O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/cmpBO
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
O texto aborda a transição da Civilização 1.0, caracterizada por uma ordem estabelecida, para a Civilização 2.0, marcada por um dinamismo e desordem crescentes. Nessa transição, o Sapiens 2.0 precisa desenvolver a capacidade de lidar com mais escolhas, autonomia, dinamismo e descentralização. Em suma, o texto defende que o Sapiens 2.0 precisa exercitar a mente secundária, ter um propósito claro, estar aberto a aprender e ser coerente.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Na Civilização 2.0, a coerência subiu muito de valor: se aceita menos a distância entre o agir e o pensar.”
- A Civilização 2.0 adora Cisnes Negros.
- O Sapiens 2.0 precisa aprender a ter uma relação dupla de ganha-ganha: agradar tanto os Clientes Externos quanto os Internos.
- A Civilização 2.0 tem nos trazido a passagem da escassez para a abundância de escolhas e, por isso, o gerenciamento da felicidade tem se tornado cada vez mais complexo.
- Quanto mais escolhas uma pessoa tem no ambiente que vive, mais difícil se torna o gerenciamento da sua felicidade.
- Como eu sei o quanto um livro mexeu comigo? Pela quantidade de marcações que fiz ao longo da leitura.
- Antes do Digital, era menos faroeste e mais xerife. Hoje, no Pós-Digital temos mais faroeste e menos xerife.
- O Sapiens, diferente das outras espécies, consegue repensar como ele pensa e se reinventar.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“É preciso gerenciar a tensão , e não a neutralizar.” – Paulo Veras.
Faço aqui o texto final do bom livro que li “Unicórnio verde-amarelo” sobre a criação da 99 de Paulo Veras e Tania Menai.
Aprendi com este livro que é possível tirar muitos ensinamentos da conversa sobre a criação e o desenvolvimento de startups para o aperfeiçoamento da Inovação Pessoal.
Leitura Didática Forte
Como tenho feito a dinâmica das minhas leituras didáticas?
- Leio sempre no Digital, em particular na Amazon;
- Faço as marcações enquanto vou lendo do que me chama a atenção;
- Exporto o caderno de anotações e trago aqui para os “Escritos do Nepô”;
- E, só então reflito com mais calma sobre tudo que destaquei.
Como eu sei o quanto um livro mexeu comigo? Pela quantidade de marcações que fiz ao longo da leitura.
No livro da 99 marquei bastante e fiz vários artigos.
Muita gente se preocupa com a quantidade de livros lidos, eu diria que ler bastante é bom, mas sempre é bom ter a preocupação com a qualidade.
É preciso refletir sobre o que foi lido e, mais do que tudo, incorporar o que nos chamou a atenção, de alguma forma, à nossa narrativa.
Abaixo seguem as últimas marcações que fiz sobre o livro e alguns comentários.
Mídias e os efeitos na relação de ordem e progresso
Dizem eles:
“Primeiro o faroeste, depois o xerife.”
E seguem:
“Gosto de dizer que progresso implica desordem, cruzar os limites da organização, executar coisas nunca feitas, estimular todos a se esticarem e tomar algum risco . A organização encaixotada e metódica não evolui rápido. O único lugar onde ordem e progresso convivem pacificamente é na bandeira do Brasil. São conceitos conflitantes.”
Temos uma regra na relação de ordem e progresso e mídia:
- Quando estamos dentro das Crises Civilizacionais, principalmente na fase final, temos uma ordem estabelecida com mais controle sobre o progresso;
- Quando entramos dentro das Renascenças Civilizacionais, principalmente na fase inicial, temos um progresso questionando a ordem.
A metáfora do xerife é boa. Podemos adaptá-la para o seguinte.
Antes do Digital, era menos faroeste e mais xerife. Hoje, no Pós-Digital temos mais faroeste e menos xerife.
No faroeste digital, uma das principais demandas para o Sapiens 2.0 é a capacidade de lidar com:
- Mais Escolhas;
- Mais Autonomia;
- Mais Dinamismo;
- Mais Descentralização.
E aqui temos uma regra importante da Inovação Pessoal:
Quanto mais escolhas uma pessoa tem no ambiente que vive, mais difícil se torna o gerenciamento da sua felicidade.
