O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):
No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise sobre a influência significativa dos ambientes em que vivemos, destacando a importância do contexto na formação de nosso destino e comportamento. Inspirado nas ideias de Marshall McLuhan, Nepô questiona a “Onipotência Contextual”, a crença de que o contexto não influencia nossas vidas. Ele discute a necessidade de reconhecer que somos seres com múltiplos aspectos e que o gerenciamento de emoções e reações é crucial. Além disso, aborda os desafios da Civilização 2.0, enfatizando a importância de adaptar-se às novas demandas tecnológicas e sociais, e sugere que precisamos nos ver como startups, constantemente ajustando e aprimorando nossa existência.
Frases de Divulgação do Artigo:
- O mundo se Softwerizou e nós precisamos ir pelo mesmo caminho: nos vendo com uma versão sempre incompleta, cheia de bugs, que está o tempo todo sendo atualizada.
- Hardy defende que os ambientes que nascemos, crescemos e vivemos não são neutros e influenciam FORTEMENTE nosso destino e nosso momento.
- Hoje, diante da Civilização 2.0, entretanto, todas estas demandas de singularização, filtragem, gerenciamento saudável das mídias, escolhas, adaptação e capacidade inovadora passaram a ser muito maiores do que antes.
- A formação tanto familiar quanto a mais formal (escolar) nos preparava para um mundo muito menos dinâmico, descentralizado e inovador do que agora.
- Nossos pais não precisaram administrar uma mídia tão completa e tão acessível, nos trazendo o enorme desafio do gerenciamento da atenção.
- O Sapiens 2.0 precisa receber uma Formatação Básica Obrigatória diferente da que era sugerida para o 1.0, pois uma série de novos desafios estão colocados para essa nova espécie.
- Note que se temos hoje muito mais escolhas na Civilização 2.0 – o que nos obriga a ter Projetos Existenciais Muito Mais Fortes e Consistentes.
- O grande desafio da Civilização 2.0 vai na direção de deixarmos de ser um Sapiens tão pasteurizado e passarmos a ser um muito mais singularizados.
- Se você consome pessoas, conteúdos, lugares, conceitos, situações que não reforçam um Projeto Existencial Mais Forte fica difícil ter uma vida melhor.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Árvores que crescem em ambientes extenuantes de muito vento são obrigadas a plantar raízes mais profundas.” – Benjamin Hardy.
Vamos começar a Rebimodalização do livro “Força de vontade não funciona: Um livro para quem já tentou mudar de vida muitas e muitas vezes sem sucesso” de Benjamin Hardy.
Este é o primeiro artigo. Já tínhamos Bimodalizado o livro de Hardy em 2022.
O questionamento da Onipotência Contextual
Hardy defende com unhas e dentes que os ambientes que nascemos, crescemos e vivemos não são neutros e influenciam FORTEMENTE nosso destino e nosso momento.
Tal defesa me lembra bastante as teses de Marshall McLuhan (1911-80), quando ele destacou em três frases famosas a relevância do ambiente nas nossas vidas:
“Mudou a mídia, mudou a sociedade.”;
“Não importa o canal, ver televisão muda a sua cabeça.”
“O homem cria a tecnologia e a tecnologia recria o ser humano.”
Temos aqui algo relevante que é o questionamento do que podemos chamar de Onipotência Contextual, tanto individual quanto coletiva.
A Onipotência Contextual acredita que “nada no contexto me influencia”.
Há uma crença, no aspecto individual, de que o Sapiens que nós somos Monolistas e não Polilistas, vejamos a diferença:
Monolistas – não temos vários Eus dentro de nós e controlamos com facilidade tanto as emoções, o corpo quanto a mente;
Polilistas – temos vários Eus dentro de nós e temos que aprender, com bastante esforço, a gerenciar tanto as emoções, o corpo quanto a mente.
Temos assim, dentro de uma visão de Paradigmas Existenciais Mais Fortes – independente tempo e lugar – a seguinte dicotomia:
Pessoas que acreditam que o ambiente não influencia NADA a sua vida, pois a pessoa tem a ilusão que controla muitas das reações que tem diante de situações, lugares e pessoas;
Pessoas que acreditam que o ambiente influencia BASTANTE a sua vida, pois a pessoa sabe que não controla muitas das reações que tem diante de situações, lugares e pessoas.
Quando observamos as metodologias dos grupos de mútuo ajuda, tipo AA (Alcoólicos Anônimos) o que eles sugerem, questionando a Onipotência Contextual?
“Se afaste de pessoas, lugares ou situações, que vão te estimular a voltar a beber.”.
Há nessa recomendação a percepção de que a pessoa terá muito mais dificuldade de parar de beber se não mudar o contexto que está vivendo.
