O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito por um Chatbox:
No presente texto, Nepô inicia a Bimodalização do livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança” de Angela Duckworth, ressaltando a importância do esforço sobre o talento inato. Nepô destaca que a crise civilizacional que centraliza e padroniza a sociedade, tende a desvalorizar a individualidade e o esforço pessoal. Ele argumenta que a superação dessa crise vem com a descentralização e a reindividualização, onde o esforço e a perseverança ganham destaque sobre os talentos inatos. Angela Duckworth é vista como uma inovadora pessoal que desafia os paradigmas exógenos, propondo que o sucesso depende mais da paixão e perseverança do que da inteligência herdada geneticamente. O texto conclui que na Civilização 2.0, é crucial combater a valorização excessiva do talento inato e promover o esforço e a garra como fundamentos para uma vida mais plena e significativa.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Na Civilização 2.0 – na qual há uma exponencial demanda por descentralização, empreendedorismo e singularização – é preciso que estes Paradigmas Existenciais Mais Exógenos sejam fortemente combatidos.
- Quando o Sapiens aumenta a população de forma rápida e exponencial, na sequência, teremos um ciclo centralizador na sociedade.
- Na Centralização Civilizacional é normal que haja um forte incentivo a todos aceitarem as autoridades não pelos seus méritos (ideias e ações), mas apenas pela posição que ocupam.
- Na Centralização Civilizacional é normal que se acredite que uma vida boa é predestinada a determinadas pessoas, que foram sorteadas pela loteria genética.
- Na Centralização Civilizacional é normal que o Sapiens seja muito mais valorizado pelo seus talentos inatos e não pelo seu esforço para construir algo diferente.
- O talento, assim como a inteligência e outros fatores genéticos, são apenas sementes que PODEM ser transformadas em árvores, dependendo do esforço de “jardinagem” de cada pessoa.
- Quando temos aumento da centralização – seja em qualquer Ambiente de Sobrevivência – temos a redução dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos e o aumento dos Mais Exógenos.
- Depois de exponenciais aumentos populacionais, precisamos produzir mais de forma mais massificada e padronizada e isso gera uma demanda para termos também uma padronização similar no coração e mentes das pessoas.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Os homens não diferem muito em intelecto , apenas em empenho e em trabalho duro.” – Darwin.
Iniciamos a Bimodalização do livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança.” de Angela Duckworth.
Este é o primeiro artigo.
Na verdade, já tinha lido o livro, mas parece que li pela primeira vez.
Tinha gostado muito.
Talvez, não tenha sido o mesmo Nepô que leu e a metodologia de leitura mudou – o que me fez lê-lo de outra maneira.
Mudança pequena na Metodologia de Leitura
As marcações ao longo da leitura se modificaram para o seguinte:
Laranja – frases em destaque;
Rosa – novidades para o aprendizado;
Azul – reforço do que já temos dito;
Amarelo – pontos a serem questionados.
O que tem de novo é que os objetivos do livro passaram a ser copiados e colocados em um arquivo no Google Drive, pois são poucos trechos.
Neste arquivo vou colocando agora todas as perguntas que o autor faz, que são os seus motivadores para as explicações que vêm depois.
As flutuações na Inovação Pessoal com a Centralizações e Descentralizações Civilizacionais
O que temos visto na leitura dos artigos sobre Inovação Pessoal é que muito do que se critica no Sapiens de hoje está relacionado à Crise Civilizacional que estamos saindo.
Quando o Sapiens aumenta a população de forma rápida e exponencial, na sequência, teremos um ciclo centralizador na sociedade.
Por que isso acontece?
Precisamos produzir mais de forma mais massificada e padronizada e isso gera uma demanda para termos também uma padronização similar no coração e mentes das pessoas.
As pessoas são incentivadas a uma desindividualização para que possam aceitar, sem problema, produtos mais padronizados.
Temos, com isso, uma série de problemas emocionais, que os Inovadores Pessoais 2.0 vão percebendo, tais como a valorização:
De objetivos exógenos (externos) e não endógenos (internos) como objetivo e propósito de vida;
De um Sapiens fortemente definido pelos fatores genéticos e pelo status social e não pela sua capacidade de se reinventar.
O papel das Renascenças Civilizacionais
A Crise Civilizacional Centralizadora só começa a ser superada com a chegada de novas mídias, que permitem:
A possibilidade da personalização dos produtos e serviços;
Que abre as portas para o Sapiens voltar a se individualizar.
A partir daí, iniciamos uma jornada de Reindividualização do Sapiens em larga escala, questionando os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos. O que se faz?
Se questiona os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos;
Se resgata no passado os Paradigmas Existenciais Mais Endógenos;
E se cria novos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos, mais compatíveis com a contemporaneidade.
O livro de Angela vai nessa linha.
O ponto principal que ela questiona são os Paradigmas Existenciais Mais Endógenos que destacam o papel da inteligência – que vem da genética – e desvalorizam o esforço.
Na Centralização Civilizacional é normal que:
Haja um forte incentivo a todos aceitarem as autoridades não pelos seus méritos (ideias e ações), mas apenas pela posição que ocupam;
Que se acredite que uma vida boa é predestinada a determinadas pessoas, que foram sorteadas pela loteria genética;
E uma visão de que o Sapiens seja muito mais valorizado pelo seus talentos inatos e não pelo seu esforço para construir algo diferente.
