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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):

No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise do livro “Agilidade Emocional” de Susan David, destacando as principais ideias da autora sobre a importância de aceitar as emoções, inclusive as negativas, como parte natural da experiência humana. Nepô discute a crítica de Susan ao otimismo tóxico e a importância de guiar nossas ações por valores pessoais, em vez de sentimentos momentâneos. Ele também aborda o conceito de “mente bimental”, que Susan defende, e como o desenvolvimento da Mente Secundária pode nos ajudar a assumir maior controle sobre nossas vidas. Nepô finaliza com algumas discordâncias e reflexões sobre os valores universais e a noção de “verdadeiro eu”.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Somos a única espécie do planeta que tem duas mentes.
  2. Quanto mais temos consciência e desenvolvemos a Mente Secundária, mais temos capacidade de inovar seja individualmente, seja no trabalho de grupos.
  3. Estar com a pessoa o tempo todo, não quer dizer que tenhamos uma relação mais profunda com ela.
  4. Uma vida mais medíocre, assim, é uma vida que a pessoa tem poucos desafios, o que a leva, com o tempo, a ter uma mente menos saudável.
  5. Por isso, o Ikigai gera vidas mais longas. A pessoa, desde criança, é preparada para se apaixonar por desafios continuados, um tipo de pilates da mente.
  6. Temos que nos ver sempre como um processo e nunca como algo mais fixo, tal como “um verdadeiro eu”.
  7. Sentimentos negativos não devem ser vistos como problemáticos, mas alertas para que possamos pensar neles e superá-los.
  8. Uma coisa é planejar a outra é partir para atuar.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Os pensamentos e as emoções contêm informações, não instruções.”Susan David.

Vamos dar continuidade a Bimodalização do livro “Agilidade Emocional: abra sua mente, aceite as mudanças e prospere no trabalho e na vida” de Susan David.

Este é o segundo artigo.

Quem é a moça?

Ela se auto-define como:

“Sou psicóloga e coach executiva e estudo há mais de duas décadas as emoções e como interagimos com elas. (…) Minha meta com este livro é ajudá-lo a se tornar mais consciente das suas emoções, a aprender a aceitá-las e a fazer as pazes com elas e então prosperar, aumentando a sua agilidade emocional.” (…) Espero ajudá-lo a aceitar até mesmo suas emoções mais difíceis, aumentar a sua capacidade de desfrutar os seus relacionamentos, alcançar as suas metas e viver da forma mais plena possível. (…) Ser emocionalmente ágil envolve ser sensível ao contexto e reagir ao mundo como ele se apresenta neste momento.”
Façamos agora uma síntese do que ela se propõe do ponto de vista dos paradigmas que questionam o mainstream com ajuda do Tio Chatinho:

 

Ponto Principal
Descrição

Aceitação das Emoções Negativas
David argumenta que é crucial reconhecer e aceitar todas as emoções, inclusive as negativas, ao invés de suprimi-las ou ignorá-las. Ela vê as emoções como sinais importantes que precisam ser compreendidos.

Crítica ao Otimismo Tóxico
A autora critica a pressão para manter uma atitude positiva o tempo todo, chamando isso de “tirania do pensamento positivo”. Ela sugere que as pessoas permitam-se sentir e processar emoções difíceis como parte natural e relevante da experiência humana.

Desidentificação das Emoções
Em vez de tentar mudar ou suprimir pensamentos indesejados, David sugere criar uma distância entre a pessoa e suas emoções, permitindo que esses sentimentos existam sem serem dominados por eles.

Ação Baseada em Valores em vez de Sentimentos
David propõe que as ações sejam guiadas pelos valores pessoais, e não pelos sentimentos momentâneos, mesmo que isso não resulte em sentimentos positivos imediatos, enfatizando a importância da integridade e coerência com os valores.

Enfoque na Flexibilidade Psicológica
Em vez de buscar a eliminação do desconforto emocional, David promove a flexibilidade psicológica, que é a capacidade de permanecer em contato com o momento presente e com os próprios valores, mesmo diante de emoções difíceis.

