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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

No presente texto, Nepô inicia a Bimodalização do livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança” de Angela Duckworth, ressaltando a importância do esforço sobre o talento inato. Nepô destaca que a crise civilizacional que centraliza e padroniza a sociedade, tende a desvalorizar a individualidade e o esforço pessoal. Ele argumenta que a superação dessa crise vem com a descentralização e a reindividualização, onde o esforço e a perseverança ganham destaque sobre os talentos inatos. Angela Duckworth é vista como uma inovadora pessoal que desafia os paradigmas exógenos, propondo que o sucesso depende mais da paixão e perseverança do que da inteligência herdada geneticamente. O texto conclui que na Civilização 2.0, é crucial combater a valorização excessiva do talento inato e promover o esforço e a garra como fundamentos para uma vida mais plena e significativa.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Na Civilização 2.0 – na qual há uma exponencial demanda por descentralização, empreendedorismo e singularização –  é preciso que estes Paradigmas Existenciais Mais Exógenos sejam fortemente combatidos.
  2. Quando o Sapiens aumenta a população de forma rápida e exponencial, na sequência, teremos um ciclo centralizador na sociedade.
  3. Na Centralização Civilizacional é normal que haja um forte incentivo a todos aceitarem as autoridades não pelos seus méritos (ideias e ações), mas apenas pela posição que ocupam.
  4. Na Centralização Civilizacional é normal que se acredite que uma vida boa é predestinada a determinadas pessoas, que foram sorteadas pela loteria genética.
  5. Na Centralização Civilizacional é normal que o Sapiens seja muito mais valorizado pelo seus talentos inatos e não pelo seu esforço para construir algo diferente.
  6. O talento, assim como a inteligência e outros fatores genéticos, são apenas sementes que PODEM ser transformadas em árvores, dependendo do esforço de “jardinagem” de cada pessoa.
  7. Quando temos aumento da centralização – seja em qualquer Ambiente de Sobrevivência – temos a redução dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos e o aumento dos Mais Exógenos.
  8. Depois de exponenciais aumentos populacionais, precisamos produzir mais de forma mais massificada e padronizada e isso gera uma demanda para termos também uma padronização similar no coração e mentes das pessoas.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Os homens não diferem muito em intelecto , apenas em empenho e em trabalho duro.”Darwin.

Iniciamos a Bimodalização do livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança.” de Angela Duckworth.

Este é o primeiro artigo.

Na verdade, já tinha lido o livro, mas parece que li pela primeira vez.

Tinha gostado muito.

Talvez, não tenha sido o mesmo Nepô que leu e a metodologia de leitura mudou – o que me fez lê-lo de outra maneira.

Mudança pequena na Metodologia de Leitura

As marcações ao longo da leitura se modificaram para o seguinte:

Laranja – frases em destaque;
Rosa – novidades para o aprendizado;
Azul – reforço do que já temos dito;
Amarelo – pontos a serem questionados.

O que tem de novo é que os objetivos do livro passaram a ser copiados e colocados em um arquivo no Google Drive, pois são poucos trechos.

Neste arquivo vou colocando agora todas as perguntas que o autor faz, que são os seus motivadores para as explicações que vêm depois.
As flutuações na Inovação Pessoal com a Centralizações e Descentralizações Civilizacionais

O que temos visto na leitura dos artigos sobre Inovação Pessoal é que muito do que se critica no Sapiens de hoje está relacionado à Crise Civilizacional que estamos saindo.

Quando o Sapiens aumenta a população de forma rápida e exponencial, na sequência, teremos um ciclo centralizador na sociedade.

Por que isso acontece?

Precisamos produzir mais de forma mais massificada e padronizada e isso gera uma demanda para termos também uma padronização similar no coração e mentes das pessoas.

As pessoas são incentivadas a uma desindividualização para que possam aceitar, sem problema, produtos mais padronizados.

Temos, com isso, uma série de problemas emocionais, que os Inovadores Pessoais 2.0 vão percebendo, tais como a valorização:

De objetivos exógenos (externos) e não endógenos (internos) como objetivo e propósito de vida;
De um Sapiens fortemente definido pelos fatores genéticos e pelo status social e não pela sua capacidade de se reinventar.

O papel das Renascenças Civilizacionais

A Crise Civilizacional Centralizadora só começa a ser superada com a chegada de novas mídias, que permitem:

A possibilidade da personalização dos produtos e serviços;
Que abre as portas para o Sapiens voltar a se individualizar.

A partir daí, iniciamos uma jornada de Reindividualização do Sapiens em larga escala, questionando os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos. O que se faz?

Se questiona os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos;
Se resgata no passado os Paradigmas Existenciais Mais Endógenos;
E se cria novos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos, mais compatíveis com a contemporaneidade.
O livro de Angela vai nessa linha.

O ponto principal que ela questiona são os Paradigmas Existenciais Mais Endógenos que destacam o papel da inteligência – que vem da genética – e desvalorizam o esforço.

Na Centralização Civilizacional é normal que:

Haja um forte incentivo a todos aceitarem as autoridades não pelos seus méritos (ideias e ações), mas apenas pela posição que ocupam;
Que se acredite que uma vida boa é predestinada a determinadas pessoas, que foram sorteadas pela loteria genética;
E uma visão de que o Sapiens seja muito mais valorizado pelo seus talentos inatos e não pelo seu esforço para construir algo diferente.

