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Debates humanos de qualquer natureza vão passar pela forma como respondemos a esta questão:”por que estamos aqui?”.

É a ante-sala filosófica que obrigatoriamente temos que passar para adentrar em debates mais abstratos e reflexivos sobre a nossa espécie.

Podemos, em linhas gerais, traçar dois caminhos possíveis a serem escolhidos, a partir dessa bifurcação:

  • estamos aqui com propósito específico de espécie especial, se comparados com as outras?
  • ou estamos aqui sem propósito específico, como todas as outras espécies, querendo apenas viver a vida da melhor forma possível?

Todos pensamentos filosóficos e depois teóricos, incluindo os políticos, serão desdobramentos, a partir desta bifurcação.

Acredito ser opção tão definidora de cada pessoa na sua maneira de pensar e agir, que podemos especular que contém aspectos que vão muito além da razão.

Adentram pelo campo dos temperamentos, tipos de inteligência, maneiras de sentir o mundo. E ainda imersão – muitas vezes definitiva – em determinadas cosmovisões e crenças de todos os tipos.

Algo muitas vezes bem acima de aspectos passíveis de debates racionais.

Sugiro, assim, que antes de qualquer debate mais abstrato, se defina, antes de tudo, a questão-mãe:

“Por que estamos aqui?“.

Tal método explicitará, de forma rápida, como cada um dos debatedores pensa o ser humano no planeta e respectivos desdobramentos.

Com certeza, tal atalho, poderá reduzir em muito o tempo que perdemos em debates infrutíferos.

One Response to “A pergunta “Por que estamos aqui?” nos leva à bifurcação filosófica!”

  1. […] Já disse aqui que a grande divisão do pensar e agir humano está na resposta das pergunta: “por que estamos aqui?”. […]

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