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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigonepo101121

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#karl_popper – mergulhando neste autor.

Resumo do artigo em tabela:

Qual é a abordagem do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

As sete melhores Frases de Popper

“Não é possível fazer uma revolução sem provocar reação.”  

“Em geral, somos cegos para as nossas falhas e muito atentos para as dos outros.“

“É  muito difícil aprender com erros gravíssimos.“

“Criticar é, antes de tudo, apontar contradições.“

“A prática não é inimiga do conhecimento teórico, mas sim o mais valioso incentivo a ele.“

“A aparência é aquilo que muda, já a realidade aquilo que permanece.“

“Uma fraqueza tipicamente humana: o sentimento de que devemos nos envergonhar de nossos erros.“

Considerações iniciais

Não lembro bem como cheguei ao este livro específico de Karl Popper (1902 – 1904).

Tenho um livro dele em papel, a “Lógica da Pesquisa Científica” e, confesso, achei meio duro de ler.

Li o livro “Popper – Textos Escolhidos” de David Miller – uma seleção que permite uma boa visão geral sobre a obra do autor – no Kindle e desenvolvo aqui a melhoria da Metodologia de Leitura Bimodal.

Marquei no Kindle assim:

  • em amarelo apenas um registro para uma segunda leitura, mas não para um aproveitamento agora;
  • em azul, as melhores frases;
  • em vermelho, as dicas de leituras;
  • e em laranja, os conceitos relevantes.

Resolvi, a partir deste livro, promover sempre na minha metodologia de leitura uma síntese bem enxuta do que mais gostei, através das “sete melhores frases” e “sete alguma coisa” seguida, por fim, de uma análise prévia.

Fiz uma seleção das 20 melhores frases do autor, que coloquei aqui.

(A partir de agora vou reduzir sempre para As sete melhores frases, como coloquei acima.)

Link encurtado para rascunho principal da leitura: https://bit.ly/2Y2plRU

O que aprendi com Popper?

Popper, como vários outros autores, se dedica ao tema de pensar sobre pensar melhor.

Algo fundamental para uma espécie que faz escolhas o tempo todo para sobreviver com mais qualidade.

E é destas escolhas que podemos melhorar, ou não, nossa qualidade de vida.

Se as outras espécies desenvolveram outras habilidades para viver melhor, o Sapiens investiu tudo na sua capacidade de pensar e repensar.

Tem autores que não se preocuparam tanto com a forma.

Teorizar é a difícil atividade de alinhar a empatia com o leitor sem perder a conexão com os fatos.

Popper não é um Conceituador que me parece que conversou muito com seus Afilhados Intelectuais.

Afilhados Intelectuais são aquelas pessoas que seguem a linha de um determinado Padrinho Intelectual.

O texto dele não dialoga com alguém menos especializado, tornando-o mais acessível para os menos entendidos. O livro ganharia muito se tivesse alguém “arredondando” as ideias do autor, que são bem interessantes.

Muitos autores são menos lidos do que merecem, devido a um texto um pouco menos acessível. É o caso, por exemplo, de Marshall McLuhan.

Muitos autores não foram mais lidos por causa disso: se preocuparam muito com a conexão com os fatos e perderam a empatia com o leitor.

O que acaba ocorrendo é que os tradutores da sua obra acabam ganhando mais destaque do que ele.

O livro sobre Popper não é, portanto, de fácil leitura para quem não está enfronhado e acostumado ao tema da epistemologia.

Epistemologia é o campo da filosofia que procura dialogar sobre o que é mais verdade e para que serve, afinal, à procura da verdade para o Sapiens.

Meu primeiro Padrinho Epistemológico preferido foi Marcelo Gleiser. Eu era, assim, epistemologicamente falando, Gleiseriano.

Porém, percebi agora – depois da leitura deste livro de Popper – que Gleiser é Popperiano.

São várias e várias frases de Gleiser que se assemelham as de Popper, o que demonstra que Gleiser leu Popper.

Popper e Gleiser defendem, basicamente, que o conhecimento é um processo constante de melhoria na direção de explicações melhores.

A defesa do conhecimento progressivo se assemelha ao “sei que nada sei” de Sócrates, mas diferente, pois eu sei algo, duvido do que sei, a partir de algo melhor.

