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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

Mudanças profundas e disruptivas exigem mais esforço da pessoa para serem implementadas do que mudanças superficiais e incrementais. No caso de mudanças profundas e disruptivas, o método mais indicado é o da atração, que mostra os benefícios da mudança, mas deixa claro que grande parte do esforço para se conseguir mudar, deve vir da própria pessoa.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Por isso, o método do convencimento não funciona nestes casos de mudanças mais profundas e disruptivas, pois há uma energia que tem que vir de dentro para fora que só a pessoa pode trazer.
  2. Por mais que alguém de fora possa querer ajudar, mudanças mais profundas dependem do esforço individual e solitário da própria pessoa.
  3. Quanto mais se exige uma mudança mais disruptiva de alguém, mais ela precisa ter a capacidade e disposição de “catucar” áreas mais profundas da Mente Primária.
  4. A Pandemia e o Mundo Digital, por exemplo, são exemplos típicos de mudanças do ambiente, que exigem um esforço grande de adaptação, sem que haja um agente incentivador.
  5. Assim, dependendo do tipo de inovação que estamos falando (mais ou menos disruptiva), temos métodos de incentivo à mudança mais ou menos eficazes.
  6. Mudanças profundas e disruptivas exigem que o esforço a ser feito de dentro para fora seja muito grande.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Se você bebe é problema seu, se quer parar de beber é problema nosso.”AA.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

Resumo feito pelo Tio Bard, baseado em texto que escrevi no nosso novo livro “Sapiens 2.0: como viver em um mundo muito mais descentralizado e inovador?”:

No livro, “Levar adiante”, sem autor, que conta a história dos grupos de mútuo ajuda, tendo como foco o AA (Alcoólicos Anônimos) e um de seus fundadores Bill Wilson (1895-1971), extraio algo interessante para a inovação.

Grupos de Mútuo ajuda não se utilizam do Método de Convencimento para incentivar mudanças nas pessoas.

Por quê?

Quando se procura incentivar uma pessoa a parar de beber, temos o que podemos chamar de uma mudança profunda e disruptiva na vida dela.

Vejamos as regras da relação dos métodos de incentivo à mudança com o tipo de inovação que está sendo proposta:

  • Mudanças mais profundas e mais disruptivas exigem que o esforço a ser feito de dentro para fora seja muito grande;
  • Diferente de mudanças mais superficiais e mais incrementais, que demandam um esforço interior muito menor.

Assim, dependendo do tipo de inovação que estamos falando (mais ou menos disruptiva), temos métodos de incentivo à mudança mais ou menos eficazes.

Além disso, temos as mudanças que são exigidas pelo ambiente, que não são incentivadas e aquelas que são incentivadas.

A Pandemia e o Mundo Digital, por exemplo, são exemplos típicos de mudanças do ambiente, que exigem um esforço grande de adaptação, sem que haja um agente incentivador.

Diferente de uma empresa que quer aumentar a sua Taxa de Inovação e promove diferentes atividades nessa direção.

Como podemos organizar isso?

Podemos dizer que temos dois tipos de Mudanças na vida das pessoas:

  • Mudanças Incentivadas por Terceiros – que não são necessariamente forçadas por alterações do ambiente;
  • Mudanças Incentivadas pelo Ambiente – que não são necessariamente incentivadas por Terceiros. 

O que ocorre quando temos alterações do ambiente é o surgimento de profissionais que se especializam para ajudar na mudança.

No caso específico do AA, temos problemas das pessoas, não relacionados a mudanças de ambiente, em que existe um grupo permanente de apoio para promover os ajustes.

Com a chegada do Digital, temos uma profunda e disruptiva mudança no ambiente em que se procura ajudar nessa passagem.

De maneira geral, mudanças profundas e disruptivas no ambiente – como é o caso das Revoluções de Mídia – geram um grande problema de migração.

Temos como problemas principais:

  • O diagnóstico do escopo da mudança tende a ser minimizado para que se torna mais palatável, o que gera um problema de foco, pois se prepara as pessoas para algo que não é necessariamente para aquilo que ocorre;
  • Como o diagnóstico tende a ser muito mais para aquilo que as pessoas conseguem aceitar, se promove migrações muito aquém da necessidade;
  • Os diagnósticos que apontam para algo mais profundo e disruptivo tendem a ser negligenciados pela incapacidade de absorção;
  • E se passa a praticar o método de incentivo à mudança para um diagnóstico equivocado mais na linha do convencimento do que da atração.

Como explicar dentro da Visão Bimodal da Mente do Sapiens essa dificuldade de encarar mudanças mais disruptivas e mais profundas?

Paradigmas são armazenados em diferentes lugares da Mente Primária de forma mais ou menos acessível.

Quanto mais se exige uma mudança mais disruptiva de alguém, mais ela precisa ter a capacidade e disposição de “catucar” áreas mais profundas da Mente Primária.

Esta catucada mais profunda na Mente Primária exige um esforço maior não só de energia e tempo – e nem todo mundo tem disposição para isso.

Por mais que alguém de fora possa querer ajudar, mudanças mais profundas dependem do esforço individual e solitário da própria pessoa. 

Por isso, o método do convencimento não funciona nestes casos de mudanças mais profundas e disruptivas, pois há uma energia que tem que vir de dentro para fora que só a pessoa pode trazer.

No caso das mudanças mais profundas e disruptivas, o método mais indicado é o da atração.

Você mostra os benefícios, mas deixa claro que grande parte do esforço para se conseguir mudar, deve vir da própria pessoa.

Isso significa que o mutante precisa ter um desejo genuíno de mudar e estar disposto a enfrentar os desafios que essa mudança pode trazer.

Se colocássemos isso numa metáfora de distância, podemos dizer que:

  • Mudanças incrementais são feitas em metros – o que torna o convencimento mais fácil, pois o esforço do mutante é menor;
  • Mudanças disruptivas são feitas em quilômetros – o que torna o convencimento mais difícil, pois o esforço do mutante é maior.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
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