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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

No presente texto, Nepô nos apresenta uma reflexão sobre o conceito de Ikigai, ou “Tapete de Aladim”, que representa nosso propósito de vida. Ele compartilha uma experiência de mentoria, onde questiona o impacto da liberdade financeira nas atividades que escolheríamos manter se ganhássemos uma grande quantia de dinheiro. Nepô argumenta que o verdadeiro Ikigai são aquelas atividades que faríamos independentemente da grana. Além disso, ele destaca a dificuldade de priorizarmos nossos projetos pessoais, observando que muitas vezes negligenciamos nossos objetivos internos em favor de demandas externas, influenciados por um paradigma existencial centralizador. Nepô enfatiza a importância de incluir nossos projetos pessoais de longo prazo na agenda para garantir que eles sejam realizados.

Nepô nos apresenta ainda uma análise sobre os paradigmas existenciais centralizadores e descentralizadores, conectando esses conceitos ao livro “Mindset: a nova psicologia do sucesso” de Carol Dweck. Ele discute como a ideia de um ser humano fixo e imutável, típica da Civilização 1.0, contrasta com a visão mais mutável e flexível da Civilização 2.0, onde a curadoria e a cooperação são fundamentais. Nepô destaca a importância da mentalidade de crescimento e do “aprendismo”, enfatizando que a inteligência e as habilidades podem ser desenvolvidas ao longo da vida através do esforço e da paixão. Ele também explora a dualidade das mentes humanas, primária e secundária, e como a capacidade de inovação depende da habilidade de refletir sobre nossos pensamentos e reações. Finalmente, Nepô ressalta que os mindsets são moldados pelos paradigmas existenciais predominantes e que a excelência é alcançada por meio de foco, disciplina e a transformação contínua de nossas crenças e atitudes.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Se você se imaginar rico – depois de ganhar na loteria – e querer continuar determinada atividade na sua vida: isso é o seu Ikigai!
  2. O diferencial na vida não vem do que herdamos, mas com aquilo que fazemos com o que foi herdado.
  3. Se você não colocar na sua agenda, os seus projetos pessoais de longo prazo, como é que eles vão acontecer?
  4. Quanto mais tornamos a nossa sociedade complexa – aumentando a população – mais precisamos aprender a aprimorar o uso da Mente Secundária!
  5. Quem planta foco e disciplina em atividades que gosta e faz bem, tem boa chance de colher excelência.
  6. Quanto mais de longe uma pessoa consegue ver a sua Mente Primária, mais capacidade ela tem de criar coisas diferentes e fora do padrão.
  7. A inovação, assim, depende FORTEMENTE da capacidade abstrativa de cada pessoa em conseguir olhar de fora como pensa – e conseguir se repensar.
  8. No Aprendismo, quando ocorre algo na minha vida, eu logo me pergunto: o que eu posso aprender com isso para que torne minha vida cada vez melhor?

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

Não divido o mundo entre os fracos e os fortes, ou entre sucessos e fracassos […] divido o mundo entre os que aprendem e os que não aprendem.”  Benjamin Barber.

Continuamos esta semana a Bimodalização do livro “Mindset: a nova psicologia do sucesso” de Carol Dweck.

Este é o segundo artigo.

E já tem parênteses.

A pergunta campeã sobre propósito 

Na mentoria que fiz com a Aline, caiu uma super ficha.

Papo vai, papo vem falando sobre Ikigai ou Tapete de Aladim, eu acabei perguntando para ela.

  • Aline, imagina que você ganhou 20 milhões na loteria e não precisa mais trabalhar. Das atividades que você faz, qual você deixaria de fazer totalmente? E quais já faz ou gostaria de fazer que você gostaria de se dedicar até o fim da vida, mesmo cheia de dinheiro? 

O Tapete de Aladim ou o Ikigai – nosso propósito de vida – são atividades que faremos independente de estar rolando grana ou não.

Se você se imaginar rico – depois de ganhar na loteria – e querer continuar determinada atividade na sua vida: isso é o seu Ikigai!

A liberdade financeira, que um dia passamos a ter vontade de alcançar – na chamada “aposentadoria” – deve ser vista como o momento de atender de forma integral e sem concessões nossos clientes internos.

Segundo parênteses.