Conforme, detalhei e melhoro a apresentação agora Susan é, adaptando-a para a visão Bimodal:

Escolhas de Susan
Descrição
Bimental
Temos duas mentes;
Missionária
Precisamos cumprir uma missão, desenvolvendo nossos potenciais únicos.;
Polilista
Temos vários Eus e precisamos aprender a lidar melhor com eles.;
Longoprazista
Temos que pensar em recompensas de longo e não de curto prazo.;
Minimalista
Defende que temos que viver com menos e melhor;
Gradualista
Temos que ir aos poucos e sempre e não de forma atabalhoada;
Endogenista
Que temos que tocar nossos projetos, deixando a opinião dos outros de lado;
Crença do Destino em Aberto
Podemos nos reinventar, a partir da reflexão e criatividade;
Cadernista
Temos que usar sempre um caderno para que possamos refletir sobre nossos pensamentos.

Tive poucas discordâncias:

Diz ela:

“Os valores não são universais; o que é “certo” para uma pessoa pode muito bem não o ser para outra.”

Discordo. Existem valores universais, que nos permitem criar civilizações mais fortes.

Não matarás ou não roubarás, algo antigo, é um valor coletivo que perdura no tempo, pois sem isso, ninguém viverá em paz.

“Quando nos conectamos com nosso verdadeiro eu e com o que acreditamos ser importante, o abismo entre a maneira como nos sentimos e a maneira como nos comportamos diminui. (…) “Você tem que ser você, como você é, em vez de uma versão inferior e desesperadamente ansiosa de outra pessoa.”

Não acredito no papo do “verdadeiro eu”, pois isso pode nos levar a algo fixo e não mutável.

Melhor dizer.

Quando passo a estar mais próximo e praticando os meus potenciais singulares, me sinto mais pleno e feliz.

Temos que nos ver sempre como um processo e nunca como algo mais fixo, tal como “um verdadeiro eu”.

“A capacidade de formar hábitos conectados com valores não apenas torna nossas boas intenções duradouras como também deixa nossos recursos mentais livres para outras tarefas.”

Começo a preferir utilizar não valores, mas recompensas mais fortes, que são:

Em relações e menos em coisas, pois são mais consistentes, duráveis e mais importantes;
Naquilo que realmente nos faz bem.

Tirando isso, vamos analisar os diamantes que achei.
Papo de Mente Secundária

Susan também escolheu pensar o Sapiens como um ser Bimental.

Somos a única espécie do planeta que tem duas mentes.

Diz ela sobre isso:

“São essas operações do Sistema 2 que nos permitem criar o espaço entre o estímulo e a resposta mencionada por Victor Frankl, o espaço que torna possível a expressão plena da nossa condição humana e possibilita que prosperemos.”

Ela cita Daniel Kahneman, que define o sistema 1 (mais rápido) e o 2 (mais devagar).

A Mente Primária é a operadora e armazenadora de nossos Paradigmas e a Secundária atua como Revisora.

Eis a regra:

Quanto mais desenvolvemos e usamos a Mente Secundária, mais temos capacidade de assumir o controle da nossa vida;
Quanto menos desenvolvemos e usamos a Mente Secundária, mais temos capacidade de assumir o controle da nossa vida.

Diversos autores da Inovação Pessoal abraçam a ideia da Bimentalidade, questionando os que adotam a Monomentalidade.

Reforçando essa tese ela diz:

“No processo de escrever, elas foram capazes de criar a distância entre o pensador e o pensamento, entre aquele que sente e o sentimento, que possibilitou que adquirissem uma nova perspectiva, se desenredassem e seguissem em frente.”

Qualquer mudança que desejamos fazer, não tem jeito, passa por um processo de repensamento de reavaliação de paradigmas por outros considerados mais adequados.

Quanto mais temos consciência e desenvolvemos a Mente Secundária, mais temos capacidade de inovar seja individualmente, seja no trabalho de grupos.

Ela diz:

“Você não está mais emaranhado e olhando para o mundo sob a perspectiva do pensamento negativo. Mais exatamente, você está olhando para ele. Você criou um espaço entre o pensador e o pensamento. Você inverteu seu telescópio.”

