Muita gente por aí tem tentado definir a sociedade em que vivemos: Do conhecimento? Da informação? Das redes? Pós-moderna?
O papel de quem vai diagnosticar o novo tipo de sociedade não é pequeno, ao contrário: a partir desta análise, vamos gerar estratégias, metodologias e tecnologias para lidar melhor com ela.
Diagnóstico equivocado nos fará comprar passagem para o Norte quando deveríamos estar indo para o Sul.
O principal equívoco que temos cometido é sempre comparação da sociedade atual com ela mesma.
É preciso balizar a sociedade atual com outras do passado.
Temos que conseguir identificar as principais forças mutantes, que REALMENTE se alteram ao longo da Macro-História e nos permitirão dizer em que tipo de sociedade estamos.
Sob este ponto de vista, escolhi dois fatores relevantes que se encaixam nestes critérios:
- a demografia;
- e as mídias.
Ambos vão nos levar à:
Sociedade Digital dos 7 bilhões de Sapiens.
Vejamos.
Sete bilhões de Sapiens é fator multiplicador de tudo: pratos de comida, sapatos, calças, camisas, transporte, educação, etc.
Mais Sapiens demandam organizações produtivas mais sofisticadas, pois a cada 24 horas, uma calculadora invisível, estará multiplicando produtos e serviços pelo fator sete bilhões.
Mídias, por outro lado, mudam e influenciam fortemente a sociedade, pois permitem upgrades civilizacionais.
Não podemos, em absoluto, dizer que o mundo oral foi igual ao escrito e este ao digital – são disruptivamente diferentes.
Demografia e mídia são, a meu ver, os dois fatores relacionados e auto-estimulantes, que contribuem de forma evidente para Eras Civilizacionais Humanas.
Temos, assim, que criar estratégias, metodologias e tecnologias para viver no complexo mundo digital dos sete bilhões de sapiens.
A demanda é: melhorar a qualidade na quantidade, usando os novos recursos digitais para este fim.
Já disse filósofo do passado que: “um homem do seu tempo não consegue compará-lo com outros tempos”.
É isso, que dizes?
Em áudio:
https://youtu.be/vSynoku_ueE