A dificuldade de nos priorizar 

Uma outra coisa que me bateu essa semana, em outra mentoria, foi o seguinte depoimento, que faz sentido dentro da leitura de Dweck:

“Coisas externas, eu coloco na agenda e faço, mas dificilmente, coloco nela meus projetos individuais criados por mim.”

Na verdade, a agenda é algo fundamental nas nossas vidas, pois ela é um guia daquilo que eu vou fazer todos os dias.

Se você não colocar na sua agenda, os seus projetos pessoais de longo prazo, como é que eles vão acontecer?

Porque não colocamos as nossas demandas internas na nossa agenda?

Somos estimulados num Paradigma Existencial Mais Centralizador a operar muito com o viés Exógeno e não Endógeno.

Dito isso, voltemos ao livro da Dweck.

Reforço da Síndrome do Sangue Azul 

Diz ela:

Achava que as qualidades humanas eram esculpidas em pedra.”.

Já vimos que:

  • Nos Paradigmas Existenciais Mais Centralizadores – que são hegemônicos no final da Civilização 1.0 –  há uma forte tendência de incentivar a ideia de um Sapiens pouco mutante, na linha da Síndrome do Sangue Azul;
  • Nos Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores há uma forte tendência de incentivar a ideia de um Sapiens mais mutante, no qual as heranças culturais e genéticas são passíveis de recriação.

Vivemos hoje, como disse no artigo passado, dois movimentos distintos na preparação para vivermos na Civilização 2.0 :

  • De forma mais estrutural – a migração da Gestão para a Curadoria, um novo e disruptivo modelo de cooperação, que só viável em larga escala com o uso das novas tecnologias digitais;
  • De forma mais conjuntural – a obrigatória migração de Paradigmas Existenciais Mais Centralizadores para os Mais Descentralizadores. 

(A Curadoria é um tipo de Cooperação, que já teve experiências no passado, mas não em larga escala como é possível agora.)

Vejamos a diferença entre os dois tipos de Paradigmas Existenciais:

  • Nos Paradigmas Existenciais Mais Centralizadores temos o incentivo da Reatividade (Reclamismo e Vitimismo), da Pasteurização, da Exogenia e do Coisitivismo;
  • Nos Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores temos o incentivo da Proatividade (Empreendedorismo e Aprendismo), da Singularização, da Endogenia e do Legadismo.

Façamos aqui um detalhamento de novos conceitos:

  • Reatividade – atitude diante da vida mais passiva do que ativa, que tem como sintomas o Reclamismo (reclamar mais do que o normal) e o Vitimismo (atribuir sempre a elementos externos os nossos problemas;
  • Pasteurização – reduzir a Taxa de Singularização das pessoas;
  • Coisitivismo – crença de que que a métrica da Felicidade deve se basear em coisas e não em sensações positivas;
  • Legadismo – crença de que é importante deixar legados, que transcendam a nossa existência;
  • Vitimismo – procurar sempre culpados fora de você, eximindo você da responsabilidade sobre a sua vida.

Dweck – como os demais representantes da Psicologia 2.0 –  são defensores dos Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores ao defender uma Visão do Sapiens Mais Mutante.

Diz ela:

As pessoas têm maior capacidade do que se havia imaginado para aprender e desenvolver o cérebro durante toda a vida.”

Sim, mas isso não é novidade dos tempos atuais, vários Essenciológos (antigos filósofos) já defendiam isso.

O que ela quer dizer – reforçando um Paradigma Existencial Mais Descentralizador é que:

O Sapiens 2.0 precisa abandonar as antigas premissas de que a genética define fortemente a nossa vida.

O Sapiens – é preciso enfatizar isso fortemente – é a espécie mais flexível entre do planeta.

A mente, como já tinha percebido Marshall McLuhan (1911-80) é muito mais plástica e flexível, do que imagina a nossa vã filosofia.

É o que reforça Dweck:

Nem sempre as pessoas que começam a vida como as mais inteligentes acabam sendo as mais inteligentes.”

A inteligência é plástica, flexível e pode ir se desenvolvendo, conforme as escolhas que cada um faz na sua vida.

Existe o que muita gente chama de crença.