A Civilização 2.0 tem nos trazido a passagem da escassez para a abundância de escolhas e, por isso, o gerenciamento da felicidade tem se tornado mais complexo.
O Sapiens, diferente das outras espécies, consegue repensar como ele pensa e se reinventar.
Por isso:
O Sapiens foi dotado de duas mentes: uma que armazena e automatiza os paradigmas e outra que repensa e os modifica, quando atrapalham.
Temos as seguintes regras em relação a isso:
Quando uma pessoa usa pouco a Mente Secundária, ela se torna mais dependente dos Paradigmas Mais Exógenos, aqueles que ela armazena sem grandes reflexões.
Vejamos a diferença destes dois tipos de Paradigmas:
- Paradigmas Mais Endógenos – aqueles que alguém armazenou na sua Mente Primária com mais reflexões, a partir da Mente Secundária;
- Paradigmas Mais Exógenos – aqueles que alguém armazenou na sua Mente Primária sem grandes reflexões.
Vejamos a relação destes Paradigmas com a centralização e a descentralização dos ambientes:
Quando vivemos um Ambiente de Sobrevivência menos dinâmico e mais centralizado, a tendência é o aumento da Taxa dos Paradigmas Mais Exógenos sobre os Endógenos;
- Quando vivemos um Ambiente de Sobrevivência mais dinâmico e mais descentralizado, a tendência é o aumento da Taxa dos Paradigmas Mais Endógenos sobre os Exógenos.
Por fim, temos ainda a relação destes Paradigmas com o perfil de cada Sapiens:
- Uma pessoa com um Perfil Mais Quieto tende a ter uma Taxa maior dos Paradigmas Mais Exógenos sobre os Endógenos;
- Uma pessoa com um Perfil Mais Inquieto tende a ter uma Taxa maior dos Paradigmas Mais Endógenos sobre os Exógenos.
Podemos praticar um Gerenciamento Existencial nos reinventando ao longo de nossa vida para que possamos manter alta a nossa Taxa de Felicidade.
Com a chegada da Civilização 2.0, teremos um aumento exponencial e generalizado, independente do perfil de cada pessoa, dos Paradigmas Mais Endógenos do que dos Exógenos.
Volto a eles:
“Organização inovadora e de crescimento acelerado precisa tolerar certa desordem — e necessita de esforço para se organizar.”
O que isso quer dizer?
Na Civilização 2.0 precisaremos muscular muito mais nossa Mente Secundária para que possamos desenvolver mais os Paradigmas Exógenos.
“É preciso gerenciar a tensão e não a neutralizar.”
A tensão existe, pois o que era hoje de um jeito, amanhã já é de outro.
É por isso que o papo da agilidade, da resiliência, da antifragilidade se tornou popular.
Eles dizem:
“Quanto mais rápidas forem as soluções e mais ágil e menos burocrática for a empresa, melhor.”
Diria o mesmo diante dos nossos desafios de Sapiens 2.0.
Num mundo tão dinâmico como o atual é preciso muita resiliência e antifragilidade.
A Civilização 2.0 adora Cisnes Negros.
Quando falamos em mais resiliência, é preciso, ao mesmo tempo, aumentar a Taxa de Propósito.
O gerenciamento do nosso Canil Interno aumenta muito de complexidade quando temos mais descentralização e dinamismo.
Precisamos aprender a viver num mundo em que dois clientes passaram a ter muito mais poder:
- O Cliente Externo – aquele que te paga pela sua energia e que te ajuda a saldar os boletos;
- O Cliente Interno – os teus cachorrinhos que com mais escolhas querem fazer o que não podiam antes.
Por isso, temos a frase:
“Trabalhe com paixão e diversão, pois se você não se divertir no emprego, não aguenta a pressão.”
O Sapiens 2.0 precisa aprender a ter uma relação dupla de ganha-ganha: agradar tanto os Clientes Externos quanto os Internos.
O aumento da Taxa de Propósito vale para todos os Sapiens, independente se tem um Perfil Mais Quieto ou Mais Inquieto.
E nesse cenário temos uma outra passagem.
Na Civilização 1.0, o que se sabia valia muito, pois a Taxa de Dinamismo era menor.