E detalha como a Mente Primária nos prejudica:

“Essas reações de autossabotagem não são o que escolhemos fazer; elas são o que fomos condicionados a fazer e que continuaremos a fazer até que nos desenredemos do voo em direção ao familiar e encontremos a agilidade para bloquear o piloto automático, olhar de frente, afastar-nos e assumirmos o controle da nossa vida. É dessa maneira que somos capazes de abraçar continuamente os desafios que nos permitem vicejar.”

A qualidade é mais importante do que a quantidade

“Como os valores se relacionam com a qualidade — e não com a quantidade — da ação, a quantidade de tempo que você passa…”

Isso é bem importante para a questão do tempo dos relacionamentos.

Estar com a pessoa o tempo todo, não quer dizer que tenhamos uma relação mais profunda com ela.

O importante é que tipo de aprofundamento conseguimos no tempo que estamos com a pessoa, mesmo que seja pequeno.

Hoje, refletindo sobre a relação com meus filhos e neta, vejo que morar em outra cidade, por exemplo, não significa estar afastado deles, pois falo muito com eles no digital e levamos papos mais profundos.

O pensamento de curto versus o de longo prazo

“Ted não ficou surpreso com o tema do trabalho — Alex frequentemente retratava suas memórias do passado. No entanto Ted notou que dessa vez a figura na imagem não era um menino pequeno e sim um jovem adulto. Quando Ted questionou Alex a respeito do desenho, seu filho começou a chorar. Em meio a soluços, Alex explicou que “simplesmente sabia” que seu pai iria morrer nos anos seguintes por causa dos seus maus hábitos de saúde, deixando-o novamente sem um pai.”

Aqui, temos a história de um pai que não se cuidava, que adotou um menino órfão, que sacou que ele ia morrer rápido.

Foi a alavanca para que o pai passasse a pensar no longo prazo.

A mente produzindo vida melhor e mais longa

“O que impede a morte das novas células — e na realidade conecta os neoneurônios em sinapses e os integra à arquitetura e ao potencial do cérebro — são as experiências de aprendizado árduo.”

A mente precisa de constantes desafios para que ela possa ser musculada e mais saudável, gerando energia positiva para todo o corpo.

Uma vida mais medíocre, assim, é uma vida que a pessoa tem poucos desafios, o que a leva, com o tempo, a ter uma mente menos saudável.

Por isso, o Ikigai gera vidas mais longas. A pessoa, desde criança, é preparada para se apaixonar por desafios continuados, um tipo de pilates da mente.
Frases de destaque:
“Em geral, os especialistas — ou as pessoas que são altamente conceituadas em qualquer área — ficam frequentemente enredados na sua própria presunção.”
Caímos na vaidade tóxica que não nos permite termos uma atitude aprendiz. A vaidade mais saudável é aquela que vê nossa vida em processo.
“Quase todos adotamos comportamentos padronizados que esperamos que possam rechaçar ou disfarçar nossos sentimentos negativos para que não tenhamos de enfrentá-los.”
Isso é um ponto constante nela.
Sentimentos negativos não devem ser vistos como problemáticos, mas alertas para que possamos pensar neles e superá-los.
“É assustador avaliar o que poderemos aprender a respeito de nós mesmos quando olhamos para dentro de nós.”
Por isso, é relevante a prática do cadernismo.
“Nenhum plano de batalha jamais sobrevive ao primeiro contato com o inimigo.” – Helmuth von Moltke.
Ou seja, uma coisa é planejar a outra é partir para atuar.
“Não abri mão de tudo. Eu simplesmente me encontrei nas minhas necessidades.” – Tom Shadyac (diretor de cinema e roteirista).
O diretor que abriu mão de parte do que ganhou e não se deixou levar pelo coisitivismo.
“É simplesmente muito mais rápido e mais fácil seguir o que vemos em vez de descobrir por nós mesmos.”
Nos deixar levar pelo Zecapagodismo.
“Criar a continuidade do eu pode ao mesmo tempo evitar as más escolhas e incentivar as boas.”
É isso, que dizes?

“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.

“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.

Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

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Abraços,
Nepô.

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