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A ideia que o Sapiens sempre viveu sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva é algo muito estranho para nossa maneira de pensar.

A questão demográfica foi ignorada praticamente pela maior parte dos filósofos e teóricos.

Como se um mundo de um bilhão pudesse ser pensando da mesma forma de que um de sete.

Quando se fala isso, vê-se logo que não faz sentido, mas pensamos desse jeito.

Na verdade, a demografia se encaixa em movimentos extra-temporais, extra-contemporâneos. E tudo que é fora do cotidiano, já não é preocupação da maioria das pessoas.

A complexidade demográfica é algo que começa com os avós e vai ser percebida de alguma forma pelos netos.

Somos Sapiens do nosso tempo e não de todos os tempos.

Porém, para estarmos vivos precisamos consumir produtos e serviços de todos os tipos. Não somos feitos só de alma, mas de corpo, que precisa reciclar energias e se proteger das intempéries.

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