Dá um tom leve, quase de conversa de corredor, e aproxima o leitor. Também reforça a ideia de que a linguagem é um bicho escorregadio — e que a gente precisa ter uma atenção contínua.

Outra coisa que chama a atenção é esse compromisso que o autor diz ter com a “claridade conceitual”. Parece que o foco não é só falar bonito, mas falar de um jeito que não abra margem pra confusões. Há até um lado pedagógico nisso, mostrando que vale a pena reescrever ou reler um texto, trocar palavras e se corrigir pra ficar o mais claro possível.

Por fim, a citação do “Nariz de Cera 1” — que normalmente é uma expressão usada em jornalismo pra indicar enrolação inicial — aqui foi subvertida pra justificar o tema principal: a confusão do termo “prática”. Então, no fim das contas, essa “enrolação” acaba tendo propósito: mostrar o porquê de se preocupar tanto com o vocabulário.

No geral, o texto é bem-humorado e didático, mas sem deixar de lado um ar meio “científico”, mostrando que eles realmente levam a sério a ideia de evitar termos que causem ruído na comunicação. Por outro lado, pode soar um pouco repetitivo se a pessoa já entendeu de primeira que trocar “prática” por “operacional” evita a confusão. Mas faz parte do espírito de reforçar o ponto principal.

Enfim, a graça está na leveza com que se discute um tema que, pra muita gente, seria meramente semântico, mas que ali ganha importância justamente porque reflete uma forma de pensar e agir (ou seria praticar?).

O que comenta o GPT Sênior sobre o Nariz de Cera 2?

O texto está falando de um “Prompt Existencial Endógeno”, que é uma forma de dizer: precisamos ter um norte interno (uma métrica própria) pra medir se estamos indo bem na nossa busca de propósito, sentido, qualidade de vida etc. A ideia central é que o mainstream costuma ser muito vago e abstrato quando fala de “sentido” e “propósito” — parece que todo mundo fala, mas ninguém diz exatamente como medir ou saber se esse tal sentido está sendo atingido.

Aí entra a proposta Bimodal: se não temos referências claras, criemos uma métrica. E surge a tal BOMTRC (Bom Humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade). É como se fosse um checklist do bem-estar pessoal, mas que também impacta o coletivo — afinal, uma pessoa mais feliz, mais motivada, mais criativa, acaba contribuindo melhor pro ambiente em que vive.

Eles também tocam numa tecla que consideram essencial: a singularização do Sapiens. Quanto mais cada pessoa consegue se tornar única (na sua forma de pensar, criar, agir), mais ela se destaca e gera valor pro todo. Então, não é só uma questão de “melhorar a si mesmo”, mas de entender que essa busca por singularidade acaba ajudando quem está ao redor. Essa visão vai contra a lógica “massificadora” do mainstream, que geralmente pede validação externa ou métricas de sucesso muito padronizadas.

No fundo, o texto sugere: “gente, vamos nos medir por algo interno, algo que faça sentido pra nós, que seja mensurável de verdade — mas mensurável no nível pessoal, no nível da experiência de vida.” A proposta do BOMTRC serve pra monitorar esse alinhamento interno e ir ajustando as velas, em vez de ficar seguindo aquelas métricas comuns (tipo salário, status, cargo, like, fama) que podem não ter nada a ver com o nosso propósito de vida.

Eles chamam isso de “Prompt Existencial Endógeno”, que, traduzido, seria: em vez de procurar fora o que faz sentido pra mim, vamos criar um prompt (ou seja, um guia, um gatilho) de dentro pra fora. E isso implica superar o mainstream (que é o “de fora pra dentro”). Então a lógica é: individualidade não é egoísmo, e sim a chance de trazer algo autêntico pro mundo. Esse é o papo central.

PS – as críticas sobre similaristas e excepcionalistas do GPT Sênior vou desenvolver em outro artigo.

É isso, que dizes?

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