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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):

No presente texto, Nepô nos apresenta uma reflexão profunda sobre o conceito de “Inovação Pessoal” e como o pensamento eficaz pode ser aprimorado. Ele explora a ideia de que o ser humano, ao contrário de outras espécies, possui uma capacidade única de revisar seu próprio pensamento, o que nos torna inovadores e criativos. Nepô introduz o conceito das “três mentes”—Primária, Secundária e Terciária—cada uma desempenhando um papel crucial na forma como lidamos com nossas decisões e hábitos diários. Ele argumenta que a chave para uma vida melhor reside em fortalecer a Mente Secundária por meio de práticas que desafiem e aprimorem nossa capacidade de repensar, indo além da simples automatização de comportamentos. Ao relacionar essas ideias com o livro de Shane Parrish, “Pensamento Eficaz”, Nepô propõe uma abordagem mais profunda, sugerindo que deveríamos falar em “repensamento eficaz” como uma forma de nos tornarmos mais conscientes e eficazes em nossas decisões.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Sapiens é a única espécie do planeta que tem a capacidade de rever o seu próprio pensamento.
  2. Ser Mais Sapiens, assim, é a capacidade que temos de repensar como pensamos.
  3. O interessante é que fazemos mil exercícios com o nosso corpo – isso já virou algo corriqueiro – mas não fazemos o mesmo com nossa mente.
  4. A Mente Primária pensa, de forma automática e zecapagodada, mas pensa com pouca influência das áreas mais nobres do cérebro.
  5. A Mente Primária não é nossa inimiga. Se ela for bem gerenciada, ela é fundamental para que possamos viver melhor.
  6. A Mente Primária é responsável por nossas automatizações saudáveis. O que temos que evitar são as automatizações tóxicas que atrapalham nossas vidas.
  7. Uma pessoa que está o tempo todo reclamando de tudo que não pode mudar e procrastina o que pode, está em crise ou vai entrar.
  8. Crie um processo de alarme toda vez que você se pegar reclamando de algo e procure ver o que você pode achar de positivo.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Não dispomos de pouco tempo, mas desperdiçamos muito.”Sêneca.

Vou Bimodalizar agora o livro “Pensamento eficaz: Como transformar situações cotidianas em resultados extraordinários” de Shane Parrish.

Este é o primeiro artigo.

Permitam um primeiro parênteses.

A Mente Terciária

Desde que comecei a jornada de estudo da Inovação Pessoal, algo ficou bastante evidente, o início de tudo, que procura responder:

Quem é o Sapiens?
E o que ele tem de diferente das outras espécies?

Uma tentativa de resposta é a seguinte

O Sapiens é a única espécie do planeta que tem a capacidade de rever o seu próprio pensamento. Por isso, somos tão inovadores e criativos..
Ser Mais Sapiens, assim, é a capacidade que temos de repensar como pensamos.

Nós para virarmos Sapiens precisamos passar por uma Formatação Básica Obrigatória, que nos molda e precisa ser revisada ao longo do tempo para que possamos:

Levar uma vida melhor e mais longa;
Nos reinventar, a partir das nossas particularidades e idiossincrasias.

Note que a visão acima derruba determinadas ilusões que temos, tais como:

O Sapiens é puro e a busca da identidade perdida são paradigmas falsos, pois nós somos, por causa da nossa capacidade de repensamento, a espécie mais artificial do planeta.

Ser mais humano, assim, sempre foi e sempre será um processo de reinvenção da nossa Formatação Básica Obrigatória.

A FBO (Formatação Básica Obrigatória), porém, tem suas variações, conforme a centralização ou a descentralização dos ambientes. Eis a regra:

Quando temos Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados, por tendência, as pessoas irão repensar menos a Formatação Básica Obrigatória;
Quando temos Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados, por tendência, as pessoas irão repensar mais a Formatação Básica Obrigatória.

Como podemos entender tudo isso?

É preciso, portanto, separar as duas abordagens sobre a nossa mente:

A Psicológica (Mais Abstrata) – que visa ajudar as pessoas a lidar com elas com seus recursos apenas com diálogos;
A Neurocientífica (Mais Concreta) – que visa ajudar médicos e similares a lidar com elas com seus recursos sejam eles remédios ou mesmo operações em caso de acidentes.

A Abordagem da Inovação Pessoal Bimodal é mais Psicológica (Mais Abstrata), mais preocupada em oferecer ferramentas na forma de sentir, pensar e agir para as pessoas lidarem melhor com suas vidas.

