O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta a ideia de que a verdadeira sabedoria está em reconhecer nossa constante ignorância e o processo contínuo de aprendizado. Ele explora o conceito da “Sabedoria em Espiral”, que envolve transformar erros em mandamentos para evitar repetições e melhorar gradualmente, contrastando com a “Sabedoria em Carrossel”, que perpetua os mesmos erros. A proposta é adotar uma postura progressiva de auto aperfeiçoamento, com foco em soluções estruturais e atitudes mais maduras, como passar do “deveria” para o “gostaria”, aceitando nossas limitações e buscando um equilíbrio mais saudável em nossas relações e decisões.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Uma boa prática para operar na Sabedoria em Espiral é criar o hábito de sempre procurar transformar os limões da vida em limonadas ou os erros em mandamentos.
- Temos que admitir que somos burros em estado contínuo – mas nunca com uma burrice definitiva, mas sim em um processo de desburramento progressivo.
- Temos dentro de nós a fantasia de um ser pronto e não em processo.
- Num mundo mais centralizado e menos inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais fechado e não mais aberto.
- A prática da sabedoria progressiva deve nos levar sempre a nos perguntar: o que devo passar a fazer para que isso que me fez mal agora, nunca mais volte a acontecer na minha vida?
- Com o tempo, a partir da Sabedoria Progressiva, vamos criando mandamentos que nos guiam para ter uma vida mais saudável.
- Outro aspecto da Sabedoria Progressiva é admitir que o mundo não gira em torno do nosso umbigo.
- Uma alta taxa de reclamismo é um sintoma claro de que a pessoa acredita que é o mundo que tem que se adaptar a ela e não o contrário.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“A verdadeira sabedoria é saber que você não sabe tudo.” – Confúcio.
A Sabedoria em Espiral
Tem um trecho interessante no livro “Criatividade S.A.: Superando as forças invisíveis que ficam no caminho da verdadeira inspiração” de Ed Catmull sobre a criatividade na Pixar.
O autor é o CEO da empresa.
Diz ele:
“Os filmes da Pixar inicialmente não são bons e nosso trabalho é fazer com que passem “de lixo para não lixo ”.
Acredito que este é o DNA da Inovação grupal e pessoal: admitir que sempre passamos na vida de sonhos capengas, burros, inexperientes, na direção de algo melhor.
Nunca devemos nos iludir que já chegamos lá.
Para o Sapiens, não existe o alto da montanha, pois nós mudamos e a montanha muda.
Um bom ponto de partida para uma vida melhor é:
Temos que admitir que somos burros em estado contínuo – mas nunca com uma burrice definitiva, mas sim em um processo de desburramento progressivo.
Ou se quiserem num processo – se levarmos uma vida melhor – de Sabedoria Progressiva
Podemos separar, assim, dois tipos de caminho na direção do espiral:
A Sabedoria em Espiral – aquela que vamos aprendendo e reduzindo nossa taxa de burrice no tempo, criando mandamentos a partir dos erros;
A Sabedoria em Carrossel – aquela que não vamos aprendendo e não vamos reduzindo nossa taxa de burrice no tempo, repetindo erros parecidos.
Fato é que temos dentro de nós – em alguma medida – a fantasia de estarmos prontos e em um eterno e progressivo processo, que só termina quando morremos.
Vejamos a variação desse tipo de pensamento, conforme a topologia do Ambiente de Sobrevivência:
Num mundo mais centralizado e menos inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais fechado e menos aberto;
Num mundo mais descentralizado e mais inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais aberto e menos fechado.
Transforme os erros em mandamentos
Uma boa prática para operar na Sabedoria em Espiral é criar o hábito de sempre procurar transformar os limões da vida em limonadas ou os erros em mandamentos.
Tem um ditado judaico que vai nessa direção:
“Deus, me assuste, mas não me castigue.”.
Lembro sempre da minha história quando saí de casa e deixei uma panela no fogo para ilustrar a atividade da Sabedoria Progressiva.
A situação poderia ter sido grave, mas apenas gastei gás e queimei a panela, nada além disso.
Fui avisado, mas não duramente castigado.
Como transformei o limão em limonada?
Criei alguns mandamentos que passaram a ser uma regra pétrea na cozinha:
Quando for dormir fora de casa, desligar o gás;
Nunca, mas nunca, deixar algo em cima do fogão depois de cozinhar.
O mandamento é o seguinte: cozinhou, a panela do fogão tirou!
A prática da sabedoria progressiva deve nos levar sempre a nos perguntar: o que devo passar a fazer para que isso que me fez mal agora, nunca mais volte a acontecer na minha vida?
Quando estamos numa situação complicada, temos a sensação de perda de controle sobre a nossa vida.
É nesse momento que podemos nos perguntar três coisas, se possível escrevendo num caderninho:
Quais são os sentimentos que afloraram de repente e passaram a ocupar um espaço na minha mente?
O que devo fazer para superar conjunturalmente este problema para poder limpar a mente sobre ele?
O que devo fazer para superar estruturalmente este problema para que nunca mais volte a acontecer?
Com o tempo, a partir da Sabedoria Progressiva, vamos criando mandamentos que nos guiam para ter uma vida mais saudável.
Note, entretanto, o segundo passo.
Eu não quero resolver uma crise, mostrando que eu sou isso ou aquilo para os outros, mas quais são os passos para tirar a reverberação do problema da minha mente.
Os desafios precisam ser trabalhados para que eu possa lidar melhor com eles – reservando cada vez mais espaço mental para problemas mais interessantes e menos para os menos interessantes.
Os mandamentos gerados pela Sabedoria Progressiva vão desde:
Pequenas arrumações na casa para que algo deixe de cair quando se pega outro;
Regras gerais de relacionamento com lugares, situações, pessoas, paradigmas, se afastando daqueles que nos fazem mais mal do que bem e se aproximando daquelas que nos fazem mais bem do que mal.
O Case do Cartão de Crédito
Uma amiga colocou na agenda para pagar o cartão no dia do vencimento e não uma semana antes, quando o cartão gerou a fatura.
O risco de esquecer é maior do que se tivesse colocado para pagar no dia do fechamento da fatura.
Qual é o mandamento?
Pagar no dia do fechamento e ir dando avisos até o dia do vencimento, reduzindo praticamente a zero o risco de esquecer.
Passar do deveria para o gostaria
Outro aspecto da Sabedoria Progressiva é admitir que o mundo não gira em torno do nosso umbigo.
Nós precisamos nos adaptar naquilo que é imutável e nos esforçar para mudar o que é mutável.
Uma vida mais saudável é aquela que nos preocupamos cada vez mais com a Zona de Atuação e menos com a da Preocupação.
Nessa direção o ideal é passar a usar o verbo gostaria no lugar do deveria.
Uma pessoa que vive uma alta taxa de umbiguismo passa o tempo todo falando que tudo deveria ser assim ou assado – mesmo nas coisas que ele não tem condição nenhuma de modificar.
Falamos sobre isso no artigo do Reclamismo.
Uma alta taxa de reclamismo é um sintoma claro de que a pessoa acredita que é o mundo que tem que se adaptar a ela e não o contrário.
Com o tempo, num processo de Sabedoria Progressiva, vamos admitindo as limitações do nosso papel no mundo e vamos procurar separar o “gostaria” do “deveria”.
Eu gostaria de me relacionar com pessoas assim e assado e se aquela pessoa não se encaixa nisso eu simplesmente me afasto dela e não tento, inutilmente, modificá-la.
E isso vale para todas as situações.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.
“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.
Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
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Nepô.