As mudanças contextuais da Civilização 2.0
A Ciência Social 2.0 questiona a Onipotência Civilizacional da Ciência Social 1.0, que não leva em conta na Macro-História humana os efeitos das seguintes mudanças na nossa existência:
Os demográficos – que aumenta a complexidade de sobrevivência;
Os midiáticos – que nos permitem criar muitas novidades e exigem um novo gerenciamento de vida;
Os cooperativos – o surgimento de novas formas cooperativas, que demandam a compreensão e superação dos modelos antigos.
Neste contexto da Civilização 2.0, temos dois desafios na Inovação Pessoal:
Os Paradigmas Existenciais Estruturais que sempre foram válidos no tempo, independente dos contextos, tal como cuidar da saúde e do corpo e ter que gerenciar nossos vários Eus;
Os Paradigmas Existenciais Estruturais que são mais exigidos em determinados contextos, tal como o aumento da Singularização, da Responsabilização, da Filtragem de conteúdo e da capacidade Adaptativa diante de cada vez mais mudanças.
Vejamos um exemplo:
Antes do Digital, por exemplo, a Taxa de Responsabilização de cada pessoa diante da vida sempre foi algo recomendável, mas era muito menor do que exigido hoje;
Depois do Digital, por exemplo, a Taxa de Responsabilização de cada pessoa diante da vida sempre foi algo recomendável, passou a ser muito maior hoje.
Os desafios do Sapiens 2.0
O Sapiens sempre teve – em alguma medida – a demanda pela singularização, filtragem da informação, gerenciamento saudável das mídias, decisão diante de escolhas, demanda por adaptação e capacidade inovadora.
Hoje, diante da Civilização 2.0, entretanto, todas estas demandas de singularização, filtragem, gerenciamento saudável das mídias, escolhas, adaptação e capacidade inovadora passaram a ser muito exigidas do que antes.
A formação tanto familiar quanto a mais formal (escolar) nos preparava para um mundo muito menos dinâmico, descentralizado e inovador do que agora.
Nossos pais não precisaram administrar uma mídia tão completa e tão acessível, nos trazendo o enorme desafio do gerenciamento da atenção.
O Sapiens 2.0 precisa receber uma Formatação Básica Obrigatória diferente da que era sugerida para o 1.0, pois uma série de novos desafios estão colocados para essa nova espécie.
Antes de criticar os jovens por uma série de vacilos cometidos na relação com o mundo digital, opte por criticar também nosso sistema educacional, que os está preparando para um mundo que está se acabando.
Vejamos a frase do livro de Hardy que se encaixa nesse raciocínio:
“Árvores que crescem em ambientes extenuantes de muito vento são obrigadas a plantar raízes mais profundas.”
Note que se temos hoje muito mais escolhas na Civilização 2.0 – o que nos obriga a ter Projetos Existenciais Muito Mais Fortes e Consistentes.
Temos, na verdade, dois desafios:
Superar a crise da decadência da Civilização 1.0, que passou um longo período de centralização, em função das mídias eletrônicas disponíveis;
Nos adaptar ao novo Ambiente de Sobrevivência com as novas Tecnopossibilidades Digitais com tudo que ele traz de problemas e soluções.
O grande desafio da Civilização 2.0 vai na direção de deixarmos de ser um Sapiens tão pasteurizado e passarmos a ser um muito mais singularizados.
Há uma forte demanda hoje da passagem de um Sapiens:
Que usa menos para usar mais a Mente Secundária;
Procurar o seu Potencial Singular para que possa atender diretamente, não mais via empresas, a clientes cada vez mais distribuídos em nichos.
Neste novo cenário da Civilização 2.0 precisamos assumir a nossa vida como se fosse uma startup, que exige o tempo todo que façamos pequenos e grandes ajustes.
O mundo se Softwerizou e nós precisamos ir pelo mesmo caminho: nos vendo com uma versão sempre incompleta, cheia de bugs, que está o tempo todo sendo atualizada.
Frases top:
Algumas frases do livro que passo a citar e comentar:
“Lixo entra, lixo sai.”
Se você consome pessoas, conteúdos, lugares, conceitos, situações que não reforçam um Projeto Existencial Mais Forte fica difícil ter uma vida melhor.
“Meu ambiente continua me fazendo seguir para me tornar a melhor versão possível de mim mesmo.”
Acredito que esta frase pode virar uma pergunta:
“Meu ambiente continua me fazendo seguir para me tornar a melhor versão possível de mim mesmo?”
“Somos mais interdependentes do que nunca, sobretudo num mundo globalizado.”
Aqui, temos uma questão da Inovação Civilizacional e eu prefiro refazer a frase da seguinte maneira.
“Somos mais interdependentes do que nunca, sobretudo num mundo cada vez mais Curadorado (que vive dentro do ambiente da cooperação da Curadoria, no qual a interação tem um crescimento exponencial).”
“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.
“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.
Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
Estamos entrando na Décima Segunda Imersão (de julho a dezembro de 2024.)
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Mais dúvidas?
Veja a descrição da Bimodais:
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Se ainda tiver questões, me pergunta….
Abraços,
Nepô.