Angela é uma Inovadora Pessoal Renascentista e está dentro da macrotendência de questionar os Paradigmas Existenciais Mais Exógenos, diz ela:

“É preciso combater a ideia de que uma vida mais bem sucedida depende mais de nossa paixão e perseverança do que de um talento inato.”

O livro “Garra” é um questionamento veemente e bem feito dos Paradigmas Existenciais Mais Exógenos, que vêem o Sapiens:

Como algo muito mais estático do que em processo;
Um Sapiens que tem sorte de ter ganhado na loteria genética e não há nada a fazer se o bilhete premiado não veio para a sua vida;
Um forte incentivo a aceitar o status quo da sociedade, pois nada pode ser mudado se houver um esforço individual.

Eis aqui a ode por um Sapiens 2.0 muito mais Empreendedor e Meritocrático, que ela dirige ao pai dela:

“Vou crescer e amar tanto o meu trabalho quanto o senhor ama o seu. Não vou apenas ter um emprego; terei uma vocação. Vou me desafiar todos os dias. Quando fracassar, vou me levantar outra vez. Posso não ser a aluna mais inteligente da minha turma, mas vou me esforçar para ser a mais determinada, a que tenha mais garra.”

Os três perfis possíveis do Sapiens diante do objetivo de vida

Angela reforça a classificação que nós e diversos autores têm feito para as três vertentes possíveis diante da vida. Nós Bimodalizamos da seguinte maneira:

Sobreviventes – trabalham e ganham dinheiro para viver sem preocupação com status ou desenvolver a sua vocação, deixando um legado mais amplo;
Instagrantes – trabalham e ganham dinheiro para viver com forte preocupação com status e a visão dos outros sobre a sua vida;
Missionários – trabalham e ganham dinheiro para viver, mas com forte preocupação em desenvolver a sua vocação e deixar um legado mais amplo.

Ela exemplifica os três perfis da seguinte maneira:

“Perguntam a três pedreiros: “O que vocês estão fazendo?” O primeiro responde: “ Estou assentando tijolos. ”O segundo responde: “ Estou construindo uma igreja. ”E o terceiro responde: “ Estou construindo a casa de Deus.” O primeiro pedreiro tem um emprego. O segundo, uma carreira. O terceiro, uma vocação.”

O livro de ngela é um radical manifesto contra a ideia de que talento, inteligência, QI (como também ressaltou o Goleman) sejam garantia de vidas melhores.

Ela diz:

“Nosso potencial é uma coisa. O que fazemos com ele é outra, bem diferente.”

Na Civilização 2.0, na qual há uma exponencial demanda por descentralização, empreendedorismo e singularização é preciso que estes Paradigmas Existenciais Mais Exógenos sejam fortemente combatidos.

Ela reforça:

“Talento para matemática era uma coisa; tirar boas notas em matemática era outra.”

Ela traz William James para a conversa:

“O homem costuma viver bastante abaixo de seus limites; possui poderes de vários tipos que raramente utiliza. Ele atua abaixo de seu máximo e se comporta abaixo do nível ótimo.” // “O fato é que os homens detêm certos níveis de capacidade que só pessoas muito excepcionais utilizam ao máximo.”

Falta a eles a visão da Ciência Social 2.0.

Quando temos aumento da centralização – seja em qualquer Ambiente de Sobrevivência – temos a redução dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos e o aumento dos Mais Exógenos.

Toda a batalha dos diversos Inovadores Pessoais 2.0 que estamos analisando vão sempre na mesma direção:

Questionamento dos Paradigmas Existenciais Mais Exógenos;
Defesa dos Paradigmas Existenciais Mais Endógenos.

Goleman questionou o QI como referência, Angela trabalha na mesma linha e escolhe ao invés de Inteligência Emocional o termo “Garra”, ela diz:

“Na minha opinião, a principal razão pela qual a valorização do talento pode ser nociva é simples: ao focarmos apenas no talento, nós arriscamos deixar tudo o mais fora do nosso campo de visão.”

O talento, assim como a inteligência e outros fatores genéticos, são apenas sementes que PODEM ser transformadas em árvores, dependendo do esforço de “jardinagem” de cada pessoa.

Diz ela, na defesa do esforço como algo fundamental para o Sapiens 2.0:

“Sem querer, passamos a mensagem de que esses outros fatores — como a garra — são menos importantes.”

A questão é que não é sem querer. É querendo.

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados são mais:

Estáticos por serem mais Verticalizados;
As autoridades são mais Sobreviventes ou Instagrantes e, por causa disso, se valoriza pouco os Missionários;
A meritocracia não é valorizada e nem incentivada e sim a obediência sem grandes questionamentos do que é definido pelo centro.

Isso não acontece por acaso. É resultado direto das variações civilizacionais, que são influenciadas pelos fatores demográficos, midiáticos e cooperativos.

Ela questiona:

“O foco no talento nos desvia de uma coisa que tem pelo menos a mesma importância: o esforço.”

O livro de Angela faz diversas perguntas, que giram em torno de duas principais preocupações:

Mostrar que ter Garra é fundamental para uma vida melhor;
E procurar mostrar como é possível que possamos aumentar nossa Taxa de Garricidade na vida.

É o que vamos analisar na sequência dos artigos ao longo da semana.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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