Por isso, precisamos de metáforas sobre a mente para que as pessoas possam entender com mais facilidade a dinâmica na direção de vidas melhores.

Quando falamos que temos duas ou três mentes são referências abstratas para que as pessoas possam usá-las de forma melhor.

Acredito, nesse sentido, que podemos falar em três mentes e não mais em duas como vinha fazendo:

A Mente Primária – armazenadora da Formatação Básica Obrigatória, dos traumas, e das reações automáticas;
A Mente Secundária – revisora da Formatação Básica Obrigatória, dos traumas e das reações automáticas;
A Mente Terciária – que precisa estar o tempo todo criando exercícios para que a Mente Secundária fique cada vez mais sagaz, ativa e eficaz.

Quando uma pessoa na rua, por exemplo, me manda tomar naquele lugar sem nenhum motivo, o tipo de reação que vou ter depende:

Da capacidade que a Mente Secundária tem de se afastar das reações mais automáticas de Mente Primária;
E da capacidade da Mente Terciária estar o tempo todo criando atividades para que a Mente Secundária esteja mais ativa.

Quando eu crio, por exemplo, o hábito de escrever o que foi top naquele dia, eu estou musculando com a Mente Terciária a Mente Secundária.

O mesmo ocorre quando eu passo a ter o hábito de escrever num caderninho – é algo que ajuda a Mente Secundária a pensar melhor.

Note que o hábito do Caderninho, de escrever os três tops do dia ou procurar algo para mudar no seu ambiente são atividades que visam muscular a Mente Secundária.

É uma espécie de meta reflexão.

Muitos dos hábitos mais fortes que criamos no nosso dia a dia, tem como missão tornar a Mente Secundária mais ativa.

Seria igual a um corredor que antes de correr vai alongar. O alongamento não faz parte da corrida, mas ajuda para evitar contusões depois.

O objetivo do Pilates, por exemplo, é manter o corpo mais saudável e não esticar uma faixa várias vezes.

O pilates não tem um objetivo em si, mas uma melhora de algo. O mesmo ocorre quando andamos na esteira.

Não andamos na esteira para chegar no trabalho, mas andamos, de forma acelerada, para melhorar nossa saúde.

O interessante é que fazemos mil exercícios com o nosso corpo – isso já virou algo corriqueiro – mas não fazemos o mesmo com nossa mente.

Passemos ao livro.

O livro de Parrish, basicamente, visa tornar a nossa mente mais eficaz (no português), um pensamento mais claro (“Clear Thinking” no inglês) e com claridade (“Pensar com Claridad” no Espanhol).

Diz ele:

“À noite, comecei a me fazer perguntas que não me abandonariam no decorrer da década seguinte. Como melhorar o processo de raciocínio? Por que tomamos decisões ruins? Por que algumas pessoas obtêm resultados melhores do que outras que dispõem das mesmas informações? Como posso tomar decisões acertadas com mais frequência e diminuir a probabilidade de um resultado ruim quando há vidas em jogo?”

Isso o inspirou a escrever o livro.

Diz ele:

“Este livro é um guia prático para dominar a arte do pensamento eficaz.”

Eu acho que podemos melhorar isso.

Temos que chamar de repensamento eficaz.

A Mente Primária pensa, de forma automática e zecapagodada, mas pensa por nós com pouca influência das áreas mais nobres, revisoras e mais conscientes do cérebro.

Uma pessoa que toma decisões piores é aquela que tem operado muito pouco com a sua Mente Secundária e Terciária.

Não diria que Parrish é um Bimental, ele tangencia isso, mas não assume.

Não gosto, por exemplo, quando ele diz:

“Quando nosso ego assume as rédeas e mostramos que somos o mandachuva, dificultamos o futuro.”

O ego diria é uma metáfora do que chamamos Mente Primária e confunde mais do que ajuda.

Tem até livros que chamam o ego de inimigo.

“O ego é seu inimigo: Como dominar seu pior adversário” de Ryan Holiday, que está na minha lista de leitura futura.

O ego é muitas vezes confundido com vaidade ou orgulho.

Dentro da Mente Primária existe, sim, a Vaidade, sem dúvida, que pode ser Tóxica ou Saudável.

Todos nós precisamos ser vaidosos, não é uma escolha, senão ninguém se penteava antes de sair de casa ou se olhava no espelho.

A Mente Primária, portanto, não é nossa inimiga. Se ela for bem gerenciada, ela é fundamental para que possamos viver melhor.

