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O áudio do artigo

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal180822

  1. Futurismo é um campo de estudo muito badalado, mas pouco estudado.
  2. Não há hoje no mercado a formação mais estruturada na formação de Futuristas.
  3. Renascimentos Civilizacionais ocorrem, pois novas mídias permitem que as pessoas passem a cooperar de forma mais efetiva.
  4. Vivemos hoje uma profunda crise das Ciências Sociais, na qual diversas Forças Sociais foram subavaliadas e, por causa disso, não se consegue entender e projetar o atual cenário.
  5. Vivemos hoje, de forma evidente, o fechamento e a abertura de um novo Macrociclo Civilizacional que as diferentes abordagens hegemônicas das Ciências Sociais desconhecem
  6. Diante das atuais mudanças, que estão ocorrendo das pontas para o centros, os Futuristas Descentralizadores tendem a ter uma visão mais otimista do futuro.”
  7. Diante das atuais mudanças, que estão ocorrendo das pontas para o centros, os Futuristas Centralizadores tendem a ter uma visão mais pessimista do futuro.
  8. Futuristas Centralizadores acreditam que a espécie tem um objetivo único e, por causa disso, têm mais dificuldades em aceitar mudanças, pois quase sempre não se encaixam na sua perspectiva.

Novas Hashtags:

#Abundância – dialogando com estes autores.

Quais são as questões do artigo?

  1. o futuro será bem melhor? Trabalhando tudo que envolve este prognóstico.

Qual o tema do artigo?

 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Historietas para ilustrar os áudios:

Ele dá o exemplo de uma laranjeira e a criação de escadas.

Vamos ao Artigo:

“A inovação está entranhada em nosso ser.”Diamandis e Kotler.

No primeiro artigo sobre o livro, detalhamos um pouco sobre os meandros do Futurismo.

Futurismo é um campo de estudo muito badalado, mas pouco estudado.

Tivemos a necessidade de posicionar o Futurismo dentro das Ciências Sociais e promover uma série de divisões para compreender as suas nuances.

Vimos que temos Futuristas Universais (que estudam o amanhã do Cosmos) e os Sociais (que analisam a sociedade).

Entre os Sociais separamos entre os Sociais Conjunturais (que podemos chamar de modistas, que analisam as últimas modas ou micro tendências da sociedade). E os Estruturais que projetam as Macrotendências.

Os dois tipos de Futuristas Sociais:

  • os Futuristas Sociais Conjunturais – que apresentam Microtendências, sempre no curto prazo, que operam com fatos;
  • os Futuristas Sociais Estruturais – que apresentam Macrotendências, sempre no médio e longo prazo, que operam com padrões.

E nos definimos como Futuristas Sociais Estruturais, aqueles que se colocam no desafio de projetar Macrotendências de Médio e Longo Prazo.

É fundamental entender no Futurismo a separação entre o estudo dos fatos, dos Conjunturais dos de Padrões dos Estruturais.

Na Ciência, temos duas possibilidades de Métodos de Análise:

  • O Método Indutivo de Análise – que operam com os fatos e paradigmas estabelecidos;
  • O Método Dedutivo de Análise – que operam com os padrões e paradigmas em crise.

Os Futuristas Conjunturais conseguem fazer projeções de curto prazo, porém seria mais adequado que tivessem uma formação Futuristas mais embasada.

Não há hoje no mercado a formação mais estruturada na formação de Futuristas.

A Bimodal tem feito este esforço.

Vivemos hoje uma profunda crise das Ciências Sociais, na qual diversas Forças Sociais foram subavaliadas e, por causa disso, não se consegue entender e projetar o atual cenário.

A formação de novos Futuristas passa OBRIGATORIAMENTE pela revisão mais adequada das Ciências Sociais, saindo da obsoleta 1.0 e passando para a 2.0.

O objetivo da Bimodais é a formação de Futuristas Estruturais.

