Este é o décimo sexto texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro que será analisado em 2019.
Quando falamos em abundância, já vimos aqui que uma Revolução Midiática Civilizacional nos leva da escassez para a Abundância Informacional.
As novas Tecnologias de Mídia permitem que haja, por sua vez, um Aumento Exponencial da Cooperação Horizontal Informacional entre pessoas.
Os novos Canais Midiáticos permitem que haja redução radical dos custos de interação horizontal e novas possibilidades que antes não existiam.
Conhecidos e desconhecidos têm a possibilidade de interagir muito mais do que antes – vivemos, além da Abundância Informacional, uma Abundância da Cooperação, que permite, por sua vez, uma Abundância da Inovação.
Não vivemos, assim, o que passou a se chamar a Economia da Cooperação, mas um Ciclo Exponencial da Cooperação, que é uma consequências das Revoluções Midiáticas.
A Abundância da Cooperação, além disso, é um Fenômeno Social Recorrente, necessário para que haja novo Ciclo Macro Inovador na sociedade, já que o Sapiens é a única espécie que vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva.
Se não aumentarmos a cooperação, não conseguimos criar novo Macro Ciclo Inovador, que seja capaz de reinventar a Civilização e torná-la mais adequada ao novo Patamar de Complexidade Demográfica.
Por fim, o novo Ciclo Virtuoso de Cooperação vai abrir o questionamento de determinados valores anteriores, pois barreiras culturais, locais, religiosas precisam ser questionadas para que se possa ampliar a cooperação.
Assim, podemos dizer que caminhamos de Éticas Mais Fechadas para a Cooperação entre grupos, nas quais interesses locais ou tribais são valorizados e tendemos a abrir Éticas Mais Abertas para a Cooperação entre grupos para lidar melhor com o Patamar de Complexidade de plantão.
Note, entretanto, que quando falamos de Éticas Evolutivas para permitir a cooperação não estamos falando de Valores Estruturantes Antigos, que perpassam os tempos, tais como “não roubarás“, “não matarás“, etc.