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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise do livro “Mindset: A nova psicologia do sucesso” de Carol Dweck, destacando a dicotomia entre os mindsets fixo e de crescimento. Dweck sugere que pessoas com uma mentalidade fixa acreditam que suas habilidades são inatas e imutáveis, levando-as a evitar desafios e desistir facilmente, enquanto aquelas com uma mentalidade de crescimento veem suas habilidades como desenvolvíveis através do esforço e aprendizado, aceitando desafios e valorizando feedback. Nepô também conecta essa dicotomia ao Paradigma Existencial 2.0, que promove uma cultura de aprendizado contínuo e questiona a centralização das características herdadas, defendendo a importância do esforço e da experiência no desenvolvimento pessoal.

No presente texto, Nepô nos apresenta ainda uma reflexão sobre a Camada da Inovação Civilizacional dentro da Ciência da Inovação Bimodal, influenciada pela obra de D’Arcy Thompson. Thompson argumenta que a relação entre forma e tamanho é crucial para entender as adaptações dos organismos, uma perspectiva que Nepô aplica para explicar as Revoluções da Sobrevivência na história humana. Aumentos populacionais exigem novos modelos de comunicação e cooperação, levando a uma nova Revolução da Sobrevivência. Nepô critica a “Sindicalização Científica” nas Ciências Sociais, que não permite compreender o fenômeno da migração do Sapiens 2.0 para um ambiente mais descentralizado, o que requer Paradigmas Existenciais Mais Fortes, incentivando proatividade, singularização e responsabilidade individual para enfrentar a Complexidade Demográfica Progressiva.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quando aumentamos a quantidade de pessoas no planeta, tanto os modelos de comunicação como os de cooperação ficam obsoletos.
  2. A mudança na comunicação, que ocorre de tempos em tempos na Macro História humana, é o Fator Detonante da chegada de um novo Modelo de Cooperação.
  3. Quando o Sapiens aumenta o tamanho da população, mais dia ou menos dia, ele se vê obrigado a mudar o seu modelo de sobrevivência.
  4. Estamos vivendo hoje, segundo nossa análise, a maior Revolução da Sobrevivência já feita pelo ser humano, que afeta fortemente a maneira como enxergamos o Sapiens e a Jornada Humana.
  5. Temos na atual Revolução da Sobrevivência a migração de um ambiente menos para um mais descentralizado.
  6. O Sapiens 2.0 está sendo obrigado a assumir maior responsabilidade sobre a sua vida e, por causa disso, precisa de Paradigmas Existenciais Mais Fortes.
  7. O Mindset Fixo foi incentivado nas décadas passadas e é claramente filho da Crise Civilizacional que estamos saindo.
  8. Os efeitos da centralização e da descentralização nos Paradigmas Existenciais do Sapiens não aparecem em nenhum dos autores da Psicologia 2.0, que vivem profundamente a síndrome da Sindicalização Científica.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Em um sistema complexo, a mudança na escala muda tudo.”  D’Arcy Thompson.

Iniciamos esta semana a Bimodalização do livro “Mindset: A nova psicologia do sucesso” de Carol Dweck.

Este é o primeiro artigo.

Vou antes de começar a Bimodalização vou abrir um parênteses.

Estive com um amigo que trabalha com Transformação Digital, que está lendo o meu livro “Civilização 2.0”, lançado ano passado.

Voltei um pouco a refletir sobre a Camada da Inovação Civilizacional dentro da Ciência da Inovação Bimodal.

A Alometria de D’Arcy Thompson 

E lembrei de incluir o livro de D’Arcy Thompson (1860 – 1948) na bibliografia básica da escola.

A leitura de Thompson, por recomendação de um dos meus orientadores do doutorado, Aldo Barreto, foi fundamental na construção do novo Motor da História da Ciência Social 2.0.