Futuristas Sociais Estruturais precisam criar ou escolher um Motor da História, no qual se estabelece Padrões Históricos na sociedade.

Motor da História é uma metáfora para o estudo de Padrões Históricos, que possam explicar momentos em que a Civilização Humana fecha e abre Macrociclos.

Vivemos hoje, de forma evidente, o fechamento e a abertura de um novo Macrociclo Civilizacional que as diferentes abordagens hegemônicas das Ciências Sociais desconhecem.

Por causa disso, Futuristas Estruturais têm como missão, antes de tudo, reestruturar as bases das Ciências Sociais 1.0 para que possam fazer com mais competência o seu trabalho.

Não há como projetar cenários de médio e longo prazo baseado em fatos, apenas em padrões.

Mais.

É da qualidade da escolha de determinado Motor da História pelo Futurista Social Estrutural que teremos melhor ou pior análise de cenário do amanhã.

Assim, necessariamente um Futurista Estrutural no atual momento precisará, como vários outros pesquisadores, reestruturar as bases da Ciência Social.

Note que temos as Ciências Sociais trabalha com dois Pilares Filosóficos Estruturais relacionados:

  • O Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociaisquando respondemos a pergunta “Quem Somos?”, que define a essência do Sapiens (definida por alguns filósofos como escolha Metafísica);
  • O Pilar Filosófico Estrutural Secundário das Ciências Sociaisquando respondemos a pergunta “Como avançamos?”, que define os Padrões Históricos tanto da Continuidade, quanto das Rupturas Civilizacionais (podemos definir como escolha filosófica da Jornada Macro Histórica.)

Quando vamos proceder uma Meta-Análise sobre as diferentes abordagens Futuristas no mercado, temos que entender como cada Futurista se relaciona com os Pilares Filosóficos das Ciências Sociais. 

A primeira grande bifurcação entre os diferentes Futuristas está no Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociais, que define a essência do Sapiens:

  • Sapiens Fixo – que tem um objetivo subjetivo definido por alguém do centro para as pontas;
  • Sapiens Mutante – que NÃO tem um objetivo subjetivo, apenas deseja viver melhor hoje do que ontem, com sua jornada definida das pontas para o centro.

A visão do Sapiens Fixo acaba por definir um tipo de Futurista com uma visão mais Centralizadora da Jornada Humana, pois acredita que o Sapiens tem um foco subjetivo, que ele acredita ser o melhor. Os Focos Subjetivos variam entre ideologias e religiões.

A visão do Sapiens Mutante acaba por definir um tipo de Futurista com uma visão mais Descentralizadora da Jornada Humana, pois acredita que o Sapiens NÃO tem um Foco Objetivo, apenas a vontade de viver sempre melhor.

Portanto, Futuristas Estruturais se dividem em dois grupos, a partir da escolha que faz a partir da escolha do Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociais:

  • Futuristas Centralizadores – aqueles que acreditam que o ser humano – enquanto espécie – tem um foco, um objetivo, que parte de um centro que o guia;
  • Futuristas Descentralizadores – aqueles que acreditam que o ser humano – enquanto espécie – NÃO tem um foco, um objetivo, mas luta para sobreviver cada vez melhor, através de uma Ordem Espontânea.

Os autores do livro “Abundância” são Futuristas Descentralizadores.

São otimistas diante do futuro justamente pela escolha que fizeram ao escolher, de forma consciente ou não, o Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociais do Sapiens Mutante.

Yuval Harari, por exemplo, é um autor que se encaixa como um Futurista Social Estrutural Centralizador. Vide o seu questionamento dentro do livro “Sapiens“, quando critica a escolha humana pelas aldeias em detrimento do nomadismo – segundo ele, foi equivocada.

Há ali a visão dirigista baseada em critérios subjetivos da espécie, que faz boas e más escolhas e não um processo que precisa ser entendido do ponto de vista da sobrevivência.

