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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):

No presente texto, Nepô nos apresenta a ideia de que a verdadeira sabedoria está em reconhecer nossa constante ignorância e o processo contínuo de aprendizado. Ele explora o conceito da “Sabedoria em Espiral”, que envolve transformar erros em mandamentos para evitar repetições e melhorar gradualmente, contrastando com a “Sabedoria em Carrossel”, que perpetua os mesmos erros. A proposta é adotar uma postura progressiva de auto aperfeiçoamento, com foco em soluções estruturais e atitudes mais maduras, como passar do “deveria” para o “gostaria”, aceitando nossas limitações e buscando um equilíbrio mais saudável em nossas relações e decisões.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma boa prática para operar na Sabedoria em Espiral é criar o hábito de sempre procurar transformar os limões da vida em limonadas ou os erros em mandamentos.
  2. Temos que admitir que somos burros em estado contínuo – mas nunca com uma burrice definitiva, mas sim em um processo de desburramento progressivo.
  3. Temos dentro de nós a fantasia de um ser pronto e não em processo.
  4. Num mundo mais centralizado e menos inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais fechado e não mais aberto.
  5. A prática da sabedoria progressiva deve nos levar sempre a nos perguntar: o que devo passar a fazer para que isso que me fez mal agora, nunca mais volte a acontecer na minha vida?
  6. Com o tempo, a partir da Sabedoria Progressiva, vamos criando mandamentos que nos guiam para ter uma vida mais saudável.
  7. Outro aspecto da Sabedoria Progressiva é admitir que o mundo não gira em torno do nosso umbigo.
  8. Uma alta taxa de reclamismo é um sintoma claro de que a pessoa acredita que é o mundo que tem que se adaptar a ela e não o contrário.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“A verdadeira sabedoria é saber que você não sabe tudo.”  Confúcio.

A Sabedoria em Espiral

Tem um trecho interessante no livro “Criatividade S.A.: Superando as forças invisíveis que ficam no caminho da verdadeira inspiração” de Ed Catmull sobre a criatividade na Pixar.

O autor é o CEO da empresa.

Diz ele:

“Os filmes da Pixar inicialmente não são bons e nosso trabalho é fazer com que passem “de lixo para não lixo ”.

Acredito que este é o DNA da Inovação grupal e pessoal: admitir que sempre passamos na vida de sonhos capengas, burros, inexperientes, na direção de algo melhor.

Nunca devemos nos iludir que já chegamos lá.

Para o Sapiens, não existe o alto da montanha, pois nós mudamos e a montanha muda.

Um bom ponto de partida para uma vida melhor é:

Temos que admitir que somos burros em estado contínuo – mas nunca com uma burrice definitiva, mas sim em um processo de desburramento progressivo.

Ou se quiserem num processo – se levarmos uma vida melhor – de Sabedoria Progressiva

Podemos separar, assim, dois tipos de caminho na direção do espiral:

A Sabedoria em Espiral – aquela que vamos aprendendo e reduzindo nossa taxa de burrice no tempo, criando mandamentos a partir dos erros;
A Sabedoria em Carrossel – aquela que não vamos aprendendo e não vamos reduzindo nossa taxa de burrice no tempo, repetindo erros parecidos.

Fato é que temos dentro de nós – em alguma medida – a fantasia de estarmos prontos e em um eterno e progressivo processo, que só termina quando morremos.

Vejamos a variação desse tipo de pensamento, conforme a topologia do Ambiente de Sobrevivência:

Num mundo mais centralizado e menos inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais fechado e menos aberto;
Num mundo mais descentralizado e mais inovador, há essa tendência de vender a ideia de um Sapiens mais aberto e menos fechado.

Transforme os erros em mandamentos

Uma boa prática para operar na Sabedoria em Espiral é criar o hábito de sempre procurar transformar os limões da vida em limonadas ou os erros em mandamentos.