Angela é uma Inovadora Pessoal Renascentista e está dentro da macrotendência de questionar os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos, diz ela:
“É preciso combater a ideia de que uma vida mais bem sucedida depende mais de nossa paixão e perseverança do que de um talento inato.”
O livro “Garra” é um questionamento veemente e bem feito dos Paradigmas Existenciais Mais Exógenos, que vêem o Sapiens:
Como algo muito mais estático do que em processo;
Um Sapiens que tem sorte de ter ganhado na loteria genética e não há nada a fazer se o bilhete premiado não veio para a sua vida;
Um forte incentivo a aceitar o status quo da sociedade, pois nada pode ser mudado se houver um esforço individual.
Eis aqui a ode por um Sapiens 2.0 muito mais Empreendedor e Meritocrático, que ela dirige ao pai dela:
“Vou crescer e amar tanto o meu trabalho quanto o senhor ama o seu. Não vou apenas ter um emprego; terei uma vocação. Vou me desafiar todos os dias. Quando fracassar, vou me levantar outra vez. Posso não ser a aluna mais inteligente da minha turma, mas vou me esforçar para ser a mais determinada, a que tenha mais garra.”
Os três perfis possíveis do Sapiens diante do objetivo de vida
Angela reforça a classificação que nós e diversos autores têm feito para as três vertentes possíveis diante da vida. Nós Bimodalizamos da seguinte maneira:
Sobreviventes – trabalham e ganham dinheiro para viver sem preocupação com status ou desenvolver a sua vocação, deixando um legado mais amplo;
Instagrantes – trabalham e ganham dinheiro para viver com forte preocupação com status e a visão dos outros sobre a sua vida;
Missionários – trabalham e ganham dinheiro para viver, mas com forte preocupação em desenvolver a sua vocação e deixar um legado mais amplo.
Ela exemplifica os três perfis da seguinte maneira:
“Perguntam a três pedreiros: “O que vocês estão fazendo?” O primeiro responde: “ Estou assentando tijolos. ”O segundo responde: “ Estou construindo uma igreja. ”E o terceiro responde: “ Estou construindo a casa de Deus.” O primeiro pedreiro tem um emprego. O segundo, uma carreira. O terceiro, uma vocação.”
O livro de ngela é um radical manifesto contra a ideia de que talento, inteligência, QI (como também ressaltou o Goleman) sejam garantia de vidas melhores.
Ela diz:
“Nosso potencial é uma coisa. O que fazemos com ele é outra, bem diferente.”
Na Civilização 2.0, na qual há uma exponencial demanda por descentralização, empreendedorismo e singularização é preciso que estes Paradigmas Existenciais Mais Exógenos sejam fortemente combatidos.
Ela reforça:
“Talento para matemática era uma coisa; tirar boas notas em matemática era outra.”
Ela traz William James para a conversa:
“O homem costuma viver bastante abaixo de seus limites; possui poderes de vários tipos que raramente utiliza. Ele atua abaixo de seu máximo e se comporta abaixo do nível ótimo.” // “O fato é que os homens detêm certos níveis de capacidade que só pessoas muito excepcionais utilizam ao máximo.”
Falta a eles a visão da Ciência Social 2.0.
Quando temos aumento da centralização – seja em qualquer Ambiente de Sobrevivência – temos a redução dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos e o aumento dos Mais Exógenos.
Toda a batalha dos diversos Inovadores Pessoais 2.0 que estamos analisando vão sempre na mesma direção:
Questionamento dos Paradigmas Existenciais Mais Exógenos;
Defesa dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos.
Goleman questionou o QI como referência, Angela trabalha na mesma linha e escolhe ao invés de Inteligência Emocional o termo “Garra”, ela diz:
“Na minha opinião, a principal razão pela qual a valorização do talento pode ser nociva é simples: ao focarmos apenas no talento, nós arriscamos deixar tudo o mais fora do nosso campo de visão.”
O talento, assim como a inteligência e outros fatores genéticos, são apenas sementes que PODEM ser transformadas em árvores, dependendo do esforço de “jardinagem” de cada pessoa.
Diz ela, na defesa do esforço como algo fundamental para o Sapiens 2.0:
“Sem querer, passamos a mensagem de que esses outros fatores — como a garra — são menos importantes.”
A questão é que não é sem querer. É querendo.
Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados são mais:
Estáticos por serem mais Verticalizados;
As autoridades são mais Sobreviventes ou Instagrantes e, por causa disso, se valoriza pouco os Missionários;
A meritocracia não é valorizada e nem incentivada e sim a obediência sem grandes questionamentos do que é definido pelo centro.
Isso não acontece por acaso. É resultado direto das variações civilizacionais, que são influenciadas pelos fatores demográficos, midiáticos e cooperativos.
Ela questiona:
“O foco no talento nos desvia de uma coisa que tem pelo menos a mesma importância: o esforço.”
O livro de Angela faz diversas perguntas, que giram em torno de duas principais preocupações:
Mostrar que ter Garra é fundamental para uma vida melhor;
E procurar mostrar como é possível que possamos aumentar nossa Taxa de Garricidade na vida.
É o que vamos analisar na sequência dos artigos ao longo da semana.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.
Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.
Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)
Valor: R$ 200,00, no pix.
Bora?
Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?
Por aqui:
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Mais dúvidas?
Me pergunta….
Abraços,
Nepô.
Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0