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V 1.0.0 (Beta)

Aqui resumo as diversas dúvidas, questionamentos, críticas que as pessoas que participam ou querem participar das minhas Leituras Compartilhadas sobre formação e transformação digital, via Whatsapp, têm tido.

PERGUNTAS DE QUEM QUER ENTRAR OU ESTÁ ENTRANDO:

Nepô, qual é o objetivo das Leituras Compartilhadas?

Criar ambiente de reflexão crítica em torno dos temas formação e transformação digital, a partir da minha análise sobre Best-Sellers do mercado.

Nepô, que livros são lidos?

Sempre livros que influenciam o mercado para termos visão crítica, que possa ajudar a refletir de forma mais lógica para aprimorarmos a forma de pensar e agir..

Posso interferir na escolha dos livros que serão lidos?

Sim, pode. Há votação no grupo Básico (o maior de todos), entre dois livros para a próxima temporada. Há também espaços para grupos personalizado, nos quais os livros são acordados pelos participantes.

Nepô, o que é uma Temporada de Leitura?

É período de tempo, no qual mergulhamos em determinado livro específico sobre formação e transformação digital. Geralmente, cada temporada dura um mês. Já analisei “Negócios Digitais” (Pakes e outros), “Transformação Digital” (Rogers) e agora “Organizações Exponenciais” dos três mosqueteiros (Malone, Geest e Ismail).

Nepô,  para quem são destinadas as Leituras Compartilhadas?

Trabalho sempre com mudança de mentalidades de pessoas físicas, que podem, se tiverem espaço, desejo, oportunidade, conseguir alterar determinadas formas de agir e pensar seja na empresa em que trabalham, mudando de emprego, criando o próprio negócio digital, ou adaptando o existente do analógico para o digital.

Nepô, as Leituras Compartilhadas são gratuitas? 

O grupo básico é gratuito e, por enquanto, prevê a inclusão de um vídeo sobre o livro da temporada por semana. Estou ainda na fase beta do processo, mas o conceito geral é o seguinte: quanto mais o trabalho de mudança de mentalidade do analógico para o digital for personalizado, mais os participantes investem e mais eu posso me dedicar a cada um deles.

Nepô, por que não discutimos nos grupos o seu próprio livro?

A leitura compartilhada do meu livro pode ser feita para uma pessoa ou grupo, basta me consultar. Estou preparando cursos online para atender também a essa demanda de forma mais massiva.

PERGUNTAS DE QUEM JÁ PARTICIPA DOS GRUPOS:

Nepô, e se a minha empresa não quiser mudar, de que adianta aprofundar o tema?

Meu objetivo é preparar pessoas que possam entender o mundo atual de forma mais densa, profunda e eficaz. A pessoa tem que querer aprender, independente, toda a intoxicação e imediatismo que existe no mercado. Entender o atual contexto vai ajudá-la a tomar decisões  mais eficazes em relação ao futuro em várias áreas da sua vida. Compreender de forma consistente não mata ninguém, ao contrário, ajuda.

Nepô, a sua visão sobre o futuro não é muito disruptiva?

Sim, tenho diagnóstico disruptivo que estamos entrando em outra era da sociedade humana, com a chegada de nova linguagem (cliques) e novo modelo de administração (curadoria) em função da explosão demográfica dos últimos 200 anos. Comecei há 11 anos com ideias bem próximas ao que o mercado pensa hoje e fui evoluindo depois de três livros, dois mil alunos, mais de mil palestras, atendimento a vários clientes e um doutorado. Assim, o meu diagnóstico se tornou disruptivo e procura ser compatível com futuro, a meu ver, também disruptivo.

Nepô, você não é inflexível na sua análise?

Não, eu sou bastante flexível a argumentos lógicos. Meu papel de influenciador digital é justamente este: limpar conceitos, criticar, forma mais racional, as contradições e buracos que vejo nos Best-Sellers. Cumpro um papel que o mercado tem necessitado. Mudo, porém, meu ponto de vista, quando encontro argumentos lógicos.

Nepô, o que afinal você vende ao mercado?

Lógica. Produto que anda bem escasso no mar de emoções que estamos navegando. Além disso, procuro ser bastante ético, ao não tentar enganar os meus clientes com diagnósticos e tratamentos ilógicos e superficiais, que podem levá-los a perder competitividade, a gastar muito e ter muito pouco de retorno, sem falar nos riscos que correm e as oportunidades que deixam de enxergar.

Nepô, você acha que TODAS as organizações tradicionais vão acabar?

