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#Filosofias de Sobrevivência – desenvolvendo este conceito.
Frases de Divulgação do Artigo
- No Uber, como são os passageiros e motoristas que se auto avaliam, pouco importa se temos 50, 5 mil ou 5 milhões de membros, pois a autogestão resolve o problema da escala.
- Uma Tecnoespécie como a nossa, ao aumentar a população, se vê OBRIGADA a promover upgrades na sua forma de sobreviver.
- Na Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens era impossível quebrar a barreira da qualidade em larga escala a baixo custo.
- Mais gente no planeta nos obriga a criar Ambientes de Sobrevivência mais Autogestionados.
- As Mudanças Civilizacionais Disruptivas que estamos passando neste novo século são consequência do aumento populacional.
- O Sapiens é a única espécie viva do planeta, que inventa e reinventa, de forma consciente, a sua forma de sobrevivência.
- Quanto maior é o tamanho de membros de determinada espécie, mais terá que inventar formas mais auto organizadas para sobreviver.
- Uma colônia de formigas entraria em colapso se dependesse da Comunicação Sonora para resolver os problemas do formigueiro.
Mapa(s) Mental (is) do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“Quem está dando ordem num formigueiro? Ninguém, elas se auto organizam!” – Steve Johnson.
Não é de hoje que estamos usando a metáfora de que o Sapiens está saindo do mundo dos mamíferos e entrando no das formigas para explicar a passagem da Civilização 1.0 para a 2.0.
Neste artigo, pretendo melhorar isso e explicar com mais precisão, a partir das provocações de Daniel Pink, no livro “Motivação 2.0”, quando o autor tenta desenvolver uma teoria sobre o mundo atual (fraca, diga-se de passagem).
(Ver análise do livro de Pink aqui.)
Formigas desenvolveram, ao longo de sua Jornada de Sobrevivência no planeta, um Modelo de Sobrevivência baseado na Autogestão.
Cada membro do formigueiro pode ser um líder ou um liderado, conforme a situação.
Steve Johnson no seu livro “Emergência” detalha que, apesar de popularmente ser batizada de rainha, a rainha não é uma líder-alfa.
Um formigueiro é um Modelo de Comando e Controle Augestionado.
Como funciona?
Se uma formiga encontra comida, ela volta com o alimento e “curte” o caminho com uma química produzida pelo seu corpo – o que sinaliza para todas as outras o achado.
Assim, cada membro do formigueiro, a partir de cada contexto, lidera um “pelotão” da comunidade, a partir do seu achado.
As formigas, assim, optaram por um Modelo de Comando e Controle Augestionado. A escala de problemas que elas têm de resolver demanda um Modelo de Comando e Controle Subordinado a um Líder-Alfa.
Os mamíferos, de maneira geral, optaram por um Modelo de Comando e Controle Subordinado a um Líder-Alfa.
Por que a diferença entre a escolha do Modelo de Comando e Controle dos Mamíferos e das Formigas?
A escolha do Modelo de Comando e Controle dos dois tipos de espécies está relacionado à Complexidade Demográfica.
Vejamos.
Modelos de Comando e Controle de outras espécies vivas:
- Espécies que têm mais membros (na escala de milhões ou bilhões) optam pelo Modelo de Comando e Controle Augestionado;
- Espécies que têm menos membros (em escala menor) optam pelo Modelo de Comando e Controle Subordinado a um Líder-Alfa.
Note, entretanto, que há uma relação entre o Modelo de Comunicação de uma determinada espécie e o seu respectivo Modelo de Comando e Controle, que formam o Modelo de Sobrevivência.
Um Líder-Alfa de uma alcateia de lobos se utiliza, de maneira geral, mais da comunicação sonora para disseminar as ordens para os seus liderados.
A comunicação sonora tem suas limitações de tempo e lugar e se adequa para Modelos de Sobrevivência de baixa Complexidade Demográfica.
Uma colônia de formigas entraria em colapso se dependesse da Comunicação Sonora para resolver os problemas do formigueiro.
Assim, temos a seguinte relação de Modelos de Comunicação e Complexidade Demográfica das espécies:
- Comunicação Sonora (ou Mamífera) é mais adequada para espécies com baixa densidade demográfica;
- Comunicação por Rastros (ou Insetífera) é mais adequada para espécies com alta densidade demográfica.
O Modelo de Sobrevivência das Formigas, Augestionado, é adequado para o tamanho da colônia e não adequado para uma alcateia de lobos e vice-versa.
A base para o Modelo de Sobrevivência das Formigas está no Modelo de Comunicação por Rastros Químicos.
São os Rastros Químicos que permitem que haja a Auto-Gestão, pois não precisa de um Líder-Alfa central para transmitir a mensagem para todos.
Cada formiga, pode, a partir dos seus recursos comunicativos, informar parte da colônia sobre o que é relevante.
O Modelo de Comando e Controle Augestionado das Formigas só é possível pela escolha do Modelo de Comunicação por Rastros Químicos.
Outras espécies – que têm uma comunidade menor de membros – optaram por Modelos de Sobrevivência mais centralizados, com a presença de líderes-alfas e o Modelo de Comunicação Sonoro.
Num bando de mamíferos, todos podem também emitir sons, mas determinadas decisões serão tomadas pelos sons ou atitudes do Líder-Alfa.
