Antes de tudo, é preciso entender o contexto que a sociedade global e o país vivem neste novo milênio.
Estamos saindo de Ditadura Tecnológica: muita gente para pouca mídia.
Tal ditadura, nos levou à verticalização e concentração de ideias.
O pacote: mídias concentradas e escola memorizadora reduziram em muito nossa capacidade de pensar com a própria cabeça.
Temos hoje alta taxa de absorção de conhecimento, sem reflexão.
Repetimos muito mais do que criamos ou questionamos.
Somos, desculpem a imagem, muito mais mulas de conhecimento alheio, do que construtores de ideias próprias.
Não temos noção básica de que temos percepção própria e em nosso nome e da nossa felicidade ela deve ser exercida.
Conceitos, teorias, ideias e filosofias entram e saem das nossas mentes sem que tenhamos ferramental cognitivo-emocional para poder questioná-los.
Hoje, determinada hipótese é muito mais válida NÃO pela lógica que tem com os fatos da vida, mas pela grife de quem está por trás do microfone.
Este é um dos grandes desafios educacionais do novo milênio: é preciso estimular a capacidade de cada cidadão pensar de forma mais lógica, com a própria e respectiva cabeça.
É preciso, assim, campanha educacional radical para lutar contra o modo Zeca Pagodinho de conhecimento baixa reflexão, com aquele conhecido refrão:
“Deixe a teoria do outro me levar”.
É isso, que dizes?
Em áudio:
https://youtu.be/fPMgAjd7gSw