Thompson, segundo o Tio Chatinho:

“Thompson defende a alometria, que descreve como as características de um organismo mudam com o tamanho. Ele propõe que as formas dos organismos são moldadas por princípios matemáticos e físicos tanto quanto pela evolução biológica. A relação entre forma e tamanho é crucial, pois o crescimento altera as demandas físicas e funcionais sobre os organismos, levando a adaptações que otimizam a forma para o tamanho. Essa perspectiva interdisciplinar abre novos caminhos para entender a biologia através da matemática e da física.”

As ideias de Thompson ajudam a entender a Macro História humana.

Diz ele:

“Crescimento e forma estão inseparavelmente conectados no estudo da vida.”

Desta percepção, veio a explicação para a pergunta: por que o sapiens de tempos em tempos faz uma Revolução de Mídia?

Quando aumentamos a quantidade de pessoas no planeta, tanto os modelos de comunicação como os de cooperação ficam obsoletos.

A Revolução de Mídia é apenas uma Sub-Revolução da Sobrevivência. 

A mudança na comunicação, que ocorre de tempos em tempos na Macro História humana, é o Fator Detonante da chegada de um novo Modelo de Cooperação.

Quando o Sapiens aumenta o tamanho da população, mais dia ou menos dia, ele se vê obrigado a mudar o seu modelo de sobrevivência.

E essa nova visão sobre a jornada humana, se inicia com Marshall Mcluhan (1911-80), que defendeu que  quando “muda a mídia, muda a sociedade! 

Que diz:

“Os meios de comunicação afetam a sociedade não pelo conteúdo entregue através deles, mas pela mudança nas escalas, ritmos e padrões que introduzem nas interações humanas.”

McLuhan era um cientista da comunicação e – daquilo que conheço dele – não extrapolou suas reflexões para a Ciência Social.

E este é um dos problemas que mais vejo hoje nas leituras dos livros, incluindo o desta semana de Dweck.

Sindicalização Científica 

Podemos chamar o fenômeno de Sindicalização Científica.

A Sindicalização Científica pode ser descrita nas Ciências Sociais, que não consegue entender que em determinados momentos é preciso sair de uma determinada caixinha sindical e analisar a Ciência Social.

Todos os livros que tenho lido sobre Psicologia e afins caem no mesmo problema, incluindo o atual da Dweck.

Os Ponto de Vista Estrutural e Conjuntural 

Estamos vivendo hoje, segundo nossa análise, a maior Revolução da Sobrevivência já feita pelo ser humano, que afeta fortemente a maneira como enxergamos o Sapiens e a Jornada Humana.

Temos dois movimentos distintos e paralelos ocorrendo neste novo século:

  • Do Ponto de Vista Estrutural da Macro História – estamos migrando da Gestão para a Curadoria, uma mudança profunda no nosso Modelo de Sobrevivência;
  • Do Ponto de Vista Conjuntura da Macro História – estamos migrando de uma Crise Civilizacional para uma Renascença.

Em ambos os movimentos da atual Revolução da Sobrevivência, o que temos?

Temos na atual Revolução da Sobrevivência a migração de um ambiente menos para um mais descentralizado.

Paradigmas Existenciais Mais Fortes 

O Sapiens 2.0 está sendo obrigado a assumir maior responsabilidade sobre a sua vida e, por causa disso, precisa de Paradigmas Existenciais Mais Fortes.

Paradigmas Existenciais Mais Fortes são aqueles que:

  • Potencializam aquilo que nos distinguem das outras espécies, tal como a Singularização e a Criatividade;
  • Se usados permitem uma qualidade de vida melhor e mais longa, a partir da experiência do uso do passado;
  • Que aumentam a responsabilização de cada Sapiens nos permitindo lidar cada vez melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.

Dentro da atual Conjuntura Civilizacional, o que observamos é a passagem da Crise para a Renascença Civilizacional, quando diversas tendências de Paradigmas Existenciais começam a ser questionadas.

