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#pessimistas_e_otimistas – diante do futuro.
Resumo do artigo em tabela:
Qual é a abordagem do artigo?
Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.
Vamos ao artigo:
“É um erro confundir problemas difíceis com problemas sem probabilidade de solução.” – Pinker.
Se fizermos uma pesquisa sobre o futuro, é bem provável que as pessoas tendam a apontar um amanhã bem pior do que o hoje.
De maneira geral, somos pessimistas diante do futuro, ainda mais agora com tantas mudanças ocorrendo, que geram insegurança. Insegurança tende a provocar pessimismo.
Vivemos hoje um marcante momento da passagem de um cenário estável e mais ou menos conhecido para um instável e MUITO desconhecido.
Há toda uma literatura, que se estende a séries e filmes, que apontam para um Futuro Distópico.
Futuro Distópico é o contrário de Utópico, que prevê um mundo muito pior do que vivemos hoje. Blade Runner e Matrix são dois bons exemplos desta Distopia Futurista.
O Futuro Distópico poderia até ocorrer, mas precisaria ser baseado por um mínimo de coerência factual para ser justificado. E hoje é fruto de alta carga emocional do Pensamento Imediatista.
O Pensamento Imediatista tem por tendência raciocinar boa parte das vezes no curto prazo, se basear muito mais em emoções e percepções do que em conceitos e narrativas, pouco refletir sobre como refletimos e NÃO basear seus argumentos em estudos históricos, padrões da espécie e em planilhas de índices e taxas.
Como aponta Steve Pinker no seu recomendado livro “O Novo Iluminismo“:
“As pessoas têm dificuldade de pensar em escala.”
Assim, ao Futurar, de maneira geral, NÃO baseamos nossos prognósticos em padrões, na tendência humana, mas em nossas sensações, a partir de determinados fatos, que são colocados fora do devido contexto.
O Futurismo Profissional precisa de um pensamento de longo prazo, de comparações históricas, de planilhas, da reflexão sobre a reflexão.
Pode-se ter um prognóstico pessimista diante do futuro de uma determinada empresa, país ou mesmo do planeta, mais este terá que ser baseado em um Metodologia Futurista Eficaz e não em sensações.
A Metodologia Futurista Bimodal prevê uma série de passos para que se possa Futurar de forma mais eficaz e gerar prognósticos mais factíveis.
O Prognóstico Futurista BIMODAL, por exemplo, é de que estamos entrando em um Renascimento Civilizacional, quando temos a oportunidade, através das novas Tecnopossibilidades Midiáticas resolver problemas antes insolúveis.
Na nossa perspectiva, criaremos diversas Zonas de Atração daqui por diante, que conseguirão resolver, de forma inédita e criativa, vários problemas do Sapiens que antes eram impossíveis de serem resolvidos no Ambiente de Sobrevivência passado.
O Prognóstico Futurista BIMODAL não é baseado em palpite, mas em uma Narrativa Futurista, que apresenta argumentos para serem avaliados, questionados para que se possa tomar decisões mais adequadas hoje para o amanhã.
Narrativa Futurista é o resultado do trabalho da Metodologia Futurista.
Porém, boa parte dos prognósticos que temos por aí sobre o futuro NÃO se baseiam em uma Narrativa Futurista Profissional.
É comum, por exemplo, ao se analisar o Mundo Digital, procurar observar o que há de ruim no Youtube, por exemplo (uma centralização excessiva) e deixar de lado o que ele tem de bom (a descentralização de conteúdo que ele proporcionou).
Temos aí um problema de uma Comparação Histórica Inadequada. Não se compara o Youtube com o que havia antes, uma mídia muito mais concentrada, mas com aquilo que cada um acha o ideal e o perfeito que deve ocorrer agora.
Temos, por causa da centralização TEMPORÁRIA do Youtube e similares, a fantasia de um Futuro Distópico, no qual teremos um grande Big Brother com meia dúzia de empresas multinacionais controlando o mundo.
Porém, um Prognóstico Futurista Profissional pede que se enxergue os fatos em processo e não de forma estática.
