Tecnologias são próteses humanas, que, quando criadas por nós, permitem ao sapiens sair do antes impossível para o agora possível.
O ser humano é a única Tecnoespécie do planeta e, por causa disso, a sua sobrevivência é Tecnomutante, depende das tecnologias que foram inventadas e estão disponíveis.
O Sapiens vive em uma espécie de Tecno-aquário expansível, no qual as paredes de vidro vão se expandindo no tempo, sem que a maior parte dos “peixes” perceba.
A sociedade é o que é (na educação, política, economia, em tudo o mais) dentro dos limites do que é possível fazer dentro do Tecno-aquário disponível em cada fase da história.
Nosso principal problema é que não temos a noção que nossas vidas, hábitos, organizações são o que são por causa do Tecno-aquário disponível.
O Sapiens se habitua com as “paredes de vidro” do Tecno-aquário e não consegue perceber as novas tecnopossibilidades.
Podemos dizer que muito do que chamamos inovar é conseguir desapegar das velhas paredes (limites) do aquário e conseguir nadar nas “novas fronteiras”.
Há uma crise filosófica na compreensão do papel das tecnologia para a nossa espécie. Tecnologias são forças ativas, modificam a espécie e não neutras como achávamos antes.
Mídias, por exemplo, são as tecnologias que mais expandem as paredes do Tecno-aquário, praticamente criando um novo. O Tecnofenômeno mais relevante para a espécie é, talvez, um dos menos estudado.
É isso, que dizes?
O tema da Filosofia da Tecnologia faz parte da Quarta Imersão da Bimodais Futurismo Competitivo. Veja o que disse um dos nossos alunos sobre a formação Bimodal:
Quer sair de Matrix, tome a pílula vermelha:
https://www.bimodais.com.br/assinatura