Quando tentamos imaginar o futuro a melhor, a dica é focar naquilo que não muda nunca. E começar todas as projeções, a partir desse ponto.
E o que não muda NUNCA na sociedade? A necessidade do ser humano sobreviver. Tudo pode mudar, mas vamos ter que OBRIGATORIAMENTE comer, beber, dormir, etc.
É líquido e certo de que no dia seguinte a este artigo, o Sapiens terá que produzir cerca de 24 bilhões de pratos de comida para 8 bilhões de pessoas.
Muita coisa pode mudar, mas isso, não: oito bilhões de sapiens é igual a mais ou menos 24 bilhões de pratos de comida.
E se formos 9 bilhões de Sapiens em 2030? Mesma coisa: haverá a demanda de 27 bilhões de pratos de comida diários. Simples e matemático, assim.
Se quisermos entender melhor o futuro não podemos perder de vista o inevitavelmente inevitável: a sobrevivência de uma espécie que gradualmente aumenta a população.
Se o Sapiens aumenta a população continuamente, como temos visto nos últimos 220 anos, algo OBRIGATORIAMENTE terá que ser feito para melhorar na produção. Certo?
Podemos, assim, dizer que o futurismo menos MIMIMI é aquele que prevê que muita coisa será feita na sociedade com um foco maior: aprimorar o sistema produtivo para se adaptar ao atendimento de cada vez mais gente.
E qual é a certeza quase absoluta e matemática que temos diante do futuro mais gente, mais o sistema produtivo terá que se modificar para melhor.
A melhora do sistema produtivo diante da escalada demográfica é líquida e certa. O que vai variar, é o tipo de melhoria obrigatória que será feita nas organizações para atender um consumo cada vez mais complexo.
Podemos dizer, então, que é líquido e certo: a população vai continuar aumentando e o sistema produtivo terá que se reinventar.
Quando queremos analisar o amanhã temos que nos focar nisso, no fundamental: na sobrevivência.
Tudo que não for sobrevivência está em aberto, menos a necessidade de aumentar a produção para manter o Sapiens. com uma complexidade de consumo cada vez maior, vivo.
A diferença entre os diversos tipos de Futurismos que temos na praça é a seguinte: aqueles que não olham para a sobrevivência como eixo central das análises e os que olham.
Futurismos de mais qualidade partirão, assim, da análise da sobrevivência e o que vai variar é o tipo de mudança possível, mas obrigatória, no sistema produtivo.
E aí temos duas possibilidades no que podemos chamar de Futurismo baseado na análise a partir da sobrevivência: aquele que tenta adivinhar as mudanças no sistema produtivo e o que analisa fenômenos recorrentes na história.
Um Futurismo mais eficaz, assim, é aquele que parte da sobrevivência e como fazemos isso ao longo da história. A margem de incerteza é ainda alta, mas muito menor do que qualquer outra.
O Futurismo baseado na problemática da Sobrevivência e na recorrência história é a melhor opção para quem quer ter um norte menos “viajandão” diante do futuro.
É isso, que dizes?
O Futurismo baseado na sobrevivência e na história é um dos temas da QUARTA IMERSÃO do Futurismo Competitivo Bimodal. Veja o que diz José Marcelo Barbosa sobre a nossa formação:
Será que não está mais do que na hora de você tomar a pílula vermelha?
https://www.bimodais.com.br/assinatura