Lembro bem da frase Popperiana de Gleiser, que durante anos foi a escolhida para ser o principal destaque no meu blog:

“Não existem teorias finais, apenas melhores.” 

Acredito que o Gleiser é um epistemólogo mais acessível, em particular com a leitura do seu melhor e mais famoso livro “Criação Imperfeita“.

A recente leitura dos textos escolhidos de Popper, entretanto, me fez enxergar melhor o principal problema que tenho com Ayn Rand (1905 – 1982) – minha outra Madrinha Intelectual Epistemológica.

Rand, a meu ver, é muito dogmática no conceito daquilo que é a verdade ou realidade. Ela luta, com razão, para que NÃO tenhamos uma visão relativista da verdade, da realidade.

Porém, radicaliza um pouco, o que acaba caindo em um certo dogmatismo. Assim, eu posso dizer que Popper, ao afirmar que a verdade é sempre um processo, em constante mutação, suaviza Rand.

Porém, Rand, por sua vez tem algo que Popper não desenvolveu (pelo menos de tudo que li dele) e, a meu ver, deveria.

Popper defende que o objetivo da ciência é nos aproximar constantemente de explicações melhores, o que eu discordo.

Rand me parece mais adequada ao não defender que a ciência é um fim em si mesmo, como Popper.

Rand, no seu “Objetivismo“, defende que o conhecimento é uma ferramenta de sobrevivência.

Assim, uma síntese que consegui fazer dos dois é a seguinte:

  • Me considero Popperiano quando penso na ciência como um processo validador em constante revisão;
  • Me considero Randiano quando penso na ciência como uma ferramenta de sobrevivência, que precisa ser útil para a espécie.

Uma síntese dos dois epistemólogos seria a seguinte:

Não adianta ter um conhecimento válido que é inútil e nem um conhecimento útil que é inválido.

Falo mais sobre isso aqui neste artigo. 

E esta seria a minha principal crítica a Popper: ver a ciência como um fim em si mesmo, que podemos chamar de Ciênciocentrismo.

Ciênciocentrismo – que pode ter outros centrismos tal como Educacicentrismo – é não perceber que toda a atividade humana, de qualquer setor, tem sempre como objetivo melhorar a vida do Sapiens.

Não, não colocaria o livro “Popper – Textos Escolhidos” na bibliografia básica da BIMODAIS, mas foi um texto que me permitiu pensar e promoveu o que passei a chamar de Oxigenação Indireta.

Oxigenação Indireta é quando você lê um texto e tem muitas ideias que não são necessariamente diretamente ligadas ao que o autor está falando, mas apenas te inspirou a elas.

Destaco aqui o que selecionei nos campos do Conhecimento e da Inovação, mixando diversas frases de Popper para que possamos aproveitar ao máximo o autor.

As sete dicas de Popper sobre o Conhecimento 

  1. deixe de se achar sempre certo;
  2. de ficar atento à falha dos outros e foque nas suas;
  3. o que conseguimos ter de noção sobre a realidade são apenas estas conjecturas, que precisam estar abertas às críticas;
  4. temos apenas suposições e não verdades definitivas, portanto, estamos sempre aprendendo e reaprendendo;
  5. só obtemos conhecimento melhores quando nos dispomos a aprender com nossos erros e deixamos de ser dogmáticos;
  6. é preciso levar a sério as outras pessoas e seus argumentos;
  7. por fim, critique e estimule a crítica, através de argumentações, que apontem contradições nas suas explicações.

As sete dicas de Popper sobre Inovação

  1. evitar fazer muitas coisas ao mesmo tempo, pois se torna impossível saber qual das tuas ações gerou determinado efeito;
  2. quando os erros aparecem, é preciso decidir qual das diversas partes deve ser responsabilizada pelo fracasso;
  3. não são os erros em geral que devem nos perturbar, mas apenas aqueles que somos incapazes de corrigir;
  4. é melhor errar de forma controlada, pois é muito difícil aprender com erros gravíssimos,  incorrigíveis, irreversíveis ou incontroláveis;
  5. descarte o peso das autoridades, pois a verdade está acima delas;
  6. devemos estar sempre preparados para corrigir erros e, se vamos corrigi-los, devemos estar preparados para cometê-los;
  7. por fim, é preciso parar de se envergonhar dos próprios erros.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

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GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

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GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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