Tem um ditado judaico que vai nessa direção:

“Deus, me assuste, mas não me castigue.”.

Lembro sempre da minha história quando saí de casa e deixei uma panela no fogo para ilustrar a atividade da Sabedoria Progressiva.

A situação poderia ter sido grave, mas apenas gastei gás e queimei a panela, nada além disso.

Fui avisado, mas não duramente castigado.

Como transformei o limão em limonada?

Criei alguns mandamentos que passaram a ser uma regra pétrea na cozinha:

Quando for dormir fora de casa, desligar o gás;
Nunca, mas nunca, deixar algo em cima do fogão depois de cozinhar.

O mandamento é o seguinte: cozinhou, a panela do fogão tirou!

A prática da sabedoria progressiva deve nos levar sempre a nos perguntar: o que devo passar a fazer para que isso que me fez mal agora, nunca mais volte a acontecer na minha vida?

Quando estamos numa situação complicada, temos a sensação de perda de controle sobre a nossa vida.

É nesse momento que podemos nos perguntar três coisas, se possível escrevendo num caderninho:

Quais são os sentimentos que afloraram de repente e passaram a ocupar um espaço na minha mente?
O que devo fazer para superar conjunturalmente este problema para poder limpar a mente sobre ele?
O que devo fazer para superar estruturalmente este problema para que nunca mais volte a acontecer?

Com o tempo, a partir da Sabedoria Progressiva, vamos criando mandamentos que nos guiam para ter uma vida mais saudável.

Note, entretanto, o segundo passo.

Eu não quero resolver uma crise, mostrando que eu sou isso ou aquilo para os outros, mas quais são os passos para tirar a reverberação do problema da minha mente.

Os desafios precisam ser trabalhados para que eu possa lidar melhor com eles – reservando cada vez mais espaço mental para problemas mais interessantes e menos para os menos interessantes.

Os mandamentos gerados pela Sabedoria Progressiva vão desde:

Pequenas arrumações na casa para que algo deixe de cair quando se pega outro;
Regras gerais de relacionamento com lugares, situações, pessoas, paradigmas, se afastando daqueles que nos fazem mais mal do que bem e se aproximando daquelas que nos fazem mais bem do que mal.

O Case do Cartão de Crédito

Uma amiga colocou na agenda para pagar o cartão no dia do vencimento e não uma semana antes, quando o cartão gerou a fatura.

O risco de esquecer é maior do que se tivesse colocado para pagar no dia do fechamento da fatura.

Qual é o mandamento?

Pagar no dia do fechamento e ir dando avisos até o dia do vencimento, reduzindo praticamente a zero o risco de esquecer.

Passar do deveria para o gostaria

Outro aspecto da Sabedoria Progressiva é admitir que o mundo não gira em torno do nosso umbigo.

Nós precisamos nos adaptar naquilo que é imutável e nos esforçar para mudar o que é mutável.

Uma vida mais saudável é aquela que nos preocupamos cada vez mais com a Zona de Atuação e menos com a da Preocupação.

Nessa direção o ideal é passar a usar o verbo gostaria no lugar do deveria.

Uma pessoa que vive uma alta taxa de umbiguismo passa o tempo todo falando que tudo deveria ser assim ou assado – mesmo nas coisas que ele não tem condição nenhuma de modificar.

Falamos sobre isso no artigo do Reclamismo.

Uma alta taxa de reclamismo é um sintoma claro de que a pessoa acredita que é o mundo que tem que se adaptar a ela e não o contrário.

Com o tempo, num processo de Sabedoria Progressiva, vamos admitindo as limitações do nosso papel no mundo e vamos procurar separar o “gostaria” do “deveria”.

Eu gostaria de me relacionar com pessoas assim e assado e se aquela pessoa não se encaixa nisso eu simplesmente me afasto dela e não tento, inutilmente, modificá-la.

E isso vale para todas as situações.

É isso, que dizes?

“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.

“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.

Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

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Abraços,
Nepô.

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