Não rapidamente, mas já sofrem alguma perda de competitividade, que, dependendo do setor, podem aumentar no curto, médio e longo prazo, podendo chegar, como tem acontecido em vários casos, ao fechamento de portas. Tenho alertado que vivemos hoje a maior mudança organizacional da história do Sapiens e é preciso muita inteligência competitiva para lidar com ela. Há uma nova mentalidade que precisa ser incorporada que é fator fundamental de competitividade.

Nepô, você não é uma voz muito discordante das empresas tradicionais de consultoria?

Sim, pois sou mais independente, não tenho o legado ou a folha de pagamento delas. Elas, assim, tendem a ser muito mais conservadoras do que eu, mesmo que o mercado exija outra atitude. Tenho alertado a meus clientes que, diferente do passado, na revolução digital não faz sentido almejar o selo “Transformação Digital ISO 9000”. A liderança no futuro não será “carimbada” por uma certificadora, mas pelo cidadão/consumidor que tem apontado o desejo de consumir em modelos de organizações bem diferentes das atuais, em todas as áreas da sociedade.

Nepô, no seu livro “Administração 3.0” você sugere a criação de startups do lado de fora das organizações tradicionais, que não voltam mais para trás. Uma espécie de suicídio assistido. Isso não é muito radical? Não era melhor ter uma transição mais suave?

É justamente a criação desta área “bimodal 2”, que torna o  processo de transição viável e mais suave, apesar de mais difícil de ser iniciado. Minha ideia é que se trabalhe no modelo bimodal: a organização continua atuando e melhorando do jeito que pode (incluindo adotando as visões de mercado sobre Transformação Digital), mas já colocam pé no novo mundo da Curadoria, o quanto antes para evitar serem surpreendidas. É a forma mais eficaz e barata da Transformação Digital, porém a mais difícil de ser adotada.

 

Por que você critica tanto os americanos nas leituras?

A escola americana neste campo, liderada pela Singularity University, é boa para a formação digital de quem vai começar do zero, mas tem dificuldade para sugerir a transformação digital para quem precisa migrar.  É uma dificuldade inerente ao jeito americano de pensar e agir, mais pragmático, que dispensa estudos mais históricos ou filosóficos. Meu embasamento filosófico e teórico, que me permitiu chegar ao meu diagnóstico é o da Escola Canadense de Comunicação, criada no século passado por McLuhan, que tem hoje Pierre Lévy à frente.

Nepô, muitas vezes gostaria que você entrasse mais na metodologia dos autores, por que você não o faz?

Primeiro, faço análise filosófica e teórica para compreender o diagnóstico que eles sugerem. Quando não concordo com ele, já não me interesso tanto pelo tratamento. Porém, aprendo com as diferentes visões e procuro extrair algum ensinamento para aperfeiçoar tanto as críticas, como as propostas. O meu objetivo é sempre de ajudar as pessoas a entender o cenário e a visão dominante, através da crítica baseado na lógica, independente aquilo que o mercado quer consumir, muitas vezes de forma emocional. Procuro apontar de forma lógica falhas conceituais nos livros que podem induzir organizações a erros, que podem ter alto custo no futuro.

Nepô, por que você critica tanto os livros “Transformação Digital” e “Organizações Exponenciais”?

São livros que se propõe a ajudar na TRANS-formação, mas ajudam apenas na FORMAÇÃO digital. Ou seja, mostram o outro lado da margem do rio, até com certa eficiência em alguns pontos, mas não conseguem, a meu ver, criar pontes para que organizações tradicionais analógicas saiam deste lado da margem e possam ir para o outro.

Nepô, como o mercado pode “comprar” esta visão mais disruptiva que você sugere?

Através do debate, da conversa, do estudo atingindo pessoas que queiram realmente compreender e agir de forma coerente com o que nos reserva. O mercado precisa de lógica e todo produto escasso acaba tendo valor, mesmo que mais caro e para pouca gente no início.

Nepô, o que temos então é uma aposta que você faz no futuro?

Digo sempre que fiz uma aposta de um diagnóstico e tratamento alternativo ao mercado fortemente intoxicado pelo imediatismo. O grande julgador dos atuais livros e influenciadores digitais de plantão serão os resultados que vão – ou não – aparecer do que eles sugerem no curto, médio e longo praxo. Todos nós que fazemos apostas intelectuais – sempre foi assim –  seremos julgados pelo futuro. É sempre para ele que estou trabalhando.

 

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