Há um Dirigismo Centralizado, no qual Harari sabe o que é melhor para todos: do centro para as pontas.

O pessimismo de Harari em relação ao futuro, ao não defender que vivermos um Renascimento como Diamandis e Kotler vem da escolha do Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociaisna escolha do Sapiens Fixo.

Um Futurista Descentralizador não julga as decisões humanas, mas procura entender sempre na direção da procura de uma vida pior para uma melhor.

No Futurismo Centralizador há uma avaliação que vem do centro para as pontas do que é melhor para a espécie e no Descentralizador isso não ocorre.

Diamandis e Kotler não julgam ou acreditam que a espécie tem um objetivo geral que não seja viver melhor.

Dizem eles:

“As pessoas têm um desejo fundamental de dar uma vida melhor a si e as suas famílias.”

Isto define claramente a escolha do Pilar Filosófico Estrutural Primário das Ciências Sociais do Sapiens Mutante.

Diamandis e Kotler são otimistas, pois escolheram uma forma de pensar o Sapiens, que lhes dá a visão da renascença.

Eles não se preocupam com as possíveis subjetividades, a referência principal é sempre a mesma: do ponto de vista da sobrevivência a espécie como um todo está melhorando ou não?

Podemos dizer que o livro “Abundância” de Diamandis e Kotler já está mais próximo da Ciência Social 2.0.

Por quê?

Na segunda resposta do Pilar Filosófico Estrutural Secundário das Ciências Sociais, Kotler e Diamandis destacam no seu livro a relevância de algumas Forças Sociais que são fortemente ignoradas pela Ciência Social 1.0. São elas:

  • o papel das Tecnologias na Jornada Humana;
  • o papel das Mídias na Jornada Humana;
  • o papel da Demografia na Jornada Humana.

Exemplos dos autores:

“A história nos mostra que o progresso continua através das épocas boas e ruins.”

A ideia de que o Sapiens sempre está aperfeiçoando a sua forma de sobreviver e isso que é relevante, independente das subjetividades. Aqui, no livro, se apresenta dados de melhorias objetivas da espécie (menos mortes ao nascer, mais tempo de vida, etc).

“A maior ferramenta de que dispomos para enfrentar nossos grandes desafios é a mente humana.”

Aqui, temos a defesa da capacidade inovadora do ser humano para poder superar os cada vez mais novos e complexos desafios da sobrevivência.

“A tecnologia é um mecanismo liberador de recursos. Pode transformar o outrora escasso no agora abundante.”

A mudança de perspectiva da visão das tecnologias como uma Força Social Obrigatória e Necessária para a caminhada humana. Vai contra todo o discurso Tecnofóbico que temos em várias áreas da sociedade.

(Vejam a série “Unabomber” e o manifesto anti-tecnologias.)

“A tecnologia costuma ser como fazemos isso acontecer (melhoria de vida).

E ainda:

O papel das tecnologias e da inovação vai na seguinte direção:

“O problema não é escassez mas acessibilidade.”

Ou seja, faltam as tecnologias para tornar o que é escasso acessível e torná-lo abundante.

Um exemplo:

“Existem mais de 5.000 vezes mais energia solar atingindo a superfície do planeta do que consumimos no ano.”

O livro destaca ainda a Força Social Progressiva da Demografia e a sua relação com as tecnologias:

“Se não se consegue se livrar das pessoas é preciso ampliar os recursos que essas pessoas consomem.”// “Não temos que cortar fatias menores de nosso bolo e sim descobrir como produzir mais bolos.”

Destacam três tendências fortes que farão a diferença no presente com impactos no futuro:

  • faça você mesmo;
  • o investimento dos milionários filantrópicos;
  • e, por fim, a chegada de 1 bilhão de carentes ao Mercado Global, com melhorias de vida.

Futuristas Descentralizadores acreditam que, no médio e longo prazo, a espécie conseguirá formas de melhorar de vida sempre no caminho das pontas para o centro.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

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