Hoje, com uma Taxa de Dinamismo do Ambiente Civilizatório maior é preciso mais do que saber, ter a capacidade de reaprender.
Por isso, destaco a frase:
“Priorizar mais o brilho no olho do que a bagagem que alguém trazia.”
Ou seja:
No Mundo 2.0, é mais importante ter vontade e espaço para aprender do que saber algo que não esteja o tempo todo sendo revisto.
Ou seja.
Uma coisa fundamental para se competir no Mercado 2.0 é a capacidade que temos de acionar a nossa Mente Secundária.
Dentro desta perspectiva, não podemos ter a mesma relação que tínhamos com os erros.
Eis a frase:
“O objetivo não é “ não errar ”, mas sim vencer no final . Errar machuca . Mas quem não erra não ganha.”
Quem não erra, não aprende.
Na mesma linha, eles dizem:
“Quem fica na zona de conforto não conquista nada. As pessoas dizem “ estou aqui há um ano e não fiz nenhuma grande besteira”. Mas que grande coisa você construiu nesse ano? Nada.” // “Para ter segurança em tomar decisões é preciso aceitar o erro. Ninguém acerta sempre . Não se aprende a andar ou esquiar sem levar tombos.”// É preciso: “Se virar e sair rapidamente em busca de soluções em vez de remoer os problemas.”
Sim, temos dois tipos possíveis da nossa relação com os erros:
- Erros em Carrossel – aqueles chamados na Psicologia de Neuroses, que se repetem na Mente Primária, sem revisão pela Mente Secundária;
- Erros em Espiral – que ocorrem, são avaliados pela Mente Secundária, que cria novos Paradigmas Mais Endógenos para que não se repitam, através da criação de Mandamentos Existenciais.
Errar com consciência, praticar o Erro em Espiral e mudar a cada erro é algo fundamental para um Projeto de Felicidade Mais Forte na Civilização 2.0.
Mais ainda.
Hoje, é preciso entender que estamos muito mais expostos do que no passado.
Na Civilização 2.0, a coerência subiu muito de valor: se aceita menos a dicotomia entre o agir e pensar.
A frase de Ralph Waldo Emerson ajuda aqui:
“Suas ações falam tão alto que eu não consigo escutar o que você diz ” .
Num mundo onde tudo está disponível na rede, as contradições entre a fala e a ação fica mais fácil de ser percebida.
Papo de Startup
Alguns registros que deixo sobre comentário que são de uso específico para a Inovação Grupal de Startups, que considero relevantes:
- “Em geral , as empresas investem bem menos do que deveriam em recrutamento e gestão de talentos . A tendência natural é gastar menos tempo contratando e mais tempo resolvendo problemas . Mas para crescer e escalar é preciso fazer justamente o contrário.” // “No mercado , há um ditado interessante: “ Gente nível A atrai gente nível A . Gente nível B atrai nível C ”. Ou seja, o cara mediano não leva gente boa para sua equipe temendo que lhe roube o emprego.”
- “Hoje , esses profissionais querem trabalhar em startups, porque sabem que vão crescer e aprender mais, vão estar expostos a mais experiências, vão se divertir mais e, possivelmente, em pouco tempo poderão ganhar igual ou mais do que ganhariam nas outras empresas . Bancos e consultorias já sentem essa mudança . Para eles , está ficando mais difícil recrutar.”
- “Respondi que sequer teríamos salas . Para nós essa distribuição hierárquica do espaço era obsoleta . A área mais nobre devia ser compartilhada , dedicada à colaboração, todos no mesmo barco.”
- “A cultura de uma empresa não é o que está escrito na plaquinha na parede, mas as crenças , valores e práticas das pessoas que de fato estão lá no cotidiano.”
- “Quanto maior a concorrência , menor a margem de lucro . A livre concorrência gera esse efeito , que em geral beneficia os consumidores . Antes da Uber , as corridas tinham um preço artificial , determinado pela escassez de oferta e pela regulamentação : a prefeitura só colocava mil licenças de táxi na rua em São Paulo e ainda ditava o preço do serviço , mas havia centenas de milhares de pessoas que topariam receber menos trabalhando como motoristas.”
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0