Para saber se o Futuro vai ser pior ou melhor, é preciso “planilhar“.
Na verdade, se analisarmos, como bem demonstra Steven Pinker no seu livro, temos um descrédito, uma desconfiança, na capacidade do ser humano sempre se reinventar de uma solução pior para uma outra melhor.
O Sapiens é uma espécie que tem na sua essência um senso de Inovação Saudável, pois acaba por frear o que não funciona e acelerar o que funciona.
.Não conseguimos entender que há um Senso de Sobrevivência Coletivo, que testa muita coisa, mas sempre opta por aquilo que deu MAIS certo ou se preferirem MENOS errado.
Se analisarmos o passado, vamos perceber que já tivemos diversos momentos da história em que tudo parecia que ia dar errado e acabamos optando pelo que deu mais certo.
Mais ainda.
No livro “O Novo Iluminismo“, de Pinker, o autor demonstra o quanto a humanidade melhorou nos últimos séculos em TODOS os aspectos. (Sugiro leitura).
Pinker demonstra através de diversos gráficos, planilhas, tabelas de que o Sapiens vem melhorando radicalmente há várias décadas.
Diz ele:
“E eis a grande surpresa: o mundo fez um progresso espetacular em todas as medidas de bem-estar humano. E a segunda surpresa: quase ninguém sabe disso.”
Esta visão pessimista sobre o futuro é consequência do Pensamento Imediatista.
De maneira geral, no Pensamento Imediatista as pessoas têm um mundo ideal na sua cabeça, perfeito, em que tudo tem que se encaixar sempre em positividade total, absoluta, o que, na verdade, é inumano.
O mundo caminha no que é considerado melhor para a maioria e não para o que cada um acredita que é o melhor, a partir das suas fantasias.
A melhoria da humanidade, assim, pode ser observada naquilo que todos passaram a seguir e não naquilo que um grupo pequeno gostaria que os outros seguissem.
Se analisarmos o problema do Pensamento Imediatista diante do Digital, temos que entender que vivíamos, até aqui dentro de Tecnolimites Civilizacionais, que dependiam de uma nova Mídia para que pudéssemos dar um salto quântico em termos de qualidade de vida.
Tecnolimites Civilizacionais são marcados pela incapacidade das tecnologias nos ajudarem a resolver determinados problemas, em especial os provocados pelo aumento exponencial do Patamar Demográfico.
Todas as melhorias apontadas nas últimas décadas foram resultados de inovações incrementais dentro do mesmo Modelo de Sobrevivência 1.0 (Analógico/Gestão).
O Modelo de Sobrevivência 2.0 (Digital/Curadora) nos permite superar as diversas barreiras de produção de Itens de Consumo não só em quantidade mais na Qualidade Personalizadora.
Qualidade Personalizadora é a capacidade que passamos a experimentar de produzir Itens de Consumo não só em mais quantidade, mas também de forma mais personalizada para cada cliente.
Dentro do Cenário de Futuro BIMODAL, o grande impasse que tivemos foi no século passado, quando, mesmo com as melhorias conquistadas, convivemos o tempo todo com o Limite Civilizacional 1.0.
Hoje, temos uma possibilidade muito maior de superação de problemas, pois temos um novo Modelo de Sobrevivência, que permite a inovação de forma totalmente disruptiva.
Porém, um dos entraves a ser superado é justamente entender e conseguir lidar melhor com o Pensamento Imediatista, que, ao invés, de perceber o quanto podemos melhorar o mundo, ficamos numa posição passiva e até reativa, praticando o Pessimismo Tóxico.
Pessimismo Tóxico é aquele que enxerga o cenário de forma emocional sem bases factuais do que ocorreu no passado.
Assim, recomenda-se ao se projetar o futuro seguir alguns passos:
- entender mais sobre a essência humana, que sempre procura superar uma situação pior para uma melhor, copiando o que deu mais certo e descartando o que deu mais errado;
- consultar o passado para entender os padrões humanos;
- e conseguir, assim, sair do Pensamento Imediatista.
É isso, que dizes?
Colaborou a Bimodal: Lizandra Barbuto.
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