Há, portanto, uma relação entre o tamanho da comunidade de seres vivos e a forma que escolhem para sobreviver (que cria uma relação do Modelo de Comando e Controle com o de Comunicação).
Quanto maior é o tamanho de membros de determinada espécie, mais terá que inventar formas mais auto-organizadas para sobreviver.
Apliquemos a regra acima agora para o Sapiens.
O Sapiens é a única espécie viva do planeta, que:
- inventa e reinventa, de forma consciente, a sua forma de sobrevivência;
- que baseia a sua forma de comunicar e se organizar em tecnologias;
- que cresce o tamanho da população de forma integrada e auto dependente.
Assim, uma Tecnoespécie como a nossa, ao aumentar a população, se vê OBRIGADA a promover upgrades na sua forma de sobreviver.
As Mudanças Civilizacionais Disruptivas que estamos passando neste novo século são consequência do aumento populacional.
Mais Sapiens no planeta nos obrigou a criar Ambientes de Sobrevivência mais Auto-Gestionados, tais como a Uberização e a Blockchenização.
A Uberização e a Blockchenização são modelos de comando e controle muito mais próximos de um formigueiro do que de uma alcateia de lobos.
Por que não tínhamos Ambientes de Sobrevivência mais Auto-Gestionados no passado?
Nós tínhamos experiências localizadas, de modelos mais Autogestionados, mas que tinham um problema de escala.
Conforme havia o aumento da comunidade envolvida num determinado processo, se estabelecia uma entropia.
(“Entropia é um momento em que um determinado sistema sai da ordem para a desordem.”)
Os Ambientes de Sobrevivência do Sapiens disponíveis se utilizavam e continuam se utilizando da Filosofia de Sobrevivência dos Mamíferos (Comunicação Sonora + Comando e Controle Subordinado a um Líder-Alfa).
A Filosofia de Sobrevivência dos Mamíferos, utilizada até aqui pelo Sapiens, não consegue passar de determinada escala, sem que seja obrigada a massificação dos seus usuários.
Todas as Organizações 1.0 – que praticam a Filosofia de Sobrevivência dos Mamíferos – querendo elas ou não, precisavam de um Líder-Alfa para controlar os processos.
E a dependência do Líder-Alfa na Filosofia de Sobrevivência dos Mamíferos obriga à massificação do ambiente.
Podemos dizer, portanto, que a nossa Tecnoespécie chegou até aos oito bilhões de habitantes com uma Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens.
A Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens resolveu o problema do aumento populacional, através da centralização e massificação.
Não havia outra saída.
Assim, a marca dos oito bilhões de habitantes marcou o Limite da Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens.
Quando Daniel Pink observa que estamos na passagem da Motivação 2.0 para a 3.0, na verdade, estamos na passagem do Ambiente de Sobrevivência Mamífero para o Insetífero.
De um ambiente que não podia, criar um Autogestionamento em larga escala, que agora passou a ser possível.
Objetiva e Subjetivamente passamos – com o Ambiente de Sobrevivência Insetífero – começar a resolver problemas do Sapiens que antes não era possível.
Uma série de demandas objetivas e subjetivas da espécie passaram a esbarrar nos Limites da Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens.
É como se nossa espécie tivesse chegado a um beco sem saída.
Por mais que tentássemos melhorar os processos, sempre esbarrávamos no problema de ou qualidade apenas para baixa escala.
Na Filosofia de Intermediação Mamífera do Sapiens era impossível quebrar a barreira da qualidade em larga escala a baixo custo.
A Filosofia de Sobrevivência Insetífera do Sapiens é uma nova forma de gerenciar processo, que tem um fator muito importante que vou destacar de forma garrafal:
“A Filosofia de Sobrevivência Insetífera do Sapiens não precisa centralizar os processos, se tivermos mais gente dentro deles!!!”
O ser humano, com a chegada da Civilização 2.0 tem a possibilidade de FINALMENTE se libertar dos limites que tinha para praticar a qualidade em grande quantidade a baixo custo.
No Uber, como são os passageiros e motoristas que se auto avaliam, pouco importa se temos 50, 5 mil ou 5 milhões de membros, pois a autogestão resolve o problema de escala.
O mesmo ocorre num formigueiro.
Pode ter bilhões de membros, que eles se administram, pois os problemas não sobem para o centro, são sempre espalhados e resolvidos pelas pontas.
No uso do Sapiens da Filosofia de Intermediação Mamífera você só tinha qualidade em baixa densidade.
Quando aumentava a densidade, necessariamente você reduzia a qualidade.
Ou era massificação a baixo custo ou a personalização a alto custo.
A nova Filosofia de Sobrevivência Insetífera do Sapiens quebrou este impasse e é por isso que podemos dizer que estamos entrando em outra Civilização.
O Sapiens quebrou a barreira de sobrevivência que durou vários milênios e pode agora apostar o seu futuro na imitação das formigas, deixando o modelo de sobrevivência dos mamíferos no passado.
A Filosofia de Sobrevivência Insetífera do Sapiens tem um modelo disruptivamente mais sofisticado de gerenciar processos.
Por fim, para desenvolver mais este tema em outro artigo.
Temos quatro modelos de sobrevivência atualmente na sociedade:
- Mamífero 1.0 – absolutista;
- Mamífero 2.0 – republicano;
- Insetifero 1.0 – platafórmico;
- Insetifero 2.0 – ecossistêmico.
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