O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta o conceito de Cosmovisão e sua divisão em macro e microcosmovisões, destacando que vivemos a crise da Cosmovisão 1.0. Ele explora a ideia de que tecnologias e mídias, na visão tradicional, eram vistas como neutras, mas agora, através da perspectiva de McLuhan, entende-se que elas moldam a sociedade. Essa mudança, denominada de “Ferida Narcísica Mcluhaniana”, revela uma nova percepção do impacto das mídias na história humana. Nepô destaca a necessidade de novos paradigmas civilizacionais e existenciais para compreender e enfrentar a Civilização 2.0.
Frases de Divulgação do Artigo:
- O Sapiens é a única espécie que tem duas mentes.
- A situação hoje em dia é meio bizarra diante da Civilização 2.0: estamos vivendo dentro de um mundo que não entendemos direito.
- Não é à toa que as definições do cenário (tipo BANI e VUCA), que ganham escala, não são para entender o fenômeno, mas de como nos sentimos diante dele.
- Como não estamos baseando a análise do cenário em padrões, mas em percepções destacamos as emoções que estamos sentindo e não no que ocorre.
- Note que Bani e Vuca expressam nossas emoções de incompreensão: o que nos torna frágeis, ansiosos, confusos, sem lógica e com uma sensação de ambiguidade.
- A profusão e disseminação dos conceitos BANI e VUCA, que viraram populares, são um sintoma claro e indiscutível da crise da Ciência Social 1.0.
- Nós, diante da Civilização 2.0, estamos tateando no escuro com óculos escuros.
- Cada vez mais, vivemos em sociedades mais complexas, que exigem de nós um uso cada vez mais eficaz da nossa Mente Secundária.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão de conhecimento.” – Stephen Hawking.
Ferida Narcísica McLuhaniana
Vamos primeiro definir algo importante: o conceito de Cosmovisão.
Segundo o TCP (Tio Chatinho Plus) é o seguinte:
Cosmovisão é o conjunto de crenças, valores, percepções e interpretações que uma pessoa ou grupo tem sobre o mundo e a realidade. Ela serve como uma espécie de “lente” através da qual se interpreta a existência, incluindo aspectos filosóficos, religiosos, científicos e culturais. Uma cosmovisão abrange ideias sobre a natureza do universo, o propósito da vida, as relações humanas e as explicações para questões existenciais fundamentais, como a origem do ser e o sentido da vida. Ela molda a maneira como as pessoas veem a si mesmas e os outros, influenciando decisões, comportamentos e interações sociais.
Podemos dividir as Cosmovisões em duas:
- A Macro-cosmovisão Civilizacional – que atingiu a quase todos os Sapiens no passado, do tipo a terra é plana;
- As micro-cosmovisões dentro da Civilização – religiosas, políticas, econômicas.
As Micro-cosmovisões envolvem conceitos, formas de pensar, formas de falar, formas de se relacionar.
As Macro-cosmovisão é algo que atinge a sociedade como um todo.
O que vivemos hoje é a crise da Cosmovisão 1.0.
Simples assim, complexo assim.
De maneira geral, na Cosmovisão 1.0 as tecnologias sempre foram consideradas algo neutro e que não influenciam praticamente nada a história humana.
Não só as tecnologias, mas também as mídias.
Segundo a Cosmovisão 1.0, mídias vem e mídias vão e isso não influencia em nada a sociedade.
Sigmund Freud (1856-39) criou um conceito importante sobre isso, que ele denominou Ferida Narcísica, que o TCP, nos diz:
“Momentos históricos em que a humanidade sofreu abalos em seu sentimento de importância central no universo, o que Freud chamou de golpes no narcisismo da humanidade”.
Uma Ferida Narcísica é o momento em que temos uma crise da Macro-Cosmovisão, que atinge toda a sociedade.
Ele separa as seguintes:
- Ferida Copernicana: Refere-se à revolução científica proposta por Nicolau Copérnico, que demonstrou que a Terra não é o centro do universo, mas apenas um planeta orbitando o Sol. Esse golpe abalou a crença de que a humanidade ocupava uma posição privilegiada no cosmos.
- Ferida Darwiniana: A teoria da evolução de Charles Darwin causou a segunda ferida ao sugerir que os seres humanos não foram criados separadamente ou de forma divina, mas que evoluíram a partir de formas de vida mais simples, como todos os outros seres vivos. Isso minou a ideia de que o homem é superior ou especial em relação à natureza.
- Ferida Freudiana: Freud propôs que o ser humano não é mestre de sua própria mente. A partir da descoberta do inconsciente, Freud mostrou que nossos pensamentos, sentimentos e ações são em grande parte influenciados por impulsos inconscientes, sobre os quais temos pouco controle consciente. Isso abalou a crença de que o ser humano é racional e capaz de controlar sua psique totalmente (Diria que Freud criou a ideia de Duas Mentes.)