O problema da Mente Primária é quando ela passa a ser o CEO da nossa Startup nos deixando à mercê de um mar de emoções e pensamentos sem nexo.

Uma pessoa mais equilibrada é aquela que sabe usar de forma saudável a sua Mente Primária, criando hábitos e tomando decisões que mais nos ajudam do que nos atrapalham. Vejamos:

A Mente Primária é responsável por nossas automatizações sejam elas tóxicas ou saudáveis;
O que temos que evitar são as automatizações tóxicas que atrapalham nossas vidas.

Vamos para os diamantes que achei no livro.
O Mantra da Potência

Parrish vai na linha dos estóicos e do AA (Alcoólicos Anônimos) da concentração na Zona de Atuação e não da Preocupação, ele diz:

“Você pode canalizar sua energia em coisas que controla ou em coisas que não controla. Toda a energia que você põe naquilo que não controla sai do quinhão de energia que você poderia concentrar nas coisas que é capaz de controlar.”

Uma das principais tarefas da Mente Secundária é conseguir separar o que é preocupação com o que é possibilidade de ação.

Uma pessoa que está o tempo todo reclamando de tudo que não pode mudar e procrastina o que pode, está em crise ou vai entrar.
Aumente as opções da encruzilhada

Isso eu achei muito bom e é novidade.

“Obrigue-se a analisar cuidadosamente pelo menos três soluções possíveis para um problema. Se você estiver levando em consideração apenas duas, obrigue-se a encontrar pelo menos mais uma.”

Se estiver querendo sair de um emprego se pergunte:

O que é sair?
O que é ficar?
E o que é ficar, procurando mudar algo?

O Ikigai com outro estilo

Diz ele:

“Se você deseja desenvolver o discernimento, comece fazendo duas perguntas: “O que eu quero da vida?” e “Vale realmente a pena querer o que eu quero?”. Enquanto você não conseguir responder a essas duas perguntas, nem todos os conselhos do mundo sobre tomada de decisões servirão para te ajudar.”.

Concordo com ele, mas estas respostas vão mudando.

Diria que isso é uma hipótese de uma monografia de segundo grau, que depois vai passar pela sua própria autoformação, que começa, metaforicamente falando, no ensino médio, depois vai para a graduação, para um mestrado, para um doutorado, por um pós-doc e depois por cursos de especialização.

No meu caso.

Eu diria que meus filhos e meus netos, bem como amigos e alguns parentes, são a minha referência, além do meu propósito existencial como conceituador: ajudar pessoas a entender e lidar melhor com a Civilização 2.0.

Isso é o geral, mas a cada dia eu preciso aprimorar para ir ajustando como eu me relaciono com as pessoas mais importantes e os caminhos que a pesquisa conceitual me leva.
A luta contra o vitimismo

Diz ele:

“Só porque aconteceu algo que estava fora de seu controle, isso não significa que não seja sua responsabilidade lidar com o ocorrido da melhor maneira possível.”

Não adianta reclamar. Isso, inclusive, deve ser uma batalha da Mente Terciária.

Crie um processo de alarme toda vez que você se pegar reclamando de algo e procure ver o que você pode achar de positivo.

Uma boa pergunta é:

Como posso transformar esse precioso limão em uma limonada espetacular?

Separe o problema da solução

Um dos principais diamantes do livro:

“Um mentor me ensinou que a melhor maneira de evitar encontrar a solução perfeita para o problema errado, quando o tempo permitir, é fazer duas reuniões separadas: uma para definir o problema e outra para apresentar a solução.”

Antes de sair que nem um maluco procurando a solução procure entender qual é de fato o problema, separando da seguinte maneira:

Fator Causante do Problema;
Fator Detonante do Problema;
Fator Consequente do Problema;
Fator Atuante a ser feito sobre o Fator Causante para que o Fator Detonante não gere o Fator Consequente.

O arrependimento machuca mais

Diz ele:

“Lamentamos mais as coisas que não fizemos do que as coisas que fizemos. A dor de tentar e fracassar pode ser intensa, mas pelo menos tende a passar depressa. A dor de não ter tentado, por outro lado, é menos intensa, mas na verdade não desaparece nunca.”

Vou usar isso no novo livro da Mente Centenária.

É isso, que dizes?

“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.

“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.

Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Segunda Imersão (de julho a dezembro de 2024.)

Valor: R$ 610,00, no pix.

Bora?

Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravadas?

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Mais dúvidas?

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Mais dúvidas?
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Abraços,
Nepô.

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