 Paradigmas Existenciais Hegemônicos: os questionados e os incentivados 

Pontos nos atuais Paradigmas Existenciais Hegemônicos que começam a ser questionados e incentivados fortemente por vários segmentos da sociedade:

  • Sendo questionados – reatividade (reclamismo e vitimismo), pasteurização, exogenia e coisitivismo;
  • Sendo incentivados – proatividade (aprendismo e empreendedorismo),  singularização, endogenia e propositivismo.

Estes são os padrões de tudo que tenho lido da literatura da Psicologia 2.0, qual o livro de Dweck está inserido.

Fecha parênteses e passemos a ver o que aprendemos com ela.

Os dois Mindsets:  o fixo e o do crescimento 

O ponto central de Dweck é a dicotomia que ela cria entre dois Mindsets: o fixo e o do crescimento.

Ela propõe a existência de duas mentalidades distintas que influenciam significativamente a forma como as pessoas enfrentam desafios e lidam com o sucesso e o fracasso. 

Essas duas mentalidades são:

  • Pessoas com uma mentalidade fixa acreditam que suas habilidades e inteligência são inatas e imutáveis. Eles veem os traços pessoais como fixos e acreditam que o talento natural é a chave para o sucesso;
  • Pessoas com uma mentalidade de crescimento acreditam que suas habilidades e inteligência podem ser desenvolvidas através de esforço, aprendizado e persistência.

Segundo ela, mentalidade fixa nos leva a:

  • Evitar Desafios;
  • Desistir Facilmente; 
  • Ignorar Feedback; 
  • Sentir-se Ameaçado pelo Sucesso dos Outros.

Segundo ela, mentalidade de crescimento nos leva a:

  • Aceitação de Desafios;
  • Persistência;
  • Valorização do Feedback;
  • Inspirar-se no Sucesso dos Outros.
Paradigma Existencial 2.0 

O que nos leva ao Paradigma Existencial 2.0, que vários autores de diferentes campos nos têm trazido, que, entre outros, incluindo Dweck sugerem:

  • Reforçar o processo, não apenas o resultado;
  • Encarar o fracasso como aprendizado;
  • Promover uma cultura de aprendizado contínuo.

Diz ela:

“O mindset fixo dificulta o desenvolvimento e a mudança. O mindset de crescimento é um ponto de partida para a mudança, mas cada um deve decidir por si mesmo em que direção seus esforços de mudança seriam mais úteis.”

O Mindset Fixo foi incentivado nas décadas passadas e é claramente filho da Crise Civilizacional que estamos saindo.

Os efeitos da centralização e da descentralização nos Paradigmas Existenciais do Sapiens não aparecem em nenhum dos autores da Psicologia 2.0, que vivem profundamente a síndrome da Sindicalização Científica.

Mindset do Sangue Azul 

Temos uma regra aqui, que vale para todos os Ambientes de Sobrevivência Civilizacionais, Organizacionais, Educacionais, Familiares:

  • Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados ou Mais Verticalizados tendem a incentivar o Mindset de Sangue Azul, que defende que características herdadas (genéticas ou culturais) são definitivas para o status social;
  • Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados ou Mais Horizontalizados tendem a questionar o Mindset de Sangue Azul, defendendo o esforço sobre as características herdadas (genéticas ou culturais) como fundamentais para vidas mais significativas.

Um exemplo do Mindset do Sangue Azul, pode ser visto aqui no livro de Dweck:

“Nossas carteiras na sala eram arrumadas em ordem de QI, e somente os alunos de QI mais elevado eram encarregados de transportar a bandeira, cuidar dos apagadores ou levar um bilhete ao diretor.”

E aqui um bom exemplo do questionamento do Mindset do Sangue Azul:

“Esse mindset de crescimento se baseia na crença de que você é capaz de cultivar suas qualidades básicas por meio de seus próprios esforços. Embora as pessoas possam diferir umas das outras de muitas maneiras — em seus talentos e aptidões iniciais, interesses ou temperamentos—, cada um de nós é capaz de se modificar e desenvolver por meio do esforço e da experiência.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?

Por aqui:
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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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