Porém, temos algo importante aqui.
Temos hoje uma nova Ferida Narcísica, a McLuhaniana, que poderia ser descrita da seguinte maneira:
Marshall Mcluhan (1911-80) propôs que o ser humano é fortemente influenciado pelas tecnologias, em especial as mídias. E que toda vez que temos novas mídias na sociedade, nós entramos em uma nova sociedade, na sua famosa frase: “mudou a mídia, mudou a sociedade.”
Observe a dimensão do problema.
Não é algo simples o que estamos passando, mas uma mudança gigante da percepção que o Sapiens tem do mundo.
Nossa atual Cosmovisão, como era no passado, não fazia a mínima ideia do poder das mídias alterar a caminhada histórica do Sapiens.
Sem essa quebra de paradigma, construindo uma nova Cosmovisão, a gente pode se relacionar com o presente e o futuro, mas sempre de uma forma parcial e não mais consciente.
Temos, assim, um primeiro grande desafio na nova Civilização 2.0: melhorar, desenvolver e disseminar o seguinte:
- Paradigmas Civilizacionais 2.0 – compatíveis e mais adequados com as atuais mudanças que não se explicam na obsoleta Ciência Social 1.0;
- Paradigmas Existenciais 2.0 – compatíveis e mais adequados à nova civilização.
Os Paradigmas Civilizacionais 2.0
Falemos primeiro dos Paradigmas Civilizacionais 2.0
Primeiro, algo que dissemos sempre:
- O Sapiens é a única espécie que tem duas mentes;
- Por causa das duas mentes, conseguimos nos recriar ao longo da Macro História, modificando os modelos de comunicação e de cooperação, promovendo, a partir disso, sub-revoluções na energia, no comércio, na indústria, na ciência, na medicina e tantos outros.
O principal problema de entender o atual cenário é que todos nós fomos formados dentro da Ciência Social 1.0, que ignorava as alterações na demografia, nas mídias e na cooperação como os principais fatores de modificação na Macro-História.
A situação hoje em dia é meio bizarra diante da Civilização 2.0: estamos vivendo dentro de um mundo que não entendemos direito.
Não é à toa que as definições do cenário (tipo BANI e VUCA), que ganham escala, não são para entender o fenômeno, mas de como nos sentimos diante dele.
Vejamos:
VUCA:
- Volatilidade (Volatility): As mudanças ocorrem rapidamente e de forma imprevisível.
- Incerteza (Uncertainty): Não conseguimos prever o futuro com precisão.
- Complexidade (Complexity): Existem muitos fatores interconectados, o que torna as situações difíceis de entender.
- Ambiguidade (Ambiguity): As informações nem sempre são claras ou precisas.
BANI:
- Frágil (Brittle): As coisas parecem fortes, mas podem quebrar facilmente.
- Ansioso (Anxious): A incerteza gera ansiedade constante.
- Não-linear (Non-linear): As ações e eventos não seguem uma sequência lógica ou previsível.
- Incompreensível (Incomprehensible): As situações muitas vezes não fazem sentido, tornando difícil entender o que está acontecendo.
Note que o eixo geral não é para explicar o que acontece, mas apresentar as emoções que estamos sentindo.
A Ciência é feita baseada sempre em três fatores:
- Fator Causante – O fator que desencadeia um fenômeno específico;
- Fator Detonante – O elemento que provoca uma mudança significativa ou aceleração do fenômeno;
- Fator Consequente – O resultado ou o impacto gerado pela combinação dos fatores causante e detonante.
Esses três fatores são fundamentais para entender o processo de mudanças e transformações que ocorrem nas mais diversas áreas do conhecimento científico.
Como não estamos baseando a análise do cenário em padrões, mas em percepções destacamos as emoções que estamos sentindo e não no que ocorre.
Note que Bani e Vuca expressam nossas emoções de incompreensão: o que nos torna frágeis, ansiosos, confusos, sem lógica e com uma sensação de ambiguidade.
A profusão e disseminação dos conceitos BANI e VUCA, que viraram populares, são um sintoma claro e indiscutível da crise da Ciência Social 1.0.
Precisamos – urgente – de uma nova formação que consiga explicar para os jovens o que está acontecendo nas várias áreas das Ciências Sociais Específicas.
Nós, diante da Civilização 2.0, estamos tateando no escuro com óculos escuros.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.
“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.
Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
Estamos entrando na Décima Segunda Imersão (de julho a dezembro de 2024.)
Valor: R$ 610,00, no pix.
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Nepô.