A crença que eu tenho de mim mesmo e sobre todas as coisas, armazenada na Mente Primária – que foi fortemente influenciada pelo meu passado – pode ser alterada.

Diz ela:

A opinião que você adota a respeito de si mesmo afeta profundamente a maneira pela qual você leva sua vida.”

E continua na linha dos Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores:

Não se pode prever o que alguém é capaz de realizar com anos de paixão, esforço e treinamento.”

Bimentalidade – as duas mentes do Sapiens 

Nesta direção dos defensores dos Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores acaba aparecendo aqui e ali, a ideia de duas mentes.

Somos os únicos que temos duas mentes: uma armazenadora e mais automática e outra revisora e mais criativa. 

As outras têm apenas uma que lhes permite sobreviver de forma instintiva.  

Quanto mais tornamos a nossa sociedade complexa – aumentando a população – mais precisamos aprender a aprimorar o uso da Mente Secundária!

A Bimodais entende que:

A Mente Primária do Sapiens foi tendo a necessidade de criar uma Secundária para fazer revisões e criar novidades sobre a primeira.

Quando usamos a expressão “sair da caixa”, isso, do ponto de vista Bimodal, significa: olhar a Mente Primária pela Secundária.

A criatividade humana é completamente dependente do desenvolvimento e do aperfeiçoamento da Mente Secundária.

Eis a regra da relação entre as duas mentes:

  • Quanto mais de longe uma pessoa consegue ver a sua Mente Primária, mais capacidade ela tem de criar coisas diferentes e fora do padrão;
  • Quanto menos de longe uma pessoa consegue ver a sua Mente Primária, menos capacidade ela tem de criar coisas diferentes e fora do padrão.

A inovação, assim, depende FORTEMENTE da capacidade abstrativa de cada pessoa em conseguir olhar de fora como elas pensam e repensar.

Inovar é, basicamente, repensar sobre o pensamento, via Mente Secundária, para poder criar novos conceitos e objetos de todos os tipos.

O retorno do Papo sobre Aprendismo 

E aí entramos na conversa sobre Aprendismo.

Nessa linha, diz ela, citando Benjamin Barber, na frase que abre o artigo:

Não divido o mundo entre os fracos e os fortes, ou entre sucessos e fracassos […] divido o mundo entre os que aprendem e os que não aprendem.”

Paradigmas Existenciais Mais Descentralizadores nos levam ao Aprendismo.

Aprendismo é a capacidade que temos de transformar quase tudo que ocorre nas nossas vidas em aprendizado.

O Aprendismo é uma atitude Proativa e se distancia da Reatividade, onde se inclui o Reclamismo ou o Vitimismo.

No Aprendismo, quando ocorre algo na minha vida, eu logo me pergunto: o que eu posso aprender com isso para que torne minha vida cada vez melhor?

No Aprendismo, todos os problemas são transformados em desafios, que, no linguajar de Dweck, se chama Mindset do Crescimento:

“No mindset de crescimento, as pessoas não apenas buscam o desafio, mas prosperam com ele. Quanto maior o desafio, mais elas se desenvolvem.”

A excelência se constrói com uma rotina criativa de longo prazo 

A Excelência é o esforço continuado de desenvolver nossos Potenciais Singulares.

Duas coisas ficam bem marcadas quando falamos em excelência seja em que atividade for: é preciso ter foco e disciplina.

Vejo muitas pessoas tendo vidas medianas com diversas atividades nas quais são apenas boas, mas não excelentes.

Portanto, podemos dizer que:

Quem planta foco e disciplina em atividades que gosta e faz bem, tem boa chance de colher excelência.

É uma questão de tempo, como nos lembra Dweck:

“As pessoas com mindset de crescimento sabem que é preciso tempo para que o potencial floresça.”

E aqui temos uma frase diamante sobre excelência, combatendo o Vitimismo:

“John Wooden, lendário técnico de basquete, diz que ninguém pode ser considerado fracassado enquanto não começar a culpar os outros.”

Característica típica do Vitimismo e do Reclamismo.

O diferencial na vida não vem do que herdamos, mas com aquilo que fazemos com o que foi herdado.

“Qualquer que seja a capacidade de alguém, o esforço é que deflagra a capacidade e a transforma em realização.”

Mindsets são filhos de paradigmas existenciais….

Quando Dweck fala de Mindsets, ela em nenhum momento (ou muito pouco) procura identificar se há alguma relação da Topologia do Ambiente com os respectivos Mindsets.

Mindsets são filhos dos Paradigmas Existenciais e os Paradigmas Existenciais são filhos da Topologia do Ambiente.

Vejamos o mapa da relação ambiente versus mindsets:

  • A Topologia de Ambiente (mais ou menos centralizada) define a tendência dos Paradigmas Existenciais Hegemônicos;
  • Os Paradigmas Existenciais Hegemônicos definem os Mindsets, que podem ser mais Proativos ou Reativos.

É como se os Paradigmas Existenciais fossem a proposta que recebemos e o Mindset é como colocamos eles para rodar.

Eu prefiro, portanto, ao invés de usar Mindset Fixo ou de Crescimento, chamá-los Mindsets Proativos ou Reativos.

Outro ponto.

Aprender ou aparecer? 

Se existe um dilema hoje nas mídias digitais é esse: aprender ou aparecer?

Diz ela:

“O mindset fixo faz com que você se preocupe com a forma pela qual será avaliado; o mindset de crescimento torna-o interessado em seu aperfeiçoamento.”

Vejamos a diferença entre os dois Mindsets Reativo versus o Proativo:

  • Quando alguém quer aparecer o tempo todo, isso é um sintoma de um Mindset Reativo e Exógeno, no qual o orgulho é colocado de fora para dentro e não de dentro para fora.
  • Por outro lado, quando alguém quer aprender o tempo todo, isso é um sintoma de um Mindset Proativo e Endógeno, no qual o orgulho é colocado de dentro para fora e não de fora para dentro.

Diz ela:

“Tentávamos compreender por que alguns estudantes se preocupavam tanto em demonstrar suas capacidades, enquanto outros simplesmente se deixavam levar e tratavam de aprender. De repente, percebemos que havia dois tipos de capacidade, e não apenas um: uma capacidade fixa, que precisa ser provada, e outra mutável, capaz de desenvolver-se por meio do aprendizado.”

E ainda:

“Quando adotamos um mindset, ingressamos num novo mundo. Num dos mundos—o das características fixas—, o sucesso consiste em provar que você é inteligente ou talentoso. Afirmar-se. No outro mundo—o das qualidades mutáveis—, a questão é abrir-se para aprender algo novo. Desenvolver-se.”

O detalhe: nós somos formatados para virar Sapiens e os Mindsets são armazenados na nossa Mente Primária. Ou seja, nós não adotamos um Mindset, nós recebemos um.

O que podemos fazer, no processo de Singularização das nossas vidas, é transformá-lo, a partir dos nossos potenciais.

Diz ela:

“Os mindsets nada mais são do que crenças. São crenças poderosas, mas são apenas algo que está em sua mente, e você pode mudar sua mente.”

Mas que são colocadas lá por alguém e que você tem que revisar. 

Todo Sapiens passa por uma Formatação Básica Obrigatória.

Frases top 
  • “O fracasso é uma circunstância, e não uma condenação.”
  • “Creio que agora podemos concordar que as pessoas são capazes de fazer muito mais do que parece à primeira vista.”
  • “Nada é melhor do que ver as pessoas encontrarem os caminhos para chegar àquilo a que dão valor.”
  • “As crenças são a chave da felicidade (e da infelicidade)”
  • “Os indivíduos extraordinários possuem ‘um talento especial para identificar seus próprios pontos fortes e fracos’.”
  • “Os CEOs enfrentam outro dilema. Podem preferir estratégias de curto prazo que aumentem o valor das ações da firma e façam com que pareçam heróis. Ou podem trabalhar em busca de aperfeiçoamento de longo prazo, arriscando-se à desaprovação de Wall Street ao lançar as bases para a saúde e o crescimento da empresa num prazo mais longo.”
  • “Os mais receptivos às críticas são considerados promissores.”
  • “Em resumo, indivíduos que acreditam em características imutáveis têm uma urgência em serem bem-sucedidos e, quando o conseguem, sentem algo mais do que orgulho. Podem ter uma sensação de superioridade, pois o sucesso significa que seus traços imutáveis são melhores do que os dos demais.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?

Por aqui:
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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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